Na cruz o Messias desfigurado como vaticinou Isaías, gemia...(Is.53).
Na cruz a estética se apavorou diante das atrocidades e carnificina sub-humana...
Da cruz derivam as existências - a de morte e a de vida!
Na Cruz a ética cedeu lugar para o salto paradoxal da fé.
Deus Pai se voltou contra seu Unigênito?
Deus reagiu com deprezo ao Filho do homem, pelo qual ecoou no Getsêmani : "Que seja feita a tua vontade em mim".
Na cruz o belo era a doação unilateral de um Deus amante que oferta o seu único Filho da eternidade!
Toda fixidez da realidade do cosmos convulsionou dramaticamente, o sol se escondeu diante da patética cena de execução do seu criador; as trevas se anteciparam e maestraram os terremotos e abalos sismicos perante o absurdo do fracasso humano.
A estética mais uma vez gritou em fugidia derrota "O BELO É A GRAÇA!".
Pela ética isso seria o fim. Porém, sabemos que fora o fim de uma era de trevas e inicio de uma eternidade convertida ao Reino de Seu amor.
Seria ético Deus ter "matado" o seu Filho sem merecer por pecadores que mereciam o inferno?
Seria estético manter a maquiagem do bem numa dimensão que o mal se apropriara até da religião?
Não!
Deus A-moralmente padeceu junto com seu Filho no calvário!
Deus despiu-se ao ponto de se formar humano e humanamente experimentou a dor sobre todas as dores e enfermidades dos homens!
Deus venceu por nós. Deus morreu a nossa morte eterna. Jesus não ressuscitou por Deus, mas definitivamente por nós!
Eis aí a sua psico-ética!
Mano Serafim
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