Ah, esse mundo é bastante aristotélico - refaça uma nova linearidade para que em você surja uma nova cosmo-visão.
Já deixamos a muito tempo de nos consideramos o sol do universo.
Nada mais é patético que a nossa lei - a "Acharia", ainda pensarmos que é o Sol quem rodeia a Terra.
Corremos sérios riscos de cultuarmos o nosso Ego-centro-pólo-lógico mundo, tendo o homem como a medida de todas as "co(u)isas".
Sofismas, materialismo e o amor fati.
Sofistas, cínicos, estoicos, epicureus-, e religiosamente, Tomás de Aquino.
Viva a “República” e saudações a "caverna".
Doravante, a emancipação do ser nos coube sem eliminar os nossos “fantasmas” e as nossas “sombras”.
Pulamos de "ego-em-ego" até a eureca psicanalista do "eu".
O homem é espírito.
Mas o que é o espírito?
É o "eu". Mas, nesse caso, o "eu"? O "eu" é uma relação que não se estabelece com qualquer coisa alheio a si, mas apenas consigo mesma. Ele consiste no orientar-se dessa relação para a própria interioridade, mais e melhor de que na relação propriamente dita. Não é a relação em si o "eu", mas, sim, o seu voltar-se sobre si mesma, o conhecimento que ela tem de si mesma depois de estabelecida.
É o amor ao conhecimento que nos presenteia com a verdade.
É conhecendo a realidade que adquirimos aos poucos uma reflexão sobre os saberes disponíveis - a filosofia não é uma ciência e nem tampouco um saber pronto. É, antes de tudo, um modus vivendi.
Por isso Kant, afirmou: "Não pode aprender filosofia, só se pode aprender a filosofar".
Alguém já disse que uma ação vale mais que cem palavras.
Todavia, filosofar é preciso.
Uma cabeça um mundo - uma psicologia, uma filosofia.
Razão e sensibilidade, duas irmãs univitelinas que jamais deveriam separar-se (elas se separam quando não são discernidas), Jane Austen que o diga.
Aristóteles comparou nossas almas a tábuas vazias, seria por isso que Deus tenha escrito a sua lei e eternidade em nossos corações?
Leibniz, sensivelmente opina metafisicamente: "Não existe causa externa que atue sobre nós, exceto Deus: e somente ele se comunica imediatamente conosco, em virtude de nossa dependência contínua. De onde se segue que nenhum outro objeto externo nos toca a alma nem excita imediatamente a percepção".
Guiado pela razão, Voltaire, criticou irônica profundamente as estruturas de poder, influenciando com seus escritos a liberalização das instituições e as reformas sociais.
Idiota, talvez tenha sido quem na experiência dos irmão karamov não subtraiu para si conhecimento, sabedoria e fineza de espirito.
O próprio Lenon Tolstói elogiaria tal obra do Russo cristão até os dias de hoje.
Já os discípulos de Copérnico acreditavam que o sol se levantava e se ponha todos os dias sobre eles.
Ora, mas isso é normal e o que há de mistério nisso?
O que não é normal e fácil seria alguém intelectualmente ser jogado na fogueira da “santa igreja” como foi Galileu - só por ter falado astronomicamente a verdade.
F. Dostoiévski viu por muitos anos o sol nascer quadrado e nem por isso ele abandonou a sua fé em Deus - "Prefiro ficar com Cristo a ficar com a verdade".
A verdade é o tesouro que o filosofo busca encontrar.
Moral, ética, estética, logica e razão. E uma dose de doce loucura, uma carta que Erasmo de Roterdã enviou para seu amigo, um elogio da loucura (risos).
Nietzsche, enveredado pela teleologia (doutrinas baseada no hegelianismo e no aristotelismo) se opôs a moral filosófica alemã de sua época quanto a moral cristã luterana, pela qual foi engendrada nele, pelos seus pais em tenra idade.
Seu pessimismo filosófico Schopenhaueriano deu espaço para a filosofia de Spinosa –“O meu deus é o mesmo deus de Spinosa!” - e sustentado na moral filosófica de alguns filósofos francese, pelos quais ele tinha grande inclinação (no campo da moral e da ética).
Nietzsche foi o Zaratustra de sua época, assim como também foram: Carl Max, Kafka, Max Weber e Sören A. Kierkegaard.
Os miseráveis somos todos nós nos ensinou Victor Hugo.
“O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em resumo, uma síntese”.
Todos eles estavam à frente cem anos da sua geração de pensadores...
Amores, conceito sobre a ironia, o que seria o desespero humano, a solidão, a justiça, a fé, as dores, as alegrias sempre foram embates sobre os lombos destes homens inacabados que dialeticamente vociferavam em vossas 'Ágoras'.
O humanismo serve até quando os humanos se julgam humanos ao ponto de servir uns aos outros com humilde humanidade.
O humanismo só aniquila a presença de Deus no mundo quando fazemos de Deus uma religião e do humano-humanismo, Deus.
De religioso e de pagão todo homem tem um pouco.
Ser um religioso é diferente de possuir uma religião.
Se o que o liga a Deus tem-no reatado a comunhão com Deus, isto o fará um indivíduo não-religioso dogmático, porém um ser que tem religião!
Nada entre dogmas, doutrinas estereotipadas com a cara de Deus...nada de rituais e liturgias que o farão “santo”.
Para além do “bem e o do mal”, Deus habita no temor do homem que o treme.
Imaginar um mundo sem Deus é imaginar que tudo seja permitido, inclusive a não-santidade.
Não acreditar em Deus possa ser um direito do homem, porém, tentar execrá-lo do convívio de muitos é um erro que aborta um universo de acontecimentos e eventos fantásticos - ou mesmo uma blasfêmia.
Quem seria mais anticristão que nós?
Quem mais combateria o amor de Cristo em nós, senão, nós mesmos?
Quem mais resiste a graça de Deus acima de nós?
Quem menos se ama, ama menos o próximo.
Amar ao próximo requer primeiramente amor próprio, isso não é pecado.
A maior utopia é o exercício de um altruísmo fingido. Isso sim é pecado.
Fingido altruísmo é querer provar para si mesmo que ama a Deus sem nunca tê-lo visto, mas preconceituosa odeia o seu próximo com quem convive todos os dias.
A maior prova de amor humanamente falando é amar o seu semelhante como a si mesmo.
O permanecer é a locomoção mais sensata.
Permanecer no caminho do conhecimento de si e para si.
Dito isso, o saber, que é o troféu dos amantes do conhecimento, se tornará mais prático na vida de quem decidiu unilateralmente amar o conhecimento sobre si.
Quem já conhece a si, tem o privilegio de agora amar em conhecer os outros!
Aqui nascem todas as boas amizades do bom viver.
Ai de meus saberes, Sartre soube muito e do muito que o filosofo moderno francês soube, conheceu, tais saberes já tinham seus pais.
Não há nada de novo aqui embaixo.
As coisas se reestruturam, reciclam-se e se renovam.
Lavoisier disse que a matéria se conserva inata.
Portanto, eu digo: Para trás de mim, Narciso!
Sou apenas um eremita no Caminho da existência.
Tenho por certo que em Cristo reside todo conhecimento e todas as riquezas que necessito!