terça-feira, 29 de março de 2011

"Em meu nome...”



O nome de Jesus tem sido vituperado pelos homens maus que se dizem fazer o bem.
Quando Jesus afirmou que em seu nome os homens poderiam realizar algo, este algo seria dar continuação a sua obra no Evangelho. Ele também afirmou que faríamos as obras maiores do que as suas por ele estar retornando para seio de seu Pai...,
Nunca houve antes na história do cristianismo como agora, o que estão fazendo "em nome de Jesus". A igreja perdeu sensivelmente a sua missão em apresentar a Cristo ao mundo caído e desnorteado. O que aconteceu? Perderam-se os seus valores!
Contrariamente, existe muita gente construindo o que não se é-era permitido construir, seus reinados aqui na terra.
O evangelho multifacetado dos homens tem sido causa primária de todas as sortes de ministérios pessoais -, a expressão suicida: “O MEU MINISTÉRIO” já virou um "abençoado" ideal para a maioria dos evangélicos, antes se pensava em comunidade e coletividade cristã, mas hoje a auto-realização ministerial ocupa a primazia nos entremeios da cultura-reinante cristã protestante.

A proposta de antemão seria: Uma revolução espiritual já!
Enquanto que o mundo e a criação gemem, o homem que se diz embaixador do Reino de Deus na terra busca rebanhar massas para si, e reproduzir neles o seu conceito de fé e instalando assim a sua própria subjetividade nos liderados. Desta forma, o que de fato se produz é o discipulado do SI MESMO, e não o Evangelho verdadeiro da multiforme graça de Deus agindo na vida do salvo.
Daí o projetar doentio do si mesmo na vida do próximo -, “Um cego pode guiar outro cego?”. A sabedoria adverte: Não! Ambos cairão num mesmo abismo abismal!
Todos nós necessitamos de cura(s). Se existe alguém que não precisa de se converter e de ser curada, esta pessoa é Jesus [alguém ainda possui dúvidas quanto a isso?].
Portanto, quando Ele ordena que em seu nome se faça o que se deve fazer em obediência a sua vontade em relação ao si mesmo e ao próximo, o coerente é que se faça mostrando a todos que tudo que se é feito em nome do Senhor seja de fato para a glória dEle somente!
E o que receberemos em troca disso? Receberemos pelo fluxo da sua Graça a saúde emocional e espiritual que nos motiva(rá) a vivermos neste mundo de infelizes existenciais...,
Não está autorizado a ninguém a compartilhar a glória de Deus... Nem mesmo aos criadores de UNÇÕES. O que se percebe é que em tempo e tempo ALGUÉM de forma politico-religiosa se promove ás custas do povo de Deus -,  daí o jargão: "o meu MINISTÉRIO!"...(refletir)...
Ora, ninguém possui a patente de nada acerca do Reino de Deus e dos Dons do Espírito Santo!
Aquele que ao Evangelho pertence discerne bem estas coisas espirituais...Sim, este compreende que nasceu para pregar o Evangelho da Graça de Deus e não sequestra pra si o insequestravel. Posto que aí haverá violação de senhorio, ou seja, quem é quem nesta história? este crente-servo do Bem apenas vê que tal possessão se eterniza na ação continuada de Deus nos alicerces de Sua amada Igreja há séculos...Eis aí o MISTÉRIO indecifrável que ocupa espirito e corpo entre Deus e o crente em sua individuidade.
“Em meu nome”... Se é permitido, segundo a Sua vontade a libertação de qualquer homem que o reconheça como Filho de Deus vindo ao mundo para salvá-lo de suas perdições existenciais quanto espirituais.
Tomar posse do nome de Jesus é sinônimo de muita responsabilidade entre os homens, quem bem soubesse qual seria o peso de levar sobre si tamanha obra, jamais pediria em oração tal graça...
“Em meu nome” os espíritos malignos fogem... Sim, no nome poderoso de Jesus se pode resistir ao(s) diabo(s) e vencê-lo(s) nas tentações sobre o pináculo do templo desta vida. Difícil para nós é nos desapegarmos deste mundo tão dentro de nós como está que renunciar hoje a esta doutrina neopentecostal e frenética dada ao consumismo desenfreado em todas as ambiências da sociedade, as coisas desta vida já não faz tão efeito assim...,
“Em meu nome” pegarão em serpentes e não se ferirão. Quem já tomou uma picada de uma víbora sabe qual é o poder de seu veneno quanto à dor de ser picado por ela.
Mas nada supera uma alma empedernida pelo veneno da presunção humana e pela insensatez do coração ambíguo. É possível conviver com serpentes sem propriamente se tornar como uma delas. Sim, a prudência que é uma qualidade das serpentes, é a alternativa encontrada por Jesus na educação pedagógica de seus discípulos -, “Sejam prudentes feitos as serpentes”. E não, se deixem enganar espiritualmente pela prudência da Serpente (grifo meu)
“Em meu nome” falarão novas línguas e profetizarão. Profetizar é o mesmo que falar ou proferir algo, e aqui se refere aos ensinamentos de Cristo como único mestre dentre os homens[disseminar a sua sã doutrina aos homens]...Isto implica que você tem a chance de hoje sair por ai e a primeira pessoa que cruzar o seu caminho falar do amor de Jesus por ela... Posto que você seja um profeta das Boas Novas do reino de Deus aqui na terra!

Você crê?
De todas as línguas que o crente possa falar nada seria mais espiritual do que humano apresentar ao mundo a grandeza espiritual do Mestre, em sua humanidade por excelência, ou seja, decodificar a linguagem [ágape] aos humanos, sim, falar a língua dos homens em amor fraternal...
Ser cristão é também ser humano com todos que humanos são, e ser divino é também ser gente, pois, Ele disse "Eu e o Pai somos um"! E é desejo seu que nós também sejamos um falando a mesma linguagem pela comunicabilidade de seu perfeito amor, amor que visa primeiramente o OUTRO!
Conquanto, o Reino aí está para ser povoado por gente que se sente menos gente do que se deveria ser[diferente daqueles que se acham mais importante do que deveriam], mas, que na cruz, seus valores renasceram para uma outra estação, e que agora se estabelece aos laços de amor entre o temporal e o eterno. É a cena da História em que Deus no corpo de Cristo Jesus pisa na Terra  inflamando-a com seu amor!
Ora, o desafio de hoje para todos, para todos que compreenderam o seu chamado, é para a liberdade de consciência, de que em Cristo e no Seu nome tudo é possível ao que crer e em quem Nele crer. Talvez, você hoje esteja muito decepcionado com a IGREJA e com as pessoas que a fazem “igreja”, contudo não permita que o nome de Jesus em seu ser seja dissolvido pela falacia do empreendedorismo evangélico do momento.
Pense nisso, e faça algo sendo você a própia Igreja emergente do século XXI!
Mano Serafim

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Evangelho, a Filosofia e a Cruz....


A essência da Filosofia é a procura da verdade, e não a sua posse. O Evangelho se apropria da verdade para que dela o amor seja verdadeiro no ser do individuo que ama a verdade que habita o Evangelho...,
A Filosofia, em última análise, é modus vivendi. Não é um ser absoluto, circunscrito ou determinado. Sua razão de existir está na pergunta, na procura, e não na propriedade do saber. Daí seus questionamentos serem mais importantes que as respostas, considerando que cada resposta transforma-se em novas perguntas e assim vai...,
Na Filosofia percebemos que são as perguntas que movem a vida no Universo, já no Evangelho não são as perguntas que regem a vida, mas a concepção de que sendo do Evangelho uma nova consciência se é gerada pela fé no próprio Evangelho como revelação noticiada a todos em comum. Posto que diferentemente da Filosofia, o Evangelho de Jesus Cristo corporifica a resposta que indaga o coração humano, pois, a Filosofia questiona o porquê, e o Evangelho planifica todos os desdobramentos existenciais...,
A Filosofia possui um antídoto do fanatismo, ela faz com que a Humanidade avance na busca histórica, jamais fixando moradia na terra das verdades já conquistadas!
Por isso, a consciência do filósofo está sempre insatisfeita, conflitante, inquieta, em busca contínua da verdade enquanto que no Evangelho a verdade se apresenta como o “espírito” da revelação na pessoa do Filho de Deus. Pode-se então dizer que o fanático sente-se realizado com a estreita visão de seus próprios dogmas, enquanto que na Filosofia e no Evangelho o surto seja proveniente de uma busca visceral em relação à existência quanto ao ente do vir-a-ser...,
Ora, quem venera ídolos de barro e de carne não pode filosofar e nem se santificar; quem se deixa esmagar por estátuas e pelas tiranias dos deuses- homens das religiões tornam-se semelhantes a eles, petrificam o pensar...,
Alguém deva estar perguntando a esta altura onde a Cruz se encaixa neste ensaio. Respondo, quando a erguemos na linha tênue do discernir entre o que é especulação por parte do homem e o que seja revelação em graça da vontade de Deus para o homem... E por uma única razão: Quando se põe a Cruz de Cristo entre o intuir e discernir espiritual-MENTE, se aprende a obedecer a Deus pela via do amor vívido e vivo com os pés no chão da existência -, ou seja, por Ele e para Ele seja a minha existência em vida segundo as adaptabilidades da Vida!
Quando exponho com vislumbre de glória no Evangelho o fato de ter o Cordeiro de Deus sido imolado antes da fundação do mundo, o que imediatamente me vem a mente é a vibração espiritual causada pela redenção nas entranhas daquele que crer e o que de Deus se possa conhecer como salvação.
Sim, a Cruz erigida entre a Filosofia e o Evangelho revela o Logos de Deus que se fez carne e na carne consumou em ato sacrificial, a reconciliação dos homens com Deus e de Deus com os homens!
A Filosofia pode e deve [permanecer] em busca da verdade, mas sempre irá se esbarrar num caminho sem fim, pois, a sua busca torna-se infinita quando não se reconhece que O VERDADE vos libertará, a verdade liberta o homem da cultura e o salva da sua endeusada subjetividade pagã, porém, o Evangelho espiritualiza a verdade NO CRISTO ( o verdade).
A Cruz reúne os filhos de Deus de todas as gerações a se assentarem na mesa dos pães da preposição na presença do patriarca Abraão. Ele que levou ao encontro com Melquisedeque, pão e vinho. [...]
Decerto que ao surtado pela beleza do Evangelho, nada o poderá seduzir segundo o amor ao conhecimento intelectual, ao contrário, este é totalmente cativado pela leitura que o mesmo faz do verbo de Deus entranhado na sua alma circuncisa [Paulo disse que somos circuncidados no coração por Cristo Jesus]!
Portanto, fica a sugestão: filosofar com alguém ou evangelizar alguém sem apresentá-lo a cruz torna-se impossível haver salvação, tanto da alma quanto da cultura...
Filosofia sem explanação de uma verdade, mesmo que relativa, que se acredita crer, não é Filosofia.
Evangelho sem a cruz não é  O Evangelho.
Conquanto que da cruz que se extraia a absoluta verdade do Evangelho no pensar.
Pense nisso!
Mano Serafim

quarta-feira, 16 de março de 2011

Caça ou caçador...


Caçador de mim...
(Milton Nascimento)
Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
....
Uma analogia idiossincrática com a canção “caçador de mim”
Para quem assim como eu possui um “espinho” na carne!
Ás vezes (eu) a mim me pergunto:

Onde foi que eu me perdi para que eu precise procurar por mim mesmo?; ou o que posso entender sobre mata escura..., e que armadilhas existem nessa busca do ser humano por si mesmo?????
[...]
Sou sempre tentado a enveredar num arquétipo judaico-cristão de Adão e Eva, que se perderam, se esconderam e foram expulsos do jardim das delicias existenciais (a minha alma imagina isso surreal-mente)...,
Seria factual a fala teológica que implica no afastamento de Deus, a razão pela qual todo ser humano busca se encontrar?
Será que o encontro da pessoa consigo não  deveria ser precedido pelo encontro com o divino?
Não seria verdade que a salvação de que tanto se fala é uma dupla reconciliação, da pessoa com Deus e consigo, e que uma não existe sem a outra?
Será que mata escura é o oposto de jardim?
Será que não acreditamos mesmo que não existem gente boa e gente ruim, e que todo mundo é, ao mesmo tempo, manso ou feroz, doce ou atroz?
Na minha[nossa] lucidez em espírito com o Espírito encontramos uma resposta que invade e acalenta as [nossas] minhas ambiguidades existenciais,
Ou seja:
O encontro com o divino reconcilia essas contrariedades interiores que fazem de nós caça e caçador?
Aliás, não seria  o divino em nós o grande caçador?
Ou o divino é a caça?.

Nele, que sai á caça do caçador homem, e nisso sou encontrado por Ele, como presa Sua.


Fonte: Este artigo é uma adpatação do texto extraído do livro "Um nova Espiritualidade" (Ed René Kivitz).

Mano Serafim

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma leitura sobre Deus na pele de um pai... (Antropologia Cristã Espiritualizada)


Deus no papel de um [pai] provavelmente diria: “Escolhi a Jacó e desprezei a Isaú”(uma percepção da leitura judaica).
Há [uma]verdade nesta expressão -, Ora, e eu não estou nem um pouco preocupado em querer explicar tal afirmação para assim agradar a qualquer pessoa que seja (que sejam aos judeus ou aos cristãos).
Sim, tal rela-AÇÃO é notória entre famílias, principalmente quando na família existem mais de um filho...e a minha família não foge à regra, pois, sou filho e também sou pai.
Teriam como os pais disfarçarem o apego e a afinidade que possui com um de seus filhos? Aliás, quando a acepção se faz gritante tanto assim - "Escolhi a Jacó e desprezei a Isaú”?
Ora, o afeto e o amor a uma pessoa podem ser canalizados sem que possamos ser obrigados a restringi-los ás únicas pessoas, a quem somente amamos no desprender de nossas energias?
Daí o instinto humano de se beneficiar daquilo que emana reciprocidade!
Ora, assim se refaz tal ciclo afetivo: "se me amarem eu os amarei; se me acolherem eu os acolherei; se me aceitarem eu também os aceitarei"...,

Estamos sempre em/na vida em busca de desejos infinitos de trocas....e isso é tão normal quanto condicional!
Todavia deveria tal sentimento partir de um pai?
Se um pai biológico não possui a capacidade de amar incondicionalmente um filho a quem gerou, haverá muita gente que [sendo pais, mas sem poder gerar filhos biológicos] amarão aqueles de quem de outros foram gerados. A isto chamamos de adoção e aqui mesmo habita o amor incondicional!
É verdade [absoluta] de que Deus Pai só tem um Filho. O Qual Ele próprio o gerou!(Sl.2.7c).
Todavia, pelo Espírito eterno da adoção de filhos foram feitos milhares de filhos de uma mesma paternidade espiritual.

Ora, no evangelho segundo S. João se registra a maior declaração de amor que um Deus que é Pai poderia fazer aos homens -, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo.3,16).
Entregar o Filho significaria uma “parição paterna” quântica de geração a geração de filhos adotivos segundo a ordem de Melquisedeque -, isto é, sem genealogia e sem fim definido.O salmista chega a chamar a Deus de El-Shadai, o Deus que abraça, amamenta e cuida semelhantemente a uma mama, Ele põe a sua cria em seu colo acalentador e o alimenta maternalmente!
Poderia uma mãe se esquecer do filho de sua gestação?
Sim, é verossímil que sim, que uma mãe se esqueça e abandone o seu filho que amamenta..., Porém o Senhor jamais se esquecerá de um filho seu gerado pela Graça do amor no evangelho!
Deus também ama aquele que não O conhece, embora, tal pessoa O ignore por sua própria ignorância espiritual. Ele, o Pai, não desiste de nos amar, o Seu amor não oscila e nem se diminui pelas nossas indiferença. Ainda que a religião o denomine como um filho bastardo do Pai... O Ano aceitável das bondades do Senhor abrange a todos.
Ele não está condicionado a nada e não existe nenhuma condição nossa que o faça retroceder em nos amar... “Aquele que nos amou sendo nós ainda pecadores”.  Nos amou ANTES de tudo e de toda a existência e nos amará para sempre!
Ele é o mesmo papaizinho[Pai] nosso que estás no céu da oração de Jesus Cristo!

Dele, para e por Ele vivemos, e para Ele foram feitas e são executadas todas as coisas que existem e existirão.
Somente a Ele a Glória pra sempre!
Aba, Pai! -, Une o incognoscível ao cognoscível...,

Abrem-se e se enceram todos os comentários religiosos e filosoficos quanto a possessão de Deus por causa própia, senão da propia religião que sobrevive ainda hoje pra se autojustificar como RELIGIÃO!
Sim, tudo relacionado ao que de Deus pode-se conhecer e saber na figura de um Pai se convergem no Cristo (cristologia).
Em Cristo duas [metáforas] se encontram...
1- Em Cristo a revelação de Deus como um pai que ama a sua cria-criação estabelece o principio inviolável quanto (o) Ser. E aqui a metáfora do vir-a-ser se enquadra na essência magnífica de que saimos de Deus, e para o seio da casa do Paizinho [da párabola do filho pródigo] retornaremos como um ato benevolente de Sua multiforme Graça.
2- Em Cristo todos os arquétipos religiosos se desfazem junto a multiforme graça de Seu amor transformador. Não que venhamos a ser mudados, mas sendo a nós mesmos caminhando pela vocação da Graça em amor libertário pelo qual fomos chamados a caminhar no Caminho (que é uma pessoa : Jesus de Nazaré)...,daí o renunciar sendo nós mesmos, porém, imitadores-discípulos do homem-mestre divino. Nele, se culminam todos os propósitos da criação, da vida e da eternidade. E aqui o DEDO de DEUS é colocado pela via da Encarnação do Filho cheio de amor e de verdade.

Sim, sucumbem todos os tratados e pactos que segregavam os demais homens da família espiritual do Pai. Em Cristo Deus se reconcilia consigo mesmo e com o Mundo de maneira linda!
O verbo AMAR de Deus sendo conjugado na segunda Pessoa da divindade..., e lá no suspenso calvário aos pés da Cruz do centro se reúnem todos os filhos da parição do Criador ["quando eu for levantado atrairei muitos a mim"- disse Jesus]...está posto novamente e eterna-mente o Edén nos corações dos pecadores inatos, e a verdade escrachada em amor nos lábios dos que anunciam as Boas Novas de Seu reino.
Ora, e aqui me ponho de punhos fechados em combate de fé contra as nuances de desamores que a bestialidade dos homens maus faz com que eles própios rejeitem a paternidade una de Deus...,
Ora, ser discípulo requer fazer a vontade de seu mentor/mestre e não a minha/nossa vontade e permanecendo a mesma pessoa.
Esta é a verdadeira proposta do Evangelho da graça de Deus!
Pela qual une todos os povos, línguas e nações assentados na mesa com Abraão , Isaque e Jacó na eternidade. A rainha de Sabá entendeu a mensagem do evangelho, isso afirmou Jesus aos judeus de sua época.
E você que ler este textinho o que dizes?
Venha e veja, e vendo discirna a sua filiação pela ADOÇÃO de filhos de Deus pela graça de seu amor, que já foi posta desde a fundação do mundo, então descobrirá, que o Pai das luzes escreveu o seu nome no Livro da Vida do Cordeiro Eterno!
Nele somos feitos filhos de um mesmo Pai espiritual sem a violação de pertencê-Lo, posto que quanto a isso já esteja tudo consumado! 
O segredo é tomar posse disso pela fé no Filho Unigênito do Pai, e o restante, tudo Ele o fará.
O véu da separação [entre Deus e os homens deuses] fora rasgado pela vi(n)da do Filho do Homem em agonias, - a Cruz foi alçada ANTES do mais...
É bem simples assim, basta crer!
Pense nisso !
Mano Serafim