sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Perceba e entregue-se...


Platão não viu o "sol da justiça" qual mal-mente ele poderia fixar seus olhos...,

Pilatos temeu quando o Verdade dissolveu toda uma verdade relativizada ao helenismo e romanismo filosófico, expondo-o ao vitupério existencial....
Nietzsche não dançou com a alegria do ser, mesmo elogiando a música de Wagner...,
Sartre jamais discerniu o fio da meada de um Existente que precedeu todas as formas de existências. Aquele que Auto-existe por si só, a vida deriva de Quem existe, existo e então, penso....,
Freud não pôde acreditar Naquele que domina o não-consciente 100%, de maneira que a sua mente pulsa de eternidade em eternidade, posto que Ele é.
Pelo fato de não poder enxergar o sol na sua força ao meio-dia não significa negar a sua presença e energia viva no universo.
Dançar sem a contemplação da alma expressando a gratidão da alma é tédio musical. O Senhor e Autor da vida, dança.
Ter medo de temer a verdade quando ela é maior que nós é falta de humildade e sinceridade consigo mesmo.
Ser ateu é um direito de qualquer homem, porém, provar a inexistência de Deus é o caminho para a sua própria loucura.
A Graça pelo evangelho de Jesus Cristo é o melhor divã de todos. Ele veio para os doentes, principalmente de alma. O convite é, deite-se e deleite-se no divã do Pai.
Evangelho sempre!
Mano Serafim

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Antítese


Fale, fale muito ou pouco, mas fale...,
Fale o que for para falar!
Fale para você ou fale para outro, mas fale.
Que o seu falar por falar não o seja desnecessário falar.
É necessário falar, fale.
Há jejuns do falar e dos faladores, ficando por algum bom tempo sem falar, mas se for para falar use a sua fala.
Fale uma fala que fale a sua língua da fala interior, mas fale para fora de você.
Fale agora ou amanhã, mas fale sem se esquecer.
Não fale se não quiser, mas se for falar, deseje falar aquilo que ainda a sua fala não falou falando não somente para você mesmo, porém, para os outros. Pois, as vozes em que você falam, sairão.
Falou! Você falará?
Talvez nem consiga não-falar.
Então fale.
Mano Serafim

domingo, 18 de agosto de 2013

Des-alienize-se


O Mundo não precisa de mais máquinas humanas em demanda de um nefasto sistema alienador de seu próprio ser e semelhante-, ainda que a ambição humanoide solicite cada vez mais seres robotizados-padrão(a humanidade é desumana), porém, a nossa emergente prioridade são de homens desmaquinizados humanamente.
Homens de caráter restaurado e íntegros em seus contratos e promessas políticas.
Homens cujo brilho não se ofusque pelas trevas da corrupção, traindo o povo que o elegeu como o seu representante político.
Homens verdadeiros paladinos da ética e do amor ao próximo.
Homens de coração de carne e permeados de emoções fraternais.
A humanidade necessita urgentemente de homens humanizados e comprometidos com uma causa superior, que esteja além de seu pulsar ideológico, porém crentes e pactuados com a felicidade, paz e prosperidade universal, incluindo os negros, os brancos , os índios e todos os miscigenados.
Homens que lutem pela não escravidão de seu semelhante em qualquer espaço e sociedade, mas que se preciso for, doem suas vidas em pró de todos os humanos des-robotizados, sobretudo, pelos desumanizados pelos arrogantes e degenerados maquinizados homens maus.
Homens tiranos e corruptos sobem ao poder e se perpetram nele.
A conquista deverá ser coletiva e não centralizada nem canalizada para uma classe selecta, favorecendo a pequenos grupos sociais.
No Planeta há espaço para todos, existe alimento para alimentar a todos os habitantes da Terra. Todavia a ganância humana degenerativa possui um apetite maior que a fome que assola os pobre e miseráveis de todos os continentes.
Que sucumbam todos os tronos, impérios e potestades que dominam com vara de ferro e opressão sobre o povo, sobre a aureola da humanidade, dando-lhe a paga com miséria, violência e morte.
Homens livres e honestos habitem toda a terra por séculos e mais séculos, antes que a saraivada de ira-por-ira e os meteoritos do ódio-pelo-ódio caiam sobre nossas cabeças, esposas e filhos se estendendo por outras gerações.
A guerra ainda não acabou e a batalha por uma justa justiça social igualitária continua. E deve suceder de pais para os filhos até chegar a primavera dos verdes pastos...,
O convite é para vir para a vida, vida livre, saudável e sem escravidão psico-social.
Viver a livre escolha de morar e pertencer a um País de regime democrático!
Mano Serafim

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A eternidade não envelhece...



Esquece, a eternidade não envelhece. A eternidade rejuvenesce atempo-oral-mente. A vida poderia ter sido eterna. Da feliz eternidade provesse a vida, e sem ao menos se preocupar de gastá-la de primavera em primavera. Poderíamos "já nascer" eternos e eternizarmos momentos de felicidades na vida em seu imediato. A felicidade não é eterna, a felicidade se eterniza em nós, agentes do tempo. A felicidade não possui lotes e nem etiquetas, a felicidade consiste desde aqui em se ser decididamente feliz eternamente. A gente até que poderia escolher, né? escolher em não nascer para se entristecer sempre, mas a gente somente escolhe ser feliz por ter que ser. Duvido que exista alguém que porventura escolha ser eternamente triste. Mas não, a gente pensa o tempo todo em ser feliz. Vale a tirania do próprio existir que, nos empurra inconscientemente neste chão arenoso e afetivamente árido para um medíocre conceito consenso sobre ser feliz (um padrão estático). MENTIRA!
Toda-via se vive mais na paranoia da felicidade que discrepante-involuntaria-Mente canalizamos mais energias e mais tempo em vivências ininterruptas de camadas de tristezas que, sendo simples-Mente feliz. Ser feliz é também ser eterno. Que se vá para bem longe de mim o conceito de que, ser eterno é ser feliz longe daqui. Daqui eu não arredo o pé. Eu acredito que tudo poderá ser refeito, digo, reformulado. Refazendo na priori a minha maneira de pensar sobre a tal busca inexorável da luta interior sobre o desejo louco de felicidade, e sobre a síntese de um paraíso que abarca em mim toda uma alegre eternidade. Do zênite ao nadir quiçá todo um meu-universo acoplado em mim. Em Deus eu me re(me)invento com ou sem essa tal felicidade..., hoje e no porvir.
Mano Serafim