quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

É necessário ter o caos - informe aqui dentro para transcender a uma estrela.

                                         Por Mano Serafim
Ora, ser uma estrela-star não é coisa muito boa não...elas também morrem ou um dia morrerão como é assim com tudo o que é criação.
Para se fazer uma constelação é preciso a “morte” de uma estrela. Uma se apaga para que milhares nasçam e iluminem o mar cósmico em densa escuridão.
Sabe-se que do caos se é formado uma estrela ou qualquer massa cósmica no universo astronômico.
No livro de Jó relata que os anjos vibravam e festejavam por cada criação de Deus posta no universo. E o salmista lendo Jó vai cantar alegremente aos ouvidos de Galileu:
“Conta o número de estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes” (Sl.147.4).
A Ursa maior nada mais é  que uma constelação vista da nossa posição terrena - “Quando vejo os teus céus, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste” (Sl.8.3).
Moisés “astronomicamente” nunca esqueceu: “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas” (Gên.1.16).
Toda estrela que brilha um dia terá que deixar de brilhar, seja uma celebridade, um cantor pop, um ator, uma miss, um cientista, um empresário, um líder e assim vai infindamente...
Certamente que o seu tempo, estação e dia chegarão!
Todavia, o Evangelho nos convida pra um caos interior de um produto (massa contida em si mesmo) já formado que necessita de reformulação, e de dentro pra fora...,
Nicodemos foi ter com Jesus à surdina da noite e driblando os olhares alheios que porventura o denunciasse seguidor da seita do Nazareno.
Aliás, Nicodemos entendeu que de si mesmo tal explosão do gênesis espiritual jamais poderia suceder - “sabemos que tu veio de Deus”- entretanto a resposta divina foi: “Não se escandalize de eu te dizer que deve nascer de novo!”.
Um nascimento não da carne como filho do filho de seu pai, porém, um Big Beng que procede de Deus sem as lógicas de causa e efeito.
Jesus disse a Nicodemos que para se ver e entrar no reino Espiritual de Deus é necessário que do caos existencial do nada ser ou por estar na condição existencial informe aceitar a sua evolução no processo invisível pela graça ao passar a ter forma interior do homem espiritual e ser pela fé o que naturalmente jamais se poderia realizar no ser do individuo que imagem de Deus é.
Daí o assemelhamento que nós homens passamos a ter em Cristo... possuímos  o brilho das estrelas no céu.
Ser uma estrela em meio às trevas é brilhar num mundo onde os homens se entregaram as dissoluções e falácias filosóficas.
Contrapor a Graça de Deus em regeneração constante no cerne do ser humano é se levantar contra um universo de coisas que interagem e conspiram como favor a linearidade criada...
Você pode brilhar como uma estrela em qualquer constelação por ai afora e até mesmo gravitacionar por bastante tempo no cenário Pop, entretanto jamais se estabelecerá como luzeiro "ambulante" diante do trono de Luz na eternidade.
Posto isso, repreendo em nome de Jesus Cristo todos aqueles relés mortais cuja altivez e prepotência tenha agido sem fé e gratidão diante Daquele que tudo criou, redimiu e salvou – aliás, o ser-homem que age assim deliberadamente, este não tem parte com Ele, nem nesta vida como na vindoura, porém, ao maligno pertence.
Pense nisso com carinho!
Mano Serafim

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