“O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.”(Sl.28.7).
Os salmos são verdadeiros analgésicos/antitérmicos para a alma...
Este carnevali decidi passar na praia junto á minha família (mãe, irmãs, sobrinhos, e cunhados), lá também estava o meu harém (minha esposa) e a minha riqueza (as minhas duas filhas).
De fato eu estava precisando ver o mar, obter contato com a natureza e coisas parecidas...
Refletindo sobre a frase: "Uma infelicidade ocasional é uma boa coisa, pois nos lembra que ninguém possui absoluta independência". Faz-me rever alguns conceitos práticos ante a vida ordinária de cada dia no anfiteatro desta existência...,
O salmista soube discernir e captar bem o que significa ter paz para ir á guerra. Sim, o rei Davi sempre pedia em oração muita pacificação de coração e um espírito quebrantado ao Deus SHALOM da guerra (paradoxo)...
Contudo, a pior guerra é travada aqui dentro do peito, nas trincheiras do coração, ambiente onde nascem todos os pensamentos de vida-paz e de morte-guerra...,
E pior do que a nascente dos maus pensamentos e vontades egoístas são as loucuras de onipotências humanas... Ora e todos nós temos as nossas cobiças de poder...,
As manufaturas oriundas da alma contagiada pelo sucesso, pelo prazer, pelo status, pela promoção do eu, pela cobiça de ter, pela agonia estressante de impressionar as pessoas que fazem parte de nossos círculos de amizade. Todas estas paranóias são tentações que devemos resistir.
Nestes dias de ‘diversão/descanso’ conversei com muita gente diversificada e de estilos dos mais variados possíveis... Gente humilde, mas rica materialmente; gente pobre mas arrogante espiritualmente; gente fina para a sociedade; gente louca para a irmandade; gente do Mundo a fim de tudo, e um mundo de gente; sim, muita gente que Deus ama e entende!
Refletindo sobre o teor das conversas e apesar da sua maioria conter apenas vacuidades de pensamentos fúteis e mundanos, também me senti semelhante de alguma forma a elas (na essência somos todos iguais)... Percebi que necessito de uma série de mudanças que poderão de certa maneira tornar-me uma pessoa melhor diante da minha família e do próximo. Conversando com áquelas pessoas às vezes me sentia um "joão-ninguém", ou até mesmo dentre os trocadilhos: 'joões/Joãos', eis aqui um 'João' qualquer que busca no evangelho um sentido absoluto para vida.
E por um instante não resistindo à tentação de citar um trecho de 'Paulicéia Desvairada', de Mário de Andrade: 'Eu insulto as aristocracias cautelosas! / Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros! / que vivem dentro de muros sem pulos'; / e gemem sangues de alguns mil-réis fracos / para dizerem que as filhas da senhora falam o francês / e tocam os 'Printemps' com as unhas!'.
De poeta e louco todos nós temos um pouco!
E tudo isso me faz ter esperanças de um novo momento no chão da existência, cuja vida me permite dia-após-dia uma porção a mais de alegria e paz neste Mundo de cabeça para baixo!
Quão auspicioso seja para minha secreta pessoa sussurrar: “Somos quem podemos ser sonhos que podemos ter”.
Impelido "irracionalmente" pelo deposito da fé, concordo com o salmista quando diz: “O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.” (Sl.28.7). E nisso há verdade-verdade!
É certo que quando viajei estava muito estressado, mas retornei renovado novamente, pois, nEle sei que a minha alma encontra sossêgo e segurança.
Mano 18/02/2010
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