Por Mano Serafim
Os já adúlteros de coração (alguns judeus e fariseus da época de Jesus), posto que, os vossos corações viam adultério em tudo e nas relações de todos e como defensores da moral religiosa da época, questionaram a Jesus sobre os relacionamentos envolvendo o matrimonio.
Jesus como sempre, não lia a Escritura como eles a liam, porém a lia com base no amor pelo amor...
E sendo assim, Jesus pôs Moisés como Legislador/medianeiro entre o coração e a verdade da Lei diante deles - "Moisés vos deu carta de divórcio pela dureza de vossos corações" (mas eles se justificavam pelo conceito de moralidade da religião da época). Decerto que nenhuma traição seja justificável, porém, eu pergunto: A maior traição, melhor, ela não dá incio quando o individuo já casa sem amor?
Visto que o próprio indivíduo já casou "traindo-se"?
Ora, o poder que une dois corações numa só carne é o amor, e quando este "ente-de-amor" morre, o que restam são as "maldições" do peso da Lei moral.
Quando acaba o amor ainda existe chances no matrimonio, se todo esforço fosse feito/realizado em nome do amor? - não seria o mesmo o que Jesus dizer como assim disse: Se você ama perdoe (este é o viés de Jesus, quem ama perdoa e quem muito perdoa revela que muito ama), e se não ama divorcie-se (foi o que disse Moisés).
Mas não, a sociedade era bastante patriarcal e machista para evoluir á mente de Jesus naquela época!
Opa, o Mano está fazendo apologia ao adultério, divórcio ou coisa desse gênero?
Não, mas é que eu desejo ser um pouco mais realista que um romancista desnecessário.
Aliás, os poetas também mentem!
M S
18-10-13
18-10-13
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor deixe o seu comentário. Desejamos lembrar que este espaço virtual cabe a todos democraticamente , desde que se comportem com respeito e ética(sem o tal do anonimato)...
Vale salientar que qualquer Artigo (postado no blog) pode ser reproduzido, copiado ou divulgado, desde que sejam sitadas a sua fonte e a sua autoria.
Att,
Moderador do Blog