sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Mundo passará, mas nós nos eternizaremos Nele

             
                          Por Mano Serafim
Qualquer um que odeia seu irmão, semelhante ou próximo se configura um homicida em potencial. Qualquer um que possui um ódio mortal sobre alguém é também um suicida existencial, posto que esse jamais AMASSE de fato a DEUS.
Talvez, esse nunca tenha realmente matado, assassinado alguém, mas o ódio que sente e nutre do outro é de total desprezo... De somente desejar-lhe o inferno - , que se dê mal...
Todavia, a mensagem que desde o início temos ouvido e se é ouvida é que: “que nos amemos uns aos outros” (1Jo.3.11b).
Quem não se entregou a chamada do amor pra seu próprio desmanche e a seguir edificação  sentimental  parou no tempo e se deixou petrificar.
É impossível ser um ente do amor e simultanea-Mente carregar na alma as bagagens de ressentimentos e ranhuras contra o irmão...,
Posto isso, quem vive no inferno existencial de ódio sobre ódio não possui paz e quietude n’alma – antes perambula atormentado pelos próprios Eu-fantasmas das "trevas" e endividado com a Graça e com o Amor de Deus.
Ora, quem se entregou para morte no mundo em vida, vive na vivacidade da compreensão da bondade em vivência espiritual com os irmãos, aliás, do contrário vegeta nas camadas de mortes do si  mesmo, e alienado da presente eternidade das alegrias perenes!
Este chora sem verter sequer uma lágrima e quando tenta sorrir não consegue, pois, o seu coração está repleto de amarguras e queixumes, que vai do mau humor ao medo de tudo quanto se diz verdade, segurança, amor e empatia....,
A verdade é que só [conseguimos] passar para a eternidade quando aprendemos o amor conforme se vive na eternidade em amor presente!
Eis a eterna proposta irrevogável do Evangelho da Graça!
Deus nos amou e nos perdoou primeiramente sendo nós ainda pecadores – você crer?
Se assim crerdes entenderá que o Amor de Deus tem forma e não é amorfo e sem vida própria nas dissidências das  religiões existentes!
Graça sobre graça e, sobretudo a Graça - a graça em saber de que nos tornamos filhos amados de Deus pela obediência-em-Graça eficaz de Cristo Jesus, seu Filho mui amado.
Sabe-se, portanto que já passamos da morte (porque não amávamos o nosso irmão) para a vida (aprendemos a amar os irmãos segundo o seu mandamento em amor), logo conhecemos o Amor, em que Cristo deu a sua vida por nós e nós devemos dar a vida pelos irmãos...,
Uma loucura se instalou em nosso meio. Antes os evangélicos se regozijavam porque o mundo os odiava por causa de Cristo, posto que o mundo não conhecesse O Verdade.
Hoje o mundo “conhece” a Cristo (na maioria das vezes de ouvir falar) e nós evangélicos perdemos a nossa identidade de pequenos cristos, aliás, o mundo anda tão engendrado dentre de nós que muitas vezes nos enganamos por nós mesmos e nos confundimos em saber se o “ódio” do mundo sobre nós seja por causa da verdade e do amor de Deus em Cristo ou porque este amor sincero e sem trevas não nos habita...,
Não poderá haver dois termos e nem duas veredas a serem trilhadas... Ou amamos a verdade, a justiça e o irmão, ou desprezemos tais mandamentos e sucumbamos mundana-Mente com as obras do Diabo e seus amantes.
Não vos conformeis com a des-consciência deste Século amados!
Fretemos uma barca, uma carruagem, um ônibus espacial ou foguete, mas fujamos do "espirito deste mundo” (sistema caído), e das suas impressões de mortes e destruições eternais...,
Venha, se permita salvar, ande em amor e sem medo de ser um filho amado do Pai, e ame na dependência em graça do amor de Cristo todo aquele que cruzar em seu caminho da mesma forma qual você amaria ser amado(a).
Se dispa das fantasias da vida  oca e vazia e sem os conteúdos da fé viva em amor, outrora levado pelos ventos e arroubo do acaso.
Se assim o quiser... e aprouve a Deus te fazer assim, se cinja de amor e entre no Reino do Amor de Deus.
E saberá por que Nele a si mesmo você se encontrará – “E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações”.
E por fim – “Crer tu nisso? 
Se teu coração o disser que sim – Se se escancarares pra vida em sujeição do amor de cada dia. Nisto receberá como revelação de Deus em você conhecendo assim que és da verdade, e diante dele assegurará vosso coração na compreensão existencial que consiste em desde então a mente e o coração assentados nas regiões celestiais.
A Ele que é Amor seja dado à glória para todo sempre,
Eu, mano.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um silêncio gritante...

                                     Por Mano Serafim
Se assim o Todo-poderoso me arguisse: “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” – eu assim o responderia em temor e tremor: Acho que não sei quem sou só sei do que não gosto...,
Na compreensão de minha santa ignorância do nada saber sigo em frente debaixo da graça do evangelho de Cristo Jesus, que me mostra que quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o  barulho alucinado do mundo -, "Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito.3.4-7).
O  meditar em busca do silêncio me veio como som de um momento bom...,
O silêncio é uma oração, um salmo sublime  e vivificante entoado de/pela graça, em que  o eu-criatura se cala, mas o espírito recriado fala...,
Silenciar-se sobre sua própria pessoa é humildade – este entendeu o que significa ser grande no Reino de Deus.
Silenciar-se  sobre os defeitos dos outros é, carisma – este aprendeu a viver em comunhão com os irmãos.
Silenciar-se quando a gente está sofrendo , é heroísmo – este discerniu que o mal é um bem necessário no Caminho.
Silenciar-se diante do sofrimento alheio, é séria covardia – este que afirma amar a Deus que nunca o viu, não poderá  jamais amar o seu irmão a quem pode ver.
Silenciar-se diante da injustiça, é fraqueza – quem é do evangelho não se alegra com a injustiça que ver no mundo.
Silenciar-se quando o outro está falando , é de nobre educação – e a graça de Deus nos educa em fina delicadeza.
Silenciar-se quando o outro mais precisa de uma palavra fraterna, é omissão – aquele que sabe o que deve fazer em amor e zelo pelo próximo e não faz, comete pecado.
Silenciar-se e não falar as palavras inúteis , é penitência – arrependimento e fé, virtudes de quem Nele anda e permanece.
Silenciar-se quando não há necessidade de falar, é prudência – assim age sempre o homem sábio e sensível a fala de seu semelhante.
Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio – “E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.”(Jo.21.12b). E o que houve dentre eles senão,
SILÊNCIO.
Ultimamente as minhas orações têm sido bem mais silenciosas do que mesmo estridentes!
Mano Serafim           

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Saindo do jardim de infância...

                                                Por Mano Serafim

Ora, o amor já nasceu adulto e jamais se portou com infantilidades.
A meninice no amar é produto de quem é gente, menino e menina!
Gente-menina que aprende amar desde cedo e a trilhar pela vereda do amor amando -, logo atingirá a fase adulta do amor...,
Quem porventura esteja possesso de amor enxerga alma nas pedras que choram sozinhas no mesmo lugar...,
A síndrome de todo poeta é sugerir o amor aos outros que são desamados. Mas ele, o poeta que imagina o que seja amor, apenas sonha que um dia todos sejam perfeitos nas entrelinhas do amor...,
O amor consegue explicar tudo o que o mundo não consegue entender e revelar que o amor deveria estar em tudo, e todo o mundo deveria o saber...,
O amor ver tudo o que a gente apenas vê em parte, e em parte profetizamos porque como espelhos descobriram-nos que o mundo é doente.
E mesmo assim o amor enxerga o mundo perfeito na medida de que todas as pessoas têm o mesmo único direto - de ser felizes...,
Somente o amor entende a mim e a você do inicio ao fim – e é só o amor que tem a cura do tamanho da ferida do doente...,
Paulo disse: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
O amor sempre dispõe de atenção para quem esteja desarmado...,
Esse é o nosso mundo: o que é de mais nunca é o bastante – insatisfação!
A primeira vez sempre a última chance – ingratidão!
A insatisfação corrobora com tamanha ingratidão.
As palavras sem romancear, porém, repletas existencialmente de espírito, graça e vida de Paulo deveriam ter a priori no meio de seus conviveres da fé, na Igreja cristã – local e ambiente onde se deveria personificar o Amor entre os irmãos.
O amor une o crente ao Deus Vivo e invisível pela invisibilidade da Fé salvífica, e traduz o testemunho de um Deus de amor em obras na vida do salvo.
Mas se não existir amor nas relações humanas e mesmo que ali haja uma religião, devoção e culto a um deus - saiba que Deus ali não estará.
De fato, “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá”.
A lei do evangelho é o Amor e não os sinais, os milagres e as logias.
Portanto, o foco deve ser sempre o espírito da mensagem (a Palavra dada em amor) e jamais os santos milagreiros que mesmos despossuídos de amor “operam” os milagres visíveis ao mundo sedento pela verdade do amor.
O maior milagre que um ser humano pode receber é o novo nascimento em Cristo Jesus – e amor comparado a esse não haverá!
Aliás, o homem pode até possuir um amor adulto como o de Gandhi, o qual libertou seu pobre País das garras da Inglaterra sem deflagrar um tiro sequer, entretanto se este não estiver no amor de Cristo se perderá totalmente!
Assim em parte vejo pelo evangelho!
Todavia quando Aquele que é perfeito no Amor e no mais vier. Verei sem espelhos e visões embaçadas como Ele agora pode me ver e assim me amar!
Oxalá que todos vejam uma porta entreaberta, logo saiamos da meninice e saltemos para a fase adulta da espiritualidade no amor.
Deus, eu sei que deixei de ser há tempos menino no tamanho e em muitas outras coisas, porém, te peço, por favor, que me faça um ser adulto no pensamento e na tua graça!
“Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade”. Simone de Beauvoir
Pense nisso,
Depois testemunhe a si mesmo.
Mano Serafim

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cristianismo romano das indecentes tetas...

                           Por Mano Serafim
Experiencia(n)do o (um) Éden das sensações poder-se-ia se crer numa mentira histórica de que o pecado humano teve inicio ou mesmo estaria relacionado ao sexo...,
A propósito, o castigo divino que acometeu Eva desabou um mundo inteiro sentimental criando-se o estigma de que a mulher/fêmea se configura como um ser-criado mais frágil emocional-Mente do que o homem..., sem ironias fora de hora - entretanto, o escritor de telenovelas global, Agnaldo Silva diz que assistir novelas, principalmente as fêmeas faz bem pra o emocional! (rsrsrs).
Mas lembre-se, a relação sexual e as juras de amores entre o casal eram feitas a céus abertos, e na cobertura da invisibilidade do Santo Espírito que dessa forma assistia tudo como testemunho do mais sagrado entre os homens...,
Aliás, quem duvida de que não havia sexo antes da Queda do homem, duvida da sua própria pulsão animal sexual na História.
Os pais da igreja só não creditaram diretamente no ato erótico tal anedota por causa da confusão que depois eles teriam que explicar ante a interpretação bíblica referente ao fruto proibido. Certamente seria um deus nos acuda - sendo mais fácil se acreditar na mitologia romana dos famigerados gêmeos, Rômulo e Remo...,ora, e que mais tarde se instalaria toda essa confusão sensual de quem é quem na sexualidade (literalmente).
Todavia como podemos ver, a história se encarrega de denunciar o cristianismo assexuado de duzentos séculos sem emancipação.
A cronologia dos fatos acena para a casta celibatária das reclusões dos sacros monastérios onde de tudo se fabricam in bacchabundus, uma série inacabada de monges tarados ás parias do Diabo, os pedófilos inveterados de batinas.
Eles, os “homens de Deus” de estolas sacerdotais não se casam e não se dão em casamento, mas se enrolam nus nos guetos e corredores monásticos com os desnudos monges  mancebos logo desmamados – in peccatum realizado nas surdinas das meditações pra lá de secreta inclinação in impudicitia.
Ora, todas as santas pornô-orgias sempre foram bem encobertas desde o inicio do cristianismocatólicoclerical, logo se cometem todas as sortes de pecados, principalmente os de ordem sexuais, porém, depois se “arrependem” até o instante/oportunidade da próxima tentação e cobiça fazendo uso de penitências no confessionalem - , um filme que fatidicamente apresenta as safadezas clero-sacerdotais é o Nome da Rosa.
A vaca Romana das indecentes divinas tetas, cujos sacerdotes e monges católicos mamam e cínica-mente re-co-gitam...,
A igreja Romana do deus cristão sempre esteve com as chaves da maternidade natalícia sobre a população de todos os tempos – ensina-se como educação social e humanitária o não uso de preservativos, a não utilização dos métodos anticonceptivos, e a hipervalorização da virgindade.
O aborto seja de qualquer ordem está classificado como uma interrupção a vida. E as pesquisas com células (tronco) embrionárias extravasam no campo de bioética clerical conservadora.
Já o legalismo contido no islamismo reza em seus ensinamentos fundamentalistas a espiritualidade de um hímen rompido somente depois de um casamento arranjado pelos pais da vitima...,
A sexualidade na religião é tão levada a sério que muitos pensadores do cristianismo quando jejuavam se abstinha da relação sexual dentro do casamento sugerindo mais santidade e poder no espírito.
Se o pecado não fosse uma intromissão mental e espiritual (consciência ultrajada) no ser do individuo. O fruto proibido in malum, que se tornou vulgar-Mente a “maçã” (malus), degustada no Éden das delicias e dos prazeres em liberdade de “tudo provar” dentro da amabilidade da Graça, e de se pertencer a Deus por amor em obediência seria exatamente o local segundo a religião que mais tentaria o homem a pecar contra Deus.
Ora, quando se tem a idéia de que o pecado se deu pela relação sexual entre Adão e Eva se pare a doutrina de castração e dos pudores registrados na História-história da raça humana onde o Estado (Roma pagã) se mistura com a religião (sacerdote estatutário), e a religião por sua vez toma para si o direito de tal subjetividade do individuo impondo regras e re-definindo a vida do mesmo longe do paraíso promissor da liberdade de escolha sem se provar do fruto da árvore da vida – aberta pra todos quantos a Deus recebem por Pai nas cercanias do Evangelho.
Daí surge os contratos entre os homens – isso para aliviar a perda da liberdade existencial que outrora se nutria no Éden do contentamento de Deus sem a idéia pós-moderna de consumo, distante de se redimir de uma consciência aprovada por Deus o homem saiu e bateu a porta do jardim em busca de novos horizontes que lhe preenchesse o enorme vazio interior.
Afora de qualquer preceito divino divinizar o conhecimento se tornou ferramenta de sobrevivência para o homem natural. Desde já livre do conformismo proposto pela religião a maioria esmagadora mergulha na sua subjetividade, isto é, a doutrina do individualismo impera em tudo, provocando o nascimento de inúmeras questões de ordem de ética. Hoje o conhecimento técnico é, em parte, periculoso, afetando os modos de agir humano, exigindo mais e mais que o homem continue refém do sistema sócio-religioso produtor de prazeres e alegrias efêmeras.
É certo de que se não houvesse um controle nas relações sexuais passiveis aos homens, uma epidemia arrasaria uma Nação Sem precedentes. Imagine se um governo de um País não obtivesse o controle da taxa de natalidade; da saúde sexual pública e de estimativas na qualidade de vida de seus cidadãos? Pense aí no pandemonium.
A minha receita não está nas prateleiras  que perfilam os livros de auto-ajuda psico-evangélicos, conquanto numa única razão e que faça jus a realidade, ou seja - “Sem pecado, nada de sexualidade, e sem sexualidade, nada de História”. (S. Kierkegaard).
Opa!
E haja pe(s)cados nessa história.
Pense nisso!
Mano Serafim

*Malus é um gênero de árvores dentre as quais se destaca a macieira (Malus domestica).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. Deuteronômio 6:5


Na TV geralmente o escritor-autor de telenovelas dá vida as suas tramas em figuras de atores que interpretam todo um enredo dramático, assim acontece também com os longas cinematográficos...,eu poderia dizer que o dilema do pecado entre Deus e a raça humana se dá inicio com o relacionamento do Eterno com o povo de Israel.
Um dilema longe de se resolver e explicito nas páginas do A.T., mas que revela uma disposição sem igual do Criador em tentar reatar a relação de paz com o homem caído fazendo do povo hebreu um arquétipo relacional e modelo para toda a humanidade.
A saber, que no deserto das lamentações; das dores e também dos milagres, Deus trouxe o seu povo (o bichinho de Jacó) pra o seu seio Paterno. Permitiu que esta gente rebelde e contradizente (dura cerviz) adentrassem numa terra fértil, com ribeiros de águas, poços, edificações e fortalezas...,
A seguinte leitura de Deuteronômio. 5:6,- “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” – será um memorial pra todas as gerações dos filhos de Israel narrando os feitos do Senhor em favor de seu povo escolhido dentre as nações da Terra. E diante da perspectiva sociocultural, o povo deveria obedecer aos estatutos e ordenanças propostas pelo Senhor quando eles pisassem os pés na terra prometida a Abraão, Isaque e  a Israel (Jacó).
Josué releu novamente tudo o que Deus ordenou a Moisés falar ao povo no deserto de o Sinai. Portanto a Lei-leitura de Deuteronômio confirma a aliança entre Deus e o povo resgatado da escravidão do Egito - um concerto para sempre até a vinda do Hamashia.
O maior e primeiro mandamento devota-vam a apreciação do amor a Deus antes de qualquer coisa e acima de quaisquer condições espirituais...,
Foi no deserto em peregrinação existenciais e lugar de todas as privações e provações em que a obediência e a confiança em Deus se confirma-riam numa fé inabalável.
A [forma] de amar a Deus na cabeça de um hebreu nômade e primitivo no pensar significava servi-lo debaixo da Lei-moral e das regras de culto impostas pelos príncipes do povo. Moisés era o antigo líder do deserto, depois de morto, Josué (general) filho de Num assume a liderança do povo e introduz extrategicamente o povo hebreu em Canaã.
Ora, se a base da relação entre Deus e o povo não fosse o amor, e por amor, há muito tempo Deus teria destruído todos eles em pleno deserto das reclama-murmurações – Deus havia dito para Moisés que iria destrui-los por causa da incredulidade deles. E foi o que aconteceu com a maioria deles.
Logicamanente se sabe que a Le(i)tra não poderia aperfeiçoar o homem, visto que quem tropeçasse num mandamento deveria re-começar tudo de novo rumo a santificação in-eficaz...
Ora, Deus bem sabia que o homem jamais poderia ser perfeito praticando a Lei e nem tampouco justificado por ela, porém, pela Lei veio o conhecimento do pecado no gênero humano. Sendo assim, o pecado fez com que a Lei se tornasse enferma, e sem poder algum de redimir o ser humano. E esta exposição fantástica o apóstolo Paulo vai ensinar com maestria na sua carta aos Romanos.
Se a proposta de Deus era para o homem amá-Lo, servi-Lo seria uma questão de obediência ao seu perfeito amor na vida.
Israel devia esse amor ao Eterno posto que Ele houvesse cumprido a sua promessa de pô-los em uma terra que manava leite e mel - dito e feito, Deus cumpriu a sua parte no pacto feito aos seus pais.
No passado um povo que não possuísse uma terra estaria vulnerável aos inimigos, e Deus tratou em providenciar uma terra para eles.
O amor devotado a Deus teria que ser de qualidade, compreendia a mente humana (toda energia psíquica), o coração (sentimentos e desejos puros) e a alma (o ser inclinado em gratidão de louvores a Deus no espírito).
Hoje a proposta ainda é a mesma, eis aí o Evangelho. Amando ao próximo nos comprometemos em amar a Deus em serviço de gratidão e com o coração alegre porque primeiramente Ele nos amou e nos salvou de todo o mal, inclusive, da mentira e do inferno eterno. Somente quem ama é quem sabe e se identifica com a vereda da justa verdade na vida.
Muitos perderam o foco de Deus e procuram-no em ambiências onde Ele não esteja jamais - Ele é essencialmente santo - o Santo de Israel pra sempre!
Na porta do Paraíso, quem está de fora apenas ver um confinamento interior e não deseja adentrar, pois, a sua visão embaçada não o permite ver a Graça do amor do Pai que o chama a uma percepção mais nítida e límpida do seu eterno amor.
No verdadeiro amor encontramos a Deus e nos despimos dos diabos das paixões idolatradas...,
Em frente à verdade de se cultivar [o amor de Deus] na vida, muitas vezes [somos]desprezados por nossos melhores parentes e amigos..., Veja o  que aconteceu com o sofrido Jó em relação ao amor de seus mala-amigos!
Enfim, e a sós tentamos discernir...
Este mandamento registrado em Deuteronômio não tinha efeito somente para os hebreus do antigo pacto, mas dura até hoje em nossos dias e pode-se fazer presente na vida de quem consumou um pacto-aliança com Jesus Cristo –, aliás, todo homem deve se sentir na necessidade existencial de fazer uma aliança com Jesus Cristo.
É certa que assim como Josué repetiu no mesmo espírito mosaico DEUTERONONICAMENTE a Lei dada por Deus por intermédio de Moisés-, Jesus se revelou como alguém que seria superior a Lei quanto a Moisés.
E porque os judeus não O creram?
E porque você ainda não creu?
Simplesmente porque eles não creram no que Moisés disse e escreveu acerca do Messias, da mesma forma o mundo não crer no que Jesus realizou por todos nós na cruz do calvário.
Como está escrito; “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo.5.46-47).
Essas palavras de Jesus acima revelam a sua indignação com os judeus de sua época, porém, apenas creia que os pensamentos dEle ao nosso respeito são de paz e amor!
Ele é a nossa Lei tatuada em nosso coração pra sempre.

Mano Serafim

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.”



Quem teria sabedoria pra discernir entre a loucura do Evangelho ao invés da sapiência inquiridora dos homens?
Paulo indivíduo suspeito pra falar de sabedoria e inteligência esclarece que Deus pôs escribas, pensadores e doutores da Lei no mesmo pé de igualdade ante a loucura de o nada saber acerca dos oráculos de Deus...,
Portanto nos deixa claro que o que sabemos ou temos e em demasia não se passa de presunção teológica!
Nesse tempo (o que infere ao texto Paulino) os judeus desejaram ver sinais e prodígios, e os gregos mais sabedoria filosófica..., e os simples de coração se abriam para uma nova espiritualidade, ou seja, para sabedoria e revelação da Graça e poder de Deus, pela prega-Ação do Evangelho desde as aldeias de Naftali e Zebulom (periferia) ás cátedras de Roma.
Ora, e quando por uma simples percepção nos abrimos para a instrução do Espírito ficamos sabendo de que – “Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;” – Deus já havia designado (sem determinismo) que fosse assim, assim vem sendo na vida daquele que se rendeu a Graça de nada saber, entretanto, este crer que tem que ser assim, posto que assim lhe fosse posto e esse se desarma em condição de entrega própria – e daí ele se lança confiadamente em descanso na dependência de Deus.
É certo que aquele que possui o Espírito da verdade de modo que o impele a obedecer a Deus, este discerne bem a vontade de Deus em íntimo espírito de se aprender continuamente a andar e viver no Espírito (Gl.5). E sem as mediações sacerdotais (xamãs, pastores, gurus, padres, etc...,).
A expressão da moda atualmente é ESPIRITUALIDADE.
E necessariamente pra se poder ser uma pessoa espiritual não se precisa ser uma pessoa corretamente religiosa. Conquanto a espiritualidade já esteja onipresente em todos os âmbitos do saber humano – desde o filosófico a física quântica de nossos dias.
A preocupação de Paulo neste texto de coríntio era com a ciência filosófica endeusada de seus dias, já em nossos dias o combate deve ser feito de maneira direta aos falsos “evangelhos” baratos. E digam assim de passagem, os camelôs da fé baratearam a graça divina!
A verdade absoluta é que tudo seja nos dado de graça e pela Graça de Deus no Espírito Santo – “Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus”.
Perdão meu irmão, mas se você não compreendeu isso ainda, significa saber que o mundo está tão possuído e estático dentro-e-em você que o seu universo não consegue se desvencilhar do mesmo!
Faça um favor a si mesmo, assim como Maria irmã de Lázaro se fez – quando ela viu a Jesus, o mundo diante dela parou e daquele momento em diante ele decidiu seguir outra vereda que não fosse a sua, mas ela sabiamente diferente de sua irmã Marta decidiu  entrar em órbita com a graça de Deus...,
E não se pode aniquilar o que Deus eternizou antes da fundação do Mundo!
O Apóstolo Tiago ensinou que quem desejasse adquirir sabedoria espiritual que clamasse a Deus que Ele nos daria sem problemas algum..., “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tg.1.5).
Pedir por pedir sem algum propósito/objetivo de servir..., somente para nada fazer em pró do próximo e do Reino, sugiro, esqueça tal façanha, pois, o atalho excelente pra se ter sabedoria e poder no espírito é o amor incondicional.
O crente pode alcançar muitas bênçãos de Deus – suas dádivas celestiais – ele pode ser lotado do Espírito Santo, porém, sem amor permaneceria oco e sem a própria essência do Evangelho de Jesus Cristo.
E quem bem soubesse saberia em sabedoria de:
Que o Evangelho consiste em mais em dar-doar do que mesmo receber; se “perde” mais dinheiro salvando vidas do que mesmo ganhando;
Que os dons espirituais nos são outorgados para a edificação do corpo místico de Cristo na Terra – edificação da Igreja orgânica. E não para se promover cruzadas em nome de “meu ministério pessoal”;
Que se rejeitam os profetas, mas se atenta para as profecias (teor) na intimidade espiritual do corpo celular Igreja que é dada pelo Espírito para que haja interpretações por parte não de quem profetiza, ou de quem a interpreta, mas que haja entendimento da mensagem por todos os membros de um só Corpo/Igreja de Deus. Fora isso que fiquem os profetas em silêncio e o que profetiza calado .
Que nem o que profetiza e nem o que interpreta as mensagens espirituais sejam superiores aos demais que nunca sequer sentiram um arrepio por parte do Espírito Santo (deixemos de meninice – “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”).
Espiritualidade é coisa totalmente diferente de religiosidade!
Vale também salientar que quem não é contra o Evangelho é a favor; alguns o pregam por porfias, inveja, competitividade, sanidade, vaidade, honestidade, lealdade, austeridade, vocação, lucratividade, bondade, amor, graça e fé...
E para o homem-de-Deus sensato e possuído de sabedoria do alto seria saudável pensar desta forma: “Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento”. (2Co.10.12).
Fazer comparações considera-se coisa medíocre dentre os homens, entretanto, se destacar em vanglorias seria um grande repúdio a simplicidade proposta em vida pelo Evangelho. Já que o mérito seja dado à obra feita na cruz pelo Senhor, e não a nós.
Sendo assim clamemos ao Deus do Céu – Senhor tenha misericórdias de nós seres "inteligíveis" e destes atuais "sábios" apóstolos autodenominados, pois, eles não sabem o que fazem - ou sabem Senhor?!
Por favor, desejamos em sabedoria, outra espiritualidade!
Mano Serafim

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

“Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”





Por Mano Serafim
A proposta deste artigo é para o entendimento de quem ama através do invisível fundamento da fé...,
O amor de Deus pulsou existencialmente de tal forma que no Gênesis do que se pode ver e apreciar astronomicamente mesmo antes de haver algo a ser visto ou não descoberto existentemente no universo pelo homem -, nada quântico havia sido feito ou se formado nas cadeias do(s) Universo(s) - algo na sua inexistência....senão a escolha unilateral de Deus de  amar tudo o que criou – por isso CRIOU.
Crer mesmo sem muito entender no poder de um Deus que faz da complexidade da inexistência uma cadeia de existências, e que por sua vez transforma multiformemente a vida em suas derivações às adequadas adaptabilidades do macro e do micro universo em tal imensidão cósmica; já seria o suficiente para creditar  a semente em Deus, e a sua perfeita amabilidade com a sua exclusiva criação.
Aliás, um Deus que não fosse amor não seria Deus de verdade – assim como o homem não possuiria em si a faculdade de amar a quem escolhesse amar em livre-arbítrio...,
E é pelo amor que identificamos o ser-ente-consciente de amor em nós – e tão latentes nas camadas do Mundo em desamores!
Assim se entende a operação da  Graça de Deus em todas as ambiências, corpos, astros, espíritos e matéria...,
Sem o amor de nada sensorialmente seria a existência – o Big-bang se deu por uma dilatação de amor compulsivo de um Ser “comprimido num vácuo de existência em demanda ímpar de devotar o seu próprio e puro amor a sua infinita Criação” por um desejo do tamanho da cabeça de um alfinete  pulsante– expandiu-se imanentemente nas aglutinações da matéria e do espírito nos universos visíveis e invisíveis de sua plena criação, no pivô de toda a invenção está o ser, homem – este sim é o maior e mais vasto universo a ser perquerido em sua extensão.
Aquele que comeu da maçã da árvore do conhecimento de Newton conheceu a presunção científica e não o amor de Deus – longe se tornou do Paraíso das delícias do amor incondicional engendrado no cerne de quem se escancarou pra o Evangelho, cujo Pai é o agricultor que guarda a árvore da Vida dos olhos dos desobedientes cobiçadores...,
Arvorar o conhecimento faz parte do ser- homem, mas desprezar o ensinamento da verdade em amor é burrice ontológica.
Negar a Graça é negar o Amor eterno de Deus em todas as dimensões que o próprio amor percorre como causa-consequência última de toda a humanidade gerada no coração de Deus – “por que Deus amou o COSMOS inteiro de tal maneira [imensurável-mente] que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna”. (Jo.3.16).
“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (1 João 4:16).
Quiçá, quando se crer em Deus e se despreza a sua ação imanente na criação e no Universo se nega também de maneira irracional-Mente a sua graça em amor dada pra cada dia...,
Posto que basta-sse a sua graça de cada dia para que se combata os males de todos dias de uma vida  vivida na mediocridade existencial. Ao contrário do que se está posto na existência imediata e de mortes; sem o amor de Deus atuante no mundo, a vida não se valeria de nada mesmo, assim como se vê massivamente em plena perdição...,
Mas por que há amor se abrem os caminhos para a esperança e para a fé no caminhar no Caminho...
Acreditar num mero deus que não tenha uma razão própria para tal criação -  significa negar a eficácia de seu puro amor incondicional ao que de si originou-se.  Pois, só se acredita por uma simples questão de auto afirmação do sagrado, porém, se sabe que profano religiosamente o homem sempre o será...,
Entretanto, pelo amor se descobre que nem tudo seja tão santo-e-bom  e tão profano-e-mau na vida como se imagina!
A relação entre Deus e o homem se mantém nas bases sólidas do Seu perfeito amor – seja Deus visceral-Mente no homem e o homem Mental-mente em Deus – nisso se revela a Mente de Cristo no salvo!
Deus é amor , mas não é o amor, porém, só pode amar e jamais odiar!
E porque?
Justamente por uma única razão: A sua criação comprova  e descortina seu Espírito-coração de Inventor, e que em meio aos caos - , que o impelia compulsivamente  a criar sem nenhuma pulsão/obrigação senão o que já estava determinado e pré-consumado pela via do seu infinito amor!
Ora, a Causa primária da Criação e a sua total preservação sustentável até agora foi-e-é o Amor vigente - e quanto a isso não nos restam dúvidas!
Daí a dissertação Joanina de que o amor de Deus vem antes de qualquer causa, ação ou efeito Dele no universo:Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro” (1Jo.4.19).
Sim, Deus nos amou primeiro, Ele trouxe a relação de tal existência do que era ainda inexpressivamente inexistente ao plano hominal ou ainda não possuíssem imagens psico-bio-quimicas quanto a percepção, ao toque, e ao discernir  da questão antropológica.
Primeiro - ele ama, se doa  e se dá em amor sem primeiramente ser amado por criatura alguma. 
Segundo - Ele faz antes de mais nada com que o seu amor vibre em cada partícula molecular atômica no ato das criações infindas ( Jesus disse: "meu Pai trabalha até hoje"], e em terceiro - ele decreta que se faça o que já pré-determinou, e assim se fez/faz, ou seja, assim deve ser - , assim como Eu Sou, eu digo – “haja” amor em todas as derivações da existência como fontes de vidas.  O Eterno rasga o véu entre o tempo e o espaço, e convoca que venha existir desde a sua eternidade o que já se estava preparado desde  antes da fundação do mundo! 
Ora, e você crer nisso?
Desde a evolução criadora e da construção de uma alma ao DNA de um ser unicelular, ameba – aliás, somente por amor se crer que Deus trabalha até hoje na criação redentora de todos os dias e o dia todo.
E saiba, a distância que nos separa do amor de Deus é a mesma fração de espaço de segundo que separa o célula de seu núcleo atômico!
Ora, Deus é um Deus de Amor e os demais deuses são deuses fixados como arquétipos de deuses nas mentes  através do medo de seus inventores-súditos. Somente se conhece e percebe a Deus pelo conhecimento do Seu amor e não existe outra vereda pra se a-chegar a Deus!
João também reverberou o que Jesus havia humana-mente afirmado: Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor” (1Jo.4.12).
Portanto fica discernido em amor que - A proposta é de se crer no invisível assim como o amor é invisível. Porém, vivificante e real quando se crer e se vive na sua credulidade de fé-em-fé pelo mecanismo da Graça – e visível se torna tal relação para o mundo enigmático entre o ser e o vir-a-ser debaixo da graça de Deus!
Daí surge o TESTEMUNHO de se ser do evangelho sem precisar de show pirotécnico!
O amor a Deus providencia a Fé necessária para um bom relacionamento entre Pai e filho – isso quando se é um ser indivisivelmente espírito em Deus. Todavia pela via do amor sem  a síndrome religiosa do medo!
E você entendeu?
Somente aquele que ama entenderá o que eu digo agora!

Mano Serafim