segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Menos Narcisista e mais Eremita... O Belo não vitima o ser!


Certamente se diria em pró do belo: “A beleza está nos olhos de quem vê e no coração de quem sente... É tudo uma questão de percepção.”
Então, eu me pergunto: A aparência equivale à essência?
Ora, eu acho linda a idéia da beleza de ser assim mesmo abstrata, ela é extremamente fugaz para quem não deseja compreender...
Como você ver e aprecia o belo?
- O belo é medido/percebido e entendido como exuberante em tudo aquilo que as retinas podem enxergar como estético, ou mesmo como o padrão do que seja belo e do que belo não seja estaticamente?
Sendo assim, nada difere de nada mesmo. E assim não haverá a intenção do que se procura ver sensorialmente o que de fato belo seja na descoberta e na apreciação da vida como um ato de graça.
Na vida, muitas vezes passamos despercebidos do que o belo seja...
Seja o belo visto no belo-horizonte intuitivo..., e sentido na mãe natureza, como também é natural que a natureza humana se aproprie devidamente do que é beleza por natureza inigualavelmente bela...,
E agora de imediato..., são vidas-vívidas que se integram na essência de ser percebida de alguma forma diante do que belo se defina como tal exuberância criadora...
Delineamos os sonhos de sermos co-participantes dos momentos mais belos quanto exuberantes que nos convidam á conspirarem a favor dos que não se deixaram aguar pelo desamor...,
Então, a vida-em-alma se assenta na relva da reflexão e se escancara para o amor que transcende; a minha metafísica difere da metafísica de meu semelhante. E assim vai, a roda segue girando...,
Se hoje eu tenho motivos para levantar as minhas mãos para os céus e ser grato a Deus por ser Ele Deus, e meu Deus, outro logo ali, acuado na solidão pelo fiasco de sua alma agitada sem saber o quê e o seu por que – espera recomeçar do começo para que assim o belo retorne ao prisma de seus olhos cansados pelas lágrimas caídas pela tristeza de ânimo.
Opa! Talvez, a maior problemática dentre todas as mazelas do próprio existir esteja em não sabermos discernir a Sua Graça que já me (nos) põe na Sua eternidade inalteravelmente inabalável.
- Devo mediante a Graça reconhecer que o que está feito, já está feito, e se feito está, nada mais importa que se faça algo em relação do que a meu respeito tenha sido consumado pelo Eterno.
A minha alma amanhã poderá acordar triste e cansada por não entender de uma vez e por todas, que o que se precisava ser feito, foi feito antes da fundação do mundo, porém, o meu espirito esteja pronto...,
Porque para todos nós [ou para a maioria de nós], que nos arrogamos nascidos de Deus, o crer em Deus-por-Deus seja algo tão cético quanto para aquele que jamais compreendeu o escândalo da Cruz?
Fico a imaginar, como tanta gente boa e inteligente consegue medir a Deus com a sua fita métrica!
Acerca de Jesus, Paulo diz: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”-, a leitura que faço deste texto de Filipenses resulta numa única assertiva: Jesus não era filho de Narciso [narcisista egocêntrico], mas o Filho do Homem [Filho Imaculado de Deus]. O considerado belo para Jesus, não se definia em se olhar no espelho e a si se idolatrar, porém, se ESVAZIAR de si mesmo. Coisa que a maioria dos mortais não deseja fazer humildemente (e este é um apêlo para mim mesmo)!
No Evangelho fica claro que quem se humilha (desce) este é exaltado por Deus (sobe), ou seja, é descendo (se fazendo pequeno) que o individuo sobe (se torna grande) espiritualmente!
Parece-me que o convite para nós e tantos outros a quem Deus os chamar, é para que se aprenda a viver com os (tais) paradoxos da fé, e não com as muletas e as cadeiras de rodas da religião.
Sugiro que comecem a desfazer os edifícios que foram construídos nestes últimos anos de cristianismo mixado com as belas novas profétic(d)as...
A famigerada Teologia da prosperidade puxa sobre seus trilhos uma massa de evangélicos surrealistas e que aprenderam desde “berço” as mediocridades do mundo material e suas cobiças pela soberba da vida.
Nesta cultura religiosa, a leitura da vida é feita loucamente no plano do imediato; a “maturidade” espiritual serviria apenas para identificar de que a maioria das igrejas evangélica de hoje são [ambiências de vacuidades narcisistas, prova disso são os cultos á auto-estima]; e o bom senso evaporou-se ante ao obscurantismo religioso, e que a cada tempo se “renova” na mesmice e em suas bravatas midiáticas.
A patológica doutrina atual ensinada via púlpitos, escraviza os entes igrejinhas institucionalizados para a concorrência de poderes e de títulos irrevogáveis ás clausuras da autocontemplação e dos “adultérios” espirituais com sua própria consciência sadia.
Graças ao evangelho fabricado nos laboratórios neopentecostais que aprendemos a projetar em Deus ás nossas doenças de almas, cujos anseios e desejos flagram a deformidade do nosso eu fetichizado... [...].
Adoramos nos lambuzar e saciar com os fetiches da religião [nos causa euforia santa]!
Escondemos a nossa verdadeira cara por trás das máscaras e amamos em personificar o nosso eu [múltiplas personas], e como exímios atores no teatro da vida, protagonizamos para o lado de fora: Este é o meu eu verdadeiro [mas na verdade é o eu falso que se disfarça do verdadeiro].
Uma geração que vive um ócio no que tange a prática do puro e genuíno Evangelho -, a começar na sua alma, na vida de quem ao evangelho se diz pertencer de direito e de verdade no Senhor.
Infelizmente, mas a nossa geração de crentes-loucos-evangélicos se define como uma geração de pessoas espiritualizadas pelas oferendas de lideres adoecidos pelo dinheiro e por todas as sortes de efemeridades já existentes [sem computar as que sobrevirão sobre o povo emacumbado pelos fetiches narcisistas da religião mística evangelizadora].
Ora, o tédio, a ansiedade e a depressão estão aí, eles jazem á porta das igrejas feita de gente!
A Verdade é que não há mais o comprometimento com a Palavra da Vida em tais ambientes de cultos e de "adoração" a Deus; a contemplação do eu conquistou todo o espaço e o ambiente do sagrado – “Profanaram o teu altar Senhor [neste caso, o ambiente do coração no culto racional a Deus]!”.
A mesa do “propiciatório” serve apenas para:
A) As barganhas ecumenizadamente politizada (neologismo do autor);
B) Para as filantropias das trocas de favores politiqueiros (partidos políticos e igrejas evangélicas)...,
C) A graça serve apenas como graxa nos sapatos dos demarcadores de territórios (eles ensinam ao populacho que para ser abençoado por "Zeus", o bonequinho fantoche tem que se fazer por meio de merecer o kit panacéia)...,
D) As honras pecuniárias para o serviço honorífico [claro, é quem paga os honorários dos lideres], o diaconato e os outros dons ministeriais para a edificação do “Corpo” foram descidos ralos a baixo [o fomento é de se formar um QG de apóstolos sadomasoquistas]...
Dissolveram-se os valores cristãos entre a ética e a moral no tribunal da vaidade, e a bigamia híbrida entre a sensualidade, o desejo e a avareza dá-se o nome de “sodomia apostólica”.
O pudico se deteriorou no cerne do cristão alienado, e o lúdico se maximizou nos entremeios e nas entranhas do adora-a-Dor...
No inicio o cara até “gozava” com as farras e com as orgias dos césares evangélicos, mas depois, e ao passar do tempo, em tais ambientes, chega um dia que a alma cansa, e o cara surta, ele vira um “vale de leprosos emocional” ambulante!
Na maluquice de gerar impressões e projeções impactantes nos filhos bastardos dos deuses de barro adotou-se uma doutrina tirânica e despótica, que põe o eu do individuo a se tornar um hetero-narcisista e abominar a verdade proveniente das Escrituras, a qual exorta-nos a nos transformar no entendimento de uma nova consciência no espírito de Cristo – Logo, na figura de um eremita e menos na patologia de um narcisista!
E o que se torna irônico e sádico ao mesmo instante: o individuo não sabe o indicio de tal insatisfação e tristeza que lhe assalta a alma nestes dias difíceis!
Hilário, não?
A gente côa um mosquito e engole um camelo todos os dias [incoerência e discrepância constantes], a fim de se achar importante para alguém que esteja longe[ou dentro] do nosso aprisco, que mais parece uma pocilga, um confinamento que demanda ração e mais ração para que tão logo se venha o abate..., e o pior, o cara que não consegue enxergar que tudo depende de uma disponibilidade em bondade revertida em pura Graça de Deus em relação aos homens, este continua a sua vidinha medíocre sem viver para servir os outros, reclamando de tudo e de todos; não se converte a Deus por Deus ser apenas quem Ele é, Deus. E continua a questionar a Deus porque a sua alma insaciável pelo imediato não acha descanso nas águas do Rio da Vida (Ez.45;Jo.7.36-37).
Ora, façam-me o favor!
Se converta e pare de se autovitimar ou culpar a Deus por suas escolhas!
Eu te asseguro de que Deus não tenha nada a ver com a sua fé-bre espiritual!
Deus nunca e jamais permitiu a alguém seguir cegamente os pastores, os gurus e os feiticeiros da vida...Ainda que o cabra o "peite"!
“Examine-se a si mesmo e beba do cálice”
Aquele que não discerne estas coisas está perdendo o seu tempo diante do Evangelho!
A sabedoria de cada dia nos convoca para a ceia do conhecimento da Graça de Deus em beatitudes para os homenzinhos de boa vontade.
E o que lhes é permitido como sacramento á mesa na presença dos santos, é a carne e o sangue do Cordeiro de Deus nesta existência (Jesus Cristo)!
Ora, a beleza se evidencia em todo o Universo na seguinte frase repetitiva: “E viu Deus que era bom!”. E aos olhos do Pai que(m) cria o belo nos ambientes mais inóspitos aos olhos e corações humanos, Ele decreta/declara como verdade absoluta que se comendo do Pão-da-Palavra da vida, e saciando-se do Vinho da alegria dos homens, todos haverão de serem gratos e contentes sem qualquer emulação e ventos de doutrinas!
E nesta mesma Graça, eu sigo descobrindo o belo no simples.. a-diante de mim e além do que em mim se possa ser e perceber como favor de Deus!

Nele, que chamará a todos diante do seu tribunal.

Mano Serafim

domingo, 17 de outubro de 2010

"O diabo não tem toda esta força"


O diabo não tem toda esta força (Autor desconhecido)

"Existe um número incontável de cristãos “obcecados” pelo diabo. Para estes o cramulhão é culpado de todas as desventuras da vida. Basta um tropeção na rua, que a culpa é do cão, ou quebrar um objeto de estimação que o coisa ruim é acusado. Se porventura o cidadão levar uma bronca do chefe, é sinal de que o encardido está furioso.
Diante de afirmativas como essas, fico a pensar como começou essa obsessão que se transformou em paranóia para uma boa parcela dos crentes. Da Bíblia é que não foi, até porque, comportamentos como estes não possuem o menor embasamento teológico. Isto posto lembrei-me do Apóstolo Paulo quando pegou um navio que foi sacudido por uma terrível tempestade. Na oportunidade, a nau perdeu o rumo, sofreu naufrágio e os tripulantes e passageiros que estavam a bordo quase morreram. Contudo, em nenhum momento se viu uma só palavra de Paulo culpando Satanás. Pelo contrário, antes do navio zarpar ele havia percebido condições climáticas que desaconselhavam a viagem, e com bom senso deduziu que seria melhor permanecer onde estavam.
Ora, infelizmente virou moda culpar o diabo pelos erros cometidos, em outras palavras isso significa que quando alguém peca a culpa é sempre do demo. Nesta perspectiva, o adultério, a prostituição, a ira, a inveja e outras coisas mais, deixaram de ser obras da carne, para se transformarem em investidas satânicas.
Caro leitor, o Senhor ensinou que a prostituição, o adultério, a malícia e todo tipo de pecado procede do coração do homem e que a prática de tais pecados se deve exclusivamente a natureza humana que é depravada e pervertida. A grande questão é que é muito mais simples culpar o encardido do que assumir erros. Na verdade, este é o problema de muitos: transferir responsabilidades, até porque, é mais fácil jogar a culpa é no diabo do que assumir falhas.
A luz disto pergunto: Que tal assumir seus erros diante de Deus? Davi é um claro exemplo de alguém que não culpou o demo por seus pecados, antes pelo contrário, rasgou a alma depositando diante do Senhor seus erros e pecados afirmando: "Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti eu pequei, somente contra ti, e fiz o que detestas. Tu tens razão quando me julgas e estás certo quando me condenas" - Salmos 51:3-4."
Pense nisso!
Ir. Fernando (leitor do blog Vox Angelus)
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RESPOSTA: Graça e paz manão,
 O que penso é...,
 O diabo não tem toda esta força” – mas os “crentes do diabo de dentro” a têm!

João disse que a quem pertence e de quem de Jesus o é... O diabo de fora (maligno) não o toca!
Trocando em miúdos, o Apóstolo perguntar-nos-ia: “Você é de Deus ou do diabo meu irmão?”
- Será que quem seja de Deus e possua o seu Espírito Santo poderá também ficar possesso de demônios(diabos)?
A Palavra de Deus diz que não, porque aquele que está Nele, no mínimo se faz um só espírito com Jesus... E o diabo de fora não tem chances!
E pela uma única razão de o já tê-lo vencido pelo conhecimento da Palavra de Deus (existencial-mente tendo o homem conhecido e sendo conhecido do/pelo Verbo Encarnado de Deus, Jesus Cristo)...,
"Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.” (1Jo.2.13-14).
Assim como o Filho de Deus se manifestou segundo a carne para ANIQUILAR ás obras do Diabo na linearidade e esfera humana; assim o Filho do Homem em semelhança dos homens (mas, sem pecados) advindo de outras esferas superiores que a esta, atuou nas esferas mais baixas da tal humanidade [humilhando-se voluntariamente], sendo assim, condenou o PECADO na carne (ou seja, no próprio in-consciente do homem caído); isto é; des-fazendo/construindo o "corpo de carne", cuja "estrutura psíquica" traz/trazia inimizades contra Deus [diferente-Mente como pensam a maioria dos religiosos, que Deus reprova o corpo humano em si ou qualquer parte dele como significância inata do pecado] leia o Cap. 5 de Gálatas.
Já o que Paulo nos tenta dizer é que tudo seja toda uma questão de consciência e que engloba o todo em si, tanto na consciência-em-conhecimento de que se peca, como uma NOVA consciência que é formada em Cristo Jesus, por motivos das desconstruções benéficas e favoráveis ocorridas em nós que são provenientes do Bom Evangelho na alma!
Sabemos mais do que ninguém, de que Deus não leva em conta o tempo da ignorância do homem, entretanto, logo que o homem obtém a ciência de que ele peca e mesmo sendo feito de pecado – “De maneira terrível fui formado e de pecados me concebeu a minha mãe” – disse Davi acerca de si mesmo e diante das ambigüidades latentes, - a Graça de Deus opera de forma maravilhosa trazendo uma pacificação enorme para o coração contrito e arrependido; um coração que vive numa grata entrega constante aos arroubos do Espírito, o qual, o sonda constantemente e o convence do perdão, da justiça e do juízo em si mesmo já o foi feito e consumado na Cruz por Cristo!
Ao contrário dessa verdade verdadeira é crer ou pensar de que o escândalo da cruz foi debalde ou em vão, e em última análise in-suficiente para gerar no ser do homem caído uma regeneração existencial quanto VIVIFICANTE!
Todavia, a “síndrome  luciferiana” se instala no ser (mesmo o cara sendo um crente), é quando o individuo ver em outros indivíduos a sua cura, principalmente quando IMANTAMOS alguém que se arrogue um mediador poderoso e autosuficientementesanto (tudo junto mesmo)!
De outro lado (ou do lado de fora), o diabo de fora inominável quanto impessoal se detém nos ambientes das regiões celestiais e nas camadas mais longínquas quanto profundas onde o "buraco" fica mais em cima....
É e ele (o tinhoso) não pode tocar naquele cuja ambiência espiritual esteja em Cristo Jesus [quem ESTÁ em Cristo nenhuma condenação há], ainda que a guerra em possuir ás mentes humana des-protegidas (sem o capacete da salvação, ou seja, sem uma NOVA CONSCIÊNCIA NO ESPÍRITO SANTO) sejam travadas dia-após-dia em esferas jamais conhecidas e detectadas pelas mentes humanas - e estas são as HOSTES ESPIRITUAIS (da maldade): os poderes, os tronos e as potestades das regiões celestiais!
As potestades ficam á espreita de uma mente "aberta" e que se escancara feito cancela-que-passa uma boiada, para ser dominada, e neste caso, cujas demandas de suas entranhas já se tenham se tornado um “crente-diabinho” nas aquisições de todas as sortes de ódios e de morte!
Sim, o individuo se transforma num diabo que cresce no seu interior cheio de rancor e ressentimentos enraizados!
É o que João afirma na lucidez do Espírito "AQUELE QUE ODEIA O SEU IRMÃO" é um homicida em potencial nas igrejas dos diabos que o carregue!
- Mano, como pode um cara desses amar a Deus que é intangível em tal relacionamento inter-relacional e odiar diabolicamente ao seu irmão que mete mão no prato da ceia e bebe do mesmo cálice da comunhão consigo?
Para alguns desses..., são exatamente significâncias de hipocrisia farisaica; já em outros casos, é rancor, é raiva, é cobiça, é inveja, é “santa carnalidade”; são taras; são perversões e surtos dos mais variados!
Conviver com o ódio e o ressentimento deve ser um inferno existencial, e muitos vivem neste "purgatório". O cara fica subindo e descendo num frenesi só, aos pólos de instabilidades emocionais - que vai de um simples ato involuntário de causar o mau-como-um-mal a um irmão ao mal maior que é de se isolar em sua subjetividade depressiva!
Me perdoem, mas é verdade: Aquele que vive neste estado se faz um com o espírito do diabo de fora!
Desta forma, o maior inimigo do homem seja ele mesmo[Senhor eu luto é contra a minha própia alma?]!
Foi Jesus quem afirmou isso “Vós tendes por pai o diabo”- os judeus de sua época não aceitavam a bondade de Deus com um dom supremo dado aos homens sem a acepção de raça e de credo. Eles (judeus) procuravam matar a Jesus e por isso agiam como quem possuíssem a natureza HOMICIDA diabólica (os arquétipos-diabinhos de dentro do coração), cujo deus-pai-emulador era-é o diabo de fora!
E a gente numa boa fica só querendo malhar e queimar o Judas Iscariotes traidor da História – “um de vós é o diabo!”, disse Jesus aos seus discípulos!
Quer saber de uma?
O diabo de fora (Satanás) anda estes dias sem ter o que fazer (seu trabalho é manifestar as suas diabruras), pois, muitos crentes endiabrados já estão executando o seu serviço à torta e à direita numa paranóia incessante dentre a cristandade alienada da Graça!
E muitos o fazem pelo inconsciente coletivo que há anos tem-se formado em detrimento de se ter ensinado ao povo um pseudo-Evangelho!
Nestes dias, um mano meu, e a quem eu amo de coração, esteve em minha house e disse-me que estava doente por causa deste “evangelho” louco e opressor que o haviam lhe engendrado em seu inconsciente!
Portanto, a você que me ler, eu sugiro saudavelmente: Questione o que lhe é ensinado em nome do Evangelho da Graça de Deus e em nome do poder de Jesus Cristo!
Que Deus tenha piedade de nós enquanto esperança houver na metanóia daquele que conhece a Sua Graça e é reconhecido pelo Mundo Espiritual, os quais em sua proporção quântica e plena sabem que este possui a CHANCELA DO CORDEIRO DE DEUS NA SUA FRONTE E NA SUA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL.
Ora, os (D) diabos não lh(e)o toca!
Mano Serafim

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Se Jesus não for Deus-em-Deus, pelo menos, seja Ele o ectoplasma do Eu Sou!


O próprio Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (Jo.5.39).
 Aos que tem ouvidos sensíveis ao Espírito ouçam com o vosso entendimento que a tudo discerne espiritualmente!
Sabe-se que: ouvidos todos possuem, embora, poucos saibam escutar a simples mensagem do Evangelho da graça de Deus como o Ano aceitável das Benevolências do Eterno a favor da humanidade!
 - Como poderia Jesus dizer que as Escrituras já narravam a sua própria História na existência dos fatos, neste caso, sem ele mesmo ainda ter nascido?
 - O que João Batista as margens do Rio Jordão tentou explicar com tais palavras inefáveis:
(A) “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu” (Jo.1.10) – Como que Jesus estava no mundo ANTES de nascer como nascem qualquer paria de Adão?
B) “João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.” (Jo.1.15). – Quem lê esta Escritura aqui logo acha que João Batista teria surtado, pois, como se narra na História Neotestamentária, João era primo carnal de Jesus, filho de José (carpinteiro) e de Maria, ambos de Belém, e da Tribo de Judá.
C) “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” (Jo.1.10)Para quem crer transcendendo as geografias das Religiões(religações) da Terra, e não para quem ver apenas na dimensão linear /animal – João, mesmo sabendo de que Jesus era o seu primo, filho de sua tia Maria(irmã de Isabel que era mãe de João), num lampejo de lucidez no Espírito Santo (Deus o revela), ele discerne que o Jesus (o Nazareno), filho de José, o carpinteiro e os seus irmãos: Tiago, José, Judas, Simão e irmãs. (Mt.13.55-57; Mc.6.2-3). Sim, toda a fala de João descreve Jesus como o único Filho de Deus que de Deus procede dando tal testemunho de Deus aos homens nascidos de mulher.
Ora, sabemos que o nascimento de Jesus foi realizado como qualquer outro homem que procede de vida uterina, mas a sua concepção é relatada como um ato miraculoso da Graça de Deus (“o poder do Altíssimo te envolverá”)?
E João Batista prossegue falando coisas profundas a respeito de Jesus: “Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.” (Jo.1.27 )- Quem lê entenda o que já esteja historicamente explicadíssimo, ou seja, João apenas repete o que já havia dito no vers.1; todavia, com uma verticalidade impressionante, que dissolve qualquer fundamento filosófico e tão somente religioso pagão!
O que vem antes dEle e o que vem também depois dEle são apenas cronologias históricas, mas que param diante do espetáculo da ENCARNAÇÃO dentro do tempo e do espaço nesta existência...,
Conquanto Está Escrito: "O CORDEIRO QUE FOI MORTE ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO!
Posto que Jesus seja a Pedra de esquina que os edificadores edificaram não somente através da História, como a maioria esmagadora O ver e o delineia..., mas absolutamente como o Cristo (Messias, Ungido) a-temporal que rasga o véu da separação entre Deus e os homens, e que agora e diante dos olhos de todo o Israel que flagra com os seus próprios olhos, e que paradoxalmente passam despercebidos para o dia em que o Senhor resolveu visitar pessoalmente a Terra – Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mt.23.37)
A Bíblia nos diz que o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, mostrando nos que a crucificação de Jesus foi apenas uma manifestação daquilo que já havia sido feito antes da criação e portanto, do pecado em si.
O Cordeiro já havia morrido no lugar do homem, afim de que o homem não precisasse morrer devido ao seu pecado essencial.
Acaba então o pensamento de que Deus tenha levado sustos com a infidelidade humana no decorrer da história e tentado diferentes formas de salvação até ter a idéia de mandar seu Filho ao mundo (muito menos a patética cena em que se pergunta a todos os seres celestiais quem iria morrer pela humanidade até que Jesus se oferece).
A única forma de salvação sempre foi através do Cordeiro imolado, o resto apenas serviu para apontar essa realidade.
A Lei nunca salvou ninguém e nem mesmo poderia salvar, devido a impossibilidade humana de cumpri-la toda, apenas serviu para mostrar mais ainda como o homem era incapaz de se salvar com as suas próprias obras e apontar para a solução do Cordeiro.
E é aí que neste acontecimento profético e histórico, João (eleito por Jesus maior do que um profeta dentre os nascidos de mulher) vai anunciar publicamente o misterio de Deus "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo!"
- Em Cristo Jesus, Deus chegou mais perto da humanidade – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (Jo.3.1-176).
Ora, e este convite para a RECONCILIAÇÃO com o Bendito Criador é colocado diante de todos os homens [FILHOS DE ABRAÃO, filhos não segundo a genealogia(sem a filiação genealógico), mas segundo a Fé [em números e quantidades das estrelas do céu e da areia do mar] dos que habitam a terra; judeus, cristãos, mulçumanos, budistas, cardecistas..., todos os religiosos, filósofos, enfim, todos os homens que reconhecem em Cristo a redenção de seus pecados, o Justo Juiz –“ Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”. (Jo.8.24).
Ora ,e quem Este o é? Senão, o ETERNO Sumo Sacerdote Melquisedeque sem linhagem sacerdotal (sem começo e sem fim genealógico) e que foi ao encontro de Abraão!
É por isso que eu creio que quando Deus falou a Abraão que lhe traria um Descendente e que através deste PROFETA Ele iria reconciliar o mundo consigo mesmo. Deus não falou os teus descendentes, mas o seu descendente (não tenho nada contra quem pensa ao contrário, esta é minha leitura que faço e o que creio particularmente no que esteja Escrito não somente com registro de escritura, mais, assertivamente como a Palavra de Deus profética para todas as gerações). Leia comigo o que escreveu Paulo de Tarso: Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.” (Gl.3.16).
Prova disso se explícita no diálogo pouco formal entre Jesus e os judeus de sua época, assim supracitado no cap.8 do evangelho.
Sem fé é impossível agradar a Deus!
Depois da fumaça de gelo que impedia o vislumbre surge uma pergunta da galera: “Disseram-lhe, pois: Quem és tu?”
Jesus lhes disse: “Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.”(Jo.8.25).
Em outra narrativa neotestamentária, e em busca de uma afirmação que iluminasse a sua alma pagã, o discípulo Felipe pede a Jesus que o mostre um “holograma” do rosto do Pai (Deus). E Jesus o reponde: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”(Jo.14.9).
Jesus prossegue na revelação: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.”(Jo.14.10-11).
Dito isso...,
As cortinas do entendimento espiritual são abertas diante do discernimento de Paulo na comunhão dos colossenses. O Apostolo que se considerava um “aborto” em relação aos outros apóstolos de Cristo{por ter ele perseguido a Igreja de Cristo no começo], obteve excelentes revelações acerca da divindade de Jesus Cristo. Tais arroubos vieram no momento em que a Igreja reunida ali, estava sendo seduzida por falsos cristãos e fortemente assediada pelo gnosticismo desenfreado da época. Daí o Apostolo Paulo entra em cena e reverbera a Supremacia do Cristo de Deus, Aquele que desceu do Céu, como dantes ninguém havia descido, e que para o Céu retornou, pois, Ele mesmo era o Filho do Homem [titulo romano: o maior dentre os homens] que desceu do Céu e no Céu se assentou a destra de Deus Pai, logo se relata no Evangelho de João: Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” (Jo.3.13;He.7.25, Mc.16.19;Lc.24.51;Atos.1.9-11).
Retornemos a declaração de Paulo acerca do Jesus Nazareno, o qual Deus o exaltou sobremaneiramente sobre todas as potestades, tronos, anjos, domínios e reinos...
O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”
“Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,”
O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;”
Portanto, cabe aqui discernir no mínimo a quem crer no que Jesus realizou e o É.
Discerni-Lo mais do que um profeta,  no meu ver seria mais que coerente, e isso sem entrar no mérito de sua ressurreição como desfecho de Sua transcendencia i-mortal, mesmo provando a morte física, Ele é o único que detém a IMORTALIDADE e o único que habita na luz INACESSÍVEL (1Tm.6.16). Podendo assim julgar os vivos e os mortos de todas as existêncais (céus e terra).
Talvez, Jesus jamais tenha dito abertamente para ninguém que era Deus. E Paulo vai  instruir aos Felipenses a imitar e a engendrar o mesmo sentimento que Jesus Teve: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;”(Fp.2.5-9).
E paradoxalmente lemos no Livro de Apocalipse(revelação) cap.1, Jesus revela ao díscípulo João[aquele que disse em uma de suas cartas aos cristãos judeus que ele mesmo viu e tocou no Verbo da vida e que esta mesma Vida eterna estava oculta em Deus] a sua verdadeira identidade sempeterna,- “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.”(Apoc.1.17-18). Aqui o apostolo João não se depara mais com o Jesus flagelado e agonizado diante dos seus tosquiadores (O Cordeiro de Deus), não, neste momento único de glória, João se depara com Aquele que possuía a mesma glória que a de Deus, ANTES que o Mundo existisse (Jo.17.5). Confira comigo o que João disse que viu – “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Que dizia: Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.”
Agora veja qual foi a reação de João ao vê-Lo em visão; “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto;”
E veja o que Jesus fez com ele: “ e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.”
Tenhamos o consenso meu caro leitor, você há de concordar comigo de que Jesus mesmo sendo considerado um profeta no meio dos homens e nos anais da História-História, o que João disse que viu no Apocalipse foi Alguém como um profeta?
Pense nisso!
Ele foi o Único que nos deu a conhecer o nome de Deus e continuará a nos revelar a Deus, a quem assim se deixa perceber! [Jo.17] (por favor, quem leia entenda).
Ainda que Deus continue impronunciável para muitos e inominável para outros tantos, entretanto, aos homens; nos céus; na terra, debaixo da terra e no mar, não existirá nenhum outro nome senão, o nome de Jesus , para que sejamos salvos!
Ora, me faltariam: tempo, "papel" e "tinta" para eu reproduzir o que foi Escrito acerca da Obra de Jesus Cristo, principalmente quando Ele se intitulou ousadamente "Eu Sou" ; o Bom pastor; O pão da vida, o Rio da vida; a Verdade; o Caminho, o Alfa, o Ômega..., - "Antes de Abrãao exisitir Eu Sou!", disse Jesus aos judeus.
Todavia o convite divino permanece gratuito (o ano aceitável do Senhor é a favor do tempo que se chama:HOJE!) e aberto para todos(Graça), todos quantos Deus o chamar. E nesta Graça escancarada para todos; os mancos; os cegos ; os surdos, os coxos, os lunáticos, os doentes, os pobres, os ricos, os loucos, os rejeitados, os marginalizados, os gentios de toda a parte do mundo (os de perto e os de longe), são convidados a se assentarem na mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino de Deus.
Mas alguém deva perguntar : "E quanto aos filhos do Reino (historicamente a salvação vem dos judeus)?"
Jesus disse para aquela geração, que eles seriam jogados fora, pois, O rejeitaram endurecidamente, cujo coração era de dura serviz - Embora, há uma promessa para Israel, que todo o Israel será salvo com o retorno do Messias. E se faz necessário entender de que nem todo aquele que nasce no Estado de Israel seja o ISRAEL de Deus, porém, a promessa e o concerto diz respeito aos remanescentes filhos de Abraão segundo a Fé!
Creia...,
Venha...,
E veja com os seus própios olhos de/da fé!
Mano Serafim

sábado, 9 de outubro de 2010

O Homem é...

O homem, segundo Gênesis 2.7, compõe-se de duas substâncias – a substância material, o corpo, e a substância imaterial, a alma.
Ora, o primeiro Adão foi criado alma vivente, já o último Adão, espírito vivificante!
Contudo, o homem-criatura, de acordo com 1Ts.5.23 e He.4.12, compõe-se de três substâncias – espírito, alma e corpo.
Portanto, qual a "teoria bíblica" correta: A crença de que o homem possui duas partes (substâncias) ou a crença de que o homem é constituído de três partes (substâncias)?
Quando há uma compreensão neste caso, as duas teses estariam corretas.
O espírito e a alma representam os dois lados da substância não física do homem (imaterial); ou, em outras palavras, o espírito e a alma representam os dois lados da natureza espiritual. Embora distintos, o espírito a alma são inseparáveis, pois, permeiam e interpenetram um ao outro!
Penso que seria correto em dizer: eu sou um espírito (ser) possuo uma alma (psique- a base da individualidade do ser que é), e habito num corpo (invólucro), logo sou eu: Homem!
Estas duas substâncias hominais (alma + espírito) constituem a “alma” (vida) do homem. Posto que, a alma é depositária da vida; e a vida por sua vez, é o entrosamento do corpo com a alma...,
 A alma dá vida ao corpo; e, quando a alma se retira, o corpo morre [o que resta é apenas um grupo de partículas materiais em decomposição].
Todavia, a alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de energia; no entanto, a alma e o espírito são indissociáveis, porque o espírito está entrelaçado no tecido da alma. Eles estão fundidos e unidos em uma substância, cuja dimensão não está ao nosso alcance.
Nem a psicologia moderna consegue discernir e delimitar o espírito e a alma (psique) de um homem, porém, a Palavra de Deus estabelece separação e precisão no seu limiar entre ambas às partes que constituem o ser do Homem, ou seja, Deus pode fazer a separação entre tais ethos — tais coisas-em-si: (He.4.12).
A gente tem consciência de que possuímos tais substâncias [ o ser é discernível, mas não é explicável em palavras], entretanto, não conseguimos distinguir a “voz” de quem está falando no momento.
- O espírito é aquilo que faz o homem diferente de todas as demais coisas criadas. Esse espírito é dotado de vida humana (e inteligência), que se distingue da vida dos seres irracionais. Os seres irracionais têm alma, mas não têm espírito...
Prova disso é que os seres irracionais não podem conhecer as coisas de Deus e não podem ter uma relação pessoal e responsável com Ele.
Ora, Paulo faz uma viagem fantástica e complexa para as geografias do dentro de si mesmo (homem interior) tentando desvendar tal mistério entre a psique (alma) e o espírito em si mesmo.
Veja a sua percepção:
Rm 11:3: "Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida?"
Rm 16:4: "(...) os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios".
I Co 15:45: "Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante".
II Co 1:23: "Ora, tomo a Deus por testemunha sobre a minha vida de que é para vos poupar que não fui mais a Corinto..."
Fp 2:30: "(...) porque pelo evangelho de Cristo (...) chegou até as portas da morte, arriscando a sua vida para suprir-me o que faltava do vosso serviço".
I Tess 2:8: "Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós".
Além dos vers. citados acima , existem quatro (e muito mais na Bíblia) de usos psíquicos —ou seja, psicológicos—, três indicam desejo:
Ef 6:6: "(...) não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus".
Fp 1:27: "(...) firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho..."
Cl 3:23: "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens..."
Ainda designando o termo como algo psíquico, Paulo o usa a fim de também indicar emoção:
"E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (I Tess 5:23).
Paulo também discerniu o “men-almático(psíquico)” do “men-espirital(pneumático)” – Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co.2.14).
Todavia o que nos fascina e põe a nossa existência aos pés do Transcendente Criador.
É entender com o coração e mente escancarados, que aprouve a Deus pôs a eternidade nos homens, sendo assim, os faz transcender espiritualmente, e para designar o que há de mais superior na constituição humana entranhável, Paulo usa do grego o termo Pneuma (Espírito).
Desta forma, o Homem psíquico, expressa a natureza humana em si mesma.
Na segunda dimensão—a espiritual— expressa o nível de ser que transcende o imediato. É o transcendente no homem, e que é transcendente ao homem, sem deixar de ser o homem.
Sim, o Homem Penumático que expressa o ser consciente e subordinado ao Espírito Santo, pondo o próprio espírito humano como senhor de sua própia alma.
E isso só ocorre, porque Aquele que, na origem da criação do homem, soprou no corpo desse homem o fôlego da vida poderá soprar na alma dele uma nova vida espiritual – isto é, regenerá-lo(Jo3.8;20.22,Cl3.10).
Fico por aqui!
Mano Serafim

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Autoridade Espiritual

Volta-e-meia aparece um "cabra"tirando uma de Apóstolo de Cristo...,
Neste artigo (postado abaixo), trago um relato histórico de um dos apóstolos mais influentes de Jesus Cristo, e diga assim de passagem, deixou um legado espiritual no que se refere ao quesito: AUTORIDADE APOSTÓLICA.

 “A primeira perseguição cessou durante o reinado de Vespasiano que permitiu algum descanso aos pobres cristãos. Depois dele, logo veio à segunda perseguição desencadeada pelo imperador Domiciano, irmão de Tito. Agindo no inicio de forma branda e moderada, ele em seguida cometeu um ultraje tão grande em seu insuportável orgulho que ordenou a adoração de si mesmo como deus e mandou que em sua honra imagens de ouro e prata fossem erigidas no capitólio.
Nessa perseguição, João, o apóstolo e evangelista, foi exilado por Domiciano para ilha de Patmos. Depois que o imperador morreu assassinado e o senado revogou as suas leis, João foi posto em liberdade e no ano 97 veio para Éfeso, onde permaneceu até o reinado de Trajano. Ali dirigiu as igrejas da Ásia e escreveu o seu evangelho. E Clemente de Alexandria acrescenta (uma) certa história relativa ao santo apóstolo que merece ser lembrada por aqueles que têm prazer nas coisas honestas e proveitosas.
A história é a seguinte: Quando João voltou para Éfeso procedente da ilha de Patmos, solicitaram-lhe que visitasse os lugares das redondezas. Quando, ao fazê-lo, chagara a uma certa cidade e havia confortado os irmãos, viu um jovem robusto, belo semblante e espírito ardente. Fixando sério o recém-indicado bispo, disse João: - Eu, da maneira solene, entrego este homem em tuas mãos, aqui na presença de Cristo e da Igreja.
Quando o bispo havia recebido de João essa responsabilidade e havia prometido agir com fidelidade e diligência em relação a ela, João novamente dirigiu-lhe a palavra e lhe confiou à responsabilidade como antes fizera. Feito isso, João voltou para Éfeso. O bispo, recebendo o jovem entregue aos seus cuidados, trouxe-o para casa, cuidou dele, alimentou-o e finalmente o batizou. Depois disso, ele gradativamente relaxou sua atenção e vigilância sobre o jovem, confiando que já lhe dera as melhores salvaguardas possíveis ao marcá-lo com o selo do Senhor.
O jovem tinha então mais liberdade, e aconteceu que alguns de seus velhos amigos e conhecidos, que eram ociosos, dissolutos e endurecidos na maldade, passaram a fazer-lhe companhia. Inicialmente o convidaram para suntuosos e libertinos banquetes; depois o convenceram a sair com eles pela noite para furtar e roubar; em seguida, eles o tentaram a cometer maiores males e maldades. Assim, com o tempo veio o costume e pouco a pouco o jovem se tornou mais habilidoso e, sendo muito inteligente e de intrépida coragem, como um cavalo bravio ou indomado, abandonando o caminho reto e correndo solto e sem peias, foi levado de cabeça para as profundezas da desordem e do ultraje. E assim, esquecendo-se por completo da salutar doutrina da salvação que antes aprendera a ponto de rejeitá-la, foi tão longe no caminho da perdição que para ele avançar muito mais não era motivo de ansiedade. Desse modo, juntando-se a um bando de companheiros e colegas ladrões, ele assumiu o papel de cabeça e capitão entre os colegas, na perpetração de todos os tipos de assassínios e felonias.
Aconteceu que João foi novamente solicitado a visitar aquela região. Veio e, ao encontrar-se com o bispo a quem nos referimos antes, cobrou dele que prestasse contas do compromisso assumido na presença de Cristo e da congregação que estivera presente na ocasião. O bispo, algo surpreso com as palavras de João, supondo que se referisse a algum dinheiro posto sob a sua custódia e que ele não recebera (mas mesmo assim não ousava desconfiar de João nem contrariar-lhe as palavras), não sabia o que responder. Então João, percebendo a sua perplexidade, expressando o que queria dizer de modo mais claro, explicou: - O jovem e a alma do nosso irmão posto sob a sua custódia, eu exijo. – Então o bispo, lamentando e chorando em altos brados, disse: - Ele morreu. – E João indagou: - Como, qual foi à causa da morte? – Disse o outro: - Ele morreu para Deus, pois se tornou um homem mau e desregrado e acabou como um ladrão. Agora freqüenta a montanha em vez da Igreja, na companhia de malfeitores e ladrões iguais a ele.
Neste ponto o apóstolo rasgou suas vestes e, lamentando muito, disse: - Que belo guardião da alma de seu irmão deixei aqui!  Arranja-me um cavalo e arrume um guia que acompanhe. – Feito isso, providenciados o cavalo e o homem, ele saiu às pressas da Igreja. Chegando ao lugar indicado, foi preso por ladrões que estavam à espreita. Mas ele, sem tentar fugir ou resistir, disse: - Vim até aqui com uma finalidade. Levem-me – disse ele – ao seu capitão, armado até os dentes, começou a examiná-lo de modo impiedoso. Logo em seguida, ao reconhecê-lo, foi tomado de confusão e vergonha e empreendeu uma fuga. Mas o velho o seguiu como pôde e, esquecendo-se da idade, gritava: - Meu filho, por que foges de teu pai? Um homem armado fugindo de um homem despojado, um jovem fugindo de um velho? Tem piedade de mim, meu filho, e não tenhas medo, pois, ainda resta esperança de salvação. Eu respondi a Cristo por ti. Eu morrerei por ti, se for preciso. Como Cristo morreu por nós, eu darei a minha vida por ti. Acredita-me, foi Cristo que me enviou.
O capitão, ouvindo tais palavras, primeiro, como se estivesse confuso, ficou estático, e com isso a sua coragem se abateu. Depois jogou as armas ao chão e aos poucos começou a tremer, sim, e depois chorou amargamente. Em seguida, aproximando-se do velho, abraçou-o e falou com ele chorando (da melhor maneira que pôde), sendo novamente batizado no ato com lágrimas. Mas escondia a mão direita que estava encoberta.
Em seguida o apóstolo, depois de prometer que obteria o perdão de nosso Salvador, orou, caindo de joelhos, e beijou-lhe a mão direita assassina (que por vergonha ele antes não ousava mostrar), agora purificada pelo arrependimento, e o trouxe de volta para a Igreja. E quando havia rogado por ele com oração contínua e jejuns diários, e o havia fortalecido e confirmado a sua mente com muitas máximas, João o deixou novamente restaurado para a Igreja.
Um grande exemplo de sincera penitência, prova de regeneração e um troféu da futura ressurreição”.
Extraído do livro : "O Livro dos Mártires" (Jonh Fox).

Mano Serafim