quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um silêncio gritante...

                                     Por Mano Serafim
Se assim o Todo-poderoso me arguisse: “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” – eu assim o responderia em temor e tremor: Acho que não sei quem sou só sei do que não gosto...,
Na compreensão de minha santa ignorância do nada saber sigo em frente debaixo da graça do evangelho de Cristo Jesus, que me mostra que quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o  barulho alucinado do mundo -, "Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito.3.4-7).
O  meditar em busca do silêncio me veio como som de um momento bom...,
O silêncio é uma oração, um salmo sublime  e vivificante entoado de/pela graça, em que  o eu-criatura se cala, mas o espírito recriado fala...,
Silenciar-se sobre sua própria pessoa é humildade – este entendeu o que significa ser grande no Reino de Deus.
Silenciar-se  sobre os defeitos dos outros é, carisma – este aprendeu a viver em comunhão com os irmãos.
Silenciar-se quando a gente está sofrendo , é heroísmo – este discerniu que o mal é um bem necessário no Caminho.
Silenciar-se diante do sofrimento alheio, é séria covardia – este que afirma amar a Deus que nunca o viu, não poderá  jamais amar o seu irmão a quem pode ver.
Silenciar-se diante da injustiça, é fraqueza – quem é do evangelho não se alegra com a injustiça que ver no mundo.
Silenciar-se quando o outro está falando , é de nobre educação – e a graça de Deus nos educa em fina delicadeza.
Silenciar-se quando o outro mais precisa de uma palavra fraterna, é omissão – aquele que sabe o que deve fazer em amor e zelo pelo próximo e não faz, comete pecado.
Silenciar-se e não falar as palavras inúteis , é penitência – arrependimento e fé, virtudes de quem Nele anda e permanece.
Silenciar-se quando não há necessidade de falar, é prudência – assim age sempre o homem sábio e sensível a fala de seu semelhante.
Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio – “E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.”(Jo.21.12b). E o que houve dentre eles senão,
SILÊNCIO.
Ultimamente as minhas orações têm sido bem mais silenciosas do que mesmo estridentes!
Mano Serafim           

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