segunda-feira, 29 de março de 2010

O encontro é tremendo..., é tremendo mesmo!!!!!!!!!

No ano de dois mil participei de um retiro espiritual no qual todo mistério que envolvia os participantes do encontro gerava uma ansiedade enorme na alma daqueles que estavam ali só para investigar tal ambiente oriundo da famigerada frase sensacionalista: “o encontro é tremendo!!!”... Sinceramente, não vi nada do que possa dizer: de fato é tremendo!. Nada além de um retiro espiritual num final de semana enfadonho pelo stress...
A eureka gospel boliviana nada tinha a ver com o simples e poderoso Evangelho que conheci aos 12 anos de idade e que hoje e aos 37 anos vivo com tamanha intensidade do que jamais vivi na vida!
Vi gente de todo credo, e adeptos de várias doutrinas evangélicas, neopentecostais, batistas, etc.
Algo que me chamou a atenção foram à esquematização das mensagens, das músicas e o manual das fórmulas prontas... Nada que me ponha numa casta intransponível de rebeldia, cujo gene meu interage com um DNA propenso a rebelar-se, Rsrrsr!
Técnicas psicológicas amalgamadas com mensagens religiosas dosadas de unções pré-requeridas pelos idealizadores de gibis eu-vangélicos – cartilhas de devoção, e manuais de psicologia prática importados dos péssimos psicogélicos de Bogotá. Se bem que hoje o movimento G-12 fora PLAGIADO e patenteado pelo discípulo de Bogotá...
Percebi também um apelo insano pelas liturgias, figuras, símbolos, rituais, pactos, atos proféticos, alegorias, personagens bíblicos..., uma ressuscitação de judaísmo no meio dos seguidores sem destino espiritual algum. Uma verdadeira reviravolta às obras mortas desde os primórdios veterotestamentários da fé.
Também vi gente caindo, pulando, marchando, se rolando pelo chão [regressão hipnótica usada pelos antigos psicólogos], gente gritando histericamente, gente profetando por indução do pregador e pelo diapasão das canções estereotipadas pelos comandos e decretos surrealistas das demandas emocionais em forma fonética de energia positiva.
Num dia destes do encontro pela manhã, depois de uma pregação que tinha como tema o perdão, uma pessoa que eu jamais tinha visto veio em minha direção e me pediu desculpas. Eu fiquei chocado com tamanha insensatez e mediocridade. Perguntei para ela porque estava me pedindo desculpas [o que vc me fez?] se eu jamais o tinha visto na minha vida????? E lá no local das pregações e reuniões nem sequer ele pisou em um de meus pés? Ele me respondeu que necessitaria de pedir perdão para ser sarado naquela manhã! Respondi: então vc vá à pessoa de tal atrito e se retrate com ela, por favor!!!!!!!!
E com todo o amor e respeito que tenho com as pessoas o disse: filho você não tem o que me pedir desculpas de nada, pois, eu jamais o conheci antes – e tem mais, confessar/fazer confissão ou perdoar pecados do que não é (seja) pecado, é PECADO!
-- Sim, eu nuca brinquei de ser crente e nunca brinquei com os sentimentos das pessoas, longe de mim tal loucura religiosamente doentia...
Eu jamais vivi uma falsa realidade no faz de conta no ceio da irmandade evangélica, sempre procurei ser sincero comigo e com as pessoas com quem conheço e me relaciono. E não foi poucos os círculos evangélicos que convivi!
Fui ao encontro do G-12 na ocasião, não porque me faltava direção, graça e motivação quanto as minhas convicções espirituais. Fui por curiosidade na descoberta da ‘causa e do efeito’ das bravatas cristianizadas, e bem mais por atender um convite de um amigo pastor, um manão meu. Embora eu já conhecesse em parte pela boca de outros lideres como funcionava o esquema de parição das fórmulas mágicas dos los hermanos aportuguesados.
Eu apenas desejei como sempre, provar da ‘unção profética'...Rsrrssr!
Ora, aqui estou relatando isso, não por qualquer motivo de inveja ou outro sentimento mesquinho, mesmo porque a minha espiritualidade não se planifica com unções e motivações de lideranças. Mas, sim por uma afirmação minha contra ESTA... Porém, me concentro na vida diária do aprendizado da verdade e no espírito do Evangelho sendo somente um discípulo de Jesus, e quer saber um pouquito mais: eu sou apenas um receptor deste fluxo maravilhoso da Graça e da misericórdia de Deus. Jamais corri; disputei, e cheguei mais cedo ou separei um tempo para ver quem quer seja para pregar a um sermão! Se for circunstancial? Amém, se não, fui!!!!!!!!!
E Deus sabe que nunca fui para a igreja em busca de fogo, dons espirituais, poder, cura, riquezas... , ao contrário disso, Ele sempre me abençoou para dar algo a alguém que precisasse. E se em algum espaço geográfico fui abençoado é por causa de acaso de Deus na vida de quem sempre desejou ser quem é..., um ‘hebreu-peregrino- existencial’ rumo a Canaã Celestial.
É óbvio que Deus já colocou pessoas formidáveis no meu caminho para me abençoar, e no Evangelho a inter-dependência entre gente que deseja ser humanamente gente, e que se sente gente espiritual feito gente boa de Deus, e que de Deus recebe a benção da DEPENDÊNCIA TOTAL.
Pergunto:
O G-12 nos trouxe mais Evangelho ou mais dúvidas quanto ao Evangelho?
O G-12 funciona como uma escola de discípulos de Jesus ou como uma fábrica de super-crentes do SUPEREGO?
O G-12 estimula a prosperidade entre a massa evangélica, cujo interesse seja seleto ou em pró de todos os seres humanos-cidadãos-brasileiros?
O G-12 tem o propósito de anunciar o Evangelho a todas as nações da Terra ou criar o seu reino de 144.000...aqui neste planeta?
O G-12 é uma expressão religiosa e institucional ou funciona como um Estado dentro da própia ideologia religiosa neopentecostal?
O compromisso do G-12 é com a Igreja de Cristo ou com as igrejas que se unem a visão?
Enfim, eu participei do encontro e que para mim foi um desencontro, posto, que o meu espírito ‘surtou’ com tal ensinamento discrepante e alienado da Sã doutrina de Cristo e dos seus verdadeiros Apóstolos [e olha que eu não sou um ORTODOXO]. Pelo menos para mim (é a minha opinião) ou para milhares, Rsrsrsr!
Isto apenas confirma o que eu havia dito a um casal há dez anos trás: Meus amados este negócio de visão celular G-12 não passará de um MOVIMENTO NEO-IDEOLÓGICO EVANGÉLICO, embora não possua nada de novo em seu teor espiritual, apenas há uma NEW(nova) roupagem religiosa, mas com o mesmo pano de fundo de interesse pecuniário: um 'espirito', um vendaval avassalador para os ministérios evangélicos que só existem por aí para disputar território com os conservadores ortodoxos. Posto que o que houve de “igrejas” rachando pelo meio não foram poucas... E ainda hoje tem gente choramingando aos pés daqueles (lideres) que se opuseram na época a tal “ré-forma” celular.
Lembro também que naquela época eu já estava congregando na saudosa Memorial (In memorian), e a galera da convenção batista queria tomar o prédio(quem tem boa mémoria deve lembrar)...[...]
Em Cristo sou livre!
E livre o suficiente para não participar do G-12 e tecer a minha critica cosmoespiritual.
Ora, e quem ama o movimento celular G-12 que o ame de todo o seu coração, pois, eu tô fora!
Quem quiser me entender que me entenda e quem assim também não o quiser, que se entenda com Deus!
Nele, que me encontrou no meio dos dês-encontros de minha vida.

Mano     (Texto escrito em meados de 2008).

sexta-feira, 26 de março de 2010

A minha referência...

Qual deve ser a minha referência...

Muitos vivem numa busca frenética incansável para se desfazerem de suas bagagens existenciais.
Há uma ação continuada de mentores da hiper-audiência evangélica que visam atingir um público sedento de informações, fórmulas, modelos, movimentos, paradigmas, plágios, clones, discípulos, motivações, estereótipos, performances, proselitismo gospel... Sem tentar desvendar a dimensão de puro antagonismo desta geração de evangélicos judaizantes.
É há uma ressuscitação de judaísmo no meio evangélico que não cabe nos gibis, pois, se assim coubessem. Venderia mais do que a imagem do Cristo crucificado!
Não, hoje eu não vou falar “mal-pro-bem” de meus hermanos da cristandade.
Mas, segue um conselho a ser discernido.
Todavia qual a referência que esta massa evangélica possui?
Ou,
Qual deveria ser a sua referência pelo menos?
Segundo Jesus, todo aquele que se diz Seu, deve reproduzir a sua imagem no ser.
A referência do discípulo de Cristo tem que está impregnada na imagem de quem é semelhante à imagem do Mestre, cuja referência seja Ele mesmo!
Não existem: feitiço, encantamento e nem bruxaria...
Ninguém se transforma nem em príncipe e nem tampouco em sapo!
O que aparentemente muda na estereotipação do discípulo de Cristo é o brilho da Luz de Seu divino Mestre, que o faz andar sem modelos, modelitos e imitações paralelas. Porém na Luz da Palavra!
Quer mesmo saber o que muda para o lado de fora, a parte aparente do discípulo de Cristo?
Nada! Nada muda, e nada se assemelha com o seu líder, não há esse negócio de gestos feitos, clones de performances, trejeitos, ou coisas do tipo “Os dez passos para felicidade no Evangelho” e “ficar prenhe espiritualmente para parir bênçãos materiais”. Isso é ensinamento dos neopsicologélicos..., é pode acreditar, é coisa dos news, el nuevo, de novo! RSRSSR!
Eu não suporto ouvir um líder dizer: “Fulano, homem de Deus é a minha referência”, ou então, “o ministério tal, a denominação tal... é a minha referência no Evangelho!”.
Que pena que estes maninhos se perderam de alguma forma no meio do caminho, o que parece é que estes que buscam UMA REFERÊNCIA fora do EVANGELHO e fora da PESSOA DE JESUS CRISTO, simplesmente perderam a REFERÊNCIA das referências...
Perderam a motivação, perderam a sensibilidade contrita do coração;
Perderam o amor que alimenta a alma e a faz persistir no Caminho;
Perderam a paixão pelas almas perdidas de si mesma, e do Sumo Pastor,
Perderam a paz, a alegria e a felicidade do reino de Deus no espírito;
Perderam a lucidez da Palavra sendo anunciada nas praças, nas caixas de som, ou no gogofone;
Perderam a ousadia dos profetas que por sua vez é fornecida pelo Espírito em chamas;
Perderam a coragem dos mártires, que por “enlouquecerem” de vez por causa do Evangelho, não pouparam suas vidas;
Perderam a adoração, o culto, a Sã doutrina dos Apóstolos;
Perderam a esperança de suas almas – Provocando ambigüidade existencial ante a afirmação de Jesus “Pela vossa perseverança ganhareis vossas almas (vidas)!” - eles apenas se perderam!.
Acredito de que tem muita gente boa de Deus com saudades das bem-aventuranças do Sermão do Monte...
Já não se ouve mais o rouxinol entoar um cântico nupcial.
A noiva está maculada pelas torrentes de doutrinas doentias... São movimentos visionários e ventos de doutrinas quais fazem parte da admoestação de Paulo aos seus conviveres na fé.
Vejo muito dos que se dizem lideres “iluminados” por Deus, atraindo massas para se alimentarem de estratégias e táticas gerenciais, apenas para um mandar sobre o outro semelhante!
Enxergue a sua referência meu irmão... Ela esta ai dentro e ao mesmo instante fora de você [Espírito Santo].
Entende de que Jesus Cristo quando pisou nesta terra de infelizes e lobos de almas, Ele instituiu o modelo, Ele foi o exemplo, Ele era a REFERÊNCIA para todos e para quem o aceitasse no coração. Mas quando Ele retornou para o lugar de onde havia descido, Ele nos deixou um exemplo a ser seguido, uma referência a ser vivida, uma doutrina a ser propagada, um modelo a ser compilado, uma VIDA a ser servida com toda a sua intensidade em amor.
Se você hoje precisa de uma referência que seja o Evangelho da Graça. Um Evangelho a ser visto, discernido e praticado na mente, na alma, no coração e nos pés do chão DA VIDA EM AMOR... (1Co.13). Então ENTENDA somente uma coisa: Contra esta referência não existe reprovação alguma por parte Daquele, Cujo paradigma se concentra na prática do simples Evangelho de Poder.
Evangelho segundo Paulo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer.
Ora, eu prefiro não acreditar  de que você esteja posto sob uma referência além do Evangelho da Graça , pois, sendo assim tenha caído da Graça (He.6.1- 6).
Amado (a) acredite você já possui a Referência das referências de que necessita para se auto-afirmar como cristão!
Agora você pode desligar a TV (canal gospel) e ir para o seu quarto orar com total convicção de que quando se recebe a Jesus, todas as demais referências sucumbem!
Você até pode discordar de mim, porém de Deus jamais!
Sabe por quê?

Porque quem não recebe o Filho não recebe também o Pai.

Ora, e desde já sabemos de que o Filho é a única REFERÊNCIA do Pai!
Você conhece OUTRA referência?....
Estou aberto para ouvi-lo!
Rsrsrs!
Apenas Nele, Cujo parecer Seu, já me faz referência Sua.
Mano 31/05/2009

De amor e por amor...



De amor é instituído o matrimonio;


Por amor dois seres interdependentes se relacionam debaixo do mesmo teto.



De amor a fé é edificada;

Por amor é praticada.



De amor o Reino é constituido;

Por amor entramos nele.



De amor o Evangelho é feito;

Por amor ele é pregado.



De amor a vida é vivida;

Por amor a morte é aniquilada.



De amor a verdade é gerada;

Por amor a mentira é desmascarada.



De amor a oração é intuída;

Por amor ela é atendida.



De amor o martírio é constituído;

Por amor ele é aclamado...



Queres ter saúde mental, emocional e espiritual?



Nutra o amor em seus relacionamentos com outras pessoas. Mesmo que você esteja esperando por ele(sentir ser amada por alguém). Primeiramente pratique o amor, em gestos e atitudes, livre das barganhas, das imposições e dos juízos das pessoas.



Creia, que quando praticares o amor, cuja base é o Evangelho, e cujo principio espiritual se constroi uma alma, asseguro, que experimentará gozos inefáveis da Graça de Deus no mais intimo de teu ser!



Mano Serafim

quarta-feira, 24 de março de 2010

Atributos divino...


Caro leitor, leia primeiramente o artigo : Imanência e Transcendência (Pesquise aqui no blog), para uma melhor compreensão do que se segue abaixo.
Depois da imanente presença de Deus em toda a criação e a sua Transcendência em relação às criaturas e Universo formado. Surge a interpretação hominal dos denominados Atributos da divindade. No afã de se interpretar tal ciência que é excelente por demais, entram em cena manifestações dadas ao caráter, espiritualidade, veracidade, mentalidade, sabedoria, invisibilidade, conhecimento, bondade, misericórdia, zelo, compaixão, paciência e amor.
De todas estas propriedades, cuja peculiaridade seja do próprio Deus, dentre todas estas qualidades atribuídas ao Todo Poderoso, o amor transcende os demais.
Tudo se restringe ao amor de Deus para com o homem...,
Apenas uma decisão unilateral Dele!
E o que pensa o homem acerca de Deus?
O homem imagina de que se o mesmo não existisse, Deus viveria isolado, deprimido, vazio...,
Teria que conviver com uma solidão eterna!
Ora, se tal presunção adâmica fosse verdade, digo real, obtivesse veracidade na existência de Deus. Acredite, o Papai do Céu sofreria da síndrome de saudosismo. Explico:
Deus teria que dá um jeito, ou refazer os seus conceitos em relação ao pecado, a redenção, a sua soberania, sobre a criatura, o seu juízo, a sua justiça, a sua equidade...,
Enfim, Ele deveria rever os seus Estatutos.
Todavia, a Bíblia revela a catástrofe de antigas criaturas dominadoras do Planeta: Os dinossauros.
Criaturas imensas e possuidoras de grande força, destreza, e imponência inigualáveis.
E o que aconteceu com tais “super-seres”- dominadores das eras remotas?
FORAM EXTINTOS DA FACE DA TERRA, e hoje conhecemos como: FÓSSEIS.
Portanto, que fique claro para os teólogos liberais: TODA CRIATURA INDOMÁVEL E ALTAMENTE-SUFICIENTE EM SEU EXISTIR, CORREM SÉRIO RISCOS DE SE EXTINGUIREM.
Deveras toda arrogância ser perdoada pela misericórdia de Deus em propriedade do amor.
Entretanto a nudez denominada de presunção humana jamais será perdoada!
Conquanto, se o homem continuar tentando “encurralar” Deus tentando-o pela sua própria Palavra?
Quebrará a cara!
Visto que Deus sente mais saudades dos dinossauros do que mesmo de Adão!
Ora, este texto talvez não mostre explicitamente nada acerca dos atributos divinos supracitados, mas implicitamente contém todas as prerrogativas que apontam para a excelência dos atributos comunicáveis e os atributos incomunicáveis de Deus.
Porque faço esta asserção?
Teoricamente se define e conhece a Deus pela revelação da Palavra reverberada, e pela Encarnação de Seu Filho, o Verbo de Deus!
Daí nasce uma necessidade de se comunicar com o “Inatingível”. O imponente Ser, Senhor de todas as eras. Aquele que era o temor de Jacó, o impronunciável: YHWY (Yahweh). E mais tarde, invocado como: Javé (trad.monge católico).
Segundo a Bíblia, no livro de Gênesis, o contato-conversa entre Criador & criatura ocorria todos os “dias” ao crepúsculo de cada dia...,
A interpretação que faço é que Deus sendo ESPÍRITO e o homem possuindo um espírito, se assenta no entendimento – “Nossa imagem e semelhança”- Diferente de teorias errôneas, que interpretam que Deus seja parecido com os homens-deuses!
A veracidade se desemboca em sermos de fato imagem e semelhança do Criador e não ao contrário. O ponto de referência para TODA a criação é DEUS. Ora, eu poderia desde já encerrar tal comentário e definir tudo numa só frase: Deus “é”.
Se aceitarmos a teoria de que Deus “é” e que somos derivação de Sua essência Plena em Si mesmo..,
Reverberar tais adjetivos compatíveis a pressupostos teológicos seria de fato uma elucubração humanista demais e que foge do raio de percepção de um individuo totalmente alienado de todos os vetores e pontos de tamanha complexidade entre o tempo e o espaço!
Você entendeu o que eu quis fazer entendido acima?
Eu apenas intuo, que se formos aqui neste verbete discernir Aquele que diz que É, i.e., “EU SOU QUEM SOU!”- passaríamos mais duzentos séculos de estudos analisando a Mente, a Transcendência, a Sabedoria e a Eternidade daquele que existe POR SI SÓ!
E apenas teríamos mais indagações e mais dúvidas quanto a Sua Totalidade imensuravelmente insondável. Posto que a teologia como Ciência se sustente nos sustentáculos da ignorância de seus teólogos!
De certo que é sabido - de “todos” [filosofia, antropologia, psicologia, teologia] e até mesmo pelo mais arrogante dos ateus, que Deus existe e habite em algum ambiente “construído” para o “alocar”, desde as partículas subatómicas da vida em expansão até tabernacular-se espiritualmente num invólucro de barro denominado : Homem sapiens .
Moral da estória: A realidade de um Deus na existência perpassa a VISIBILIDADE DIVINA registrado na História (Encarnação) do tempo e do espaço, e penetram na discernível INVISIBILIDADE da física quântica e da astronomia, cujas ciências nos aproximam da mente, sabedoria, invisibilidade, bondade, misericórdia, e Graça do Criador.
E porque não dizer: Da espiritualidade, nos aproxima de DEUS!
Jesus disse a Nicodemos: “Não compreendes as coisa terrenas, como compreendereis as espirituais?”
SE PORVENTURA ENTENDEMOS TAL DESIGNIO?
Podemos assim afirmar a nossa convivência com tal paradoxo:
O Deus que é invisível, mas Real;
Espírito e Gente;
Longínquo e próximo;
Justiça e misericórdia;
Na minha opinião a melhor maneira de se compreender tais atributos de Deus.
É através da sua maravilhosa GRAÇA!
Alfredo Serafim Teologia Sistemática: ATRIBUTOS DE DEUS 13/06/2009.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O Problema do prazer

Por que o sexo é uma fonte de prazer? Obviamente, reprodução não requer a existência do prazer: alguns animais simplesmente se dividem ao meio, e até mesmo os humanos utilizam métodos de inseminação artificial que não envolvem prazer. Então, por que o sexo é uma fonte de prazer?
Por que comer acarreta prazer? As plantas e os animais de organismos menos complexos conseguem obter sua cota de nutrientes sem o luxo de papilas gustativas. Por que não acontece o mesmo conosco?
Por que existem cores? Algumas pessoas vivem muito bem sem a capacidade de distingui-las. Por que complicar o mecanismo da visão de todos os outros?
Outra questão: Que orgulho exagerado levou os fundadores dos Estados Unidos como nação a incluírem a busca da felicidade na lista em que relacionam os três direitos analienáveis? Na tentativa de explicar esta atitude, disseram que consideravam que essas verdades fossem evidentes por si só? Ao avaliar a história, ninguém poderia chegar à conclusão de que a busca da felicidade é um direito evidente e inalienável. A morte talvez o seja – ninguém pode roubá-la de nós, mas a busca da felicidade? Em que nos baseamos para tomá-la como certa?
Percebi, outro dia, depois de ler mais um dos inúmeros livros que já me vieram às mãos sobre o problema da dor ( que parece ser a obsessão teológica deste século), que jamais vi um livro sobre “o problema do prazer”. E nem qualquer filósofo que balance a cabeça em perplexidade frente à questão básica de saber por que experimentamos o prazer.
De onde vem o prazer? Esta me parece uma questão muito importante que, para os ateístas, é a equivalente filosófica do problema da dor para os cristãos. Quanto ao prazer, os cristãos podem respirar mais aliviados. Um Deus bom e amoroso naturalmente iria desejar que suas criaturas sentissem prazer, alegria e satisfação pessoal.
Nós, cristãos, partimos desta pressuposição e depois procuramos um modo de explicar a origem do sofrimento. Mas será que os ateístas e humanistas seculares não têm, também, a obrigação de explicar a origem do prazer em mundo de acasos e ausência de significado?
Pelo menos uma pessoa encarou o assunto com precisão. Em seu livro Orthodoxy (Ortodoxia), que não se pode deixar de ler, G.K. Chesterton ligou sua própria conversão ao cristianismo ao problema do prazer. Ele descobriu que o materialismo era muito frágil para justificar o sentimento de admiração e prazer que algumas vezes caracteriza nossa reação ao mundo, e em especial a atos humanos bem simples, como sexo, nascimento e criação artística. Eis como ele descreve a experiência: “Senti no mais interior do meu ser, em primeiro lugar, que este mundo não explica a si mesmo...Segundo, passei a sentir como se o que é mágico precisasse ter um sentido e o sentido quisesse alguém para estabelecê-lo. Existe um toque pessoal no mundo, assim como há um toque do artista em uma obra de arte...Terceiro, considerei este propósito belo em sua velha forma, apesar de deficiências como os dragões. Quarto, que modo apropriado de agradecer por tudo é através de uma forma de humildade e restrição. Deveríamos agradecer a Deus pela cerveja e o vinho da Borgonha não bebendo muito deles...E por último, e o mais estranho, veio-me à mente a impressão vaga, mas ampla, de que, de algum modo, todo o bem era um vestígio a ser guardado e valorizado, o que restou de uma ruína inicial. O homem salvou o bem que há nele, assim como Robinson Crusoe salvou seus pertences: retirando-os do meio dos destroços. Senti tudo isso sem qualquer estimulo da minha era. E durante todo este tempo não havia nem mesmo pensado na teologia cristã.”
Chesterton ajudou a esclarecer o problema do prazer com uma só pincelada. Para o incrédulo, o problema está centralizado na questão da origem: De onde vem o prazer? Chesterton procurou alternativa, e estabeleceu que o cristianismo fosse à única explicação razoável para a existência do prazer no mundo. Momentos de prazer são vestígios, assim como os objetos levados para praia depois de um naufágio.
São como bocadinhos do Paraíso dispersos pelo tempo.
Mas, uma vez que alguém aceita essa explicação, reconhecendo Deus como a fonte de todas as boas dádivas, novos problemas aparecem. O modo adequado de se agradecer a Deus por suas boas dádivas, e aqui os abstêmios farão uma exceção com os exemplos de Chesterton (cerveja e vinho) - é usá-las com humildade e restrição.
Ocorre-me agora que talvez eu tenha lido uma obra sobre o problema do prazer: o livro de Eclesiastes. A história da decadência do homem mais rico, sábio e talentoso do mundo serve como alegoria perfeita do que pode acontecer quando perdemos de vista o Doador cujos presentes recebemos com alegria.
Na opinião de Chesterton, a promiscuidade sexual descrita em um livro como Eclesiastes ( o autor presumido tinha 700 esposas e 300 concubinas) não supervaloriza o sexo; antes, desvaloriza-o.
Reclamar de só poder me casar uma vez é como reclamar de só ter nascido uma vez. Essa reclamação era desproporcional à excitação terrível da qual se falava. Mostrava não uma sensibilidade exagerada ao sexo, mas uma curiosa insensibilidade a ele...A poligamia é a ausência de realização sexual; é como um homem que colhe cinco pêras sem prestar qualquer atenção a elas.
Desta forma o prazer é, ao mesmo tempo, um grande bem e um grande perigo. Se começarmos a buscá-lo como um fim em si mesmo, poderemos perder, no decorrer do caminho, a visão daquele que nos concedeu boas dádivas como impulso sexual, papilas gustativas e a capacidade de apreciar a beleza. Como Eclesiastes nos mostra, uma devoção total ao prazer, paradoxalmente, levar-nos-á a um estado de completa desesperança.
E tudo isso me leva a pensar em uma abordagem totalmente nova da decadência de nossa sociedade. Todo domingo ligo a televisão e ouço pregadores execrarem as drogas, a liberdade sexual, a cobiça e os crimes que "ocorrem soltos" pelas ruas da cidade dos Estados Unidos. Mas, em vez de apenas apontar o dedo para esses abusos óbvios dos presentes de Deus, talvez devêssemos trabalhar para demonstrar ao mundo de onde provêm, na verdade, as boas dádivas, e por que são boas. Penso em uma frase antiga: "A hipocrisia é a reverência que o vício faz à virtude." Drogas fazem reverência à verdadeira beleza, a promiscuidade à satisfação sexual, a cobiça à mordomia, e o crime é um atalho para apoderar-se de todo resto.
De algum modo, os cristãos adquiriram a reputação de serem contra o prazer, apesar de acreditarem que o prazer foi uma invenção de própio Criador.Temos que fazer uma escolha. Podemos apresentar-se como pessoas rígidas, enfadonhas, que são privadas, sacrificialmente, de metade da graça da vida, limitando nosso deleite no sexo, nos alimentos e em outros parazeres do sentido. Ou podemos dispor-nos a aproveitar ao máximo o prazer, o que significa usufruir dele da maneira que o Criador pretendia ao nos moldar. 
Nem todos adotarão a filosofia cristã do prazer. Alguns céticos zombarão de qualquer inistência quanto à moderação, com uma atitude de condescendência. Para estes, tenho algumas perguntas simple, Por que o sexo é prazeroso? Por que é gostoso comer? Por que existem cores? Ainda estou à espera de uma explicação que não inclua a palavra Deus.

 Fonte: Extraído do livro "Perguntas que precisam de Respostas".(Philip Yancey, págs. 187-190 ).

quarta-feira, 10 de março de 2010

Carismata

A manifestação do Espírito segue segundo a Sua vontade em querer realizar o bem na edificação do Corpo...
Sim!, a CA-RIS-MA-TA (chárisma), ou mesmo, os dons espirituais atuam sobre os fragmentos do corpo vivo em assembleia -"Onde dois ou mais estiverem juntos em meu nome, eu ali estarei!"[Jesus Cristo].
No meio da grande congregação Jesus paga os seus votos na figura do Espírito.
Ninguém poderá proferir com propriedade espiritual de que Jesus é o Senhor senão pelo Espírito Santo, e ninguém que possua o Espírito diz : Jesus é a anátema...Antes Dele recebe o Santo Espírito da verdade!
O operar dos dons sobre o corpo-igreja é considerado conforme a graça de Deus.
A um foi dado o dom de falar em outras línguas, a outro de variedades de línguas, a outro o de interpretar, a outro o dom de discernir espíritos; a outro o dom (dons) de curas, a outro o dom de profetizar, a outro o dom da palavra do conhecimento, a outro o dom da palavra de sabedoria, a outro de operações de milagres, a outro o dom da fé, a outro...E mesmo que você jamais se sentiu familiar a qualquer dom ou manifestção acima, mas o seu coração arde de paixão e amor por Cristo? saíba de uma coisa: Você é também um filho de Deus sem precisar de nenhuma das prerrogativas acima que o identifique como um filho de Deus pelo olhar da religião...., Posto que o que conta como verdadeira espiritualidade no Reino Invisivel de Deus, é  uma NOVA CONSCIÊNCIA no Espírito de Cristo...[...].
Todavia, o melhor caminho no Caminho para adquiri-los (dons) é o amor altruísta!
Você nunca pensou quanto a sua conversão, lá no inicio de sua empolgação de novo convertido, parecia que Deus derramava todo o Seu poder sobre vc, e vc dizia: "QUE unção maravilhosa, eu não sei se tremo ou choro, se eu pulo ou danço, eu me alegro com facilidade, eu descanso e me renovo as forças, eu grito e silencio em oração, em mim sinto como que um fogo que queima mas não consome, sinto um frescor de água (refrigério na alma), eu oro com sinceridade de coração quebrantado, tudo me faz convergir para o  vento inimaginável do Espírito, a fé se manifesta solidificada na Rocha, a Palavra lida e ouvida é o mesmo que ouvir Jesus falando ao meu coração, a cada oração recebida há um renovo espiritual: sinto-me imergir no oceano do Espírito, é tudo lindo e colorido, é tudo santo aos meus olhos, há pureza nos pensamentos, a vida ficou mais abundante, a dança mais empolgante,o júbilo mais santo, o louvor mais cativante, o sermão mais autêntico!
Mas com o passar dos dias com os pés no chão empoeirado da vida cristã, o que agora me parece é que algo aqui dentro de mim se estagnou, parece que uma torneira que jorrava este aguaceiro através do duto de meu espírito fora fechada! O que me falta neste momento?
De repente ouvimos uma voz interiorizada a nos sussurrar: "Ore, apenas ore". É o Espírito que intercede por nós cujos gemidos são inexpremiveis, embora, quando estamos com a nosssa alma agitada e inquieta torna-se muito dificil ouvir esta voz...,
Se pedirmos o Espírito o Pai nos dará, ainda que na sua medida pra vencermos o mal que se encarrega de vir a cada dia, pois, a Sua graça Já nos basta!!!
Ora, saibamos de que nenhum destes dons que nos foram outorgados sejam para nos deleitar-mos vaidosamente e nos manter acomodados em nosso própio "monastério espiritualizado".Porém para a edificação do corpo de Cristo "terrenal".
E quando há tal manifestação do Espírito no meio do povo de Deus, o processo se dá de maneira racional e inteligente - Deus é um Deus inteligente. Tudo com o controle da razão sem perder a noção, a percepção e a consciência de mundo e das coisas ao exterior.
Permanece todo o controle possível da mente, sentimentos e razão. O fenômeno se dá no Espírito para o espírito humano[metafisico]. Nada de transe! (rsrsrs).
Quem é ministrado e guiado pelo Espírito Santo não perde as "estribeiras", ainda que as emoções queiram se exteriorizarem, conquanto o espírito está sujeito ao profeta (disse Paulo: "todos podeis profetizar")!
Ele se manifesta a hora que quiser, em quem designar, no lugar aonde lhe interessar, porém, dado a manifestação do amor de Deus.
-- Há sinais que "SE"seguirão [por si só] aos que crêem: "Línguas estranhas, expulsão de demônios, imposições de mãos sobre os enfermos.." E muito MAIS...Disse Jesus: "Vocês farão as obras que eu faço, e as farão maiores do que esta, porque eu vou para o Pai".
Há sinais, diversidade de dons e manifestações operacionais variadas, mas o Espírito é O mesmo que opera em todos!
Ora, e isto citado acima é somente um inicio da vastidão do Reino, pois,  que ninguém saiba do que se passa por trás dos vetores da real invisibilidade e seus ninchos cósmicos...
Apenas supomos num vislumbre em parte, porque o que é mostrado no espirito torna-se in-tangível ao que é  estático em relação a fixidez da matéria ..."se  vos falei de coisas naturais [animal] e não entendestes como entendereis se vos falar das espirituais"- disse, Jesus. 
Recebam o Dom do Espírito,
Em nome de Jesus!

Mano Serafim

segunda-feira, 8 de março de 2010

O fruto do conhecimento de fato gerou entendimento em Adão e em seus descendentes?

Quão Mau poderá ser o Mal...


Quando Deus criou o primeiro homem, da atual humanidade, representada por Adão, proibiu-lhe que comesse o fruto da árvore da noção do bem e do mal. Tendo-o desobedecido, por indução da mulher, de Eva [segundo a Bíblia], o homem incorreu em pecado e, expulso do seu lar natal, foi condenado a conquistar o sustento como o suor de seu rosto.
Mais do que o castigo do trabalho [trabalho melado de suor], que lhe seria, afinal, maravilhoso instrumento de progresso e aprimoramento espiritual, ficou como um estigma no homem a inquirição permanente e angustiante de sua mente, vivificada pela árvore da vida, cujo fruto ele comera. Assim, à fome de alimentos, que era necessário satisfazer, juntou-se a sede de conhecimentos, mais atormentador, mais premente, mais angustiosa, porque é a única que mantém o homem na sua dignidade de filho de Deus.
Imerso, porém, na dor e no sofrimento, perdido nesse mundo da relatividade das coisas, em que vive dividido pelas finitas particularidades de cada pensamento criador, solicitado pela multiplicidade dos aspectos de uma mesma verdade, vendo fragmentar-se em miríades de concepções dirigentes da mente humana. Num remoinho eterno de morte e ressurreição, num constante vir-a-ser que supera todas as fragílimas previsões do intelecto, eis que o homem perdeu a noção exata de sua culpa.
Porque fora expulso de seu lar? O que lhe acontecera, realmente, naquela manhã junto à árvore da vida? Deus criara o homem para que ele dominasse sobre toda a criação, como lhe diz expressamente; onisciente, não podia ignorar os acontecimentos futuros, e certamente conhecia a desobediência ao seu preceito. Acresce que a proibição foi dada ao homem, apenas, antes da criação da mulher; daí o fato de estar mais vulnerável à tentação. E foi por intermédio dela que o homem pecou... (Rsrsr!).
O que virá pela frente?
Sentem-se ambos nus e envergonhados e escondem-se de Deus. Juntamente com a noção do BEM e do MAL [o abismo ao discernimento entre Bem e o Mal transforma-se num buraco negro interiorizado] os seres recebem um novo e importuno habitante das profundas cavernas de sua alma: o Temor. - “Quando ouvi a tua voz no jardim senti medo!”
Daí a razão de o homem depois que comeu da árvore do conhecimento ter apenas obtido uma noção do Bem e do Mal, e não de fato saber discernir que quão Mau é o Mal!
E se o homem não entender de que o PECADO prejudica a ele próprio e jamais atingirá Deus como um Mau oriundo da incerteza diante do Bem e do Mal adquirida no Éden, resultará que a obscuridade se perpetrará no homem absorto em suas própias elucubrações...
A noção exata de sua culpa, a razão primacial da Queda, foi perdida pelo homem, através dos séculos. Embora exista uma culpa que ainda hoje esmaga a consciência de muitos crentes em Jesus, e sobre este tema trataremos depois.
Caída no reino fragmentário das idéias, a própria imagem de Deus, único, fragmentou-se em tantas imagens quantos eram temores humanos. Quebrada a unidade da criação, o homem entregou-se à multiplicidade, e, em plena orgia dos sentidos despertos, deu-se o politeísmo. Significantemente escreveu Chesterton: “quando deixamos de acreditar em Deus, acabamos crendo em qualquer bobagem”.
Ainda hoje, vemos que Deus é venerado de modos diversos em cada agrupamento humano, e que os homens dividem-se, lutam, entram em conflito, não por emulação, mas pelas suas próprias idéias a respeito do Criador; para chegar até Ele, com toda a pureza de alma, numa autêntica volta do Filho Pródigo (A síndrome da prodigalidade humana), é preciso o beneplácito de tantos embaixadores e secretários, que a EXISTÊNCIA se escoa e o homem acaba se perdendo nos intricados meandros das noções em conflito...
A verdade é que temos figurado, portanto o Pai em todo o seu poder quase tirânico, e em toda a majestade do eterno absurdo de negar consentindo..., de castigar beneficiando..., Porque a proibição do fruto do conhecimento foi um incentivo à desobediência, e o castigo foi um beneficio...[...]...
Ora, sem essas duas coisas, o homem estaria na condição dos animais desprovidos de raciocínio, ou de intelecto tão primário, que certamente não evoluiria de sua condição de ser criado e ser criador...,
E o castigo foi um beneficio, porque regando a terra com o seu suor vai o homem colhendo os frutos do conhecimento e assim rompendo em si a primitiva verdade de sua criação.
Somente a verdade poderá livrar o homem das divisões e dos particularismos em que a sua existência se perde; daí a afirmativa EVANGÉLICA ( o Evangelho produz em sua matriz existencial) de que “O Verdade" vos libertará (porque se trata de um Salvador particular).
Na raiz da Criação temos, portanto, o absurdo. É claro que as limitações de nossa mente não nos permitem deslindar a natureza desse absurdo ou então eliminá-lo por meio dos fatos. A imaginação é assim uma planície vasta em que a inteligência do homem vagueia insone e desesperada, de hipótese em hipótese; e quando ao absurdo se juntam o temor, a inibição, a timidez, configurando o quadro clínico de uma imaginação arrebatada e doentia, então a visões se sucedem, arrastando a irrealidade para dentro do real, e assim criando mundos particulares dentro do real. Fazendo que o homem, cuja alma foi tocada pelo fogo da verdade, se isole dentro de seu mundo.
O Pai é o ponto de referência. Está colocado no ápice da criação, dEle dimanam todas as coisas criadas, a para ele convergem todos os seres, seja para negá-lo em parte ou no todo, seja para amá-lo parcial ou totalmente. As interpretações humanas sobre o Seu poder e glória criam as castas sacerdotais, e estas às religiões. Milhares de caminhos abriram-se aos pés dos homens para levá-los até Deus, ou mediante a humilhação da vontade divina, que se anulava para que em seu lugar vigorasse a vontade divina, ou por meio do insensato orgulho de igualar-se ao Criador, fazendo-se figura sua na terra, ou por meio da exaltação dos sentidos na inércia da contemplação mística, ou nos intrincados raciocínios da Teologia e da Filosofia...
O que se vê é que entre Deus e os homens interpuseram-se milhares de embaixadores (mediadores-medianeiros), oradores, oráculos, santos, anjos, espíritos, e de tal modo se desvirtuou a idéia simples e pura da divindade, que, fugindo ás pompas, aos ritos, aos templos, às celebrações ditosas[grande pompa exterior], mais vezes a encontramos no refúgio humilde, onde a luz vigilante a fé sem mácula.
E o dilema se expressa no confronto entre Deus e o Homem, O Criador e sua Criatura, O Juiz e o réu inconfesso de uma falta que cometeu contra si próprio. Mas que deve redundar em seu benefício, porque por meio dela ele se afirma ser criado. Entre eles, regendo as suas relações, está a Lei.
Esta tem o Caráter autocrático, é dada ao Homem como um conjunto de obrigações e preceitos aos quais deve obedecer sob pena de castigos imprevisíveis em matéria religiosa [mesmo dada a Lei o que faculta a subjetividade em discernir entre o Bem e o Mal], criaram-se para o uso das religiões os mais espantosos castigos, no Hades dos antigos, no Inferno da cristandade [decerto de que nada tem a ver com o ‘Inferno criado’ depois da Criação onde abrigará Satanás e seus anjos].
Contudo, uma coisa é certa: existe a Lei, como existe a Verdade, sejam elas expressas e entendidas de mil maneiras particulares pelas pela mentes fragmentárias e aturdidas dos seres humanos. Para essa verdade oculta, cuja definição Cristo se negou a dar a Pilatos, nós tendemos incoercivamente pela força da nossa própria evolução; e dessa Lei imprecisa, mas atuante em nós não pode fugir, porque fazemos parte de seu sistema de forças...,
Todavia, é somente através da justiça que vem da fé no que Jesus já fez por nós, que o coração pode se assentar perdoado a fim de poder ser transformado.
Longe da Graça os ambientes que prevalecem são os pólos: do medo da quebra da Lei que dissolve a alma ou o da petrificação desprovida do favor do Amor. Um é pasta. O outro é pedra. O coração, todavia, quer ser apenas de carne.
Ao que a existência conclama ao circuncidado em Cristo: Para onde iremos nós se somente Ele detém as palavras da vida eterna?!

Nele - Quem cria o mal mas só faz o Bem,

Mano Serafim

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vovó-Zinha




Lembranças...


Desejaria conhecer TODAS as nuances de minha alma..., todas as decodificações de meu espírito humano.

Ah, se Deus me desse tal ciência profunda. Saberia desde alguns dias atrás o significado da grande agitação em minha alma. Uma enorme inquietude que não me era familiar. Bem mais profunda do que meras emoções dosadas de uma ebulição de adrenalina!

Penso se eu soubesse "decifrar" o que estava prestes a acontecer com a minha vovoZinha querida – Teria tempo de correr e debruçaria aos seus ouvidos com um respirar meio ofegante, mas sussurraria para ela:

Eu te amo. Amo-te muito e a senhora é muito importante para mim. Ainda que esta dor seja grande, maior é o meu amor por ti- Não que eu duvidasse de que ela suspeitasse de meu amor por ela, mas eu queria que ela tivesse tal certeza na eternidade...

Todavia na terça-feira dia 21/04. A minha vozinha sofreu um enfarte e foi socorrida e entubada na UTI (respirando por aparelhos), porém o seu coração não resistiu aos outros enfartes que se seguiram... E na madrugada da quinta-feira dia 23/04 ela  veio a falecer no hospital.

Ah, como eu desejei ter mais uma chance de confortá-la, novamente como em várias conversas que tive com ela e falar-lhe acerca do Evangelho...,

Na maioria das vezes que falávamos do Evangelho, eu chorava de emoção. Pois, podia ver ali em minha frente uma idosa cheia de fé e verdade em Cristo.

Que perda, que dor, que mal....

Mas, sei, aliás, todos nós da família acreditamos que ela está descansando de suas obras nos braços do Pai. É esta a nossa esperança e consolo!

Então, o salmo escrito por mim abaixo revela a saudade de uma pessoa que assim como ela viveu uma vida não muito fácil, porém, sofrida e doída....

Mas, na sua velhice recebeu a Graça do Evangelho de Cristo.



Um Salmo para o dia de hoje...


Eu sofro em saber de que a vida é frágil como uma taça de cristal e se esvai como o hálito. Poeticamente pode se dizer: "Seca-se a erva e cai-se a flor...”.

E de repente tudo que havia de vida se vai e ao longo do tempo se esquece de que aqui ou ali se viveu uma vida.

O sofrimento persegue o homem desde o seu nascimento e morte até que a sua velha alma penetre no infinito da eternidade sem começos.

A esperança guardada no peito de quem vive e já viveu o bastante para sofrer na vida é o cálice da amargura de quem existe por existir ou apenas lida para sobreviver nesta vida.

Vida vadia, vida bandida.

Ela vem e nos rouba os sonhos, a saudade de coisas que jamais experimentamos.

Vadia porque vaga vagabundamente sem nenhuma percepção do que seja bom e belo para se apreciar sem o tal faz-de-contas da representação no teatro da existência...

Abro os olhos e o que vejo é o sofrimento. Pois, o vejo e o contemplo e não existe outro horizonte linear a ser visto!
Tudo que se apresenta no plano natural e linear provém da  absurda perplexidade!
O flagelo de uma alma exaurida de forças...
O mar já não existe mais o que ouço é o bramido das ondas tempestuosas.
O outono se foi e ainda o sino da primavera não tiniu!
É hora de se lembrar das coisas boas que a vida nos trouxe.
O belo e o exuberante são encontrados no seio da mãe Natureza.
E não há mais oxigênio bastante para tanta asfixia de um ar carregado de gases mortíferos. Posto que os lírios e as flores do campo foram queimados.
O cheiro é de morte!
Porventura poderá um fruto ser fruto sem que houvesse uma semente-de-vida para a vida oferecer?
Lá vem ela cheia de gabo e de energia para desfilar nas passarelas da melancolia.
São lampejos lúcidos de uma mente que transcende o corpo e a dor, e mergulha para o sublime...
Talvez seja o ectoplasma hominal na corrida final que antecede o túnel do tempo de vida que era vivida debaixo das tiranias do próprio existir para o Mundo e por pertencer ao mundo das fantasias do ENGANO!
Daí uma farsa de se viver uma vida por detrás da máscara da existência e de sempre atuar como um personagem dramático no teatro da vida...
Ora no anfiteatro da mente!
Ora por trás das cortinas da existência, mas longe da essência de VIVER!
Oh, minha alma, porque choras o lamento de outrem?
Por que se definhas, posto que diante de ti esteja a chance de se escolher em viver e não apenas sobreviver à existência?
A sua sede e fome são de justiça?
Ou se enfastia do alimento humanista e filosófico de sábios pensadores?
Oh! minha pobre alma. Onde estás o teu Deus?
Ele te ouve, Ele escuta os teus gemidos de dia e de noite quando tu dizes em sussurro: "Deus a angústia está próxima e não há quem me livre"(Salmo da cruz.22).
A vida se vai e a esperança fica, a memória deixa os seus rastros, o caminho é o legado dos homens bons.
A morte se ver ao longe e não obstante de perto, a percebemos quando ela chega e se manifesta por sua própria presença de desolação, perda, tristeza e dor.
O mar é visto novamente, conquanto num fosco azul sem o brilho do sol, onde as ondas escuras e densas impelem a alma num caminho de escuridão no aprofundar dos abismos abissais.
Onde a Luz não alcança... Quem me dera puder vislumbrar no mais puro brilho do céu anil?
Quem me dera compreender a fissura que a dor provocara na minha alma. A latente expectativa de deslumbrar no mais límpido arco íris emocional.
Do íntimo lugar onde as matizes e os contrastes nada impedem diante da tonicidade e do tom aspergido sobre o meu ser!
Oh, se eu pudesse ver a distância que me separa de meu próprio ser.
Ainda que na longevidade que separa a vida de um ser unicelular!
Entenderia e aprenderia de que ainda seria: MENINO.
Ah, se dez vidas eu tivesse, todas eu daria.
Só para sentir o teu amor; a tua vida a cada dia!
Quero voltar ao primeiro amor, à fonte da alegria!
Vou viver...,
Vou morrer...,
Vou viver...,
Por Ti.

Alfredo Serafim

(Escrito dia 14 de maio 2009 ás 11:56)

terça-feira, 2 de março de 2010

Evangelizar? Como?!

De: Jaira


Para: alfredoanjoserafim@ig.com.br

Assunto:Evangelizar? Como?!



Reflexões

Hoje fui chamado por um amigo meu, líder de uma mocidade assembleiana, para ajudá-lo a projetar e pôr em prática o evangelismo em sua Igreja. O convite foi aceito, claro; eu não me nego ao chamado do evangelho. Vou discipular e formar novos evangelistas em sua Igreja e apoiá-los no necessário em cultos ao ar livre e no cuidado com os membros da Igreja.

Pensar no projeto, nas etapas a serem galgadas é sempre muito bom e me faz refletir nas diferentes facetas do evangelismo. Por quê? Simples. Quando você pensa em evangelismo, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é um missionário no Zimbabauê ou em um irmãozinho de terno e gravata pregando no meio da praça em cima de um caixote de tomate. Evangelismo também é isso, mas não somente isso.

O evangelizar vai muito além da falácia, do distribuir folhetos, do pregar em hospitais. O evangelismo, na verdade, começa em coisas muito mais simples como uma atitude, um gesto; o evangelismo começa na sua vida.

Um famoso teólogo uma vez disse: “Evangelize sempre. Se possível com palavras.” Não importa se você tem a oportunidade ou não de entregar folheto ou de falar do amor de Deus no trabalho, ou na escola. Cuide para que você seja o próprio folheto, o referencial da Palavra do Senhor. Difícil? Não, não é. Basta agir com dignidade, com o amor que dizemos sentir pelo irmão, com a humildade que dizemos provir do Senhor.

Se nós viermos a pôr em prática atitudes como essas, estaremos evangelizando não somente uma praça ou um hospital, mas todo o lugar por onde passarmos será contaminado pela palavra do Senhor, de maneira prática.

Da próxima vez que disser consigo mesmo: “Não tenho tempo nem jeito para evangelizar”, lembre-se que não é necessário um terno ou um púlpito para evangelizar. Basta amor ao próximo…

Anônimo

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Resposta:


Na minha leitura condicionada de discípulo...Vejo-me:
Imerso por um lampejo de êxtase visionário ante ao Deus impenetrável e insondável.
O que interpreto como uma missão cuja espontaneidade provenha de mim mesmo em resposta ao Seu amor expresso na cruz.
É o que constituo como co-missão dAquele que é Imano e que emana diretamente para mim como um fluxo de bênçãos magnificentes quanto ao seu teor espiritualizado, sendo assim, o tendo como minha única referência no que e do que fazer, e de fato assim vem sendo no meu dia-a-dia, me atrevo decodificar a linguagem espiritual do: "Ide (vão se assim entenderem)anunciem o Evangelho e façam novos discípulos!"
Concordo que me conturba a alma diante da expressão em negrito supracitada no imperativo – A qual não emite de fato uma ordem/desafio a ser cumprido por nós que cremos no Evangelho?
Conquanto que a proposta feita por Jesus a quem O siga seja executada simplesmente em e por amor a...
Conheço muita gente fina- de- Deus que recebeu tal "missão" como um peso esmagador sobre os ombros da consciência, ou seja, sentem-se culpadas se não anunciarem a qualquer preço ou de qualquer forma o Evangelho. Ainda que não queiram...
É daí de onde nascem as neuroses dadas às imposições da religião, uma psicose básica se instala na alma de um filho de Deus.
O erro começa em se formar discípulos de homens e não de CRISTO!
E o que hoje se vê nas igrejas é uma multidão de cristãos do SUPEREGO!
Certa vez Paulo desafiou aos crentes a olharem para o seu exemplo  e o seguissem como discípulo de Cristo – “sejam meus imitadores como eu sou de Cristo”. E Paulo disse o que disse por que naquela época não havia ainda Os evangelhos escritos como a Palavra de Deus que regenera a alma de seus discípulos...
E em outra Escritura Paulo disse que se colocava em intercessão intimamente afim de que Cristo pudesse ser gerado/formado no interior dos crentes efésios...
E o que acontece quando a motivação é o medo e o serviço advém da culpa que o individuo carrega dentro de si e parte para evangelizar o próximo?
O medo toma o lugar do temor a Deus em sabedoria, a legalidade religiosa rouba a manifestação da Graça e a satisfação de sentir-se livre e amado por Deus incondicionalmente, a fim de que seja simplesmente uma decisão unilateral nossa, que escolheu o caminho do amor e não os atalhos do medo...
Jesus disse que os seus verdadeiros discípulos permaneceriam na sua Palavra e no seu amor [amor do Pai].
Seria da pretensão de Deus nutrir um relacionamento tirânico e fóbico para conosco [legalidade] somente para que pudéssemos obedecer-lho ou servi-Lo?
O que tenho percebido na caminhada cristã é que se é possível obedecer a Deus mesmo não o amando segundo "ordena" o 1º e maior mandamento do amor. Certamente ignoramos tal atitude egoísta do nosso coração ferindo desta maneira a LEI do AMOR.
Todavia um aspecto relevante é permanecer recíproco ao Seu chamado misericordioso de amor. Daí, creia, torna-se inevitável para nós seus discípulos não permanecermos obedientes a Sua palavra.
Posto que seja possível obedecer a Deus por questão de medo e de perdas, embora este comportamento gere um legalismo e não amor relacional, porém só é possível relacionar-se com Deus tendo como principio imutável o amor, o amor é o Motor da Criação, a válvula da perfeição e o combustível da Graça!
Quando há a verdadeira presença espiritual do amor de Deus na vida do crente todo medo é banido, inclusive o medo de pregar o Evangelho ao Mundo!
Quando o Evangelho de Jesus Cristo penetra na alma de uma pessoa, novidades e certezas se instalam no interior do ser de maneira que jamais se apagam... Sim, quando a gente recebe esta "patada da graça" de Deus no coração, valores e verdades se estabelecem em nosso ser e daí pra frente quem passa a nos guiar  de maneira impulsiva é o amor compulsivo de Deus derramado em nossos corações através do Espírito santo (Rm.5.5).
Então a primeira coisa que muda em nós é o nosso míope OLHAR!
Passamos a compreender verdadeiramente a mente de Deus em Cristo pelo espírito da Palavra...
Passamos a enxergar o que jamais poderíamos ver dantes com o estado de morbidez espiritual, i.e., porque andávamos alienados totalmente de Deus e servindo aos deuses do nosso ego e da religião que dita suas fórmulas adorativas.
Recebemos frontalmente do Evangelho uma nova consciência espiritual, e o que passa a ser relevante e essencial são estar no Evangelho, pertencer ao Evangelho e não poder ir além do Evangelho!
Evangelho é acima de tudo uma vivência em amor prático dado as atitudes e ações que se convergem ao próximo como alvo a ser acertado na coordenação do Espírito...
Afirmo com tal convicção tudo isso devido à manifestação da Bondade de Deus em relação a toda humanidade, aliás, eu sou  apenas um receptor de tudo isso!
A salvação pertence a todos.
Ora,
Eu sei que o meu peito um dia estará repleto de cabelos brancos, porém cheio do Espírito Santo;
Eu sei que a cada vez que acordo o sonho da eternidade se torna mais real para mim;
Eu sei que a cada instante de minha vida de fé sinto o mover das muitas águas em meu ventre;
Eu sei que a cada manhã tenho que matar um leão, pois, o desejo de servir a Deus nesta vida é cada vez maior;
Eu sei que a cada tempo os meus olhos se abrem e vislumbram diante dos vetores da existência e dos pontos de tamanha dimensão espiritual concedida pela manifestação da Sua maravilhosa GRAÇA;
Eu sei que a cada instante que se passa e amo-O visceralmente sou amado com o Seu amor Visceral;
Eu sei que o amor que tenho por Ele não é nada comparado com o amor que Ele tem por mim;
Eu sei que o Seu conhecimento engendrado em mim torna-me com Ele uma indivisível pessoa;
Eu sei que sou Dele e Ele é meu;
Eu sei que vou andando pelo Mundo e em vento e vento sou guiado pelo vento de Seu Espírito;
Eu sei no que me cabe do peso de seu jugo sobre mim no anunciar as Boas Novas do Reino, e sei que o seu jugo é suave e o seu fardo é leve...,
Eu sei em Quem tenho crido e o Seu Espírito testifica em mim de que sou Seu servo/mano/amigo.
Enfim,
Eu presumo que sei de muita coisa ou do que deveria basicamente saber.
Mas, descanso na certeza de que tudo que faço ou deixo de fazer em pura liberdade de consciência proveniente do Seu amor, vivo sem a neurose esmagadora que muitos crentes neuróticos vivem [eu não sei quanto a você, mas pessoas vêm até a mim com tais aflições impostas por seus lideres]. Posto que os mesmo ainda não experimentassem do amor libertador de Deus. Cujo principio espiritual é DADO àqueles que de maneira UNILATERAL e prática resolveram negar a SI MESMO e sendo SI MESMO. O único surto que pode ocorrer é no AMOR. E quem já VIVE neste amor percebe que no Amor do Pai obtemos tais opções: de fazer ou não fazer; de dar ou não dar; de ir ou deixar de ir...
E quanto a tudo isso creio de que seja uma simples questão de escolha, no mais, se restringe a uma questão de livre-direito minha ...
Portanto, mano (a) vá se assim entende, e propague o Evangelho do Amor de Deus sem partidarismo!



Mano Serafim............. 21/04/2009