RESPONDENDO A UM E-MAIL...
Olá Carla,
Permita-me opinar por mera percepção de quem se apropria da Verdade do Evangelho engendrado na alma..., na luz do Evangelho de Jesus Cristo penso com a minha imensa pequenez (pequinês - kkkkk) e na ignorância de nada saber de coisa alguma, ora eu ainda nem aprendi o que me convenha a saber...
Leia com bastante paciência e tempo (irá precisar deles)
Permita-me opinar por mera percepção de quem se apropria da Verdade do Evangelho engendrado na alma..., na luz do Evangelho de Jesus Cristo penso com a minha imensa pequenez (pequinês - kkkkk) e na ignorância de nada saber de coisa alguma, ora eu ainda nem aprendi o que me convenha a saber...
Leia com bastante paciência e tempo (irá precisar deles)
As Diferenças entre Religião e Espiritualidade , e Evangelho!
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
R- A palavra religião vem do latim - Religare (religar), reatar algo que havia sido “dês-ligado”, e neste caso, interrompido -, ou seja, a comunhão do homem para com Deus [foi comprometida pela QUEDA - Gên.3].
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
R- CONCORDO, a religião mata, e quando não mata petrifica o ser do homem, e dissolve a sua solução (essência), transformando-o em pasta. A espiritualidade verdadeira imortaliza a consciência do individuo que lê a vida e a existência como uma dádiva divina e não como uma mera sobrevivência almática neste mundo relacional de infelizes existenciais. A morte vem como imortalidade [este ser morre para o mundo das ilusões fantasmagóricas e renasce para apreciação da vida em plena humanidade de pura gratidão devotada ao Deus da vida] pra os que estão dês-pertos do “sono” desta geração de morte! A morte como dissociação do invólucro (corpo biológico) nada mais é que adentar na inevitável eternidade, e que todos nós um dia experienciaremos!
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é apenas uma.
R- A palavra religião vem do latim - Religare (religar), reatar algo que havia sido “dês-ligado”, e neste caso, interrompido -, ou seja, a comunhão do homem para com Deus [foi comprometida pela QUEDA - Gên.3].
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
R- CONCORDO, a religião mata, e quando não mata petrifica o ser do homem, e dissolve a sua solução (essência), transformando-o em pasta. A espiritualidade verdadeira imortaliza a consciência do individuo que lê a vida e a existência como uma dádiva divina e não como uma mera sobrevivência almática neste mundo relacional de infelizes existenciais. A morte vem como imortalidade [este ser morre para o mundo das ilusões fantasmagóricas e renasce para apreciação da vida em plena humanidade de pura gratidão devotada ao Deus da vida] pra os que estão dês-pertos do “sono” desta geração de morte! A morte como dissociação do invólucro (corpo biológico) nada mais é que adentar na inevitável eternidade, e que todos nós um dia experienciaremos!
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
R- A religião existe e está ai somente para se autojustificar quanto aos seus conteúdos que há séculos não se sabe se ao menos existem como paradigmas espirituais!
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
R- A religião trata a Deus como se ele fosse uma doutrina com arcabouços morais e espiritualizados por uma Teologia Sistemática..., sabe-se então que doutrinas não são deus (es), e Deus jamais será uma doutrina, cuja dogmática proceda de uma receita oriunda da presunção humana espiritualizada. Há sim, uma Lei-dogma a ser seguido(a), e no meu ver é o Evangelho! E quanto a essa “lei-do-evangelho” não há restrições e nem tampouco verdades relativizadas pelo esoterismo gnóstico!
Conquanto que seu principio esteja baseado no amor ao próximo, ele visa primeiro o OUTRO!.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
R- A religião não apazigua o coração e nem tranqüiliza a alma, de lá aplaca a violência da sociedade..., e a espiritualidade só se alcança em tal plenitude quando o Bom Pastor [do salmos 23] proporciona a Sua paz-Shalom ao individuo que a ele se escancara em rendição de soberania-; “A minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá!”- Disse: Jesus.
Ora, essa paz para quem dela usufrui é tão existencial que põe tal ente assentado nas regiões celestiais da serenidade e da sensatez humana, e de bem-bom em amizade pacificadora com Deus e com a sua criação!
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".
R- A religião insiste na culpa-bilidade do homem porque ela mesma é a maior patrocinadora das CULPAS!
Sim! Ela promove todos os surtos de julgamentos e sentenças condenatórias (os Limbos e os Purgatórios da religião escravocrata), posto que ela mesma jamais se divorciasse do “demônio” da culpa... E assim segue a legião de alminhas desbotadas da Graça do Salvador e das misericórdias de perdão do Criador.
Ora, manter esta “indústria da culpa” como álibi diante e entre o ser e o ente do vir-a-ser sustenta todo e qualquer “E$TADO” romano vaticanizado como pró-protestante!
Basta espiar a bulas papais de séculos de História de Cristianismo, e as tais Teologia da cristandade evangélica, e logo se perceberá o deus mutante!
Faltar-me-ia espaço aqui para reverberar entre as demais religiões e espiritualidades mil que tratam a culpa (pecado) como um mal irresoluto nas ambiências humanas...
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
R- A religião de fato reprime e se arroga libertadora daqueles que vivem enclausurados, mas na verdade ela invalida a verdade quando a coloca no mesmo nível antropológico dos inquiridores de Deus. A espiritualidade só é espiritualidade de fato quando se aloca em alguém que se faz mais humano do que os humanistas!
Ser espiritual demanda humanidade. Aquele que é espiritual ama sem indiferença... Compreende a todos e nem por isso é compreendido!
Este testemunha no mundo como um pequeno cristo! (cristão)
Ele ama sem esperar ser amado, este se agrada com a justiça e se irrita coma iniquidade reinante.
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
R- A religião usurpa para si como sinais de poderes e glórias o que a Deus pertencem...
A religião condena e absolve o homem religioso, o que a ela se entrega e se sacrifica como também a venera como seu ídolo moral e ético!
Todavia ser espiritual não significa ser imanentemente Deus ou um semi-deus..., mas a si se testifica espiritualmente que possui a imagem e semelhança de Deus... Posto que Deus transcenda a criação! O problema primário do homem que ainda não foi solucionado, é justamente o seu desejo visceral de onipotência..., E já se foi comprovado que sendo o homem um "ser" todo poderoso. O mesmo se perderia em tal administração de governar a sua própria vida. Mesmo porque filosoficamente, o homem não sabe de onde veio e nem para onde vai ao certo sem que nele não habite uma esperança de fé!
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
R- Discordo, a religião não inventa e nem cria nada, ela reproduz segundo as suas conveniências pagãs. Ela socializa e estereotipa a Deus e se esquece que Deus não pode ser domesticado aos caprichos dos homens insanos e desalmados que fazem do amor divino um prato de lentilhas, cuja barganha satisfaz somente ao ego fetichista humano.
A descoberta que a verdadeira espiritualidade realiza numa pessoa parte primeiro de dentro para fora, o individuo muda o seu olhar conforme as formas das coisas e as pessoas que vivem no mundo. E muda para melhor, o que chega e se instala na sua alma corrobora com a compaixão e a graça do Evangelho do Deus de amor. Esta sim é uma enorme descoberta de si mesmo quanto das necessidades de seu próximo que habita o mesmo mundo (cosmos).
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
R- Concordo!
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
R- A única regra que precede o Evangelho é o AMOR!
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
R- É possível ser espiritual e religioso ao mesmo tempo, porém, é impossível ser religioso e ser espiritual... Posto que a religião possa até promover uma união eclética e ecumênica, mas o ser espiritual participa de tudo com tal discernimento de que Deus possua a todos, mas nem todos possuem a Deus!
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
R- No Evangelho ninguém "busca" e nem se "acha", este que em si mesmo se perdeu é achado como perdido no caminho da vida, cujo encontro se dá no âmago de sua crença num Deus que encontra aquele de quem jamais foi procurado ou buscado antes(pois, o homem não sabe a quem e o que exatamente procura, posto que, de si mesmo ele anda perdido), antes acontece uma decisão unilateral do Deus da Graça que caça-e-salva e liberta a alma do homem-caçado. E nesta viajem na história de redenção entre Deus e o homem caído de seu estado original e perfeito, ocorre o inimaginável, o homem “se acha – encontra-se consigo mesmo” porque se encontrou com a sua espiritualidade dantes adormecida pelo endurecimento de seu coração empedernido pelo pecado – ou seja, ele consegue ver a Deus!
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
R- Já o Evangelho propicia a humanidade a Verdade Absoluta saída da boca de Deus em forma humana, Jesus Cristo - , que é a Palavra de Deus, o Logos, e o próprio evangelho Encarnado!
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
R- O medo sempre foi e sempre será o grande aliado da religião fóbica!
Todavia para se obter confiança é preciso estar espiritualmente Nele. Está Escrito como também fora dito: “Portanto nenhuma condenação agora há para os que estão em Cristo” (Rm. 8.1).
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
R- A única consciência espiritual que um homem pode possuir e eternizar ainda nesta vida, esta é impregnada pelo Espírito em nosso espírito[ama-se no Amor de Deus]. (Rm.5.5)
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
R- A religião busca e ensina freneticamente com se deve se portar corretamente religioso ante a sociedade e fabrica seus adereços meritórios no afã de conseguir de Deus alguma aprovação. Um exemplo bastante prático do que falo é o ativismo evangélico do momento!
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
R- A religião refaz o papel de Zeus na história. Ela torna-se quase que intangível na sua essência e se refugia ao Olimpo. Todavia é mestra em instituir arquétipos que alimentam o egotismo humano!
Sim, ela ama adornar as pessoas com as máscaras da hipocrisia e do cinismo religioso!
Mas a espiritualidade saudável derruba fronteiras na linearidade do pensar e verticaliza a alma em lampejos do divino conhecer, i.e., o homem passa a perceber sensorialmente que a eternidade habita o seu interior e que de seu interior o universo foi formado conforme muda o seu olhar nesta existência mutante (Sl.8).
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
R- O Evangelho conclama ao abandono de nossa própia vida, sendo assim, quando a abandonamos na estrada desta existência probatória, a encontramos, com a nossa própia vida em existência no Caminho da eternidade - , “Aquele que poupar/preservar a sua vida irá perdê-la, mas aquele que a entregá-la por minha causa irá ganhá-la” – disse: Jesus.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
R- No evangelho se traduz assim: quem ama, adora; quem medita, louva; e quem se prosta , serve!
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
R- O “paraíso” como o “inferno” podem ser existencialmente aqui para muitos, basta criar o seu na sua realidade existencial do imediato – Quanto ao Paraíso oculto aos olhos e psique humana só sabe quem de Deus em Cristo se deixou ENLOUQUECER pelas loucuras do Evangelho instalado no cerne, um surto de amor na alma chancelada pela patada da graça em amor – “Vou preparar-vos lugar e virei outra vez, para onde eu estiver vós estejais também” (Jo.15;14;16;17). Eu quero ir ou estar lá(rsrssr!)
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
R- Sem (H) história ninguém vive ou até mesmo sobrevive no tempo!
O que valha é como levamos a [História] ou como e através dela fazemos a nossa história...
Entretanto ser um ser espiritual significa ser um ente que viveu na História, porém, como alguém que transcenda a História (tempo), ou seja, não se temporalizou na consciência como um ser quem veio ao mundo sem um propósito[ou como mera poeira cósmica], este antes medita e intui que retornará para a casa [seio] de seu Pai, semelhantemente ao filho pródigo que era tido como um filho morto por seu pai, mas que agora ressuscitou!
A alma-espirito humano é a-temporal!
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
R- Religião trancafia a alma e a mente, e a verdadeira espiritualidade oferecida pelo Evangelho emancipam tanto o pensar quanto a alma dormente neste chão de total relativismo embrutecido pela santa ignorância!
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
R- O Evangelho em Cristo nos DEVOLVE a vida eterna que nos foi vedada dantes pela loucura do Éden!
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
R- O Evangelho nos “mata” e nos “ressuscita” nesta vida para uma nova vida nesta existência. E depois nos convida para experimentar-mos a vida eterna na medida em que doamos a nossa própia vida pelo bem do outro...,Ora, a eternidade é uma realidade inegável, estejamos vivos ou não neste mundo. O simples fato de estar morto para esta vida biológica não implica em morte eterna. Mas estar vivo para esta existência poderá certamente estar morto eternamente para Deus! Portanto, se há uma consciência do agora ou do amanhã na/da vida eterna, o importante é que tenhamos a certeza que já a temos nesta atual vida ordinária!
Beijos...,
Mano Serafim
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