Ora, eu não tento aqui sacramentar nem estabelecer data alguma...
Mas o Natal é a época onde os corações estão mais quebrantados, solúveis pelas lágrimas do bom senso; o sorriso nos rostos e a salutar solidariedade no ar...,
Natal é também dias de reflexões, alguns em gratidão, enquanto outros socando a vida que tem lhes negado a graça...
Natal é uma parada na estação da vida e nela abraçar as oportunidades de se doar com liberdade ao outro sem ao menos se dá a conhecer ou conhecê-los neste chão. Natal é a convergência afetivas dos re-começos, na carcunda da estrada das agonias paridoras dos desassossegos...[...].
O Natal nasce da certeza que há no tempo onde o que se tem como tempo ainda não era o tempo. Embora pela Graça já se era o que sempre o foi ser ou já estaria estabelecida como que um filho havia de nascer...Perdão dadivoso natalino!
O Natal abre as cortinas da paz, da fraternidade e do amor como um todo. Sobretudo dissolve a maléfica indiferença entre os povos da Terra!
É, o Natal poderia ser mais um pouco diferente, sem surrealismo, sem consumo indevido e inadequado, sem utopias emocionais do imediato, sem as barganhas com a própria consciência. Mas um pacto com a nossa cônscio-consciência em demanda doadora no decorrer do ano que nos aguarda ali na esquina, na virada do ANO NOVO!
Natal é também a celebração da e para com a Vida - pois, da vida levamos apenas o que interiorizamos em vida pelas obras do amor!
O Natal-natalício rasga o papel machê da todas as máscaras que empunhamos no baile das personas...
Natal é a "síndrome" da felicidade sem os fetiches noéis, é a avareza sendo publicamente destronada nos ambientes da alma humana mais egoístas e egocêntricas.
Natal nos trouxe um menino, menino que cresceu e se tornou homem, o Filho do Homem. E para mim pouco importa o que diz o nosso calendário, o que celebro de igual modo com você é a Vida no zênite da existência!
Reflita neste natal e faça alguma coisa em pró dos necessitados que abrigam a sua alma.
Em Cristo,
Mano Serafim