quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eu-Outro-Mundo...

                                                    Por Mano Serafim
A atemporalidade do amor de Cristo por nós é algo mais do que extraordinário. Lê-se então: "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef.1.4). E meditando na carta de Pedro ao que se revela na minha alma evoca: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre”. (1 Pe 1:23). E isso é formidável de se ler, crer e sentir experiencialmente.
Ora, somente a fé não seria fenômeno necessário para se manter “incorruptível” naquele que corruptor/corruptível é - o homem, posto que – “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais! (1 Pedro 1:18) ; “Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância” (1 Pedro 1:14).
A outra compreensão que vem mesmo antes da própria fé é o verdadeiro amor, o verdadeiro e puro amor de Deus derramado em nós pelo Espírito Santo – “porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Rm 5:5).
Vale salientar que foi o amor que salvou a Pedro quando o mesmo duvidou em fé de que poderia andar sobre a face das águas...,
Assim é a nossa caminhada de Fé, melhor da Fé-no-Amor de Deus!
A fé e o Amor andam juntos e são indissociáveis um do outro – fé-sem-amor gera legalidade e amor sem fé torna-se romântico e pávido o nosso relacionar com Deus.
A Fé é a saída e o Amor é-e-está na chegada final de toda essa nossa peregrinação até chegar dia perfeito!
Você crer nisso? Creia de todo o seu coração e será bem sucedido! Examinando sempre os evangelhos como que deles se subtraísse toda a espiritualidade ensinada por Jesus - “Minhas palavras são espírito e vida” – disse Jesus.
Conquanto eu-Nele creio que o amor é o estado de Ser; a fé é estar crente e confiante na força do amor do Deus invisível. E esse estado de Ser não espera a recíproca retribuição, pois, se apenas crer e se confia na dimensão que o amor possa nos engendrar tal fé que nos una inteiramente a Deus de modo que não haja medo, dúvida e rejeição (torna-se impávido).
Saiba que, o amante (aquele que ama e quem ama a Deus, e a quem Deus ama) não é amante porque escutou uma prédica e se adaptou a ela. Amante é amante por um estado de ser (verbo).
Uma das características fundamentais e identificadoras do amante é procurar a “perfeição” nas expressões do amar, pela vocação do serviço ao Outro, e não por banal exotismo, ou pela gananciosa negociação escatológica/maniqueísta (quer dizer comercial) com os deuses cristãos, ou qualquer outra representação que venha preencher o vazio existencial e a carência do sentido da vida.
Acredito-me não estar sendo incompreendido neste artigo tão direto de se entender como também nos identificarmos nele...
Trocando em miúdos, ora, ninguém é expansão de ninguém, entretanto, ser no Outro é a expansão do amar pela REVERSIBILIDADE redentora do não ser-sendo.
Daí se descobre que a ética do amante é arquetípica, segundo o Evangelho, e a cada subjetividade conseqüente como a renúncia de Si.
É a partir dessa experiência original e intransferível que o amante cria a amizade fraternal na comunhão do santos.
Era isso que Pedro quis dizer nesta carta aos irmãos – “Ouçam em nome de Jesus Cristo de Nazaré: “Para que a prova da vossa , muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas (1 Pe. 1:7-9).
A fé, o amor que é = “a salvação das vossas almas”- a sua e a minha meu irmão!
E a espiritualidade que há de vir (como intitulam de o "MELHOR DE DEUS ESTÁ POR VIR") segundo a SOCIEDADE DOS PROFETAS MORTOS?
Eles que côam um mosquito e engolem um elefante indiano - a discrepância teologica deles é tão gingantesca que vaticinam descaradamente nas entrelinhas de suas mensagens e comandos tiranos: " POPULACHO DO SENHOR, São tempos de murici, o bicho vai pegar, agora seja cada um por si!"...,
Eu, porém, vos digo: ame o seu irmão cegamente ao ponto de não ver e viver os seus defeitos pessoais, e nada deseje em troca disso, senão a  sua amizade fraternal sem cobiças...Fazendo isso serás santo e perfeito á Imago Dei ( a imagem de Deus).
Despreze legal, espiritualidade já temos e muita - esta é UNÇÃO do Espírito de Cristo que já foi dada aos que crêem e estão Nele -, o que nos falta é certa compreensão do que já foi-e-está FEITO e o que nos é-e-foi outorgado!
E isso se discerne como – GRAÇA.

Cuja Lei é o Amor Incondicional dado pelo Deus Amante!
Aí voce me pergunta: Aonde está está o mundo nete artigo?
Te respondo: nas ambiências do seu coração, mente, ora, no seu dia-a-dia com o Outro!
Simples, e tão simples assim, sem legalismo e medos, antes lotados do Espírito Santo em santa gratidão ao Pai das luzes todos os restantes dias que nos falta.

Mano Serafim

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Evangelho, o Eclesiastes e o Eu-existencialista...

                                                    
                                                   Por Mano Serafim


Um existencialista nato – o primeiro existencialista.
Sören Kierkegaard o pai do existencialismo, e figura que eu tiro o meu chapéu que me perdoe, mas o Rei Salomão filho de Davi no meu ver foi o primeiro existencialista. Dizem que o livro de Eclesiastes quase que não era aprovado no Cânon das inspirações judaicas..., isso pelo seu conteúdo ser basicamente denso de pensamentos humanos – e porque não dizer humanista!
Em Eclesiastes de Salomão me vi desnudo ante as minhas dúvidas, indagações e as não respostas que esmagavam a minha alma escura.
Pensava eu que era no existencialismo de Sartre onde eu iria obter as respostas pessimistas para cada ação descontinuada que me assombrava a alma em ebulição por respostas que me preenchessem o vazio existencial.
E o mais incrível, eu pensava também que seria nas favelas, nos becos e nos guetos onde eu iria obter respostas lógicas e coerentes com a demanda de uma sociedade hedionda e hedonista que mata e rejeita seus filhos sem misericórdias... Não, eu tinha me enganado, pois, foi nos cafés da França, dos EUA e nos cafés de Copenhague que eu vi o tédio, a insatisfação, a depressão, o suicídio - o vazio existencial.
Salomão disse inquirindo : “Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece”. (Ec.1:3-4).
“Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.”(Ec.1:8).
“Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós."
“Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.” (Ec. 1:10-11).
Foram essas perguntas de mais de três mil anos; de hoje e de sempre que sempre moverão o mundo -, e não as respostas niilistas que muitos possuem por debaixo das mangas...,
“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor” (Ec.1.18).
Os assuntos que atormentavam o Pregador eram os mesmos que incomodavam Jó e os mesmos que perseguem todas as pessoas de hoje com o mínimo de senso de justiça.
Ora, os ricos enriquecem mais ainda, e os pobres empobrecem cada vez mais; os maus prosperam enquanto os bons sofrem; tiranos governam; desastres acontecem; a doença se espalha; todos morrem e se tornam pó. 
Nada faz sentido; o mundo todo parece desequilibrado e torto.
Diferentemente do que ele disse em Provérbios, no Eclesiastes o pregador disse: “Esqueça a prudência!”. Coma, beba a aproveite todo e qualquer momento efêmero de felicidade. Aliás, o que mais faria sentido na vida?
Trabalhamos arduamente, e outra pessoa ganha o crédito. Esforçamo-nos para ser bons e somos pisados pelas pessoas. As vezes conseguimos juntar dinheiro, e herança fica para herdeiros mimados e perdulários. Buscamos o prazer, e ele se torna amargo. Além disso, todos – ricos e pobres, bons  e maus – têm o mesmo fim: todos morrem. A morte, o espectro furtivo e sempre presente, contradiz qualquer crença de que nascemos para ser felizes. Há somente uma expressão que designa bem esta vida: “nada faz sentido”.
Achar essas palavras em Camus, Nietzsche, Sartre entre outros é uma coisa, mas encontrá-la na Bíblia? 
Fico imaginando se existencialistas modernos gostam da deliciosa ironia de Eclesiastes 1.9,10, em que o autor declara: “Não há nada novo debaixo do sol!, nada “de que se possa dizer: ‘Veja! Isto é novo!’?”.
Veja o que existencialmente Salomão fala sobre a sabedoria: “Pois quanto maior a sabedoria, maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto (Ec.1.18).
A sabedoria tem algumas vantagens sobre a loucura ou insensatez, o Pregador admite, mas e daí? Os homens que detêm uma ou outra caminham para o mesmo destino. Na verdade, quem sabe o que é bom para o homem, nos poucos dias de sua vida vazia[vaidade], em que ele passa como uma sombra?
Enfim, Salomão,o pregador existencialista conclui que tudo era vaidade e vaidades,e nada na vida poderia ser mais prudente do que OBEDECER a Deus, posto que o futuro é sempre incerto [mesmo sem amor].
Quem poderá contar-lhe o que acontecerá debaixo do sol depois que ele partir?”(Ec.6.12).
Salomão não conheceu Aquele que detém a existência em sua própria Vida – Jesus Cristo de Nazaré.
Já Kierkegaard creu em Abraão, Isaque e Jacó e aliançou-se com o Cristo de Deus e daí pôde fazer uma ponte (link) entre o seu existencialismo pessimista com o Dogma do Evangelho (Teologia) – fazendo da  mera Filosofia um pára-paradoxo para o Evangelho. 
E quando se compreende tais paradoxos ou os discernem, a aceitação do absurdo como algo que se tenta crer entre o eterno e o temporal  pode-se então subtrai-se o Amor de Deus em demanda existencial na vida de todos os homens que abraçaram o Amor – primeiramente na vida daqueles que abraçaram a fé em Cristo de maneira que o “temor e o tremor” a Deus tenham a primazia diante de qualquer sofrimento, dor, alegria, tristeza, vida e morte.
A palavra metafisica é a TRANSCENDÊNCIA e ponto.
E eu? Quando existencialmente pendo a escorregar para um existencialismo que tenta dissolver a minha fé em graça dada por Deus, eu me apego na orla do vestido do Nazareno.
O Espírito certa vez me disse antes as minhas análises introspectivas; “Não se deixe tentar em cair na maldição de receber o que você quer!”.
E pasmem – eu me voltei pra ver quem falava comigo e apenas caí desfalecido das indagações  que pulsavam em minhas escuras entranhas do nada ser e saber ante a perplexidade do que via diante de mim.
E dado a um lampejo da Graça eu confesso que não sei Quem – ou o que – formulou a questão. Não sei quando foi formulada. Nem me lembro se respondi a ela (a alma existencialista). Mas em algum momento eu disse “Sim” a Alguém – ou a Alguma Coisa – e, a partir deste momento, tive certeza de que a existência tem sentido e, por, isso. Minha vida, em entrega pessoal, tinha e tem objetivo..., o Evangelho n’alma eterna!
E Nele - cujo estilo de Vida se tem revelado e chancelado em mim – do qual eu jamais abrirei mão, posto que não consigo mais negá-Lo quanto Senhor e Salvador Meu.
Mano Serafim

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Avesso da incompreensão...


                                                   Por Mano Serafim
A justiça que vem de Deus sobrepõe todas as minhas formas de auto-justiças. Ela excede a minha percepção de estar inocentado quanto justificado perante Deus. A verdade é que se o evangelho não me mostrasse a minha condição humana e caída de nada adiantaria o fenômeno ser cristão...,
Jesus explica esse fenômeno muito bem: "Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ô Deus tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado." (Lc.18.10-14).
 É essa uma de nossas doenças dentre outras mil. De procurar sempre um meio jeito, forma de nos auto-justificarmos em relação do que somos ou em qual condição estamos de PECADORES DEGENERADOS!
Ora, o que não faltarão são as DOUTRINAS SANTAS aos ESTEREÓTIPOS DENOMINACIONAIS COM SEUS DEVOCIONAIS engessados.
-- Compreendo discernindo em MIM que o homem justificado de seus pecados será sempre aquele que em JESUS se santifica pela via-de-mão única da FÉ (sacrifício vicário de Cristo), ou seja, é JESUS que estando neste quem o santifica/justifica/inocenta diante de DEUS hoje e na eternidade - hoje, amanhã e sempre, - e acabaram as balelas meritórias das UNÇÕES E DOUTRINAS de UM EVANGELHOCUMBA!!!
João Batista (tido como maior que dos homens nascidos de útero de mulher)  CHEIO DO ESPÍRITO SANTO DESDE O VENTRE DE SUA MÃE; Maria mãe de Jesus(a agraciada por Deus e o peito qual o Messias mamou); Pedro (pedra igreja existencial de formação lenta); Paulo (doutorado adquirido pelos lombos dos gentios de todo o mundo); os irmãos de Jesus (Tiago, Judas, Jo´se, Simão e suas irmãs); Lutero (Âncora da Reforma Protestante), Madre Tereza de Calcutá (ícone da fraternidade e de irmandade); Silas Malafaia, Billy Graham, Alfredo, Marcos, Papa; Paipostolo, os demais evangélicos e etc. Todos esses se configuram ético-moralmente um prato de excrementos de vaca pra DEUS, caso fossem diferentes um do outro, ou o todo de que se faz um, A santificação em Cristo seria debalde!
O que é preciso como/quanto salvífico é ESTAR em CRISTO, o mais são sombras de uma alma deformada pela Queda..., ora, a natureza humana é CAÍDA e estava perdida do Reino de Deus! (Rm.8).
Citando Paulo: Ele se esvaziou de tal modo que se tornou homem, a fim de devolver ao homem a sua identidade que o mesmo havia perdido quanto filho gerado pelo amor de Deus.
Claro que estando nós no evangelho e ao evangelho pertencendo de fato; de direito; e de verdade devemos nutrir um bom relacionamento com os irmãos e as demais pessoas... Sem dúvidas!
Todavia, na relação, os atritos e os embates serão impossíveis de ser evitados na caminhada - obter a paz e a santidade entre os irmãos e no mundo não [é-são] coisas fáceis de viver - aliás, quem não peca atire a sua primeira "praga" (julgue o que você está propicio a cometer amanhã).
Gente o viver interrelacionalmente é dado ao querer pelo simples DEVER DE AMAR o próximo - ainda que o próximo esteja aquém daquilo que idealizamos e cultuamos quanto crenças/conceitos de religião e de espiritualidade!
Amar é apenas uma decisão unilateral minha, ora e quanto a isso Jesus deixou bastante claro!...,
"Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei!"- Este é o humano mandamento desde a fundação do mundo e aí está a compreensão do que não se compreende senão por amor suportável , de um pelo outro!
Aliás, estar confinado dentro de uma instituição NEO-evangélica e não saber discernir o viver em espírito de comunidade só aumentará a nossa clausura existencial...sendo que Deus jamais pisou os pés ali..., 
Posto que, aquele que tem o Espírito aprenda a também a viver e a andar N'ele. Vivendo assim sabermos quem Ele é - Amor, e em qual imagem seremos assemelhados em/de Seu puro amor.
Nesta mesma fórmula multiforme do amor, Jesus cingiu-se de homo-humildade para que os homens através dele pudessem retornar ao início de tudo, digo, as obras do amor - a Graça divina existente em cada partícula do DNA humano condensado em forma de energias imanentes...,
O homem sempre será homem enquanto Deus sobreviver ao caos humano que tenta loucamente destituí-lo de Si Mesmo!
A questão aqui é que o homem nunca decidiu se ele veio de Deus ou da sua própria presunção científica!
E se existe algum problema não é a fé, mas a falta de reconhecimento por parte do homem!
A graça incomum de Deus contorna nossos avessos e expõe a costura pra o lado de fora do avesso...,
Mais um fenômeno que transforma a energia divina em vida abundante em nós seres humanos destituídos em parte da glória de Deus, porém, resgatados pelo alto preço pago por Jesus no Calvário. Tudo conspira interiormente para que da nossa condição de morte permanente seja transformada em impermanência enquanto Graça em ação houver na vida!
Na perspectiva teológica seria Deus salvando o homem todos os dias de sua existência nesse contexto de dores e destruição. Cujo vocábulo implica em: Libertação, Curas, Livramentos, Redenção, Justificação, Inocentação, Santificação, Preservação...,
Portanto a Fé me faz acreditar que fui-e-sou salvo hoje e amanhã de novos livramentos invisíveis que ocorrerão ao meu favor sem que eu possa ver... Mas ainda assim estarei grato a Deus no meu ser.
Jesus nos ensina que nem a força do pecado no homem-pecador, e nem o pecado no crente que também peca discerne nada de nada, mas Deus em Cristo RECONCILIA o Mundo todo em Si Mesmo como uma dês-fragmentação de uma minúscula partícula atômica - esta briga cósmica Ele já comprou e faz tempos. Ele tem o poder de transformar seu número atômico revertendo morte em vida...,
Portanto, euzinho aqui, um fragmento biológico sujeito as mortandades da vida e apto a sumir da face da Terra em questões de segundos, Alfredo Serafim, sou apenas um recipiente R-E-C-E-P-T-O-R desta Graça magnificente e ferramenta de Deus – daí a oração acertada de entrega grata em devoção consoladora do salmista: “Senhor que o meu cálice transborde”. (Sl.23).
E tem mais, se naquele Dia o Senhor não se pronunciar em inocência ao meu favor por encontrar uma falta de ortoAMORpraxia em mim estarei perdido por enquanto confiar cegamente em Seu Perfeito amor por minha alma....Daí a minha convicção de que estou no Caminho não me permite retroceder senão ao Amor.
Mais do que nunca enxergo nitidamente em mim - "Eu era-e-sou pobre-cego-nu e perdido sem Deus e sem Jesus.
Mas Ele estendeu as suas mãos para mim...

Amor por amor permaneço no Amor.
E, Nele - que é Amor!
Mano Serafim.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um Deus Todo-amor e Oni-benevolente...

A única coisa que torna Deus moralmente obrigado a guardar a sua Palavra é a sua natureza imutável. Portanto, desde já os senhores apologistas da moral divina estão desempregados – (risos).
De outra forma, ele poderia decidir a qualquer momento enviar todos os crentes para o inferno (inclusive eu). Poderia recompensar o ímpio pelos assassínios e pelas crueldades.
Tal Deus não seria eminentemente digno de confiança, como é o Deus da Bíblia, que é imutavelmente bom.
Creiam -, Deus é essencialmente benevolente em amor!
Um Deus todo-amoroso que ama a todos e quer que todos venham à salvação – E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos. 4.12).
Visto que o amor é sempre persuasivo, mas nunca coercivo. Deus não pode forçar qualquer pessoa a amá-lo – que é o que o amor irresistível faria com quem não quer (assim crêem os calvinistas extremados).
O amor persuasivo, mas também resistível de Deus anda de mãos dadas com a livre-escolha humana. O livre-arbítrio é uma autodeterminação. Ele envolve a capacidade de escolher de forma contrária. A pessoa pode aceitar ou rejeitar a graça de Deus.
Daí a proposta dadivosa ao jovem rico – vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me - Jesus o pôs para refletir antes mesmo que o mancebo o seguisse...,
O amor faz dessas coisas assim como propôs ao jovem rico: Coloca-nos em frente ao Caminho para escolhermos sabiamente – entre a vida e a morte – porém, a escolha sempre será nossa.
É preciso entender que a graça de Deus opera sinergicamente com o livre-arbítrio. Isto é, a graça deve ser recebida para ser eficaz (entendo que eu sou apenas um receptor imerecido de tal fluxo que me é dado por pura bondade do perfeito amor divino). Não há quaisquer condições que a graça seja dada, mas há uma condição para que ela seja recebida - a fé.
Posto que GRAÇA seja receber um favor sem merecimento algum - isso é o derramar cósmico de AMOR E DE BONDADE!
Ora, e mesmo sendo a Lei um ai para a Graça – a expressão misericórdia muito utilizada no A.T. se compreendo que – mediante as misericórdias de Deus, nós não recebemos o castigo divino que merecíamos – nada dessemelhante do que a Graça!
Sendo assim, a graça justificadora de Deus em Cristo Jesus justifica o injustificável - inocenta o inocentável, aliás, humanamente falando, a justiça de Deus é uma IN-justiça!
Bastasse-nos rever a afirmação de Jesus ao ladrão na crucificação!
O próprio réu (ladrão) confessou que ele era digno de estar ali sendo executado pelos crimes que cometeu na sociedade da época...
Todavia, a voz Do Verdade acalentou-o o espírito – Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc.23.43).
Tudo é uma questão da Graça e de graça meu irmão.
Nada para além do Evangelho de sempre.
Porém, bem aquém dos que se arrogam evangélicos de hoje!
Um Deus Todo-benevolente/amoroso não se esquivaria a sentença de se ex-pôr em expiação do homem-réu!
E não há nada de meritório que possa me somar para que me absolva de qualquer acusação diante do Eterno.
Uma apoteose ímpar onde Deus se torna Réu em lugar do réu-que-é-réu (eu, e todo aquele que Nele crer) – é Deus contra Deus no tribunal divino intercedendo por mim!
E eu em que posição de graça permaneço e reflito acerca desta disputa?
Salvo de mim mesmo, posto que em morte estivesse eu, um réu-confinado no inferno existencial de uma eternidade qualquer alienado do Reino de Deus.
Sim, Deus veio a mim e em mim me livrou Psico-espiritualmente da morte como existência gerando vida em meu caos – Nele ressurgi para a Vida espiritual e seus renovo acontecem todos os dias neste duro chão que ainda hei de pisar como um hebreu/andarilho/estrangeiro em terras estranhas – mas rumo a Jerusalém celestial.
Sim, já está CONSUMADO, agora é somente tomar posse pelo singrar da fé.
E, N'ele – Mano Serafim