Por Mano Serafim
Em tese, o que vem do amor e é amor é propriedade do outro... E
não minha!
O amor coincide numa viajem que parte de mim mesmo ao
caminho do des-conhecido a se chegar a qualquer fronteira.
Sim, o caminho ao amor nos reserva surpresas e vivências inevitáveis!
-- Dias virão onde se poderão sentir saudades alheias as minhas
palavras não ditas, porém, ditas: Eu te
amo..., eu te desejo..., eu te quero somente para mim... E quando isso
acontecer [você] então rirá de satisfação, por assim se ter preenchido do vazio
sem tais palavras..., e quem sabe, de saudades... Saudades que agora não são
mais saudades, porém, um pensamento da [minha e sua] presença marcante.
Escrito isso, então tu oh
mulher feita, não poderás afirmar de que te amo? Ou mesmo que a des-amo?
O amor não pertence nem a
mim e nem a ti... O amor é o objeto de
adoração que se molda a alma dos amantes, não é propriedade nem minha e nem
de ninguém...
O Amor é absoluto, é o
elo-laço-ente que nos embaraça o tempo todo, ele vive a entrelaçar os amantes
em ninhos de paixões recíprocas e ao probo recinto em única união dos seres
inacabados, porém, salvos do holocausto das indiferenças que dilaceram o
ser-de-amantes-serem...,
Caçados pelo sublime
desejo de si pra si e entre si (o amor precedido de paixão), ambos se embriagam de paixão, cuja “droga”
se torna letal para a alma ambivalente entre o amor e o ódio..., o amor que era
amor não era pra se transformar em rancor..., E muito menos em dor!
Aliás, sem o postumeiro
vaticinador apaixonado cupido..., deveria o mandamento aos entes que [SE] amam no amor dos
amantes sensatos se inebriarem dos sabores das noites em recamaras de
juramentos, onde da essência da cumplicidade do verdadeiro Amor, nascerem os amores eternais...!
O silêncio das palavras condenam também os ino-c(i)entes enquanto ab-solve o culpa-do por não amar como vínculo da inter-rela-ação.
O silêncio das palavras condenam também os ino-c(i)entes enquanto ab-solve o culpa-do por não amar como vínculo da inter-rela-ação.
Logo, o amar nos despe de
tudo quanto se manifesta como posse-possessão e rejeição em rela-ação ao Outro...,
Todavia, nesta via, e em
toda-via do amor, ninguém é de ninguém, a liberdade grita mais
alto retubante-mente, a certeza será/haverá/existirá apenas a do Encontro
onde dois seres individuais que se identi-e-ficam e se assemelham contendo
todas as suas semelhantes diferenças que faculta quanto pessoa ao
UNO.
Enfim, de um punhado de
palavras se monta um diário particular (isso se torna bastante existencial pra mim em particular), e de uma frase simples se adere ao fato
de se amar com livre e puro Amor em entrega sem os resgates existenciais de um e
do outro...Justo que ambos possuam: direitos, virtudes e desejos próprios, ou seja, vida individual.
Poderia
você assinalar isso por mim?
Sendo assim, a Flor de meu secreto jardim imploro apaixonada-Mente chancela
em meu coração a sua imagem como uma tatuagem no aço escovado de meu ávido ser-coração amante que sou.
*Fragmento de meu Diário Existencial: "Confessionário de um Sedutor".
*Fragmento de meu Diário Existencial: "Confessionário de um Sedutor".
Mano Serafim
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