quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acaso ou propósito?


 Diante da fixidez do universo, o estudo da matéria, na lei da física, a previsibilidade habita em total imanência nos objetos, forças, energias e corpos...,
Ora, se eu dez vezes erguer na minha mão um lenço a certa altura e em seguida largá-lo, todas as dez vezes ele cairá ao solo (chão), devido a força gravitacional que atua sobre a Terra...,
Se eu der um chute numa bola, dependendo da minha força que empreguei no chute, ela terá uma trajetória adequada à força que impus no chute, se fraca, o chute sairá fraco, e vice-versa.  Desse modo a previsibilidade estará denotando o efeito cuja causa se remete ao chute...
A força gravitacional estará sempre em ação ‘puxando’ todo corpo-matéria para o centro da Terra..., Sir. Isaac Newton [cria] na lei da inércia dos cosmos criado..., Já Albert Einstein [cria] que no Universo tudo está em expansão e sofrendo sérias mudanças (mutações).
Diferente da fixidez dos cosmos na visão de Newton, o universo de Einstein não habitava a estática e a inércia cósmica – Daí o fato que na mente de Einstein haveria “alguém” [alguma força motriz] que estivesse por trás destas mudanças infinitas e astronômicas.
Talvez um [Deus] que estivesse por detrás das cortinas da Existência, e que jamais colocou a cara para fora...,
Embora influenciado pelo judaísmo, Einstein nunca pôde ver a Sua face na religião.
A sua crença em Deus transcendia a Teologia, a Filosofia e a mística pagã das religiões que só vivem para se autojustificar na História..,
Eu não acredito que Einstein e Newton acreditavam num deus com cara de doutrina cristã.
Todavia se Einstein ‘estudasse’ Jesus Cristo descobriria que o Evangelho testifica acerca Dele e a “igreja” des-testifica a respeito Dele.
O grande problema é que a maioria dos gênios que este Mundo já viu buscava respostas nas estereotipações da CEGA-RELIGIÃO e não no Cristo dos Evangelhos.
No acaso não habita a previsibilidade...
No propósito a previsibilidade é o ocaso... Ou seja: Deus sabe prescientemente/precedentemente que um astro irá desaparecer no horizonte. E o cientista que estuda as estrelas presume o tempo em que o astro desaparecerá ou sairá de órbita...,
O propósito divino foi criar o homem com o direito de livre escolha..., O que se tornou um problema (rsrsrs).
O acaso é o homem ter levado em conta a sua liberdade de decidir e transgredir a Lei da vida que lhe trouxe o ocaso existencial...,
Deus tinha algum propósito com a morte do homem?
Era previsível o homem ressuscitar?
Ora, a única apologia que se possa fazer quanto à ressurreição é a previsibilidade norteadora da fé!
A Árvore do conhecimento era um propósito de Deus ou algo fortuito?
Se o homem não provasse do [fruto] seria um propósito de Deus que o conhecimento do mal fosse descoberto?
O in-previsível seria que conhecendo o mal através da desobediência-causa o homem experimentaria como efeito devastador a morte previsível ao que do fruto provasse...,
Imagine se Deus regesse o Universo [espiritual] com tais leis da pré-visibilidade alienadas dos princípios de outra dimensão, e que mediante os seus propósitos fossem frustrados cada vez que a Ciência emita uma tese que não nos forneça o embate filosófico?
Ora, a Ciência em voga é arguida severamente para constatar o que se possa saber/conhecer acerca dos fênomenos, mas letalmente ignora o que não seja cognoscível aos olhos de seus experimentos...
Daí se espera que o ocaso se reverta em propósito, mesmo que tardio, mas que indique a razão de se ter crido na ignorância de seus mentores sem alma...
Por isso insisto: A Graça de Deus perpassa a previsibilidade de qualquer estabilidade e fixidez temporal e abre caminho para que se possa ver através do Evangelho todos os pontos e vetores que compreendem o ocaso, nada casual, todavia com o propósito de ser!

Mano Serafim

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