quinta-feira, 12 de maio de 2016

O Jesus marginal


Acolhendo as "putas"; no meio dos "maconheiros" e muitas vezes flagrado (pela policia religiosa judaica farisaica) sentado com os "corruptos" do Governo.
Lá estava ele, o Nazareno Rabôni, chamando a todos para fazerem parte do Reino de Deus podendo os mesmos obterem o direito de um dia se assentarem a mesa com Abraão, Isaque e Jacó na Casa do Pai, pela via do arrependimento.
Diferentemente como se pensa, que seria através de uma moral religiosa imposta que se chega ao conhecimento do amor de Deus...
Seu tempo fora todo usado e consumido em fazer a vontade daquele que o enviara às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Batendo de frete contra o sistema religioso erguido em sua época, Jesus optou pelo discurso público e em locais diversos, onde o povo poderia vê-lo desvencilhado de qualquer poder político, religioso e idealista.
Seu propósito consistia em revelar a graça de Deus indiferentemente para todos.
Seu lema era o perdão; a sua bandeira era o amor e o seu propósito o de gerar uma conscientização humana nos desumanos homens .
Longe de qualquer conluio (Estado ou representantes religiosos), distante de qualquer partidarismo e acima de qualquer organograma moral e filosófico.
O Messias traduzia facilmente a linguagem divina e espiritual para aqueles que num breve momento de parada na vida, discernia-o com amor e com o coração quebrantado...
Ávido em fazer discípulos do amor, o seu maior prazer era lançar luz nas (se)mentes dos homens simples e de corações perplexos.
A sua objetividade e conhecimento sobre as coisas da vida o fazia um indivíduo de poucas "le(i)tras", porém sábio e prático. Facilmente lidava com os dramas dos homens trazendo para eles paz, leveza, verdade e libertações.
Qualquer sistema ordinário filosófico se reduziria a pó diante de sua solicitude e serviço ao próximo, ele possuía uma disposição incrível, atraia gente de todo perfil para junto de si, aliás, o conteúdo que nele era repartido com eles, era o suficiente para que a fé, a esperança e o amor permanecessem até hoje como os três pilares do evangelho .
Os gregos também desejaram conhecê-lo.
Mas foi o peso da sua simplicidade de ser e o seu trato para com todos que fez dele o mais sensível, fraterno e amigo humano já conhecido.
Desde já nenhum homem poderá julgar a Deus quanto a sua distância de se sentir gente (sofrer, padecer e morrer).
A humanidade de Deus estava escancarada na pessoa de Jesus de Nazaré.
Deus foi revelado em Cristo.
O cremos e o recebemos.
Cristo é a manifestação pessoal de Deus na Terra.
Daí, a satisfação que temos dele ter nos agraciado pela sua graça.
M S 17-02