terça-feira, 18 de outubro de 2011

Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. Deuteronômio 6:5


Na TV geralmente o escritor-autor de telenovelas dá vida as suas tramas em figuras de atores que interpretam todo um enredo dramático, assim acontece também com os longas cinematográficos...,eu poderia dizer que o dilema do pecado entre Deus e a raça humana se dá inicio com o relacionamento do Eterno com o povo de Israel.
Um dilema longe de se resolver e explicito nas páginas do A.T., mas que revela uma disposição sem igual do Criador em tentar reatar a relação de paz com o homem caído fazendo do povo hebreu um arquétipo relacional e modelo para toda a humanidade.
A saber, que no deserto das lamentações; das dores e também dos milagres, Deus trouxe o seu povo (o bichinho de Jacó) pra o seu seio Paterno. Permitiu que esta gente rebelde e contradizente (dura cerviz) adentrassem numa terra fértil, com ribeiros de águas, poços, edificações e fortalezas...,
A seguinte leitura de Deuteronômio. 5:6,- “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” – será um memorial pra todas as gerações dos filhos de Israel narrando os feitos do Senhor em favor de seu povo escolhido dentre as nações da Terra. E diante da perspectiva sociocultural, o povo deveria obedecer aos estatutos e ordenanças propostas pelo Senhor quando eles pisassem os pés na terra prometida a Abraão, Isaque e  a Israel (Jacó).
Josué releu novamente tudo o que Deus ordenou a Moisés falar ao povo no deserto de o Sinai. Portanto a Lei-leitura de Deuteronômio confirma a aliança entre Deus e o povo resgatado da escravidão do Egito - um concerto para sempre até a vinda do Hamashia.
O maior e primeiro mandamento devota-vam a apreciação do amor a Deus antes de qualquer coisa e acima de quaisquer condições espirituais...,
Foi no deserto em peregrinação existenciais e lugar de todas as privações e provações em que a obediência e a confiança em Deus se confirma-riam numa fé inabalável.
A [forma] de amar a Deus na cabeça de um hebreu nômade e primitivo no pensar significava servi-lo debaixo da Lei-moral e das regras de culto impostas pelos príncipes do povo. Moisés era o antigo líder do deserto, depois de morto, Josué (general) filho de Num assume a liderança do povo e introduz extrategicamente o povo hebreu em Canaã.
Ora, se a base da relação entre Deus e o povo não fosse o amor, e por amor, há muito tempo Deus teria destruído todos eles em pleno deserto das reclama-murmurações – Deus havia dito para Moisés que iria destrui-los por causa da incredulidade deles. E foi o que aconteceu com a maioria deles.
Logicamanente se sabe que a Le(i)tra não poderia aperfeiçoar o homem, visto que quem tropeçasse num mandamento deveria re-começar tudo de novo rumo a santificação in-eficaz...
Ora, Deus bem sabia que o homem jamais poderia ser perfeito praticando a Lei e nem tampouco justificado por ela, porém, pela Lei veio o conhecimento do pecado no gênero humano. Sendo assim, o pecado fez com que a Lei se tornasse enferma, e sem poder algum de redimir o ser humano. E esta exposição fantástica o apóstolo Paulo vai ensinar com maestria na sua carta aos Romanos.
Se a proposta de Deus era para o homem amá-Lo, servi-Lo seria uma questão de obediência ao seu perfeito amor na vida.
Israel devia esse amor ao Eterno posto que Ele houvesse cumprido a sua promessa de pô-los em uma terra que manava leite e mel - dito e feito, Deus cumpriu a sua parte no pacto feito aos seus pais.
No passado um povo que não possuísse uma terra estaria vulnerável aos inimigos, e Deus tratou em providenciar uma terra para eles.
O amor devotado a Deus teria que ser de qualidade, compreendia a mente humana (toda energia psíquica), o coração (sentimentos e desejos puros) e a alma (o ser inclinado em gratidão de louvores a Deus no espírito).
Hoje a proposta ainda é a mesma, eis aí o Evangelho. Amando ao próximo nos comprometemos em amar a Deus em serviço de gratidão e com o coração alegre porque primeiramente Ele nos amou e nos salvou de todo o mal, inclusive, da mentira e do inferno eterno. Somente quem ama é quem sabe e se identifica com a vereda da justa verdade na vida.
Muitos perderam o foco de Deus e procuram-no em ambiências onde Ele não esteja jamais - Ele é essencialmente santo - o Santo de Israel pra sempre!
Na porta do Paraíso, quem está de fora apenas ver um confinamento interior e não deseja adentrar, pois, a sua visão embaçada não o permite ver a Graça do amor do Pai que o chama a uma percepção mais nítida e límpida do seu eterno amor.
No verdadeiro amor encontramos a Deus e nos despimos dos diabos das paixões idolatradas...,
Em frente à verdade de se cultivar [o amor de Deus] na vida, muitas vezes [somos]desprezados por nossos melhores parentes e amigos..., Veja o  que aconteceu com o sofrido Jó em relação ao amor de seus mala-amigos!
Enfim, e a sós tentamos discernir...
Este mandamento registrado em Deuteronômio não tinha efeito somente para os hebreus do antigo pacto, mas dura até hoje em nossos dias e pode-se fazer presente na vida de quem consumou um pacto-aliança com Jesus Cristo –, aliás, todo homem deve se sentir na necessidade existencial de fazer uma aliança com Jesus Cristo.
É certa que assim como Josué repetiu no mesmo espírito mosaico DEUTERONONICAMENTE a Lei dada por Deus por intermédio de Moisés-, Jesus se revelou como alguém que seria superior a Lei quanto a Moisés.
E porque os judeus não O creram?
E porque você ainda não creu?
Simplesmente porque eles não creram no que Moisés disse e escreveu acerca do Messias, da mesma forma o mundo não crer no que Jesus realizou por todos nós na cruz do calvário.
Como está escrito; “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo.5.46-47).
Essas palavras de Jesus acima revelam a sua indignação com os judeus de sua época, porém, apenas creia que os pensamentos dEle ao nosso respeito são de paz e amor!
Ele é a nossa Lei tatuada em nosso coração pra sempre.

Mano Serafim

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