sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fé-liz 2011


Este ano de 2010, que segundo o calendário gregoriano hoje chega ao seu término...,
Foi-tem sido para você um ano de boas ações ou um ano de intenções boas?
Foi-, tem sido para você um ensinamento para o próximo e novo ano ou mais a marcação do tempo em 365 dias?
Foi-, tem sido para você um ano de conquistas ou o que aconteceu foram baixas inestimáveis quanto aos valores do ser?
Foi-, tem sido um ano de maturação ou o que veio logo se foi como uma chuva de novembro, temporã?
Foi-, tem sido para você o ano que a graça de Deus te visitou em perdão e redenção ou a angustia e o ressentimento achou guarida no seu coração?
Ora, se foi? Foi! E neste caso está indo embora -, embora o ano por um pouco de tempo para nós ainda não findasse, mas terá que ir embora semelhante aos outros anos, esperaremos com certa expectativa e ansiedade até ás 12:00 horas, e então...
É meu desejo que o Tempo determinado de Deus na sua vida se cumpra fora ou dentro da sua particular “esperança” de cada tempo...,
O Tempo de Deus poderá ser hoje, ou poderá ser daqui as algumas horas!
Na verdade somos nós que controlamos o tempo o tempo todo, como se o tempo fosse possível ser controlado!
Portanto minha amada e meu amado, o convite do Evangelho para a vida em amor continua a ser o mesmo de sempre, ele não muda o layout, ou seja, a Seara é grande e faltam ceifeiros voluntários!
Sim, o convite é para semear a Palavra da vida nos terrenos dos corações que ainda se encontram na aridez da in-fertilidade!
Na fé no Invisível que põe as montanhas para andarem..., não se pode crer com esperança, pois, se só se crer pelo que espera acontecer e receber no que habita esperança, a Graça de Deus não se manifesta (rá), sendo assim a Graça deixa de ser um favor imerecido. Ela se manifesta (rá) quando ali não houver mais esperanças e nem standartes humanos meritórios!
Pela ingratidão humana, o homem aprendeu a colher cardos e espinhos, e mesmo sem ter que plantá-los!
A ainda não fez as pazes com a lógica e parece continuar inimiga da razão!
Então o sábio na fé lança as sementes híbridas (amor e paz) no chão da vida em santidade e gratidão ao Deus do céu que faz chover sobre os homens bons e ruins!
Daí o crente que é filho da Promessa crer-crendo contra toda arquitetura da esperança..., crendo contra a esperança...
-- Certa vez um amigo me disse que a “esperança é a última que morre” (risos). E a você eu sugiro: deixa-a morrer, nem que seja antes da virada deste ano de 2010-2011...
Se de fato isso for vida desde já em você, digo deixar morrer todas as esperanças de tudo que se cobiça e deseja ter como segurança para uma pseudo vida feliz e livre do que não se pode livrar-se neste mundo...,
Enfim,
A minha oração surtirá efeito, posto que o terreno do coração se abra para o cuidado de amor do Agricultor. Talvez, aquilo que nós o guardamos dentro de nós o ano inteiro, Deus esteja hoje e agora nos pedido como presente de Ano Novo...
Semeie como semente de morte [entregue] e ceife uma nova vida [renovo]em sua vida!
Não importa se for uma dor, uma perda ou uma falta. Entregue nas mãos dEle [Agricultor]!
Conquanto que estejamos des-prendidos de tudo que tenha nos prendido neste tempo[durante este ano] e o tempo todo, e que possamos ser mais objetivos [como o bom Samaritano] do que contemplativos [como os sacerdotes de passos largos] em diligência a família, ao Reino e ao próximo...
Um-liz ano de 2011!!!!!!
Mano Serafim & família................ 31/12/10.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Haja Cruz!


Na carta[ou livro] aos Hebreus, quando a lemos, tudo parece se entender como figuras de um futuro longínquo, mas que fora do tempo e do espaço apresenta ser antes de mesmo acontecer na História como factual em relação ao que se cria acontecer no A.T., e mais, um vislumbre para além de um relato histórico.
A relação entre o ato e o pensamento da Graça de Deus perfaz o acontecimento de que ANTES que tudo fossem gerado e criado no Universo já visto, Deus determinara que já o fosse, ou seja: é-ERA...,
Desta forma a Graça se revela como uma ação invisível e incognoscível a mente humana – a frase do autor de hebreus: O Cordeiro que foi morto antes da criação do mundo”, revela a grande significância de haver um Sumo Sacerdote impecável, porém, humano e sujeito as mesmas falências existenciais dos outros sacerdotes da antiga aliança [movido pelas mesmas paixões do mortais].
Porque somente desta maneira, i.e., Encarnado, Deus poderia se tornar cognoscível ao homem – carne se entendendo com carne!
O que implica é que se Deus não se transformasse em gente, o contato do infinito com o finito e o temporal com o a-temporal jamais poderiam existir como redenção de toda uma Criação caída (corrompida) de seu estado original [fenômeno histórico].
Ora, o que para o homem seria apenas uma ficção tornou-se verdade pela possibilidade de haver um contato, uma conexão com os dois mundos, posto que a idéia da Cruz ter vindo primeiro do que tudo e as demais coisas existentes, corrobora com o perfeito Amor dAquele que traz de volta toda a Criação para Si como que jamais de Si havia se alienado [domínio, força e poder]...,
 A necessidade de um Sacerdote sublime que mediasse de forma eficaz à condição inglória humana[destituída da glória de Deus] diante de Deus se corporificou em Jesus Cristo [homem], cuja figura alienígena de Melquisedeque descortina uma genealogia sem a genealogia; uma linhagem sacerdotal sem a linhagem sacerdotal Levítica; uma ascendência humana sem a ascendência adâmica, aliás, este é o protótipo do segundo Adão, e no entendimento de Paulo, o Homem Perfeito Vivificado pela a-temporalidade..., Conquanto uma figura “mítica” a quem o próprio pai da fé, Abraão se lançou aos seus pés e deu os dízimos de tudo [Melquisedeque]!
E aqui em Hebreus ele é mencionado como Alguém que aparece fora do tempo, mas Senhor de todas as eras, o qual irrompe pela cortina do tempo e se apresenta, ora como o Cordeiro de Deus que ANIQUILA o pecado do Mundo [Auto-existente mesmo sem ainda haver os mundos]; como disse João Batista ás margens do rio Jordão: "Antes de mim Ele já existia". Ele quem? "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"...,
Ora se revela como o Sumo Sacerdote mais sublime que os céus, mas que no Livro da Vida já estava Escrito a respeito dEle, como A Palavra Profética de Deus para humanidade.
E o que é mais fascinante, e que também põe as minhas entranhas em total suspense: O Cordeiro discernido por João, Pedro e Paulo era o mesmo Cordeiro que permanece sentado no Trono ao lado de Deus (Apocalipse), e sempre será o Cordeiro eterno de Deus. A Ele foi dado o poder e o direito de desatar os sete selos -, em outras palavras se compreende que: O Cordeiro é, era e sempre será!
Na visão apocaliptica de João ninguém foi achado no Céu e na terra digno de abrir o Livro do Cordeiro...,
Portanto, na mesma toada eu reverbero pela fé que em mim habita : Antes de ser dito: “Haja Luz” fora dito: “Haja Cruz!”
A Cruz e o Cordeiro são dois símbolos significantes pelos quais Deus criou e reconciliou o mundo em Si mesmo. Deus criou o Mundo já reconciliado pelo sacrificio do Cordeiro que foi imolado ANTES da criação e ação de qualquer força, energia e vida!
É o que penso e creio na medida que a Graça de Deus se manifesta nesta vida e nas existências, e de igual modo se instalou na minha alma. No meu ver, sem este entendimento sou levianamente tentado a discordar com a Teologia cristã que postula que a Redenção vem depois da criação, ou seja, somos todos um rebanho de hamsters desalmados num imenso laboratório de cobaias existenciais.
E se caso fosse necessário canonizar tal presunção humana em relação ao "pensamento" divino , de antemão se diria que o Criador já começou a sua invenção errando, pois, nada é tão semelhante do que coser retalho de pano novo em vestido velho! 
Me perdoem em nome de minha ignorância espiritual, mas para mim a Graça está presente antes de qualquer pensamento, gesto ou atitude de bondade ou maldade (como assim a definimos), e de qualquer criatura que aconselhe ao Eterno receitando uma bula para o mesmo...,
E é claro, a Redenção como Graça de Deus ANTES de qualquer ato de[pecado ou de justiça], é a Matriarca da Criação, aliás de todas as criações!
Seria tão difícil acreditar que Deus já criou redimindo o Universo?
Pense nisso!
 Mano Serafim

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”


O que é o homem? 
É um animal racional. E que é um animal? É um ser vivo. Mas o que é ser vivo? É...
Teoricamente, esta cadeia é infinita, ou seja, definir algo é relacioná-lo a outras coisas e essas sucessivamente a outras e a outras em um regresso ao infnito.
Mas se é assim, como podemos falar de algo determinado, se nunca chegamos a saber o que é exatamente aquilo de que estamos falando?
...[...]...
O que é um caminho sobremodo excelente? 

É que Deus em Sua infinita sabedoria,  nos coloca no mesmo chão da discussão e que se torna invariavelmente impossível a idéia de que o homem seja o sol do universo animal e que as demais criaturas giram em torno dele. O homem pode estar nu(m) grau elevado dos demais seres vivos deste planeta, porém, isso não lhe cabe no direito de  pré-determinar o  curso das coisas que regem a existência.
Ora, e para evitar esse regresso ao infnito, podemos recorrer a um círculo vicioso, como fazem os matemáticos na definição de ponto e reta quando eles definem a reta como a menor distância entre dois pontos, e definem o ponto como a interseção de duas retas. Assim, a definição de reta necessita da definição de ponto, e a do ponto necessita da definição da reta, o que encerra a cadeia definicional.

Portanto, é pura burrice e insensatez tentar nivelar a glória de Deus [Imagem perceptiva do Supremo] em amor ao conhecimento empirico que diviniza o saber humano.
Outra maneira seria definir um conceito como primitivo, tal qual as pessoas fazem com o conceito de “verdade”, relativizando-a na modernidade.
Com filosofia ou sem filosofia, na prática, geralmente o que ocorre é que paramos em algum lugar (ponto) de definição, e nos “damos por satisfeitos”.
Sim, paramos em algum lugar em que estamos dispostos a não mais perguntar e assumimos que sabemos o que algo quer dizer por considerá-lo, por assim dizer, evidente, óbvio, intuitivo ou ostensivo. Este último é o que mais preservamos quanto precisamos para nos autojustificar neste batente da lineridade das razões indefinidas...
Ora, para que a linguagem faça algum sentido, temos que pelo menos assumir um pano-de-fundo que consideramos coletivamente como consensual e para que, a partir daí, sigamos em nossa tosca cadeia de definições. Assim serve o homem ao seu deus interior humanizado dados aos seus caprichos socráticos "conhece-te a ti mesmo" -, que põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.

Assim, eu como homem[interior] de minhas própias reflexões e que de mim originam-se outros conceitos perceptiveis ao que se possa saber ou conhecer nesta caminhada como prólogo da existência, necessito exaustivamente de um “aterramento” para que meus conceitos se tornem intelegíveis, e  não obstante, gestados pela filosofia moderna, como Fenomologia, a Analitica de Linguagem, o Pragmatismo, o Historicismo -, são algumas verdades tomadas como evidentes e sobre as quais se pretende construir um modelo capaz de facilitar nosso entendimento do [quanto] ser humano.
E onde entra a Teologia do filosofo Paulo de Tarso?
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou” (Rm.1.19).
E o que é maravilhoso é que no Evangelho todos se encontram debaixo da mesma nuvem, porém, uns com muitas coisas resolvidas na sua vida e outros irresolutos, entretanto, todos juntos e relativamente em condições espirituais diferentes, e é extraordinário saber disso, porque a Graça sem igual é quem nos une, apesar de tantas diferenças subjetivas...
Nesta carta aos romanos Paulo apresenta um Deus pouco filosófico e mais presente ante a percepção de quem O discerne “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm.1.20).Se  tornaria de fato tão instintivo para o homem uma aceitação sem formas de um Deus [ou um Deus sem as formas do pensar antropológico...] mas que aberto conforme as adaptabilidades da vida, se formou no interior do homem?
Ora, o que de Deus se possa saber e compreender já é o bastante para se crer que além do universo do pensar filosófico dos pré-conceitos já pré-concebidos, a divindade se mantém ainda no mesmo pólo primevo da revelação!

E aí é que habita a sensatez de qualquer loucura!
Posto que o Evangelho seja a verdadeira loucura dos sábios sensatos!
Não de forma primitiva como o homem via a Deus e lia a sua própia existência. Porque Deus permanece o mesmo , mesmo o homem evoluindo no pensar sobre Deus...,
Quando o homem procura na ciência da hermenêutica o conhecer divino, e se abre para a interpretação da vida como ponto pivotal em Jesus Cristo, as demais definições se dissolvem diante do peso esmagador do absoluto Ser que é.
Aí os "gregos helenistas" novamente exclamarão sabia-mente:"Queremos conhecer este homem"...
Conquanto, eu diga: Eu conheço este Homem! Embora necessite urgentemente deste esfacelamento idiossincrático, posto que ele faz muito bem para a minha espiritualidade petrificada.
Eu disse que eu mesmo precisaria desta nuance espiritual, porém, esteja aberta para todos!

Mano Serafim

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dingo Bel ou Jingle Bell?

O Natal se aproxima e junto vem à estrela de Belém que anuncia a chegada do Messias envolto pelo feno de uma manjedoura.
O que mais parecia é que a noite de sua chegada estava fria, e sua madre sem condições de esquentá-lo num cobertor de lã apelou para um estábulo, cuja estada foi-lhe negada para pousar a sua abençoada conceição...,
Por favor, eu faço um apelo a todos os homens da terra:
Esqueçamos as nossas diferenças e as  nossas divergências religiosas...,
Esqueçamos por um instante os conceitos de datas que já carregam em si as natalidades que refutam o nascimento do menino Jesus para o fim de uma marcação, de um tempo, só isso...,
Esqueçamos das nossas verdades que carregamos em pró da "religião verdadeira", cujas idéias defendemos a sangue quente e suor frio...,
Esqueçamos de nos lembrar que o Natal não se comemora a entrada do Deus Emanuel que permanece conosco para sempre...,
Esqueçamos de todos os males que nos fizeram, e que porventura foram feito em nome de Deus, mas que de Deus jamais procedeu...,
Esqueçamos das obras que realizamos com a mão direita para favorecer outros, porém, somente para demasiar ainda mais o ego recebendo ovações com a mão esquerda...,
Ora, se fossemos esquecer tudo que nos deixou triste neste ano que finda precisaríamos de um chip implantado no cérebro para deletar todas as ações não aprovadas que nos causou desistências e nos fez chorar com o coração...
Todavia, não parece ser tão difícil de se lembrar que Ele faz novas todas as coisas, inclusive os nossos relacionamentos!
Celebraremos a vida abundante hoje, porque saltamos da morte em trevas para a vida em luz, pois, a estrela de Belém também trouxe na sua cauda o mesmo discernimento que fora dado aos reis astrológos do Oriente: A chegada de um FIRMAMENTO HISTÓRICO PARA HUMANIDADE...,
A Luz já veio e é Ele, e com a Sua presença refaz o ambiente que apenas existia, Ele transforma em graça, gera vida em toda existência e converge para Si através do amor toda a Criação...
Na verdade, todos cantam , celebram e festejam a Sua chegada no Mundo.
E cada um O vê como pode e imagina... Seja numa simples manjedoura em Belém da Judéia ou na sala de sua residência...,
Alguém possa dizer que Ele já não seja mais um menino, porém, o seu convite para nós é que sejamos sempre meninos!
Ora, um menino possui uma fértil imaginação, e porque não falar que a minha meninice se aflora no Natal?
É a época que me faz rever meus conceitos que regem a minha vida quanto cristão, e ao passo que me deixo ser re-descoberto pelas fantasias do Natal em família, mais me sinto preso, não ás desilusões da vida adulta, mas aos laços em família que me fizeram ser um bom pai de família...,
O Natal é bastante significativo para mim... Eu não abro mão disso, nem tampouco dos presentes, e mais, na mesa um delicioso chester para ser degustado com  um vinho envelhecido!
Eu nem imagino como você [leitor] se sentirá neste Natal, embora lhe deseje o de melhor...,
A minha casa está aberta para o espírito do Natal em Paz-Shalom...,
E é neste espírito do Evangelho que comemoro o Natal em família!
Se reunindo em Cristo com os entes queridos e muitas vezes ao som de dingo bel ou jingle Bell...(risos).

Feliz Natal!

Alfredo e família  15/12/2010.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma missiva ao Apostolo Paulo...


Se isto fosse possível...
Amado Apóstolo:
Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.
Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.
Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a 'raiz de todos os males'[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a 'solução' de todos os males.
Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram 'fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória' [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios pelos governantes.
Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da 'Graça' e da 'liberdade que temos em Cristo' [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à 'teologia da retribuição' da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.
Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas, dizendo que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.
Você dizia que por amor de Cristo perdeu 'todas as cousas' considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: 'Restitui, quero de volta o que é meu!'.
Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....
Admiro sua coragem por ter expulsado um 'espírito adivinhador' daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.
Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras 'todos os dias para ver se as coisas são de fato assim'[12].
Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse 'o dom de Deus' que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma 'nova unção' para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, dado de uma vez por todas, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!
Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é 'show', a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.
O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé 'por obedecerem a espíritos enganadores' [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.
Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.
Maranata!
 
[1] At 20.23; [2] 1Tm 6.10; [3] 1Co 4.-9-13; [4] Gl 2.4; [5] Rm 7.19; [6] 2Co 10.10;
[7] Gl 4.13-15; [8] 1Tm 5.23; [9] Fp 3.8; [10] At 19.12; [11] At 17.18; [12] At 17.11;
[13] 2Tm 1.6; [14] 1Tm 4.1.

Autor desconhecido
-------------------------------------------------------------------------------------------

Comentário de Mano Serafim:

Fazendo uma breve leitura da mente de Paulo...
Decerto que ele responderia esta cartinha-email que lhe  foi enviada por um fiel , cujo signatário não tropeçou na Graça,
Provavelmente ele, o "velho" Apóstolo, então responderia: 
Primeiro fui chamado como servo (escravo) e depois como Apóstolo (enviado) pela graça de Deus e de Seu filho Jesus Cristo, a quem sirvo no espírito..., E não pela vontade dos homens!
Graça e paz aos homens de vergonha na cara;
Miserável homem que sou - sinto-me um trash (lixo)...,
Dentro de mim o que eu quero isto não o faço, e o que não desejo isso é o que mais faço involuntariamente...,
Por mais que a minha imagem exterior se desintegre na temporalidade [mortalidade], o meu homem interior [eterno] cresce cada vez mais com solidez na graça do Senhor...,
-- Descobri uma psicose básica em mim: o querer e o efetuar estão em mim  [inato a minha constituição hominal santificada em Cristo], porém ajo como quem esmurra sempre o corpo para adquirir de alguma forma a Cristo [isso me põe como inimigo de mim mesmo ante ás ambiguidades desta natureza psiquíca caída]...,
Enlutado, mas não desasistido [as projeções das minhas milícias existenciais não partem dos ambientes exteriores, mas dos magmas que constituem o meu ser devido ao pecado original]...,
...Triste, mas não vencido [sou partícipe da natureza divina]...,
...Fraco, mas não exaurido[a alegria do Senhor é a minha força]...,
 ...Atribulado, mas não oprimido[sou livre para experimentar da Sua paz-shalom em plena guerra no panteão dos deuses filosóficos]...,
 ...Faminto, mas não desfalecido [aprendi com a graça a degustar com creme de chantilly, escorpiões e ovos de serpentes]...;
Todavia..., Surtado pela Graça da loucura em amor [desde que me converti, i.é., quando "caí do cavalo" de minha presunção religiosa, a minha percepção vem crescendo ante ao Evangelho no discernimento de que o Amor é a válvula mortiz de tudo]...,
Existencialmente obcecado pela pregação do Evangelho...,
Assaltado por diversas vezes [sou diferente dos atuais apóstolos celebridades que amam desfilar com seus guarda-costas];
...Naufrágio sofri vários;
Chibatadas: recebi duas quarentenas menos uma;
Perseguições todos os dias [jamais cruzei o caminho dos "lideres" evangélicos dada as tais negociata$ do politicamente correto em conluio com o Estado];
Ameaças a todo minuto, pois, para o mundo o maior espetáculo da Graça é assistir a minha des-graça[sou morto todos os dias na arena da existência deste Sistema perverso e maligno no teatro "alegre" circence do mundo] !
Amparado, muito pouco;
Ofertas quase que nenhuma;
Apoio das igrejas: é vergonhoso até citar aqui...;
Todavia não me envergonho do Evangelho de Cristo Jesus[pois, é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer]!
Posto que, e antes de mais nada, o evangelho de Cristo, me salvou do eu-vangelho farisaico...
Sim, Evangelius é sempre [ou deveria ser] apresentado como boa noticia!
É a boa notícia de Deus noticiada aos homens de boa vontade. É também a “má” expectativa para os que se perdem e perdidos estão de si mesmos..., É a falácia para os céticos..., É a "loucura" para os santos..., É a in-glória para os disputadores de religião..., É o ópio da cristandade chapada caída da Graça..., É o diabolos para os islâmicos..., É a religão para os católicos dogmáticos..., É um estilo de vida para os filósofos..., É a gota d'água para os ateus de cianureto..., É a areia do mar para Abr(a)ão..., É a teoria dos arcanjos..., É a sapiência dos deuses..., É a verdade para o cristão..., É a chave de Pedro..., É a porta de João...., É a cruz da Fé para Tomé..., É a forca de Judas Iscariotes..., É o samba de  Bezerra da Silva..., É o messias de Haendel..., É o suposto adultério de Stª Maria..., É a canção triunfal da Igreja..., É a agonia no Gólgota..., É a pureza de Enoque..., É a fé-sem-fé  dos demônios..., É a colossal força dos dinossauros..., É a simplicidade das pombas..., É a vereda dos justos..., É a  pobreza dos ricos..., É a fortuna dos sábios..., É o apogeu dos reis..., É o antônimo do ódio..., É a cura para a alma..., É a sede da justiça..., É a cor do espírito..., É a guerra contra a Guerra..., É a paz do Mundo..., É a Luz no túnel..., É a estrada do Caminho..., É a vida dos homens; a expansão dos mundos; a onipotência dos astros e o Estatuto dos super-seres...Enfim, o Evangelho pode ser tudo ou signifique ser TUDO isso, e mais...
Mas, nunca deixará de ser a REVELAÇÃO de Deus no espírito-coração de quem consegue ver além de si mesmo!
Se a IGREJA de hoje se institucionalizou como: "igrejas"...,
A culpa também é minha e sua....
Porém ainda nos resta uma chance.
Procure viver o Evangelho sem a paranóia de “servir a Deus” dentro do templo, como Deus fosse uma doutrina, um altar, um credo, um slogan, um deus estático e esteticamente santo!
Deixe a Palavra penetrar o mais profundo de sua carne...,
Sabe? como foi no principio da sua conversão....
Quando a gente abria a Bíblia com total liberdade imaginativa, sem nenhuma referência temática, sem nenhum guru espiritual, sem nenhum conceito teológico, sem nenhuma mente religiosa...
Sim, sem nenhuma IND(U)NÇÃO!!!!!!!!!!!!!!
Assim vejo Paulo se aqui estivesse entre nós, o mesmo Apóstolo de sempre. O apóstolo dos gentios , que pregava a liberdade do Evangelho aos povos de acordo com as suas culturas e costumes,  e nem mesmo assim o entendimento da Graça deixou de ser compreendido por milhares de sua época.
Agora vá e faça o mesmo, ou seja, segundo a mente de Paulo,  servo e apóstolo de Cristo Jesus!
É neste espírito do evangelho que o vejo!
Mano Serafim

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

REPENSANDO A MORTE DE DEUS EM NIETZSCHE


O presente artigo procura mostrar o pensamento sobre a morte de Deus na filosofia
dos séculos XIX e XX.  Pelo que se percebe as afirmações filosóficas de vários expoentes e em especial Nietzsche.  Para fundamentar essa assertiva é importante apontar o posicionamento da teologia e da história cujo qual aponta a realidade e o motivo da afirmação da morte de Deus.
O século XX foi o século da morte de Deus. Não só a ciência desprendeu-se definitivamente de qualquer apelo ao sobrenatural, como a maioria das constituições políticas dos novos regimes que surgiram afirmaram sua posição secular e agnóstica, separando-se das crenças. Chegou-se até ao radicalismo soviético que pronunciou-se como um Estado ateu. Se bem que a religião ainda constitui um poderoso fator de mobilização das massas e um, até agora, insubstituível apoio ético e moral, deve-se reconhecer que as elites modernas deram as costas a Deus. Mas esse gigante da religião, da teologia e da imaginação prodigiosa dos homens não morreu de uma vez só. Foi morto aos poucos ao longo do século XIX, de Laplace a Nietzsche.
Se, no século XVIII, a revolução e a moderna ciência francesa davam início ao banimento de Deus, na Alemanha a pregação pelo afastamento do Todo-Poderoso das coisas do mundo se fez pela verve da filosofia e, pasme-se, pela própria teologia. Kant, com a sua doutrina agnóstica, que afastou as coisas da fé de qualquer provável entendimento racional (fé e razão atuam em esferas distintas, inconciliáveis), abriu caminho para que a geração seguinte de cientistas e pensadores passassem à crítica direta da religião. Sintoma disso foi a humanização crescente da figura de Jesus, como deu-se na obra de David F. Strauss, um teólogo.
O passo seguinte ao do doutor Strauss, ainda na Alemanha, foi dado em 1841 por Ludwig Feuerbach com a publicação do A essência do cristianismo, onde assegurou ser Deus uma projeção dos desejos de perfeição do homem. Vivendo em meio a infelicidade e na insegurança do sentimento de morte, os humanos idealizavam um reino perfeito nos céus, onde serão eternamente felizes e imortais. Era a alienação do homem que criara a crença no Ser Supremo, sentindo-se depois oprimido por ele. O mesmo fenômeno diria Marx (outro "matador de Deus"), engendrara a sociedade capitalista moderna, onde o Capital manipula os burgueses e oprime o proletariado.
O anúncio da morte de Deus ganha seu efeito mais contundente e dramático no famoso aforismo de A Gaia ciência, onde o homem louco anuncia aos homens que Deus está morto.
 Diz ele:
 “Os deuses também se decompõem! Deus morreu! Deus continua morto! E fomos nós que o matamos! Como haveremos de nos consolar, nós, assassinos entre os assassinos! O que o mundo possui de mais sagrado e de mais poderoso sangrou sob o nosso punhal”. (NIETZSCHE, 2001).
 O super-homem proposto por Nietzsche em contraposição com a morte de Deus aparece constantemente na fala do personagem Nietzschiano, Zaratustra. Zaratustra, portanto é o anunciador, o profeta do super-homem. É também este personagem que representa o apogeu de toda a doutrina filosófica de Nietzsche. É na boca de Zaratustra que podemos extrair duas das maiores contribuições do pensamento nietzschiano: a idéia do super-homem e a do eterno retorno. Um retorno de todas as coisas, para Nietzsche é a afirmação irrestrita e incondicional da existência que está intimamente ligada à idéia de que tudo se repetirá. Afirma Nietzsche:
“Não queira jamais uma coisa se não a quer por toda eternidade”. (NIETZSCHE, 2001).
 Nesta perspectiva poder-se-ia dizer que é neste pensamento que repousa toda a ética Nietzschena.
A idéia do eterno retorno, por seu turno, desdobra-se totalmente no aparecimento do super-homem, pois, só um novo homem pode realmente afirmar a existência, ao invés de suprimi-la por valores superiores e metafísicos.
O super-homem, portanto, representa a forma ultrapassada dos sentimentos mesquinhos, afinal ele representa o “sentido da terra”, o amor mais profundo à existência e o fim do niilismo, ou seja, o fim do homem “cansado de querer” e do homem que “deseja o nada”.
Conforme Nietzsche, sozinho no universo, o homem desesperou-se. Não ousa “querer”, a vida perdeu o seu sentido, ele está exaurindo demais para desejar o que quer que seja. Sendo assim, é necessário fazer nascer o super-homem: o momento em que o homem deseja morrer, deseja ser superado. Entretanto, ele virá quando o homem afirmar a vida, quando o homem souber amar  a existência sem depreciá-la, sem fazer dela um fardo que o oprime. Afirmar a existência e querer o seu eterno retorno é o que anuncia o super-homem.
Fico fascinado com as palavras de Zaratustra, pois também acho inconcebível crer num Deus absolutamente estático. Diz ele: “Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar”. (NIETZSCHE, 2001). Dançar é não ter o espírito de peso; é com leveza, pôr-se incessantemente no devir das coisas, nesse eterno destruir e criar de tudo que existe. Neste Deus eu também creio, um Deus que baila pelo universo, que caminha conosco, que não é imóvel, mas que constantemente mobiliza-se indo ao nosso encontro a procura de um relacionamento de amor. Um Deus que dança não pode está morto e no fundo Nietsche sabia disto, mas ele queria mostrar que as instituições engessam Deus, fazendo-o morto.

Autor: Israel Leal
----------------------------------------------------------------------
Comentário de Mano Serafim: 

Considerei excelente este discernimento do autor...

Neste mesmo artigo tente transcrever [substituindo] a palavra "SUPER-HOMEM" por "SUPER-EGO".
Dada a uma odisséia filosófica começando viajem pelo existencialismo de Hegel  em que Kierkegaard consegue fazer ponte com a teologia. Surgem nesta nave cosmica dois "cosmonautas" de pólos extremamente longinquos: Nietzsche e Raul Seixas. 
Certa feita o maluco beleza (Raul Seixas) o qual sempre admirei as suas canções (na sua maioria que me fazem até hoje viajar para dentro de mim mesmo) disse:
"O meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar.
Não sei por que nasci para querer ajudar, a querer consertar o que não pode ser.
Carpinteiro do universo inteiro eu sou..."
No final da música ele diz: "Carpinteiro de mim".
Saindo de um maluco e citando outro maluco, Nietzsche, ambos tinham as suas razões e percepções no tocante à vida, a existência e a divindade.
Raul parecia acreditar num deus imanentemente panteísta, já Nietzsche buscou discernir Deus pelas lentes do cristianismo histórico e pagão. Longe de se inquirir uma exumação dos fragmentos teológicos e idiossincráticos da vã filosofia, o sofisma grego novamente ergueria os arcabouços e os arquétipos do politeísmo para se autojustificar como projeções deificadas na ambiência subjetivada do ser-homem animal...
Melhor do que se escancarar para um niilismo e esvaziamento do si mesmo e de qualquer hipótese absurda sobre os deuses inventados pela imaginação humana, ou sobre algum pretexto teológico (monoteísta) que defina uma volição para um espírito que represente uma divindade [ou sua divindade particularizada], para o filósofo, a idéia absoluta de um Criador contrariava toda a lógica do pensar humano e dissolveria potencialmente qualquer chance ante a razão filosófica de se haver fé inata na alma humana, nada que o poderia revelar a sua subjetividade para além de Deus - "Deus criou o homem reto, mas o homem procurou invenções", ou” Deus colocou a eternidade no coração (alma) do homem" - Quem poderá discernir estas coisas através da lógica e da razão animal sem surtar?
Ora, se Nietzsche afirmasse categoricamente a MORTE DE DEUS ele estaria incluído na lista dos heróis da Fé de He.11.
E por quê?
Por que só pode-se afirmar a MORTE de alguém ou até mesmo de um deus se este ser de fato EXISTIU / VIVEU enquanto ser vivo. Quem morreu é porque certamente nasceu ou veio a existir de alguma forma...
Seria mais prudente cientificamente falando afirmar a não existência de (D) deus do que tentar discutir a sua morte. Se Deus de fato não existe, logo o universo veio a existir do nada de uma eternidade de coisa nenhuma... Desta forma, como do nada ele veio a existir implica que o mesmo poderá deixar de existir de uma hora para outra, ou exatamente do nada (desaparecerá).
No evangelho a morte de Deus se revela como um ensaio glorioso em que a Morte das mortes venha a ser tragada pelo Autor da vida!
Seria flagrar a cena de Deus tomando o lugar do réu-mortal e como agora Réu-do-réu, Deus digladia com Ele mesmo [entre a vida e morte de si mesmo] no tribunal divino, absolvendo o homem ex-réu devedor eterno que haveria de morrer eternamente como sentença de sua DÍVIDA ETERNA para com o eterno Criador.
Daí o fato de se crer-aceitando e saber-entendendo de que a criação foi um ato-desejo unilateral de puro amor e graça de Deus!
Não havia a NECESSIDADE de nada, pois, se a idéia de que não havia nada nos cosmos, Deus também não existiria em razão de nada...
Portanto, ninguém tinha obrigação de nada por nada no Gênesis da criação! Deus criou o mundo porque o quis e não porque foi impelido ou obrigado a criá-lo do nada...
Daí o torna-se dificultoso para o homem natural acreditar que Deus o criou para a Sua glória e louvor da Sua santidade!
A morte de Deus acontece não somente nos ambientes da filosofia nietzschiana e da ciência espiritualista, ela é também cultuada funebremente nas ambiências das religiões que fazem o uso idolatrado de seu panteão como também veneram os mausoléus de seus mártires sagrados.
Hoje a Neuroteologia se utiliza de práticas terapêuticas para além de uma simples oração, sem fazer menção de qualquer deus ou entidade religiosa. Como também no meio da cristandade protestante a idéia de um deus primitivo e anticapitalista tem sido descartada não somente através das retóricas falaciosas de seus lideres, mas legalmente excretado pela nova dogmática racionalista.
Seria preciso decretar a morte de todos os deuses da fixação humana para que o Deus Encarnado voluntariamente se propiciasse a Redenção -, "Recebi um mandamento de dar a minha própia vida e depois tomá-la de volta!". (Jesus Cristo)
Jamais li na história a história de um deus que quisesse morrer por seus súditos!
Mas, por quê?
Por que tais deuses míticos-imaginários jamais poderiam retornar á vida como detentores da sua própria imortalidade!
Ora, e aqui se enterram todos os argumentos quanto a fé!
Quando Jesus disse a João que esteve morto e reviveu e que vivo estaria para todo o sempre, João perdeu a razão, esqueceu a lógica, estremeceu da cabeça aos pés e desmaiou aos pés de Jesus.
A isso chamamos de EXPERIÊNCIA com o sobrenatural (neste momento o temporal e o eterno se conectam e se comunicam na existência)
Quando de fato o amor metafísico (ágape) não encontra mais espaço nos corações dos homens, aí o cheiro de morte toma conta de todo o ambiente entranhável do ser, o individuo parece estar vivo, mas vegeta, ele finge estar vivo e saudável interiormente, mas lá por dentro o que há é putrefação espiritual, há tempos que ele vive para cima e para baixo feito um zumbi ambulante, e o que mais se parece é com um sepulcro caiado (por fora lindo e limpo, mas por dentro o que há é a matéria orgânica em estado de decomposição...).
Ora, eu posso ser tão egoísta no meu pensar que pensaria que Deus só morreu para salvar os homens do mundo [arrisco em dizer que a maioria esmagadora pensa assim...]
“Se Deus não me criasse ele não existiria, mas já que Ele me fez e me pôs no mundo, eu existo e Deus é.” Se Deus é, então tudo que venho descobrindo e criando acerca de mim mesmo, Deus é causa absoluta de meus atos e pensamentos. E se concordo com o principio de que Deus sabe tudo o que desejo e do que se passa no meu coração, decretar a Sua morte na minha existência me custaria grassar uma vida recheada de ódios, ressentimentos e rejeições e vazios existenciais, posto que esses fossem os meus conteúdos existenciais que iria me levar ao tédio da vida desprovida dos arroubos e da absoluta alegria de poder estar Nele eternamente.
Crido nisso quem poderá resistir a sondagem do Espírito Santo, senão aquele que deixou-se envenenar com o egoísmo reinante de seu superego Zarastruta???
Se existe algum estigma no evangelho, este é a apropriação da verdade no ser. E assim “deve” ser, sem barganhas com o eu fetichizado!
Viver com os paradoxos que apontam para o absoluto é totalmente se render para todas as desconstruções que corporificaram a dogmática cristã até aqui...
Aí meu mano, Kierkegaard como ninguém provoca-nos a uma maior inclinação e compromisso com a Palavra em nossa existencialidade, quanto cristãos objetivos!
Nem mesmo o própio Jesus se igualou a Deus e a nenhum outro ser filosoficamente imponente, embora, ele mesmo [para quem existimos] tenha dito "para isso nasci e vim ao mundo"... ,
Kierkegaard bate a porta na cara da História e convida a Nietzsche para uma "queda de braço". No entanto, o que é o pensamento de Kierkegaard senão uma patética desconstrução da dogmática cristã que, longe de desacreditá-la, paradoxalmente a corrobora e legitima, esclarecendo e resgatando o seu sentido eminentemente existencial?
Ora, e para quem leu e entendeu Kierkegaard discernirá que ele parte sempre da concretude da existência para lhe desvelar a lógica interna (Nietzsche neste ponto se iguala a ele) que, no final das contas, ilustra bem o que pretendia dizer a sua virada doutrinal, eminentemente especulativa, aliás? Articular uma desconstrução com uma vontade de edificação - o que foi de fato a sua grande empreitada - não será um paradoxo mordaz que tem tudo, nos dias de hoje, se não para nos agradar, pelo menos intrigar-nos?
Estaríamos cansados dos profetas da morte de Deus e da morte dos homens, anunciada já na fúnebre esteira da vida?
De vez em quando me pergunto: Voltar a Kierkegaard não seria um sinal de um diagnóstico que está começando a se esboçar sobre o estado espiritualmente agonizante do mundo ocidental????
Não será o seu método, seu estilo de debate, de investigação interior patética, no pólo oposto de todo o dogmático e de toda ideologização do religioso, que leva hoje a dar ouvidos a uma reabilitação da idéia de pertinência do cristianismo na modernidade?
Seria o filosofar do “maluco beleza” que se considerava tão egoísta a ponto de querer ajudar ao próximo como alguém que deseja existencialmente se livrar de uma culpa que pulsava em seu ser egocêntrico?
Talvez, a loucura do ateísmo de Nietzsche o pusesse como o sínodo da perfeição do pensar humanista, de maneira que a sua própia lógica de perceber a existência sem um mentor divino e transcendental dissolveria qualquer reação contrária a sua própia arrogância filosófica.
Nada mais assombroso e terrível do que ter que conviver com a SOLIDÃO do pensar nesta existência...

Fico por aqui!

Mano Serafim

sábado, 4 de dezembro de 2010

"Eu nasci gay?!"


De :Anônimo
Para: alfredoserafimanjo@ig.com.br

08 Janeiro 2008
Estranha graça: Philip Yancey e o homossexualismo
Julio Severo
A Bíblia chama o pecado de pecado. Por exemplo, o homossexualismo é chamado de pecado e quem o pratica perde o direito de entrar no Reino de Deus.
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar:… nem homossexuais passivos ou ativos… herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9,10 NVI)
No entanto, e quando uma igreja inteira crê diferente, minimizando as declarações da Bíblia ou então aceitando uma falsa realidade onde as condenações da Bíblia ao pecado não são o que são? Esse é o caso de igrejas cristãs gays, onde homossexuais praticantes que se consideram pastores interpretam a Bíblia não no temor de Deus, mas puramente na paixão de seus desejos sensuais.
E quando líderes evangélicos famosos, talvez tentando provar que são moderninhos, cheios de graça e amor, seguem o dogma politicamente correto da tolerância e diversidade e já não mostram disposição de condenar o pecado? Pior: e quando eles dão entrevistas para igrejas onde o pecado é celebrado como bênção em vez de maldição?
Não há dúvida de que uma igreja gay não tentaria entrevistar um cristão que crê e prega que Jesus liberta os homens do pecado homossexual. Tal entrevista poderia expor muitos à chance de conhecer a graça salvadora e libertadora do Evangelho. Mas quando uma igreja gay percebe que um evangélico famoso tem, de uma forma ou de outra, posicionamentos religiosos que se desviam do padrão bíblico, uma entrevista é uma possibilidade grande.
Uma entrevista reveladora
É o que aconteceu no caso de Philip Yancey. Ele deu uma surpreendente entrevista para Candace Chellew-Hodge, fundadora de Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros... cristãos. Essa não é uma revista para cristãos que lutam contra tendências homossexuais, mas para que gays possam se sentir confortáveis e tranqüilos com seu pecado e ao mesmo tempo professar uma fé pretensamente bíblica.
Aliás, Candace argumenta ao explicar sua missão: “A homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”. Candace é pastora de uma igreja que aceita gays assumidos e não-arrependidos não só entre o povo, mas também na liderança.
A conversa entre Candace e Yancey, intitulada “Impressionado com a Graça”, é bastante amigável e mostra dois lados de uma mesma moeda: de um lado, alguém que está satisfeita com sua condição homossexual, não quer se arrepender nem mudar de vida, mas não abre mão de sua identificação cristã; do outro lado, um famoso escritor evangélico que está tranqüilo quanto a essa postura. As declarações a seguir são do próprio Yancey, em sua entrevista à pastora lésbica:
“Tenho freqüentado igrejas gays e lésbicas e fico triste que a maioria das igrejas evangélicas não tenha espaço para os homossexuais. Encontrei cristãos maravilhosos e comprometidos nas igrejas ICM (Igreja Cristã Metropolitana, uma denominação que defende o estilo de vida homossexual). Eu queria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”.
“Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual. (A propósito, ele ainda é meu amigo.)… Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, responde perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como querem muitos cristãos conservadores, sou compelido a responder em amor”.
“No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e lésbicos, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões”.
“Obviamente, se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual, essa igreja precisa receber educação”.
“Já estive em igrejas gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha”.
Em outra entrevista igualmente reveladora ao site Interference, de fãs da banda U2, Yancey respondeu que seu autor favorito é Frederick Buechner. Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, denominação presbiteriana liberal dos Estados Unidos. Essa denominação “abençoa” uniões homossexuais, e tal postura tem custado a perda de congregações mais conservadoras, que se recusam a abandonar os ensinamentos da Bíblia sobre o homossexualismo.
Buechner está em perfeita sintonia com sua denominação. Ele declarou: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa, ou vice-versa”.
A predileção de Yancey por Frederick Buechner indica também uma sintonia. Isso mostra que Yancey não está sozinho em sua “graça”. Buechner e sua denominação parecem estar bem perto ou junto dele em pensamentos e ideais.
Graça sem transformação?
Em entrevista à revista Enfoque Gospel, Yancey assegura que seu compromisso com a tolerância e a diversidade (conceitos sagradíssimos na sociedade neopagã moderna) tem como motivação a graça e o amor:
Procuro não fazer um julgamento rígido sobre [o homossexualismo], porque, a partir do momento em que julga, você perde metade das pessoas que devem ouvir o que tem a dizer. Falo do que tenho certeza, e tenho certeza da maneira como devemos tratar as pessoas que fazem as coisas de uma forma diferente da que a gente faz e até mesmo com as pessoas que fazem coisas que desaprovamos fortemente. É isso que significa graça. Se alguém é igual a mim, não preciso de graça. Eu preciso da graça para quem é diferente de mim. Então, o que aprendi com o meu amigo foi que ele teve de ter muita graça em relação a mim, também, porque eu trabalho para a revista Christianity Today, que é uma revista que faz afirmações contra o homossexualismo. Então, é tão difícil para o Mel White ser meu amigo quanto é para mim ser amigo dele. Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel White e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade. Não acordei pensando: “Acho que eu vou ser heterossexual.” Eu sou! Penso que com o Mel é a mesma coisa.
Não, Yancey não está falando de mostrar graça e amor para homens e mulheres que têm desejos homossexuais e querem se libertar de seu pecado. Ele está falando de homens e mulheres que estão determinados a viver no pecado homossexual e a defender sua escolha errada com interpretações distorcidas e cruéis da Palavra de Deus.
Ele fala de indivíduos que buscaram igrejas homossexuais para poderem exercer livremente seus impulsos sexuais. Ele está falando de pessoas que, com uma interpretação pervertida da Palavra de Deus, conciliaram o Cristianismo e o homossexualismo em suas mentes. Ele está falando de gays que namoram e se “casam” crendo receber a bênção de Deus.
Yancey se esquiva de dar respostas diretas, objetivas e claras sobre o homossexualismo. Ele prefere, diante do público e da fama, manter-se ambíguo, como se fosse possível conviver com a verdadeira graça sem experimentar nenhum tipo de transformação.
Será que Yancey já leu a primeira epístola de João? Será que ele crê na Bíblia? O quanto em Yancey é ignorância? O quanto nele é estratégia deliberada?
Yancey se esconde atrás da ambigüidade, mas a Palavra de Deus é muito objetiva e clara sobre o pecado homossexual. Crer que “a homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”, tal como afirma a pastora lésbica que o entrevistou, equivale praticamente a assumir uma fé esotérica ao atribuir significados diferentes a passagens tão claras como Gênesis 1:27, Marcos 10:6, Levítico 18:22, 1 Coríntios 6:9 e Romanos 1:18-32. Os esotéricos são aqueles que seguem orgulhosamente sistemas de crenças que dependem de conhecimentos e estudos especiais, fora de alcance dos simples. Mas a fé bíblica é para os simples. Nunca perca isso de vista.
Amor sem necessidade de obediência?
Onde não há obediência ao que Deus manda, não há fé verdadeira na Pessoa de Jesus Cristo. Em Deus, amor e obediência se complementam. É o que enfatiza o mesmo apóstolo João:
“Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1 João 5:2-5 NVI)
Em sua primeira epístola, João — que é conhecido como Apóstolo do amor — faz a diferença entre dois tipos de postura diante do pecado. Na primeira, o pecador reconhece que é pecador, arrepende-se e luta com lágrimas diante de Deus para se santificar. É a postura dos cristãos: quedas ocasionais caracterizam sua jornada, mas ele tem a garantia da vitória final em Cristo. A eles o apóstolo diz:
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1 João 2:1)
Na segunda postura, o pecador não reconhece que é pecador — pelo menos, não a ponto de desejar mudança. Continua insistindo nos mesmos pecados e jamais se arrepende. É a postura dos incrédulos que freqüentam igrejas. Precisam ser alertados e confrontados para que se convertam verdadeiramente. A eles João diz:
“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. (1 João 3:6)
É certo que devemos ter paciência com os freqüentadores da igreja que ainda não se converteram. O ensino e a pregação da Palavra são poderosos instrumentos de mudança na vida das pessoas. Em outras situações, se conhecemos cristãos em pecado, é necessário exortar, com carinho, para que deixem o pecado.
A verdadeira graça transforma
O fator essencial de mudança é a graça de Deus.
“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”. (Tito 3:11-13 NVI)
A verdadeira graça de Deus não deixa ninguém atolado no pecado, nem é contrária aos mandamentos claros de Deus. A graça dele salva e nos ensina a renunciar ao pecado e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente. Com relação às graças estranhas que são vividas e pregadas por celebridades evangélicas, há quase 2.000 o Apóstolo Paulo já alertava:
“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. (2 Timóteo 4:3-4 NVI)
“Alguns se infiltraram no meio de vocês sem serem percebidos… Eles usam a graça de Deus como desculpa para a liberdade sexual…” (Judas 1:4 GW)
Infelizmente, os ídolos que o público segue não são apenas artistas e cantores que são imitados e viram moda. São também personalidades evangélicas que fazem sucesso por dizerem o que está na moda, por pregarem um “evangelho” agradável, sem compromisso, sem cruz, sem sangue, sem dor e sem libertação.
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. (1 João 5:21)
Sucesso garantido pela ideologia
Yancey não é ídolo por acaso. Ele tem sido aclamado nos círculos cristãos esquerdistas do mundo inteiro. No Brasil, basta que se recite enfadonhamente o menu da esquerda para se virar ídolo. Qualquer evangélico que ouse contrariar essa ideologia atrai a ira das galinhas politicamente histéricas, que só se contentam com a Teologia da Libertação, que fatalmente liberta os homens da Verdade, roubando-lhes toda chance de salvação no Evangelho de Jesus Cristo. É por isso que Yancey não é alvo de crítica de evangélicos esquerdistas. Seu “evangelho” (ou seja lá o que ele chame sua pregação) traz uma graça colorida que não incomoda nem o diabo nem os esquerdistas nem o pecado.
E quando o pecado não incomoda, tudo se torna possível. O ultra-esquerdista Jim Wallis, presidente de Sojourners e amigo de Yancey, está participando de uma iniciativa de aproximação cristã aos muçulmanos. Não por acaso, o próprio Yancey tem essa maneira de pensar, conforme ele mesmo declarou na revista Christianity Today:
“Talvez nossa época precise de um novo tipo de movimento ecumênico: não de doutrina, nem mesmo de unidade religiosa, mas um movimento ecumênico que seja edificado no que judeus, cristãos e muçulmanos têm em comum… Aliás, judeus, cristãos e muçulmanos têm muito em comum”.
Em entrevista à revista ultra-esquerdista Sojourner, Yancey fez um comentário que revela que ele está consciente do que está fazendo. No comentário, ele próprio indica que as pessoas é que não estão conseguindo ver o que ele está fazendo! Ele diz:
Eu mesmo me surpreendo com o fato de que consigo escapar de críticas e rejeições pelas coisas que escrevo. Quando enviei meu manuscrito de “Maravilhosa Graça”, eu disse para minha esposa Janet: “Acho que provavelmente este é o último livro que o mercado evangélico vai tolerar de mim”. Meu livro tem um capítulo inteiro sobre Mel White, que é agora um ativista gay, e tem um capítulo inteiro sobre Bill CIinton, que não é o presidente mais favorecido dos evangélicos.
Mesmo se considerando evangélico, Bill Clinton é fã das obras do bruxo Paulo Coelho. Ele foi também o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo que os EUA já tiveram. Apesar disso, num artigo em Christianity Today, Yancey elogiou Clinton como “um homem de fé num mundo que não tem consideração pela fé”. Elogiar o esquerdista Clinton e criticar o conservador Bush é atitude padrão para garantir a própria sobrevivência, sucesso e prestígio no meio da mídia esquerdista. Yancey tem feito as duas coisas.
No mundo secular, os esquerdistas são amigos de ativistas homossexuais. Por pura coincidência, Yancey tem a mesma inclinação. Mel White, amigo de Yancey, dirige o grupo homossexual radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas conservadoras abandonem suas posições bíblicas e incorporem a agenda homossexual.
Não há dúvida de que ao defenderem e conciliarem o Cristianismo com comportamento homossexual, casamento gay, adoção de crianças por “casais” gays e ordenação de pastores gays, Mel White, Candace Chellew-Hodge e outros ativistas homossexuais encapuzados de cristãos estão pregando heresia. E a Palavra de Deus tem apenas um conselho para os cristãos genuínos lidarem com heresia:
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”. (Tito 3:10 ACF)
O problema não é que White e outros ativistas homossexuais “cristãos” sejam pecadores. O problema é que eles se dizem cristãos e estão determinados a usar a Bíblia para continuar no pecado homossexual. Eles não querem nada com arrependimento! De novo, a Palavra de Deus reforça o conselho de afastamento:
“Estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer”. (1 Coríntios 5:11 NVI)
No entanto, Yancey insiste em não admoestar nem evitar. Ele defende que manter amizade com um ex-evangélico que hoje militantemente promove e impõe a agenda homossexual sobre as igrejas evangélicas é mostrar graça e amor. Ele não vê como amor a orientação da Palavra de Deus em Tito 3:10 e 1 Coríntios 5:11.
Acerca dessa questão, Andy Comiskey, que dirige um ministério de resgate para pessoas que desejam abandonar o homossexualismo, diz:
“Yancey, autor de vários livros, apresentou White em seu livro What’s So Amazing About Grace?, exibindo White e sua amizade com ele como exemplo forte da graça de Deus. Embora o autor não abrace todas as escolhas de White, Yancey dá destaque a um homem que se tornou o mais influente cristão gay de nossa época. Inadvertidamente, o autor cria uma ponte maligna entre um falso profeta (White) e milhares de leitores que estão buscando clareza na área da homossexualidade. Talvez o fato de que Yancey tenha incluído White em seu livro seja exemplo de alguém que “se introduziu com dissimulação” em nosso meio a fim de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4).”
A graça de Yancey ensina a aceitar os pecadores não-arrependidos sem necessidade e abertura para salvação e libertação, e sem nenhuma necessidade de admoestar e evitar os que defendem o homossexualismo com argumentos bíblicos.
Entretanto, existe uma verdade biblicamente inegável, que supera todas as fantasias que cultivemos sobre a graça: Quem conhece de fato a graça de Deus muda de vida. Quando era homossexual, Andy Comiskey conheceu essa graça. Depois de experimentá-la, ele abandonou o homossexualismo e agora se esforça para transmitir aos seus amigos a graça que salva e liberta. Hoje ele faz o que pode para alertar contra o perigo da graça sem a verdade, onde ele destaca três expoentes desse tipo de graça: Brennan Manning, Lewis Smedes e o próprio Yancey.
O testemunho ambíguo e fácil de Yancey faz multidões de fãs e deixa os pecadores homossexuais confortáveis e tranqüilos em sua condição. E deixa o próprio Yancey confortável e tranqüilo na fama, no bolso e na vendagem de seus livros. O testemunho do ex-homossexual Comiskey simplesmente os desafia a experimentar a mesma transformação que ele próprio recebeu.
A graça que transforma é inconfundível e inigualável.
Fonte: http://www.juliosevero.com.br/; http://www.juliosevero.com/
 ------------------------------------------------------------------------------------------------

RESPOSTA de Mano Serafim: 

Iure gente boa,
 Graça e paz,

Li alguns livros de Yancey, pelo menos o que ele escreve[do que já li] tem certa coerência contemporânea quanto sentido religioso. E quando se expressa deixa claro o que pensa, embora não pretendo aqui fazer nenhuma apologia ao jornalista!
Quanto ao Júlio Severo, já visitei algumas vezes o seu site..., inclusive ele escreveu um livro sobre os homossexuais (ou sobre o homossexualismo, pelo qual não li) que para mim são temas variados.
O Júlio fala muito sobre os homossexuais, todavia, ele jamais reproduziu o que Jesus disse acerca dos homossexuais!
Ora, e o que Jesus falou a respeito dos homossexuais? Alguém pode responder? Eu sei que a religião fala, grita, opina e define muita coisa sobre tal tema...mas, Jesus...
Considero o homossexualismo um "campo" muito complexo de se explicar filosoficamente...E sei que o Senhor Jesus acerca deste tema se calou...E se Ele que é o senhor sobre todos os gêneros e sexos fez silêncio, quem sou eu para produzir algo de que nada sei, enquanto que para mim a atitude do Mestre representa um ato de/da Sua graça?!
Vá tentar entender o mistério que envolve a graça de Deus na vida do ser humano, que de cara vc pré-define que a justiça de Deus é uma injustiça!
Li também excelentes livros de um saudoso teologo Henri Nouwen (falecido em 1995 - ele era homossexual, mas se fez eunuco pelo Reino), inclusive ele era mentor de muito pastores famosos, tanto aqui no Brasil como fora do país; ele disse em entrevista a certo pastor, que recebeu de Deus uma condição psicologica..., onde o seu coração se tranquilizou e a sua mente mergulhou numa paz profunda a ponto dele desejar, mas não praticar o homossexualismo mesmo na condição de homossexual.
Todavia, ele disse que negar tal desejo na sua humanidade miserável seria uma baita de uma mentira, qual era a sua condição caída de ser humano!
Mano se vc ler Nouwen ficará impressionado com a tamanha graça e comunhão que ele nutria para com Deus....Seria bom lê-lo antes de se saber da sua condição como "gay"...E depois, até se poderia se fazer certas considerações no coletivo genérico....Ainda que eu me refira a uma só pessoa neste contexto dentre centenas que desejam deixar de ser gay e não conseguem!
Já recomendei para pastores (Bispo Manoel Pedro e ele gostou tanto que o citou em um de seus livretos) a leitura de Nouwen e eles mesmo sem saber de que ele foi um monge católico com inclinações homossexuais, eles, os pastores devoraram os seus escritos espirituais....
Portanto meu mano, é chato generalizar a galera em si....Assim como age o Júlio Severo (com certa ira evangélica) e que já se tornou homofobia severiniana...
Cada um é cada um e cada qual sabe onde fica o seu buraco....(rsrsrs)!
Ora, se o ápice do Evangelho da Graça, tendo a Palavra em si, sendo lida e discernida com auxilio do Espírito Santo, então, por que os crentes tem tanto medo e "ódio" dos gays, mesmo aqueles que desejam loucamente se transformarem em heteros-cristãos?
Cadê a eficácia do evangelho pregado pelos heteros pentecostais?
Não é o confronto com a verdade que se chega ao constrangimento-do-arrependimento, e que por sua vez tal constrangimento benéfico gera no crédulo transformações em relação ao Evangelho na alma?
É o evangelho que opera tal graça, e não o corpo de doutrinas que já começa com padrões pré-estabelecidos e adotados pelos homens...Claro, que foram os heteros[pelo menos é o que a sociedade julgava ser] que protagonizaram as bulas do cristianismo heterossexual[a minha crítica não apoia o movimento gay e nem tampouco a forma machista que muitas religiões enfatizam em suas doutinas morais, desprovidas do amor tolerante quanto metafisico de Deus].
Pecado é pecado, e nessa jogada ta todo mundo lenhado!
O problema é que a gente sempre procura um meio de atenuar a nossa pecaminosidade pessoal, e tão original quanto o nosso "pinto", e daí vasculha e acha um galho da figueira que tampa a nudez(vergonha) do vizinho,  desde então  acreditamos, é o nosso vizinho que carrega maior culpa no  cartório divino, por que na "Bíblia" está registrado o seu pecado!
Já o meu pecado implicito passa despercebido pelos olhos dos formadores de opinião pública e do regime ortodoxo sacro-mental, posto que já esteja sacramentado pelos pais da igreja petrificada!
Para mim isso se chama arrogância espiritual...Ta todo mundo no mesmo caldeirão de estrumo de boi!
E volta e meia um coloca a cabeça suja de merda para fora da panela para vê se acha um cisco no olho do irmão porque é gay e vai para o inferno (ai meu Deus eu tenho que salvá-lo desta perdição apocaliptica - é assim que a gente vive pensando acerca do outro que se sente diferente de nós, mesmo o outro não sendo diferente de nós em/sobre coisa alguma diante dos OLHOS DE DEUS)!
O gay-viado-lésbica-bissexual-transformista é tão réu do inferno quanto eu que sou um pecador..., um heterossexual de nascença e por opção sexual (rsrssrs)!
 Talvez, a minha diferença entre ele e ao que deseja saber, seja apenas um ponto de vista: Eu não procuro me justificar diante de Deus o que para mim se torna injustificável,  na sua Santa presença, pois, para mim isso é doença brava de crente que esconde alguma coisa...,...Ele, Jesus é quem me justifica. E acabou a conversa fiada!
Imagine vc ter um parente, um amigo mesmo, alguém a quem vc nutra grande estima e afeto, e essa pessoa ser uma vítima da violação sexual, "estupro", assédio e coisas que provoquem um trauma na sua alma...e pense, esta criatura ter que conviver com tamanha culpa de ser gay, não por opção, mas por indução errônea, fruto de uma tara de uma pessoa má, e neste dilema tal vítima deseja desesperadamente não se sentir/ser mais um gay , e mais, que ora veementemente para ser curado(a) de tal condição..
Sim, como vc agiria com esta pessoa?
Mano, conheci gente casada há mais de 20 anos com família constituída e que hoje saiu do armário e se diz ser feliz sexualmente cultivando uma relação homossexual.
Conheci gente que foi molestada quando garoto, que no começo tudo era estranho e bizarro, mas que depois foi aprendendo a gostar da fruta....conheci também pessoas que usavam os dois lados e acha isso tudo uma empreitada relaxante como normal, ou seja, provaram e gostaram e permaneceram no putero...,
Vc já pensou num estado de um cara que ao se olhar no espelho, se sente uma boneca que deseja ser tragada por um macho?
Aí ele vai ao psicológo, ao terapeuta, ele faz todos os exames que comprovem biologicamente (hormonal) a sua masculinidade e todos dão positivo, então pergunto: Se trata de uma "doença" [ se a ciência descobrir que existe um gen(e)  gay] psicológica, "disfun(a)ção" hormonal, ou de desejos impuros e ambíguos?
Para a psicologia existem ex-gays?
Mano, este mundo é caído!
Mas, de uma coisa eu sei, e graças a Graça de Deus, Deus nos ama, e verdadeiramente ama a  todos, eu disse: todos que se julgam politicamente correto quanto aos que biologicamente se sentem sadios em relação a Natureza...

Mano Leia o que respondi ao pr. Alann

-----------------------------------------------------------------------------
Olá  querido e amigo Alann,
A minha opinião acerca deste tema deriva do EVANGELHO...
Do ponto de vista do Evangelho TODOS necessitam de curas!
Quer seja de ordem psicossomática, quer seja de ordem espiritual.
Também penso de que o homossexualismo, lesbianismo e bissexualismo seja uma ANOMALIA.
Entretanto a ciência ainda não encontrou respostas convincentes acerca deste tema.
Daí o fato de também o Evangelho se silenciar acerca deste facto-factor.
Posto que se de fato for comprovado de que o homossexualismo seja uma “DOENÇA” dada a ANIMALIA INATA do ser humano. Creia se responderão as várias PERGUNTAS..., principalmente para os radicais religiosos da moralidade cristã!
A qual dentre inúmeras Teologia da terra, esta "Teologia Moral de causa e efeito" para o SANTO e o ETERNO não passam de uma tigela de estrume de vaca...
Ora, Jesus falou acerca de pessoas que já nasceram eunucas, outras se fazem eunucas em pró do Reino, e ainda outras não conseguem se adequar ao celibato.
 Pois, a sua ESTRUTURA biológica, química e da própria natureza hominal não suportaria tal condição - Portanto meu mano, eu penso de que existem HETEROSSEXUAIS que convivem com uma enorme pulsão SEXUAL, cuja inclinação seja para o HOMOSSEXUALISMO, entretanto JAMAIS praticaram o HOMOSSEXUALISMO. Já outros são de FATO HOMOSSEXUAIS, contudo não praticam o homossexualismo. A  exemplo disso, um dos mais renomados teólogos deste século: Henri Nouwen(pesquise na NET). Nouwen confessou em entrevista a um pastor de que ele só tinha desejo (libido) por homens, e se afirmasse o contrário estaria mentindo.
O que   Nouwen disse para tal pastor entrevistador foi: "Pela graça de Deus consigo uma pacificação mental e adentro num estado de calmaria que me permite a não praticar tal ato!". Meu mano Alann, no meu discernir, isso significa simplesmente o AMOR de renunciar o seu EGO-centrismo e dar acesso ao seu EU em processo de conversão gradativa de se saber descobrindo pelo Evangelho, a que ser seja e a quem de fato pertença..., e que em Deus se completa (rá), creio que seja uma jornada rumo à Nova Jerusalém das perfeições!
Também conheço alguns amigos que foram vitimas de adultos quando pequenos e aprenderam a "GOSTAR" da prática, outros se casaram com mulheres e depois de certo tempo disseram que agora que se "acharam", ou seja, são gays de fato e assumidos [saíram do armário]. Já OUTROS depois de adultos EXPERIMENTARAM da PRÁTICA, desgustaram e amaram-se sensualmente, E NUNCA MAIS TIVERAM FORÇAS PARA DEIXAR O ATO... A estes, diz a Bíblia, foram entregues aos seus desejos infames e torpes,  a ponto de desonrarem os seus corpos entre si, experimentaram toda a sorte de erotismo, sadismos, sadomasoquismo e tudo que lhe fariam contrário a natureza e a simplicidade da Graça, em suma: Deus permitiu a eles um estado mental reprovável...E por que?
Sabe lá o porquê disso!!!
Paulo vai dizer que era por que eles discerniram que Deus proibira tais desejos libidinosos e eles ignoraram a graça e permaneceram em tal estado de orgias e dissolvência de alma (é necessário dizer aqui que tais práticas exortadas por Paulo vão além do ato homossexual, mas faz  referência aquela geração perdida romana dos tempos de Paulo].
O que entendo como a Graça do Evangelho é a própia atitude de Jesus ante ao tema. E o que percebo é de que o Seu silêncio ante ao tema revele a tolerância proveniente do fluxo do amor perfeito e da infinitude das misericórdias divina, cujas manifestações ESPIRITUAIS de bondade evocam supremacia espiritual Daquele que julga com a equidade e com uma justeza transcendentes do ambiente de JUSTIÇA e DA MORAL DE SERES QUE NATURALMENTE E INDISTINTAMENTE SE JULGAM SUPERIORES EM RELAÇÃO AOS NÃO-HETEROS.
O que “julgo” ignorante-mente diante de Deus é simplesmente todos os dias agradecê-Lo no que tange a minha constituição hominal, tida como "NORMAL para a MAIORIA ou  pelo padrão adotado como santo e aceito moralmente".
Refiro-me a minha condição natural e "sadia", ou seja, a minha psique corresponde aos meus instintos sexuais, e a minha anatomia reage aos estímulos eróticos de um gênero humano do sexo masculino.  Sim, os meus hormônios agem em harmonia com a minha constituição psicológica e biológica, há reciprocidade quando o processo químico interno responde perfeitamente com a minha “mente sexual” de macho em ebulição.
Ora, a química que rola através do fluxo do balão sexual atende as demandas de um ser macho que se sente atraído pelo sexo oposto (fêmea). E nem por isso eu me sinto melhor, mais saudável do que os homossexuais..., o mais aceito pela sociedade, e mais amado por Deus ou até mesmo mais ESPIRITUALIZADO no processo de cura-transformação-conversão como um discípulo que de algum modo procura se parecer com o seu mestre...
Não vejo que haja orgulho nenhum em eu ser um homem-heterossexual, apenas o sou  e isso é obra de Deus na natureza biológica!
Você pode acreditar de que o Pai trabalha ainda hoje? Mano, somos totalmente ignorantes diante do infinito Universo e os seus Versos..., sobre as coisas criadas e as que ainda nã foram criadas por Deus..., o que sabemos é proveniente dos manuais da Ciência e de suas objeções em tese! Ora, e tudo isso demanda conhecimento. E o conhecimento demanda descobertas constantes, das quais se atribuem absolutamente a Deus.
 E esta viajem vai desde a apreciação da vida verificável e abrangente até aos seres invisíveis unicelulares. Como a vida de uma ameba (unicelular) a uma partícula subatômica!
Amaria como também gostaria que Deus me concedesse o PODER de fazer com que HOMOSSEXUAIS que desejam LOUCAMENTE se livrarem de tal desejo e compulsões sexuais, milagrosamente passassem a sentir o desejo latente de se relacionarem com parceiros do sexo oposto!
Todavia eu não sou Deus!
E creio que nem mesmo Ele olha para um homossexual com um olhar de morte e perdição.
A sua proposta é de vida e não de morte. Os seus pensamentos ao nosso respeito são bons e não ruins... O seu favor e pacto continuam de pé!
Por que é tão difícil hoje para um crente inteligente e bem informado conviver com os paradoxos e com as ambigüidades da fé salvífica e regeneradora em Deus?
Não! Este Deus embora seja o mesmo Deus Veterotestamentario que ordenou os hebreus destruir todos os GAYS Cananeus da face da Terra, é o Mesmo Deus Encarnado do N. T. e que transpira AMOR E MISERICÓRDIA por todos, inclusive aos Gays que se sentem eternamente culpados....
-- Fariseu atire a primeira pedra se não tiveres um pecado enrustido debaixo do tapete do peito!
Acerca deste tema e o que se esbarra nas ambigüidades da natureza humana em relação à QUEDA -, causa esta dada ao efeito devastador do pecado na experiência humana como um todo-e-em todos (ninguém se salva de nada)-, o Evangelho propõe o necessário: "No Céu não se casam, não se dão em casamentos"!
Toda essa "paixão animal e carnal irá passar"!
Ora, se neste plano natural e do imediato casam e se dão em casamento.
Significa de que até mesmo AQUILO que para os homens signifique: BIZARRO E ALIENÍGENA, justo por não compreenderem certas coisas, e  por serem contrárias à natureza humana e criada como um estereótipo humano padrão e inviolável, para Jesus a cura vem em recorrência de se tornar uma nova criatura Nele.
O que se manifesta como impossível para os homens, a ex: "Se as pedras não clamarem, Deus poderá fazer destas mesmas pedras filhos a Abraão!"(Jesus Cristo). Supõe-se:
Pergunto: 1º - Você já viu Deus alguma vez transformar pedras em homens ou suscitar filhos a Abraão?
2º-E porque Ele nunca operou tal prodígio, significa de que Ele não tenha PODER para isso?
Então gente boa de Deus. O Evangelho tem a cura para todas as manifestações de desamor desta existência, desta geração e do porvir...,
E isso está além de tudo que jamais IMAGINAMOS e ACREDITAMOS existir... A gente cogita e presume que o que  está aí  de fato o é, mas a gente se engana, e vive enganado para se enganar. E sempre!
Portanto, me referindo á pessoa de Jesus, o que acontece a Sua volta e da Sua parte só há silêncio acerca de várias co[i]usas desta existência probatória contingente... Eu apenas entendo como uma manifestação unilateral de pura bondade-e-misericórdia da Sua Graça nesta vida!!!!
Conquanto o que se materializa como alicerce e essência do Evangelho é o Amor cujo principio espiritual faz sucumbir qualquer protocolo.
Pois, Ele uniu (ligou) a Terra e o Céu.
O além ao aquém...
O temporal/visivel ao Atemporal/invisivel!
Creia, Ele fará novas todas às coisas, e até mesmo a nossa NATUREZA CAÍDA.
Afirmo isso, pois, de que haveremos de receber uma pedrinha branca e nela estará escrito o nome de quem a recebe...
Um beijo
Permaneça Nele,E não abra mão Dele,
E Nele,
Mano Serafim