segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O NADA (NEM) SEMPRE NÃO É NADA..



O nada nos remete a nada e como o nada mais parece o quase tudo, o quase tudo sempre é o quase nada. E até mesmo, nada.
A "guerra" que acontece e é vista daqui de fora é resultado da inquietação que habita por dentro...Isso, e consequentemente tem origem de lá de dentro, do nosso interior neblina-(há dor), embora, sem razão alguma.
Não existem álibis, ninguém detém a razão por tal "crime" contra si mesmo. E nem ele, o cônjuge, sabe de onde venha tanta energia negativa de "supetão".
O "crime" fora "perfeito", se não, era para o ser.
Mas decerto não haverá nenhum crime perfeito, pois logo que passada a "nuvem cinza", vem a bonança da serenidade e o equilíbrio da relação.
São apenas sombras e fumaça dissipadoras em partículas ao vento que sopra agressivamente, carregado do stress emocional e muitas vezes, físico.
Não há fogo, embora, há de se acreditar que, onde há fumaça, há também fogo.
Sugere-se que, ao invés de jogar mais palha , retire aquelas que insistem em alimentar o fogo.
Nuance que ocorre na virtualidade do stress,do cansaço mental, holofotes de projeções soltas no tempo. Devem por alguma das duas partes, serem desestressadas, alguém deve "gritar baixo"(risos): PAROU!
E eh bem assim, chega o redemoinho e seus destroços, cisma das coisas coisificadas e petrificadas. Cristalizadas pela desafeição consigo mesmo, porém projetadas no outro. Um espetáculo tenebroso. Murmúrios mal resolvidos, murmurações o dia todo...este seria o cardápio para entoxicar qualquer alma solene-Mente pacificada na alegria de se pertencer como exclusividade existencial na agridoce alegria de ser a sua própria existência ímpar...

Conquanto, agora vive a pertencer não-pertencendo para/a dois (risos).
Adverte-se : Solvente, pasta, pedra foi-se a solução...virou/viraram gesso.
Fala para fora; "puxa os cabelos da agonia"; espanca a toda rosa branca.
Ida a alegria, forma-se o antipático.
Dá com o pé-no-saco...
A sutil mecânica a pavor, funciona bem assim...
Todavia, a melancolia esteja vívida, sobra a tristeza vivida por alguns instantes. Depois de trinta segundos passados, do acesso a ira, o oxigênio retoma no caminho percorrido pelos dutos em direção ao cérebro. Os batimentos cardíacos se normalizam conjuntamente com a respiração...expire!
Respira-se fundo , prende-se por alguns segundinhos o ar dentro dos pulmões inflados, mas isso só funciona quando se rende aos minutos anteriores a qualquer tentadora discussão....
Viu, reconheces tu que acaba de evitar uma guerra sem vencedor pela qual não existe, ela só finge habitar no lance das egocentricidades nossas e bobinhas de montão....pode pô-las para fora, mas sem mirar ninguém, tá? O seu alvo é a sua falta de honestidade consigo mesmo.
E a discussão cadê ela? Em qual buraco se escondeu mô(â) fio(a)?
E qual motivo ou por qual propósito deram-lhe crédito e gás?
Portanto, ela não existe (mas insiste em dizer mentalmente que sim), tudo isso é fruto de nosso stress mal desestressado, falta da comunicação serena antes do primeiro grito e da primeira "pirraça", e essa má "interpretação" geram infinitas finitas guerrinhas que não nos levarão a lugar algum.
Se se consegues se segurar antes que o nada aconteça e para nada nos remeta, compreenderemos que se possa também de antemão, nada agir por impulsos desnecessários e que nos evitarão tanto os desgastes emocionais quanto a desunião pelo casamento.
Depois de uma tempestade (muita gente já evoluiu para um tufão) num copo d'água, a gente percebe o quanto que nada pela guerrinha do nada, nada por nada, não é vida, seja nada de real e de concreto, ou seja, a gente guerreia uma guerra que não é nossa de forma alguma.
Portanto, fora também todos os nossos vícios mentais!
E muitas vezes estes "puns" mentais aliados ao nosso péssimo dia, começam com um simples pedido: "Amor pega ali a minha toalha".
Não seja(m) como muitos, unidos pelo namoro e separados pelo casamento.
M Serafim 01-12-14

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