Kierkegaard
se levantou contra a putrefação da igreja luterana em sua
época...evocou o evangelho à porta do entendimento de uma cristandade
empedernida e longe da graça de Deus...deixou o pastorado, melhor nunca
havia começado . Morreu aos 40 anos e levou sobre si um repúdio de uma
geração protestante que não tinha mais do que protestar ante o sistema
de cotas de almas...a sua angústia migrou para tantos outros cavaleiros
em gerações diferentes, pois, muitos que discerniram a sua "clausura
existencial" dada a sua indignação no que via no imediato, também
"surtaram" na sua própria realidade entre o temporal e o eterno. E eu á
rigor com temor e tremor, não fujo á regra do Sócrates dinamarquês que,
renunciou a tudo na sua vida, inclusive ao seu eterno amor (Regine) em
"protesto" a des-graça de um cristianismo sem o evangelho...Desespero humano?
Doença até a morte!
Quando você me pedir alguma opinião sobre o Status Quo do ente
denominado igreja protestante atual, tenha sempre em mente que, eu não
estou preocupado em agradar a nenhum pólo na discussão periférica..., e
da minha boca você jamais ouvirá palavras com confetes
bajuladoras...antes de minhas só-brias esquisitices entranháveis,
surgirão repentinos trovões oriundos de uma tempestade de fatos nas
entrelinhas da História (onde homem carrega sua fé sobre um cavalo e no
seu lombo de morte) e seu contexto filosófico e pela revelação do
evangelho que em mim se instalou existencialmente. Mesmo que para alguns
A-idiossincráticos seja um raio que os parta(m)!
Mano Serafim