segunda-feira, 21 de abril de 2014

NO QUE VOCÊ CRÊ EXISTENCIALMENTE?




Existem pessoas que acreditam num sonho, outras numa visão mistica, outras em vozes do além ou em entidades espirituais de outro plano; outras em extraterrestres com poderes cósmicos; outras num Jesus bonzinho, pobre, humilde, sofrido, manso, doído, crucificado...mas quando se toca na ressurreição, ai não, isso torna-se um conto, uma mitologia cristã, um absurdo.
Para mim configura-se absurdo é ler a Bíblia e não encontrar a Jesus-Palavra!
Para mim torna-se um absurdo é ler os evangelhos e fetichizar um Jesus religioso, profeta, vidente, mortal, erotizado pelas discípulas, guru, sábio, líder, filho, pastor, rabino, porém jamais Senhor!
Para mim é absolutamente um absurdo ler a Bíblia sem fé no coração e sem o amor do singular Jesus da Bíblia;
Para mim é religiosidade, animosidade, vacuidade, empedernimento, cegueira espiritual quem ler a Bíblia e nela não discerne o amor de Deus revelado em Deus Filho na dimensão linear, animal, humana, mortal e precária...Deus de Deus; Luz de Luz; Verdade de Verdade!
Para mim é um absurdo relativizar o Deus Encarnado sintetizando-o a uma terminologia: Filho de Deus, como também o título: Filho do homem;
Para mim é um absurdo não crer como fato para além de histórico e metafísico na ressurreição do Cristo de Deus como Aquele que detém o seu próprio espírito...,detém a vida em si mesmo....detém a imortalidade....e que habita na luz inacessível.
Para a mim é um absurdo ler-se todos os evangelhos e em nenhum deles se atentar para a revelação de que Jesus seja Deus pensado, Deus falado: Deus prometido: Deus encarnado de eternidade em eternidade....é o mesmo que banir da Bíblia o livro da REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO (Apocalipse: do que já se é desde a eternidade sobre toda a Terra e existências). E o mais ignorante de tudo é, se ler os evangelhos canonizados e os evangelhos apócrifos e dos evangelhos apócrifos autenticar um perfil de Jesus humanista, pagão, avatá, revolucionário...já disseram até que Jesus era um cara de ideologia politica e socialmente revolucionário quando ele diz que o reino dele não é deste mundo (risos)...Enquanto os 04 evangelhos tidos como canônicos descrevem a Jesus como Aquele que é: o Rei dos reis da Terra, o Rei que há de voltar; o médico que cura o homem (espirito, alma e corpo); o filho e Deus e Deus conosco; o Deus encarnado; o EU SOU!
Entretanto e entre tantos eu sei que o Jesus histórico era o cara, mas que fora limitado pela morte executória da cruz romana legal pelos que o rejeitaram. Não, Jesus na verdade tenha sido rejeitado mesmo antes de nascer....
E nada justifica(rá) o homem quanto a sua desconsciência de sua auto-justiça diante de Deus. O homem é mal e nele não há justiça que o faça ser inocente perante a justiça de Deus. Mas Jesus é a santa justiça do pecador injusto. Jesus é ÚNICA justiça de Deus oferecida aos que creem em seu nome.
Jesus é a justificação de todo homem injustificável!
Nada mais me surpreende quanto a isso....
Para a gente é muito fácil e massamente aceitável relativizá-lo a um profeta, a um enviado religioso, ou a um falso profeta, ora na própria Bíblia Sagrada houve falsos messias e também falsos profetas antes dele. É muito difícil acreditar que um carpinteiro de Nazaré (periferia) pobre e da ralé israelita que não tinha expressão social e politicamente correta dizer com uma autoridade invejável: "O que seria mais difícil dizer: os teus pecados estão perdoados ou levanta pega a tua cama e anda" - Imagine aí você o surto que fora provocado nas cabeças religiosas de seus contemporâneos, pois somente Deus tem o poder de perdoar pecados. 
SERIA UMA BLASFÊMIA!
O homem crê no que quiser e dança a música que e como a ouve.
Todavia a minha via é a do discernimento Nele (Jesus). Na sua graça, no seu poder, no seu amor....na sua ressurreição!
De fato, acreditar na sua ressurreição é um absurdo para este mundo einsteiniano relativizado, dicotômico, antagônico, ambíguo e CAÍDO!
Mas enquanto a mim eu faço a questão de loucamente acreditar neste absurdo da loucura da cruz e o da impossibilidade cientifica da ressurreição do Senhor!
Afinal os hebreus já o esperavam naquele tempo, sacrificando o cordeiro no deserto...um animal macho...o Cordeiro Eterno revelado no livro do Apocalipse de João. João o mesmo que nos disse que Jesus era o Filho de Deus; o Verbo de Deus sendo Ele Deus; a Vida eterna; o Alfa e o ômega; o principio e o fim; Aquele que sempre existiu e estava no mundo, mas o mundo não o conhecia e por isso Ele se fez GENTE!
Tá difícil de entender galera?
Estou falando de fé e não de mitologia!
Felizes os que nunca viram, mas creram neste Galileu tão divino em poder, revelação e amor quanto humano.em atitudes e compaixão pelo próximo.
Deus se reconciliou com Deus e com a sua criação!
Reflitam sobre isso, o primeiro passo eu diria seria crer.
Obrigado Senhor!
Feliz Páscoa.

Mano Serafim

terça-feira, 15 de abril de 2014

Ético x Estético


Na cruz o Messias desfigurado como vaticinou Isaías, gemia...(Is.53).
Na cruz a estética se apavorou diante das atrocidades e carnificina sub-humana...
Da cruz derivam as existências - a de morte e a de vida!
Na Cruz a ética cedeu lugar para o salto paradoxal da fé.
Deus Pai se voltou contra seu Unigênito?
Deus reagiu com deprezo ao Filho do homem, pelo qual ecoou no Getsêmani : "Que seja feita a tua vontade em mim".
Na cruz o belo era a doação unilateral de um Deus amante que oferta o seu único Filho da eternidade!
Toda fixidez da realidade do cosmos convulsionou dramaticamente, o sol se escondeu diante da patética cena de execução do seu criador; as trevas se anteciparam e maestraram os terremotos e abalos sismicos perante o absurdo do fracasso humano.
A estética mais uma vez gritou em fugidia derrota "O BELO É A GRAÇA!".
Pela ética isso seria o fim. Porém, sabemos que fora o fim de uma era de trevas e inicio de uma eternidade convertida ao Reino de Seu amor.
Seria ético Deus ter "matado" o seu Filho sem merecer por pecadores que mereciam o inferno?
Seria estético manter a maquiagem do bem numa dimensão que o mal se apropriara até da religião?
Não!
Deus A-moralmente padeceu junto com seu Filho no calvário!
Deus despiu-se ao ponto de se formar humano e humanamente experimentou a dor sobre todas as dores e enfermidades dos homens!
Deus venceu por nós. Deus morreu a nossa morte eterna. Jesus não ressuscitou por Deus, mas definitivamente por nós!
Eis aí a sua psico-ética!
Mano Serafim

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O horizonte do caminho e a caminho do horizonte



Quando se caminha a gente busca um horizonte no caminho que surge de baixo de nossos pés. 

O horizonte pode ser visto, imaginado e cri(a)do.
Portanto que estejamos firmes no caminho...
O caminho está no horizonte e no horizonte se acha um caminho, cada qual o seu próprio. O caminho do horizonte pouco lá se encontram.
O encontro da gente no caminho é com o nosso horizonte almejado. 
Pontue, rabisque, risque ou o apague, mas permaneça vendo um horizonte em seu caminho.
Sugiro que tracem vosso caminho horizontal em resgate de um horizonte a lápis, parece-me que assim nos seja mais fácil em refazê-lo, né?
Mas não, podemos estarmos enganAdos também. Não me refiro ao horizonte que produzimos como estrada, nem na cor do horizonte que sonhamos, porém na impressão do ser, nas impressões do dia-a-dia em inter-relacionamentos, as nossas e as vossas impressões escrita a tinta...Melhor escrita a tinta, pois, nos lembrará sempre no caminho que para se chegar a um determinado horizonte vertical, as nossas falências estarão nos denunciando...
Vá e que indo edifique albergues de amizades, pontes de compaixão e escadas celestes de amor....dose a sua caminhada com um grande gole de poesia!
É olhando para o horioznte do caminho que a alma viaja e desliza suavemente entre o vento e olhando nós para o mar, mal sabemos discernir entre a linha do finito oceano da do infinito horizonte...
Caminho e horizonte muitas vezes se desencontram, entretanto nada nos motiva mais que o horizonte estando no caminho de nos encontrarmos pelo caminho da existência.
Ora, e essa linha imaginária em nosso caminho torna-se tênue!
Mano Serafim

terça-feira, 8 de abril de 2014

Deus meu...


Não, o meu Deus não se esconde de minha face...mas misericordiosamente faz com que a sua luz resplandeça sobre o meu rosto.
Não, o meu Deus não cospe raios e arrota trovões tempestuosos...,
Não, o meu Deus não anda mau humorado e com ódios de morte voltado para a humanidade caída...
Não, o meu Deus não deseja ser idolatrado e nem venerado, mas apenas amado de perto na/pela graça em Cristo Jesus...,
Não, o meu Deus não cabe em nenhuma religião e templo...
Não, o meu Deus não é um deus desconhecido do qual Nietzsche se escondeu por toda a sua loucura de vida racional, logo Deus me pareceu ter-se escondido dele e dentro dele tendo morrido aos poucos...
Não, o meu Deus não brinca com a criação e nem mexe seus pauzinhos para mostar e provar com poder esmagador quem eh quem manda no pedaço...
Não, o meu Deus não é o deus dos montes, montantes, malantes (risos)...
Não, o meu Deus não é um deus tribal e sanguinário...
Não, o meu Deus não é homofóbico...
Não, o meu Deus não criou raças humanas...
Não, o meu Deus não é o mesmo deus dos religiosos fanáticos...
Não, o meu Deus não projeta medo e nem manipula a vida de ninguém...
Não, o meu Deus não se vende por um prato de lentilha$ ...
Não, o meu Deus não é gospel...
Não, o meu Deus não precisa das pregações dos ungidos para se converter aos seus caprichos masturbatórios...
Não, o meu Deus não é um deus deísta, Ele é o Deus de perto e é também Deus de longe - é Deus ontem, hoje e eternamente - é Deus de amor hoje e sempre.
O meu Deus nunca foi criado pelos homens, porém em relação aos homens os seus desejos e pensamentos são de paz.
O meu Deus vive e reina eternamente!
O meu Deus é o mesmo Deus de abraão. O Deus de Isaque. O Temor de Jacó.
E este Deus a quem chamo de "meu", me permite com temor e tremor amá-lo. Conquanto é o Deus em Quem eu em cuja presença canto, danço e adoro!

Mano Serafim

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Amor


Amor inventado é amor causal, casado, caçado, casual, eh isso mesmo?
Seja acaso verdade, amor causado é amor providencial.
Providencial é o amor sem causas próprias, mas causador de todo o bem.
Bem mesmo são os amores sem causas e sem consequências, porém bom seriam se vivenciados por todos nós...
Acaso vos faltei com a dita verdade?
O ocaso será sempre não causado assim poderia ser o devido amor.
Amor reinventado é amor já vivido, muitas vezes entre um homem uma mulher qual nenhum outro deverá meter a colher. Amor perene é amor conjugal onde o homem já se separou, desquitou/desdesquitou e desamou/reamou a mesma mulher de quem ele jamais se divorciou.
Amor consagrado é amor fla-gra-do. Flagrado amor é um sendo achado e flagrado pela percepção um do outro, amando um ao outro em cumplicidade, romancismo, legalidade, ressito, afeto e simultanea devoção.
Amor é...
É amor quem dele se veste, reveste e traveste. Amor puro é amor sincero mesmo existindo todos os defeitos de quem ama em estado de sólida fraqueza, mas com franqueza sólida na perspectiva amável de desatar todos os novelos das indiferenças, gostos, desgostos, tristezas e felicidades do imediato. Felicidade demais destroi os sonhos; amor demais acaba de vez com a felicidade; o equilibrio da convivência como entes do amor deverá ser dosada semelhante ao romeu e julieta; café com leite; igualzinho a picolé mini-saia (risos)...
A causa primária do amor é o encontro entre dois seres independentes que se unem sem se unificar em amor único, porém com todas as suas singularidades diferenças entre si.
Amor que permanece para sempre é amor que nunca prejudica a vida um do outro, mas refaz a interioridade sedimentando também o amor espiritual. Pois, de amor em amor se edificam laços indissociáveis para uma união eternal.
Eu sei, claro, tem gente que adora inventar um amor, melhor, a nossa maioria age assim. Gente que ama um amor inventado.
Quem poderá inventar um amor sem pôr o seu coração nesta empreitada?
A gente adora criar situações que irão nos colocar aquém do amor verdadeiro. A paixão eh uma delas. Mas já existiu alguém que inventou um amor sem ser precedido de paixões?
O amor é destemidamente sério, apesar de estar sempre sorrindo. O amor é tudo o que a humanidade necessita para viver em paz, união e graça.
-- O amor é de graça, exercite-o, esbanje-o, doe amor. Ele se renova a cada gesto, atitude e palavra que o projetamos em outros...
Venha comigo amigo (a) e invente um amor para dimensionarmos um mundo mais almamente amável e menos humanamente desa(l)mado.

Mano Serafim