sexta-feira, 30 de julho de 2010

“É-me dado todo o poder no céu e na terra”. (Mateus 28:18)

Apesar de tanta informação e tantas oportunidades, ainda estou tentando compreender Jesus. Há anos caminho com ele; mesmo assim, percebi que mal arranhei a superfície do conhecimento desse Salvador que chamo de meu. “Minhas ovelhas me conhecem”, Jesus disse. Sei que não poderia viver sem ele. Sei que ele me transformou e a tudo que faz parte da minha vida. E sei que preciso continuar caminhando e aprendendo para conhecê-lo melhor.
Por outro lado, sinto-me ainda impressionado com o seu jeito de ser. Eu sei que ele possui todo o poder, e por saber disso, é que me fascino a cada dia com a sua vida.
Sim, como poderia ele obter tanto poder e autoridade e ainda assim ser tão humilde, simples e sereno. Em minha opinião, Jesus contrariou todas as perspectivas em relação a humanidade ferida. Ele reconciliou todos os pontos relacionais entre Deus e a criatura.
A sua simplicidade esmaga a minha compreensão racional, cuja razão lógica de minha mente, tenta pôr em pé de igualdade a sua humanidade nivelando-a ao caráter dos demais homens. Ele demonstrou valores insuperáveis, quando trilhou um caminho diferente do nosso, posto que, quando injuriado e injustiçado, reagiu sem indiferença, mas com perdão, sabedoria e amor diante de seus opositores.
A minha definição de justiça se esfacela ante a sua equidade e manifestações de graça.
Em Jesus, o poder é soberano, todavia, quando é deliberado para a faculdade de exercer autoridade, mesmo que haja e obtenha o domínio de tudo, porém, e jamais inserido num contexto manipulador.
Ora, o desejo canino do homem manipular o seu semelhante, revela a condição caída que o homem hoje se encontra. O poder dado, ou o revestimento de poder sobre uma pessoa que esteja desprovida de equilíbrio e obediência, pode transformá-lo em um megalomaníaco galopante, cujos ideais equivocados, o alienem do propósito de Deus sobre a governabilidade de um grupo, povo e nação.
“É-me dado todo o poder no céu e na terra”, disse Jesus. Ele está falando de autoridade espiritual, autoridade moral e autoridade sobre o mundo físico (Comos).
Jesus operou em todas as vertentes de/do poder, embora, se mantivesse longe do status quo, distante dos holofotes da fama e do sucesso midiático. Tudo isso pode ser visto no espírito de que o fazia, um homem respeitado diante do povo e temido pelas autoridades judaico-religiosas da época.
Ora, e diante dos olhos de seus discípulos - O que os discípulos pensavam a respeito dele? Apesar de receberem maior atenção, os discípulos mais próximos de Jesus, os doze, não se distinguem muito dos demais – para dizer o mínimo. “Será que vocês também não conseguem entender?”, Jesus pergunta em determinado momento. Mais tarde, exasperado, suspira: “Até quando terei que suportá-los?”.
Mas, por quê?
Porque eles seriam incapazes de discernir a que espírito Jesus pertencia, prova disso, no evangelho de Marcos no cap.9, em um único capítulo. Vemos os discípulos tentando realizar uma cura sem muito jeito, interpretando erradas as alusões de Jesus à própria morte e ressurreição, lá estavam eles, brigando por status e tentando acabar com o trabalho de outro discípulo...,
É evidente, portanto, que há muita coisa na missão de Jesus que eles ainda não compreendiam.
E lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?”( Marcos 11:28). O que vemos aqui é o poder em forma de autoridade sobre os homens, a ponto deles se sentirem constrangidos com a sabedoria e a ousadia espiritual de Jesus. Diferente do ensino dos fariseus e dos doutores da Lei.
Hoje ás coisas não mudaram muito, os homens buscam o poder, um poder centralizador que não corresponde com a glória de Jesus de Nazaré, porém, sujeitos ao mesmo erro de Lúcifer.
Porque o maior motivo desta busca incessante seja por uma única razão humana: ter o poder de coletivizar a sua individuação (pensamento ideológico) e tirania na vida do próximo, como um ÚNICO paradigma universal que molda a percepção, a individuação, e consciência de uma massa...,
Daí se forma o CONSCIENTE COLETIVO, cujo arquétipo formado  na subjetividade de um LÍDER se intitula como: “Minha visão ou o meu MINISTÉRIO”. E o cara fala isso numa arrogância enorme.
Um surto, dado, a uma sutileza epidêmica sendo instalada no cerne coletivo, como forma de “auto-toridade” de maneira que, na consciência alheia seja gradativa-Mente engendrada como a síndrome luciferiana de tais lideres – fixando-se assim, nas camadas do poder social; do poder político; do poder econômico e do poder religioso.
Insensato, diz a Bíblia é todo aquele que almeja o poder pela questão do/de poder – coisa difícil é ser uma autoridade revestida de poder sobre determinada demanda que exige excelência em administrar tal poderio...,
Na verdade, quem bem soubesse o que é ter autoridade, e dela fazer o uso correto sem fazer in-justiças com alguém, jamais a desejaria. Posto que, o poder que Poder é, não se vê e não se pega com
as maõs da imposição ou  faz uso da violência física como intelectual...
Aquele que tem poder, pouco se revela como quem poder possui, embora, ele tenha o poder de construir como o poder de destruir[Jesus poderia invocar 12 legiões de anjos para o socorrer], ele age sempre como quem poder não tenha [depende apenas da justiça e da Graça de Deus].
Sim, apesar dEle ter poder para agir conforme a lógica e a razão que se abraça com a circunstância, ele age com misericordia e sensatez fazendo pouco juízo do poder que possui.
Já disseram que, se quisermos de fato conhecer alguém, bastasse delegar uma forma de poder para ele, em pouco tempo revestido de autoridade, ele se revelaria a pessoa que é...
Quem deseja autoridade está buscando autonomia em algum campo de relacionamentos.
Quem tem o juízo no lugar não busca ter poder para exercer autoridade sobre coisa nenhuma.
Quando se pensa ou interpreta que alguém possua autoridade, se faz necessário conhecer de onde vem a sua autoridade constituída, constituída de quem para quem, ou de quem sobre quem, a menos que o poder não seja corruptor – e se tratando de gente, seja muito difícil não ser...[...].
Jesus todo ensangüentado olhou fixamente nos olhos do governador Pilatos e disse: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.”(Jo.19.11).
Jesus mesmo sendo esmagado pela dor e pela humilhação de ser um inocente a caminho da execução, não perdeu o equilibrio emocional, e com a autoridade de um Rei, testemunhou de que tal autoridade decorria  do poder de seu Pai. Fazia com que a História ( a Escritura a seu respeito) novamente se cumprisse com a sua paixão e logo-logo culminando, com a sua ressurreição dentre os mortos.
Daí o fato de quem realmente detém TODO o poder no Céu e na Terra – Ele passa a ser dentro da História, alguém que é Senhor e Salvador dos vivos e dos mortos, não que ele não o fosse, mas agora se concreta como potestade constituida por Deus em todos os tempos, desde já, dentro do tempo e o espaço(Cronos) e fora da História (Eternidade).
Então, ele afirma o seu poder divino tendo autoridade em si mesmo –“Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;”(Mc.6.7) - Cristo é Poder!
É sabido que nesta empreitada há muita gente “louca” perdida no Caminho em busca do(pelo) poder de ser, pois, trocaram a autoridade legal do Evangelho pelo AUTORITARISMO doido e varrido  - o despotismo pagão e letal á consciência do discípulo fazendo-o objeto de suas tiranias.
Por outro lado, o discípulo de Jesus se preocupa apenas em servir ao seu Senhor sem barganhas pessoais, mas pela mordomia cristã. O que almeja o veradeiro homem de Deus, não é a posição social, eclesiastica e ministerial, mas, a mesma autoridade dos verdadeiros apostolos (Igreja primitiva) de Cristo, que pelo Senhor de todo o poder e de toda glória, já havia INS-CRI(s)TO com tamanha autoridade, os seus nomes no Livro da Vida do Cordeiro. Amém!
E nesta mesma toada segue o Evangelho do Nazareno até os dias de hoje - Ninguém tem qualquer autoridade para mudá-lo!
E a você que me ler, eu sugiro - você que  crer que de Deus recebeu alguma autoridade, exerça-a sem fazer o uso de força manipuladora contra  o seu semelhante, apenas, seja um canal do poder de Deus na vida de seu próximo!
Me faltaria tempo para falar de poder e autoridade sobre a vida de:
Natã, Samuel, Davi, Daniel, Elias, Jeremias, Isaias, Ezequiel, Joel, Oséias, Zacarias, João Batista, Pedro, João, Tiago, Paulo, Silas, Apolo, Timoteo, João Marcos...
E outros...,
Uma oração:
Senhor, ainda que tu me dê autoridade sobre os demônios, eu te pediria que me concedas uma autoridade sobre mim mesmo e para ser líder primeiramente, de mim mesmo, afim de não me tornar subserviente de minha ideologia e das ideologias de outros, nem tampouco um tirano do pensar exercendo autoridade sobre outros tantos - não me deixes cair na tentação de ser espiritualmente enganado pelo sistema que nos consome a alma. Amém.
Você deseja autoridade?
Pense nisso!
Mano Serafim 30/07/10

terça-feira, 27 de julho de 2010

“Reteté!”


De: Gutox Rocha

Para: alfredoanjoserafim@gmail.com

Data: 26 de julho de 2010 15:22

Assunto: “Reteté!”



A paz de Cristo pessoal!


Gostaria de tirar uma dúvida com vocês sobre a questão do reteté, mistério e tal qual a base bíblica pra isso? Tem algum fundamento ou eh apenas afundamento? :P

Eu creio como em romanos fala do culto racional, que o reteté não existe o "racional".

Sou leitor dos blogs de vocês e curto muito os posts, inteligentes e interessantes.

Abraços.

Desde já fico grato.

Att.

Augusto Rocha (Gutox)

Twitter:@Gutoxhieros

Orkut:http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=17461468320073574407

Jesus nos ama!
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Resposta:

Mano Augusto,

Graça e paz na sua vida hoje e sempre!

Que bom saber que você é um seguidor do meu blog, aliás, do nosso blog, obrigado e fique a vontade para postar os seus comentários...

Quanto ao que batizaram de nome "re-te-té" faz referência ao evangeliquês dos neo-pentecostais. Expressão muito utilizada no meio da galera viciada em "mistérios” (que não se revelam, e jamais se revelarão para os mesmos), e diga assim de passagem, um besterol que não vale nem a pena tentar explicar, pois, não se chegará a lugar nenhum, portanto, nada é senão uma manifestação emocional dos crentes-adeptos de tais vibrações frenéticas. E ainda que fosse bíblico que fosse, posto que, o culto aos anjos, também se registra na Bíblia, e nem por isso seja aprovado pelo Evangelho. Bíblico que seja, deve ser examinado. A não ser que o própio Paulo tenha se equivocado em afirmar que culto aos anjos seria de fato um CULTO a CARNALIDADE, isto é, realizados por crentes da espiritualidade carnal - em relação a estes, o Apost. Paulo não pôde introduzir algo consistente e sólido feito COALHADA, visto que eles adoravam se alimentar de leitinho NAN!
Mano, daí surge as NEO-teologias corpo-orais: Batismo do riso; Batismo de fogo; batismos sei lá mais o que - coisa que Jesus e seus discípulos jamais ensinaram, comentaram ou desse algum crédito, espírito  ou valor próprio, a tais meninices -; cujas manifestações emocionais e conturbadas de um bando de meninos espirituais se espalham de forma doutrinária pela irmandade neopentecostal.
Embora eu nada tenho contra qualquer ente religioso e neopentecostal, eu só não concordo com as infantilidades dos mesmos e seus ensinamentos – Para uma boa orientação carismática de Paulo quanto a MANIFESTAÇÃO e a UTILIZAÇÃO SADIA dos dons do Espírito Santo em pró do CORPO de Cristo (Igreja), leia 1Co.14. E ficará vacinado pela sã-consciência espiritual de que certas "Unçãos"(unção de leão, unção de Davi, unção de Salomão, etc) que untam o pavaréu por aí, são produções humanas e irracionais - o lema é: "Uns-ÇÃO outros Não-ÇÃO . Uns são ungidos para tais honrarias e barganhas, e os outros que não "engolem" o alabastro de oléo de seus lideres megalomaníacos, estes são excretados e excumungados sem a OTORIDADE e a OMILDADE de seus apostolos mercadores.
E aí o "re-te-té" (o debulhar com o emocional dos benequinhos de carne) corre solto nos entremeios do engano, ora, não para "quebrantar" o coração do povo para Deus, mas, para fazer enfermar a mente do povo em nome de Jesus!
Re-te-Té?
O que eu não entendo é que os denominados NEO-pentecostais e que se arrogam PENTECOSTAIS, ainda não discerniram para que sirvam os DONS espirituais!(rsrsrs!)
Para estes, o “mistério que-é-um-mistério” e que de fato nunca e jamais se revelará, é o PODER de Deus atuando na vida do crente neopentecostal, cujo crente recebe um dentre diversos codinomes: "varão de fogo"[evangeliquês] - pena que eles não sabem o verdadeiro significado do FOGO na Bíblia!
O fogo na Bíblia sempre se refere ao JUÍZO de Deus sobre as obras dos homens, e a mais nada, ainda que a Teologia Neopentecostal queira retratar o fogo como a obra do Espírito Santo na vida do crente!
É como você mesmo disse acima sobre a tal racionalidade de CULTO (ensinada por Paulo), eles estão anos luz de compreender e discernir o que Paulo disse... O "fenômeno-fenomenal" do "RE-TE-TÉ" seria não menos que uma ir-racionalidade de culto ao Culto a Deus..., e para quem o culto é prestado com total lucidez no Espírito Santo...,
Para Paulo ao discernir no Espírito, o culto é instituído nos ambientes do altar do coração-emoção e do propiciatório mente-razão do crente - que sacerdote real-existencial foi formado em Cristo Jesus...,
E o sacrifício do culto racional, seria o sacrificar do si mesmo no templo de Deus que cresce para dentro, para dentro do crente (nós) - que é o nosso corpo como tabernáculo ERIGIDO para a morada do Espírito Santo (santuário divino).
Ora, a sensata sabedoria sugere como única expressão e graça de culto, i.e., nos convida nesta existência para uma madura consciência no Espírito, de que em Cristo tudo já esteja CONSUMADO -  e quem inventa tais coisas como o "Re-te-té", é justamente por que não tem/possui a unção dada aos santos, que a tudo discerne bem pelo espírito recriado em Deus!
É sabido que as religiões históricas e pagãs vivem e sobrevivem destas facetas místicas-mitologicas em nome de Deus, salve-salve, o cristianismo histórico!
Mas, e a Graça explícita de Deus?
E daí?
Ela é também a expressão(exata) mística do Cristo de Deus entre os homens, creia!
Sim, a Graça compreendida pelo Apost. Paulo,  dá origem ao Culto Racional e mais que racional a Deus - transcende, requer inteligência e sabedoria de quem adora, pois, inicia-se de dentro (templo) para fora e não como a maioria da cristandade imagina e cultua, ou seja, para o lado de fora (templo de pedra) – dada a contemplação de um  Deus que se adéqua as determinadas culturas e credos religiosos do pensar de uma época.
E o pior, sendo somente visto e percebido para o vislumbre das aparências – dadas as religiões estereotipadas pela cristandade empavonada pelos melindramentos de qualquer vento de doutrina - esta era a maior preocupação de Paulo em relação a espiritualidade dos irmãos.
Saiba que sou eu e é também você que temos que levar o “fogo” [consideremos como eles pensam que seja a unção dos santos] para a igreja, e não a igreja organizacional atear "fogo" em mim, posto que seja eu mesmo que sou a Igreja avivada de Cristo!
Ora, isso tem que ser existencial para mim e para todo aquele que pela inteligência nutre uma comunhão espiritual e humana com Jesus - tem que haver o CULTO - Aí sim, eu acredito que há um mistério na vida do crente na comunhão com o Seu Senhor. E isso é tão subjetivo quanto a minha salvação NEle!
Hoje a galera vive somente do que se pode ver, tocar e cheirar - a gente se tornou palatável e extremamente materialista quanto ao nosso ser tido como sensorial - se a gente sentir algum arrepio no culto pro lado de fora(ai...!), aí a gente define que há a presença de Deus naquele ambiente-lugar (então, glórias a Deus!); se a gente não sentir nada, nem sequer um queimar no estômago, a gente logo define que o culto não foi uma benção, ainda que o vento sopre e diga-nos: "Eh eu existo sim, mesmo que vocês não possam me ver e perceber, mas eu estou aqui, soprando veemente-mente!" (rsrssr).
Assim se caracteriza o espírito religioso e pagão em qualquer ambiente e conceito que tenta doutrinar, caricaturar, domesticar, teologizar, corporalizar, limitar, definir, mensurar e materializar, ou até mesmo esquadrinhar a presença santa de Deus!
E tem muitos que pregam que a gente deve buscar com afinco e com todas nossas forças o ponto geográfico da presença de Deus - O centro da vontade de Deus!
Deva ser que Deus possui um GPS espiritual de alta precisão. Rsrssrsrs!
E mais...,
Seja o A.Serafim, e os homens mentirosos e somente Deus verdadeiro!
Seja uma benção eu, e seja uma benção você!
Seja simples você, e simples sou eu!
Por que falo isso?
Seria arrogância de quem pensa saber alguma coisa, ou até mesmo do que está Escrito e ainda não REVELADO ou DITO a homem nenhum?
Não!
Eu apenas me coloco na posição de quem de Deus recebe todo este fluxo da bendita Graça!
Mas, que Graça bendita?
A Graça que revela ao discípulo de Jesus o seu lugar no Corpo, e como fragmento deste Corpo simples-mente discerne que este lugar jamais será igual ao posto-fragmento do qual o Senhor colocou outro irmão!
Outra coisa que para a maioria dos crentes seja dificil de compreender. É que Deus possui mult-maneiras de operar no meio de Seu povo e em todo o Universo. Ele mesmo traçou um caminho dentro do Caminho [que é uma pessoa-Jesus] para mim, e para mais ninguém. E este traçado linear posto a minha percepção e fé nesta vida, correponde a sua MULITIFORME Graça de agir na vida de cada pessoa que a Ele se escancara em Amor.
E decididamente se estabelece uma variável entre o ser e o que se pode ser permanecendo neste traçado-dentro-do-Caminho!
Sim! A Graça também revela a vontade de Deus ao crente. E o crente ta cansado de saber que não há bicho-de-sete-cabeças servir a Deus em Amor. O grande problema é que a maioria não quer, a maioria quer apenas brincar com Deus e tirar proveito disso, e em última análise, impressionar ás pessoas!
Mas, na hora de sacudir as roupas, calçar as sandálias e empunhar o bordão de uma nova consciência de seguir a Cristo, a maioria salta de banda...Por que? Porque estão VICIADOS no culto emocional da igrejina preguiçosa! E o que impera nos entremeios da cristandade protestante, é a empolgação das reuniões, o ativismo gospel e os negócios lucrativos realizados em nome de Jesus!
"O que eu vou lucrar com isso, ou o que Deus vai me dar por eu ter crido NEle?"
Considero isso como o zombar de Deus e pura maldade dos perdidos!
E é asim que eles, na sua maioria vêem a Deus, e lêem a existência!
Haja vista, que de Deus não se zomba!
Então, insisto:
Mas que Graça?
A graça de saber sem entender certamente o que se diz e crer que sabe – assim agiu na fé pai Abraão, o nosso patriarca-da-fé..,
Todavia, acredita e descansa mesmo sem saber o que convém que saiba entender, mas recebe e acredita que toda esta enorme ignorância de nada saber, sem entender, caminha e abraça o entendimento de que tudo já está feito Nele, e ponto.
Mas a pergunta foi feita em relação ao "RE-TE-TÉ" dos irmãos.
E daí?
No mais, penso que sejam apenas surtos de onipotências de seus idealizadores!
Abraço,

Em Cristo - Aquele que é.

Mano Serafim
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Muito obrigado pela resposta!

Apartou todas as minhas dúvidas!

FIca na paz!

Att,

Augusto Rocha (Gutox)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nos des-encontros habita o Encontro

Bipolarizando os extremos...

No encontro habitam os desencontros:

Entre a sabedoria e a loucura existe um abismo pra separar...,

Entre a lucidez e a esquizofrenia existe um surto...,

Entre o amor e a verdade existe uma ponte...,

Entre a juventude e a velhice existe uma estrada para se trilhar;

Entre a saúde e a doença existe um trampolim...,

"Assim caminha a humanidade, com passos de formigas e sem vontade".

Por falta de proteção, o amor de quem ama é interceptado por uma intensiva paixão.

O que era já não é mais..., O cordão se rompeu pelo desgaste do tempo.

"Assim leva uma “cara” para ambos darem risadas"...

Sim, ainda vai levar um tempo para se fechar o que se feriu por dentro!

Um rompimento de um relacionamento que acenava para o matrimônio

“Também não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim...,”

“Apenas não te quero mais”.

“Não mais, nunca mais!”

[...]

"Eu sei que vai demorar um tempo pra se fechar o que se feriu por dentro".

Já no matrimônio, cuja cumplicidade se instala em ambos o casal amantes, o surto de loucura é combatido e banido pela aliança em amor que arde sem se ver e que cura a enfermidade sem doer...,

Ora quem ama na sensatez do amor divino mergulha sem se molhar no fundo do poço com o seu cônjuge que sofre de surtos mentais, e a melhor terapia é a força curativa do amor emanada do outro cônjuge. Sim,
o cônjuge de pura lucidez diz: “é natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim!”.

O poder do amor demolirá toda a certeza vã, e não sobrará pedra sobre pedra.

"Existirá em todo pôr do sol conjugal e iluminará a velha bandeira da vida"...,

"Brotará em todo o mal, a cura".

"Desafiando de vez a noção, a qual se crer que o inferno é aqui!"

Parece-me que quando chegamos próximos aos quarenta retornamos ao paraíso da puberdade do que dantes era proibido se tocar, descobrir e provar intensamente, agora se pode fazer com mais maturidade e sanidade...;

Fico a imaginar o que Paulo queria dizer para o jovem pastor Timóteo, quando o exorta para fugir dos desejos da mocidade?

A VELHA NOSTALGIA TALVEZ SEJA UM PRESSÁGIO que se remonta o passado tão presente no ser!

“Mas agora eu sei e não acredito e sei o que tenho em minhas mãos...

Sim, existirá e iluminará a velha bandeira da vida!”

Um atalho para a velhice é viver a nostalgia de um relacionamento passivo, cujos cônjuges são reféns do tempo, o tempo que ilude os homens que tempo lhe dá...,

“É estar- se preso por vontade, é servir a quem vence o vencedor... E o próprio tempo que nos mata, lealdade, tão contrário assim é mesmo o amor.”

É só o amor que conhece o que é verdade, a verdade ama andar no amor de verdade!

Conheço uma legião de pessoas que morrem de medo da velhice, outros sofrem da fobia de ficarem pobres, outros tem medo de se casarem, outros de se relacionarem novamente depois de terem vivido um relacionamento frustrado, outros de enlouquecerem, outros de adoecerem, e ainda outros tem fobia de amar!

E pensando sobre isso tudo me faço a mesma pergunta que Renato Russo se fez:

“E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?


E quem irá dizer que não existe razão”...,”


Mano Serafim          Escrito em 30/10/09.

domingo, 25 de julho de 2010

Quando Nietzsche chorou (assiti e recomendo)

Artigo-síntese do filme "Quando Nietzsche chorou", escrito unindo o pensamento como forma práxis do enfermeirando...(materializando a ética profissional como arquétipo socio-moral)

O filme é baseado no “Romance de idéias”, é Quando Nietzsche Chorou (de Irvin D. Yalom, editado pela Ediouro). O enredo é delineado num encontro fictício entre o filósofo alemão: Nietzsche e o Dr. Josef Breuer (fisiologista austríaco) em meados do séc. XIX.
Tudo se dá inicio quando Lou Salomé (a paixão de Nietzsche) busca a ajuda médica do fisiologista Dr.Breuer. No primeiro encontro de Nietzsche e o médico todos os pudores são considerados, e a repulsa de Nietzsche deixa claro a sua insubmissão ao tratamento médico. Depois de outros encontros quando o arquétipo filosófico se dissipa no encaramento dos traumas que se escondem por detrás das personas (máscaras) de ambos os dois. Tanto o filósofo quanto o médico sofrem seus traumas diante do caos do existir debaixo do sol da relatividade. Ambos fazem um pacto de um tratar da ‘doença’ do outro (irônico).
E no decorrer do filme os paradoxos se intensificam em dois pólos, e impossível se torna em saber quem é quem neste contexto psicológico. Quem é o médio e quem é o paciente.
De um lado o médico renomado, rico e famoso, porém preso pelo desespero existencial de pensar estar vivendo uma vida que não era a sua. De outro lado um filósofo cuja mente e construção intelectual o pusera num pedestal de extrema arrogância e niilismo espiritual (cético e ateu). Nietzsche cria no super herói que habitava o homem, no profeta(o "eu"-Zaratrusta) que havia em si mesmo, porém, que havia vindo antes do tempo determinado pela história.
No filme em determinado ponto dos encontros entre o médico e paciente num emaranhado de cumplicidades e motivações das maiores proporções egoístas possíveis, de um pólo de inquirições surge do isolamento a confissão do médico e de seus medos que sempre o aterrorizavam a vida vazia e sem sentido em que vivia, ele se sentia um verdadeiro suicida em potencial.
No outro pólo paradoxal, Nietzche sofria com uma dor de cabeça infernal, a qual o deixava mais propenso ao isolamento e solidão.
Apesar de o médico conhecer os escritos de Nietzche e preservá-lo (por intermédio de Lou Salomé, no inicio do filme), sua psique só foi dissecada quando o mesmo confessou a sua paixão por uma mulher que apenas se interessou por sua arte genial de pensar, e que mais tarde iria credenciar Sigmund Freud (discípulo do Dr. Breuer) nas técnicas da Psicanálise.
Embora a sistemática utilizada pelo método (mesmice) do Dr. Josef Breuer não funcionassem em Nietzche (a cura pela repetição das palavras), ambos, os dois fizeram um pacto eticamente profissional, de jamais revelarem as suas verdades aos outros. Esta é a figura do profissional da área de saúde e o paciente que zela pela sua imagem confidencial.
O mais impactante no filme revela o quanto a ética profissional pode relevar os fatores que põe em ‘risco’ a moral ou padrão moral imposto pela cultura e pela sociedade de uma época (a imagem do bom médico, bom marido, bom pai...), e planificar o desejo mais humano que existe na vida: o direito de ser livre e feliz sendo quem já nasceu sendo. Embora o contexto da vida do médico fosse à aparência e não a essência de ser quem de fato ele era como pessoa. Mas quando o ser vem na frente das aparências caem-se as máscaras e dissolvem-de os estereótipos.
A cura emocional brota na medida em que há o enfrentamento de seus ‘fantasmas’ alojados em seu inconsciente, neste caso, ou seja, no filme, através da ajuda de Nietzche em relação ao médico, Dr Breuel.
E num encontro no cemitério ante ao túmulo da mãe do Dr.Breuel, entre os dois amigos, descobre-se do médico ou mesmo se revela a causa de suas perturbações incontroláveis.
Enfim, o choro angustiante de Nietzche revela a liberdade que o homem pode ter e ser se através de seus valores morais e éticos a vida não for apenas para ser vivida no labirinto da solidão de suas elucubrações. E com a empatia e ajuda terapêutica todas as doenças psicossomáticas poderão ser diagnosticadas e tratadas.
Desta forma se identifica o profissional enfermeiro na dedicação do dever em amor de sua profissão em pró de uma saúde social mais justa e igualitária.

Escrito por: Alfredo Serafim Suzarte Ferreira (Artigo escrito para os estudantes de Enfermagem da FTC).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sem essa de tiranias...


Nestes dias conversando com uma irmã minha, observei que algo em seu rosto havia mudado, entretanto, na primeira vista eu não pude captar qual era a real mudança em seu visual facial...,
Só depois que fitei firmemente os olhos nas suas sobrancelhas que identifiquei qual foi à mudança..., ela havia feito uma ‘depilação’ e em seguida feito sobrancelhas definitivas..., algo que jamais vi algum centro de estética feminina realizar numa mulher. (rsrsrs!)

Então a perguntei: Que nova técnica é essa..., você acha que lhe caiu bem??

- Não que eu tenha alguma coisa contra quem deseja estar cada vez mais bonita e de bem consigo mesma, e mais, ela já  é bonita e formosa de nascença!

Então,

Ela respondeu: “está na mooooda!”, ou seja: ta todo mundo usando...

Porém, todavia, conquanto, portanto, mas..., (Rsrssrs), e o interessante é que ela não respondeu a minha pergunta – semelhante ao professor/pastor de psicologia quando lhe fiz uma pergunta na sala de aula acerca de que ‘cada pessoa demanda uma psicologia diferente’..., e o porquê de tantas fórmulas no coletivo pessoal dos evangélicos?(quem lê entenda)...

Ora, a minha pergunta básica neste artigo é: Quem nesta existência não vive / viveu debaixo das tiranias deste Mundo em seu própio existir?

Sempre me faço uma mesma pergunta: Para onde eu estou caminhado agora?

Todos nós de uma forma ou de outra vivemos debaixo de tiranias, e isto implica no que comemos [alguém diz o que parece ser bom para a nossa saúde e o corpo]...; no que vestimos [a moda midiatica dita às tendências do momento]...; no que pensamos [vivemos numa neurose brutal, cujo tempo inteiro pensamos nas coisas que as pessoas pensam e interpretam a nosso respeito]...; no que e em quem cremos [haverá sempre alguém querendo ser o seu mentor espiritual e apontando a doutrina com cara-de-deus pra você se agarrar]..., do que nos dizem do que seja importante e quando nos insinuam o que seja desimportante para cada um de nós..., no que nos ensinam sobre felicidade (pré-conceitos bizarros), sobre a sabedoria..., Os ditames-ditatoriais de "o bom viver" (como: ser 'excelentes' pais, filho, marido, esposa, irmão, vizinho, cidadão...).

Eu poderia aqui indefinidamente tentar definir todos os aparatos humanos e falíveis que nos circundam nesta limitada existência probatória.

Eu sei que existem muitas coisas em que estou sendo provocado (não influenciado) a fazer no dia-a-dia de meu existir, entretanto, hoje mais do que nunca, o Evangelho se tornou existencial para mim..., é o fato de eu pegar ou largar..., de crer ou não dá o primeiro passo para crer..., é o ato contínuo de confiar ou o de não se lançar ao Evangelho...

E uma destas verdades existencialmente-na-mente de todos nós, é o fato de sabermos que existem inúmeras coisas e opiniões que lá no fundo do coração a gente sabe que não é importante; sabe que não é verdade; sabe que não traz vida, e que não vai nos trazer beneficio (bênção) algum. Mas a gente balança a cabecinha nervosa concordando e põe os pezinhos no mesmo caminho dos demais ( inconsciente coletivo).

A gente sabe que estas coisas não se eternizam no coração como valores espirituais.... E consequentemente não levaremos para a eternidade!

São apenas efemeridades deste 'sopro' de vida ordinária...,

Todavia a gente vai aceitando, engolindo..., e ruminando todas essas tiranias!

Mas, na essência o que fica é o Absoluto e o conhecimento do si mesmo...,

E tudo em nome da vaidade de se poder fazer..., ter e possuir [mesmo que jamais seja preenchido tal vazio]...

Então, o que vejo em mim nesta trajetória de acertar o ALVO é uma imensa jactância de absorção do fluxo in-produtivo que desfaz toda a obra da cruz, aliás, de tudo que já foi feito por mim no Calvário - Ao contrário de que em mim gere uma consciência de gratidão de ver em Cristo todas as curas e soluções que a minha alma necessita para este viver de pura ambigüidade de ser - embora eu saíba que o  que me sustém no Caminho da Vida, seja exatamente os sustentáculos da Graça!

Hoje eu vivo e sinto sinceramente por estar mergulhado no Evangelho, graças a Deus, eu posso discernir o que no passado foi importante no momento para mim, e hoje já não é mais tão importante que me faça paralisar... , Quando vejo certas coisas se repetirem e a grosso modo tentarem-me desapropriar da Graça de Deus em Cristo, mergulho no entendimento de que o passado mesmo sendo bom para mim como o foi, hoje já não possui mais valor algum, sendo assim, prossigo para o ALVO, não que eu já o tenha conquistado, mas deixo para trás o novelo em que vivia existencialmente.

Muita coisa que passa pelo terreno de meu ser, o meu pré-consciente deixa peneirar numa boa..., e o resultado é: o que era antes hoje já não é mais "...nada do que foi será do mesmo jeito que já foi um dia...", ou seja, isso aqui  para mim hoje é : palhinha e não me serve mais..., aquilo se tornou de plástico há muito tempo para mim, também não me serve mais..., e isso aqui que discirno como fixações , já não mais são o que era para mim ontem ou no passado..., sim  tudo ISSO virou caixinha!

Transgrido a minha vontade e permito que o novo seja de fato um renascimento para a minha alma..., e o novo só poderá acontecer segundo o Evangelho, no ser, no interior do ser-homem ou do homem interiorizado...

Para esta re-vitalização demanda o fluxo permanentemente da Graça de Deus na vida interiorizada do cristão. E daí todas as conjecturas tiranas que outrora dissolviam a alma e o pensamento racional, são transformadas quando atingem a consciência daquele que dá total razão, se escancara, para o Evangelho de Cristo Jesus.

Sim! Toda e qualquer ameaças desvanecem antes de impregnar a essência do ser que foi recriado em Deus...,i.e.,  Deus instala um Soft em nosso ser, cujo filtro decodifica a Sua linguagem espiritual em nosso cerne-espírito!

E de agora em diante o que importa é tudo aquilo proveniente do Evangelho e da Graça em forma de bênçãos e mais bênçãos de Sua Eterna bondade.

Conquanto deixemos que os pára-digmas da filosofia e da religião caiam por terra e como um hebreu existencial [peregrino em terra estranha, não pertence mais a este mundo-sistema desalmado] andaremos, cuja peregrinação se culminará na Jerusalém Celeste.

Ora, e até conquistar-se a terra prometida, a nossa desa-semelhação de Adão nos custará o preço de reconquistar-mos o Valor-dos-valores de uma vida não pragmaticamente refém das tiranias desta existência, mas uma vida abundantemente e existencialmente NEle que é..., como é e deve ser- flui no Evangelho da Graça ..., canalizando-a para a glória...,

Sem deixar-se enganar/escandalizar com as vozes dos sedutores que piscam os olhos e fazem as sobrancelhas (rsrsrs)!

Ora, eu sei que muita coisa eu não entendo, mesmo as coisas que deixei para trás, todavia, prossigo no Caminho (é uma pessoa - Jesus) que de alguma forma me fará acertar o alvo da minha vocação que antes da Criação do Mundo fui chamado por Deus..., a minha redenção já havia sido CONSUMADA PELO SANGUE DO CODEIRO DE DEUS em algum lugar dentro e fora do tempo e do espaço na História de Salvação!

Sim, N-ele estou, Cujo é Autor e Consumador da minha existência e fé..., o Qual me ensinou a ter a quietude de uma pomba e uma pacificação mental que abraça a Sua Paz Shalom!.

Escrito em 30 outubro 2009 às 17:00

Mano Serafim

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Gandhi - A coragem de um homem.

Um promotor de justiça indiano ao viajar de primeira classe em um trem na África do Sul é expulso à força na próxima estação, porque os "de cor" não poderiam ter comprado um ticket a não ser para a terceira classe. Este gesto e todas as outras terríveis imposições sobre os "de cor", ou de outra raça debaixo da autoridade do império britânico.

Após uma grande luta, várias prisões, várias greves de fome para haver uma luta pacífica pela libertação da Índia do império britânico, Ghandi, ou Bapu (Pai), conseguiu seu intento. Contudo, morreu assassinado por um hindu, para não interceder que um muçulmano alcançasse o governo da Índia. Após saudá-lo, frente a frente, com NAMASTÊ (o Deus dentro de mim, saúda o Deus dentro de você) o assassino atirou a queima-roupas. O enterro de Ghandi teve a maior procissão que um cortejo fúnebre jamais conheceu.
O que a vida e a morte de Ghandi pode nos ensinar? Em poucas palavras escritas em um blog: muito pouco. Contudo, se analisarmos profundamente cada gesto, cada comportamento e principalmente a conduta dos preconceituosos, muita coisa.
Se prestarmos atenção, os grandes líderes que lutaram contra o preconceito tem algo em comum: são assassinados. Abraham Lincoln; Ghandi; Martin Luther King Jr.; Malcolm X; John Kennedy. Todos eles lutavam por uma causa, e contra o preconceito. Nelson Mandela, quase foi assassinado, mas mesmo assim lhe roubaram 27 anos da sua juventude, da sua família e do seu casamento, matando-o aos poucos.
Que lição poderíamos tirar da vida desses homens?

CORAGEM
Quando uma causa é digna de se lutar por ela, precisa-se ter coragem de enfrentar os opositores. E eles virão. Eles virão de todos os lados e com todas as suas forças e armas. Um dos momentos do filme que me emocionou foi quando os indianos iam de quatro em quatro, enfrentando os cacetetes dos soldados, e as esposas lhes levavam para tratar, de fila em fila, noite a dentro, para tentar entrar em uma fábrica de sal que lhes pertencia. Coragem, um atributo de poucos, porém de todos os que viam numa causa valor o suficiente para enfrentar até mesmo a morte.

ATITUDE
Ghandi me emocionou às lágrimas, e os britânicos me indignaram às lágrimas. Poder e preconceito me levam às lágrimas de indignação. Como uma cor de pele, uma raça ou uma religião pode ser motivo de discriminação? Como posso me achar melhor do que meu outro irmão. Meu próximo.
Ghandi provou seu ponto. Somos gente, e por isto vamos agora fazer nossas próprias roupas, para lhe mostrar que não necessito de seu poder. Indianos queimando suas roupas para lutar pela independência me emocionou. Apanhar e não revidar, me emocionou. Ghandi dava discursos bíblicos ao pastor, que segundo a história, lhe acompanhou e foi seu amigo e admirador por vinte anos. Dar a outra face....algo que eu mesma ainda não aprendi, mas tento, juro que tento!

DETERMINAÇÃO
Lutar por seu ideal. Contudo, com honestidade, integridade, e acima de tudo, Ghandi nos ensina o princípio mor do cristianismo: sinceridade e amor. Quando ele se reunia com a alta hierarquia do poder britânico, ele não escondia o que pretendia. Quando se reunia com seu povo ele os estimulava a não serem violentos. Perto de morrer ele se tornara um homem triste, porque achava que havia falhado em liderar seu povo à não violência. Ele não percebera sua importância. Ele era um idealista. Idealizava uma Índia unida, muçulmanos, judeus, hindus e cristãos, para um bem maior, a construção de uma nação independente. Assim idealizava também Mandela.
Grandes homens, que lutaram contra o poder e o preconceito e para manter a dignidade da própria identidade de seu povo, morreram defendendo o que criam. Morreram, mas impactaram o mundo, e depois deles, seu povo e o mundo nunca mais foram os mesmos....

Namastê!
Escrito por Silvia Geruza
Extraído Fonte: http://www.encontrointimo.com.br/cinema/212-gandhi-a-coragem-de-um-homem

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ainda é possível PENSAR...

“Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu”(Rm. 2.3).


Um mito sobre a Conversão


Por Brennan Manning

Um mito viceja na igreja de hoje e tem causado danos incalculáveis: uma vez santo plenamente santo. Em outras palavras: uma vez que eu aceite Jesus Cristo como Senhor e Salvador, acena para mim um futuro sem retrocessos e livre de pecados. O discipulado será uma história irrepreensível de sucessos; a vida será uma espiral ininterrupta de ascensão rumo à santidade. Diga isso ao pobre Pedro, que, depois de na praia por três vezes declarar seu amor por Jesus, e depois também de receber a plenitude do Espírito no Pentecostes, ainda tinha inveja do sucesso apostólico de Paulo.
Muitas vezes me perguntam: “Brennam, como é possível você ter se tornando um alcoólatra depois de salvo?”. É possível porque fui espancado e ferido pela solidão e pelo fracasso, porque fiquei desalentado, inseguro, assoberbado pela culpa, e deixei, e deixei de olhar para Jesus. Porque meu encontro com Cristo não me transfigurou num anjo. Porque a justificação pela graça por meio da fé significa que fui posto num relacionamento correto com Deus, não transformado no equivalente de um paciente sedado em cima de uma mesa de hospital. (Brennan Manning – “Meditações para Maltrapilhos”. Pág.175).


Favor explicar tal experiência hominal senhores apóstolos da famigerada Teologia da prosperidade e da confissão positiva/determinista evangélica...(Mano Serafim)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Divorcie-se da culpa...


A indagação de Pedro feita a Jesus no que se materializava e se existencializava como o perdão dado ao próximo como causa de misericórdia e amor tolerante, surge à idéia de se perdoar 70x7 vezes ao dia...

Sim, e como um homem simples, o que o pobre pe(s)cador poderia desejar?

Saberia ele quem seria o seu próximo?

Desejaria outra resposta vinda do Mestre, bem mais racional e lógica do que esta de Jesus - O Qual lhe direcionava para um relacionamento fraterno  além de seu círculo de amigos e entre os irmãos de fé e de credo?

O perdão para o judeu oprimido e humilhado por Roma nessas condições sugeridas por Jesus não eram bem aceito pelos judeus e nem por seus discípulos...

Mas, de algum modo, e mais tarde, na sua existência, Pedro choraria atônito com a pergunta provocativa de Jesus: 3x “Pedro tu me amas?”

Jesus já havia sinalizado para todos: “ferirão o pastor e o rebanho se tornará disperso”.

E de forma mais direta ao próprio Pedro: “não se atemorize, antes que o galo cante três vezes, me negarás!”.

E Pedro só sentiu o peso do pecado e da culpa na sua alma foi exatamente quando se concretizou tal episódio da transgressão, quando o mesmo negou veemente a Jesus, embora já o tivesse negado no ambiente subjetivo do coração.... Foi aí que ele existencialmente de forma consciente, experimentou, sobretudo o julgo da Lei em seus membros mortais!

A mente de um religioso vive um pandemônio existencial, o individuo vive num legalismo infernal com Deus e com a consciência dos outros[e nem se importa o que Deus pensa dele], a ‘doença’ da culpa o impede de servir voluntariamente a Deus [serve mediante a neurose da culpa e do medo], o inibe de receber de Deus o perdão que tranqüiliza a alma aflita e absolve a mente dos ditames da perfeição moral imposta pela doutrina religiosa farisaica[Deus não é doutrina e doutrina humana jamais será Deus].

Quando o crente é invadido pela Graça de Deus, ele se ver no espelho da perplexidade e aceita o absurdo do infinito, embora a sua espiritualidade se concreta na base do Amor do Cristo eterno, e não vacilante, mas também Perfeito Amor nesta finitude!

A carga da culpa, só o perdão de Deus (Jesus) consegue descarregar. Um perdão a mais, uma culpa a menos. Não é de arrependimento em arrependimento que se chega ao perdão. Isso só ocorre e acontece na vida de quem é um crente legalista. Chega-se ao perdão pela ausência de culpas. E esta ausência de culpas ocorre quando se arrepende e se crer no Evangelho de Cristo sem paranóias!

E certamente para muitos cristãos, a culpa é o sentimento de morte existencial, o qual ele não consegue divorciar-se, mas anda, vive zumbificado pra todo lado. Conheço muita gente boa de Deus que vive numa neurose de culpas e mais culpas e jamais se tornaram livres de tal tormenta existencial...Mentalizam diariamente uma guerra a qual nunca existiu por parte de Deus e de Cristo!
O perdão de Deus na Cruz para estes irmãos não é o suficiente para banir as suas culpas e medos!
Jesus não tem o poder suficiente para perdoá-los e libertá-los [embora vivam participando de campanhas o ano todo nas igrejas], e pior do que tudo que possa existir, estas pessoas não conseguem se perdoar, elas não conseguem mergulhar na Paz de Cristo e no recôndito do ser usufruir desta paz-perene-shalom   – “A minha paz vos dou!”

Para Pedro, que de pedra só tinha o nome, a negação do Cristo de Deus lhe trouxera um inferno mental e emocional em ebulição – os demônios o influenciaram nos pensamentos, nas ações, lhe roubava as energias do pensar sadio, a gratidão de ser grato consigo mesmo, ser perdoado pela vida, e não mais se acusar como autoflagelo humano e miserável.

Neste estado de CULPA, as percepções são mínimas, a sensibilidade cristaliza - o discernimento desparece, e o coração fica empedernido, desapiedado, desumano... E nesta situação as máscaras são uma ótima sugestão para nos escondermos de nossa arrogância espiritualizada.
O nosso auto-engano sobre a justiça e a santidade é especialista em silenciar a Voz do Espírito intercessor dado ás nossas falsas unções!
E esquecemos que é o Espirito que sonda os nossos corações e mentes!

Hoje o engano coletivo é denominado de UNÇÃO!

Ora, Jesus disse que seria somente o Espírito Santo na particularidade de cada crente que o transformaria, e o projetaria para uma nova  e madura consciência liberta das tiranias do própio existir nesta criação caída. Jesus ensinou que o Espírito é quem faz a obra que Ele mesmo iniciou na vida do discípulo!
É uma obra inteiramente de Deus e não dos homens!

Será que é tão difícil de se compreender isso?

A predição de Jesus a Pedro de certo modo o havia confortado a alma – “Eu sei Pedro que você também me negará perante os homens e as autoridades deste mundo, mas não se desespere, jamais o abandonarei, pois, o amo, e tenho provado dia-a-dia o meu Amor para convosco!”(grifo meu).

Ora, Jesus conhecia o coração de todos os discípulos, e compreendia a dor e o que se passava na vida doída de cada um deles..., Principalmente com aquele que havia de traí-lo, porém, jamais disse a Judas algo que o impedisse de tal tragédia e dor, e segurou a revelação até as últimas horas que antecederiam a Sua morte!

Algo marcante e que deixa claro o amor e a compaixão de Cristo projetada na vida de cada um deles, e de fato se materializa na Sua missão evangelística, são as suas obras em nome do Deus de amor, se para Pedro a maior prova de seu amor pelo Mestre deveria se culminar no martírio, entregar a sua própria vida em nome do Cristo de Deus - para Cristo a Sua Ressurreição poria fim em toda a uma estrutura arquetípica Greco-romana e também adotada pelos judeus da Lei de Moisés... A qual impedia que o homem olhasse para Deus como um Pai amante - “Pai nosso que estás no Céu...”,disse Jesus.

A ressurreição seria uma prova material e eterna do Amor de Deus na conjugação do Verbo-de-Deus Amar, amar para sempre, ou seja – “Amai-vos uns aos outros com eu vos amei!”

A leitura cristã da Lei jamais deveria ser literal-Mente visando à letra [Paulo disse que a letra da Lei é quem mata sem piedade e graça], mas a leitura do Amor visa o espírito da mensagem do Evangelho ás gerações, a Palavra revelada de Deus nas Escrituras [é o Verbo de Deus Encarnado em Cristo e Cristo sendo apresentado espiritualmente nas Escrituras]! É por isso que Paulo diz que o final da Lei é Cristo.

Portanto meu irmão, a lei do Evangelho é o AMOR!

Quando Jesus ressurgiu dentre os mortos, e lá no encontro matinal com Maria Madalena no horto, Maria Madalena foi incumbida de noticiar a Boa Nova da ressurreição aos demais discípulos. E Jesus enfatizou que Pedro deveria estar também no cenáculo (Jerusalém) até que Ele voltasse do Seu Pai...,

Ora, Cefas havia negado o Seu Senhor e Mestre por três vezes, e agora, depois da cruz, da morte e desde já ressurreto o AMOR e a GRAÇA de Deus em Sua total plenitude no meio dos homens (Jesus), o Perdão seria o próximo passo de Deus para ser instalado de maneira indelével na vida dos discípulos como uma verdadeira dádiva vinda do Pai das luzes. E para isso Pedro estaria aberto para o crescimento no amor e na compreensão da necessidade do perdão na vida cristã!

O perdão seria agora diretamente o principal responsável pela cura no coração de Pedro e dos demais discípulos de Jesus de toda uma geração cristã...,
E saíba...
Aquele que é capaz de muito perdoar revela naturalmente que muito ama espiritualmente!
Então, a você eu digo: chegou a sua hora de divorciar-se da carga da culpa. Entrega para Jesus agora e deixa Ele conduzir tudo!
Mas, primeiramente perdo-se existencialmente e então poderá sentir o perdão dEle em si mesmo..No mais, o restante, Ele fará por você!
Creia!

E,claro!
Se há algum limite em perdoar, creio que ainda não chegou à contagem de Deus..., e se algum coração deseja saber a sua intensidade limiar?
Que perdoe no mínimo 490 vezes a uma só pessoa, na proporção de um só dia no Caminho!

Um beijo

Mano Serafim 08/08/10

O Sacerdócio que Permanece Eternamente

A expressão Levítico deriva do radical: LEVI. Pensamento: Existe uma des-graça instalada sobre o povo de Deus, cujo agente pertinente age contrariamente se opondo contra TUDO que se manifesta como a Graça divina, i.e., o favor de Deus sobre toda a humanidade (Is.61).

Talvez a leitura de Levítico pareça monótona e com valor superado porque sabemos que o Senhor Jesus passou pela terra e aboliu definitivamente os ritos e sacrifícios da antiga Aliança (Lei). Usado pelos sacerdotes da tribo de Levi, o Levítico ensina todo o israelita a seguir o caminho da santidade como alternativa da comunhão com Deus e preservação das regras de convivência do povo, um dos pontos de ligações do Levítico aos dias de hoje é a doutrina do ano Sabático, um ensinamento maravilhoso que o Deus de Israel revela para promover o direito e a justiça.
Vivemos em um Mundo cheio de injustiças e desigualdades, e é bom recordar que há tantos anos o nosso Pai já tentava resolver os nossos problemas - Outro livro é o Livro de Juízes. Observem atentamente de que nele estão contidos muitos valores cívicos, sociais e legislativos.
Como também incluídos arquétipos de legislação penal e processual penal. Vale à pena revê-los na integra.
O Levítico ilustra passagens do N. T., como a apresentação de Jesus no templo e o momento em que Jesus cura o leproso, e diz: ”Vá se apresentar ao sacerdote”.
Sim! No livro do Levítico podemos ver todos os cerimoniais, liturgias, ritos, oblações, libações, sacrifícios, oferendas, obrigações, votos, deveres, leis, a guarda do Sábado, festas, simbolismo etc. E tudo por incumbência da tribo de Levi. Cuja tribo que não herdara nenhum território, ou seja, não estava circunscrita em nenhuma partilha de terra dentre e Nação de Israel. Todavia fora escolhida dentre as doze tribos de Israel para o serviço a Deus.
Portanto, tal tribo sacerdotal de Levi herdara o serviço, o zelo, o culto, o sacerdócio, a adoração no tabernáculo (Deserto), no templo (Jerusalém), os rituais sagrados e de purificações.
A sua linha ascendente pertencia a Arão Sumo sacerdote e irmão do Líder semi-Deus, Moisés.
Outro aspecto bastante relevante do Levítico é que nos empurra para muito além de um ritualismo vazio na relação do homem com Deus. Precisamos ver no Levítico, os primeiros passos da humanidade em direção ao que ensinaram os profetas e mais tarde o Senhor Jesus.
Muito antes de Jesus revelar claramente a vontade do Pai, esse maravilhoso Livro já ensinava ao Mundo a buscar o amor a Deus sobre todas as coisas - Amando ao próximo como a si mesmo.
Antigamente quando um sacerdote pecava, o mesmo teria que oferecer em sacrifício um bezerro sem defeito ao Senhor, daí então o seu pecado e juntamente com os pecados do povo seria expiado por causa da morte vicária e do sangue do animal inocente imolado. Ritual que era praticado uma vez por ano...
O sacerdote conduzia o bezerro á porta da tenda com uma de suas mãos, a outra mão ele colocava na cabeça do animal, e na presença de Deus imolava o animal, depois o sacerdote ungido pegava um pouco do sangue do bezerro e levava para dentro da tenda sagrada, molhando o dedo no sangue. O sacerdote por sete vezes aspergia com sangue a fachada do Santuário na presença de Deus. Ele colocava sangue nas pontas do altar dentro da tenda onde era queimado o incenso. E o resto do sangue do bezerro, o sacerdote derramava ao pé do altar do sacrifício e que se situava na porta da tenda sagrada (congregação).
Entretanto no limiar do tempo e do espaço. “Deus havia provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.” (He.11.40).
Ora, eu vos fiz percorrer todo este caminho para simplesmente vos dizer de que um ESTIGMA LEVITICO se perpetrou sobre o povo de Deus de hoje, haja vista de que a providência DIVINA veio da tribo de JUDÁ que não tinha nenhum elo com o sacerdócio levítico. Pena que hoje o escândalo da cruz tem sido debalde, desfeito o caminho da graça, e vituperado e ufanado a libação.
O nosso Deus quer a misericórdia e não o sacrifício!
Pergunto: Porque hoje os cristãos modernos se tornaram tão obscurantistas acerca destas coisas?
Ora, na plenitude dos tempos, Aquele que é atemporal e Eterno e que é o Senhor de todas as eras. Enviou o Seu Filho ao Mundo e como Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Cuja linhagem sacerdotal, origem tribal difere da Tribo de Levi, posto de que Melquisedeque não tinha origem de dias, ou seja, nem principio e nem fim, todavia dois aspectos positivos apontam para dois elos muito importantes, que são: Rei de Salém e Rei da Paz cujas expressões proféticas anunciam: A Sua identidade Messiânica e uma monarquia divina atrelada a Sua transcendência real.
Jesus havia predito em outra Escritura: “O meu reino não pertence a este Mundo".
O que apenas quero afirmar é que O Senhor Jesus quando neste Planeta - água pisou. Ele aniquilou (ablação) todo e qualquer cerimonial e todo culto terrestre no que tange aos cultos sacrificais, de ofertas, holocaustos, primícias, dízimos, ofertas alçadas, festas ritualísticas, pactos, concertos mosaicos, aliança levitica, judaica, religiosa ou qualquer manifestação cultu [r] al “mística” e “esotérica” a Deus. Toda esta conjuntura, agora se resume Nele, se formou uma nova era, um novo pacto, uma nova aliança eterna, um único e eficaz sacrifício de sangue... Jesus Cristo ENCERROU em tese todas as formas e manifestações de adoração, louvor e cultuação a Deus.
Ora, a Lei foi apenas um preceptor (um aio) para a GRAÇA!
O Eterno sabia muito bem de que os israelitas não conseguiriam cumprir todos os ditames da Lei, e é pensando neste aspecto absoluto em que o apostolo Paulo diz: "Não há um justo, nem um sequer, não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nenhum só. A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas tratam enganosamente. Veneno de víboras está debaixo de seus lábios. A sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue, nos seus caminhos há destruição e miséria, e não conhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.” (Rm. 3.10-18).
Concluindo este pensamento de Paulo, lemos nos ver. 19 e 20 de Romano. 3, o seguinte:"Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado."
Visto de que o Senhor Deus já sabia de que os israelitas não poderiam ir mais adianta na observância da Lei, pois, mesma se tornara enferma e impraticável. Em função do mau discernimento por parte do povo. Daí surge uma pergunta pertinente: Se Deus sabia de que o povo não conseguiria ser fiel aos mandamentos encravados nas tábuas veterotestamentárias, então, por que a Lei?
Simples, basta ler em Rm. 5.13-14: "Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.”
Vimos anteriormente em relação ao sacerdote, de que o mesmo deveria oferecer tanto sacrifícios de seus pecados como do povo. Posto que sem o derramamento de sangue INOCENTE não poderia haver remissão de pecados, ou os pecados serem encobertos!
Todavia está escrito na carta aos Hebreus: "Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança.” (He.8.7-8).
E qual é esta maravilhosa ALIANÇA escrita nas tábuas de nossos corações?
Leia: "Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; E não ensinarão cada um o seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.” (He.8.10-12).
E é ai que entendemos o mistério da Graça onde Paulo afirma: “Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (He.3.21-26).
Se na expectativa de remissão através do sangue derramado do inocente animal, a antiga Aliança, de certa maneira justificava o sacerdote como também o povo de Deus. Posto que o Próprio Deus instituísse um tabernáculo mais sublime do que o Céu e superior a ordem desta criação.
Sim! No ritmo exuberante e ao som das trombetas angelicais ai vem o nosso Sumo Sacerdote Eterno, Jesus Cristo-Homem, único mediador entre Deus e os homens. Pronto para adentrar no Santíssimo Lugar da adoração, Aquele que é digno de penetrar no Céu e permanecer como o nosso Único INTERCESSOR a destra do Pai.
“... A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (He.6.19-20). E que não foi feito segundo a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder da vida indissolúvel.
Todos que foram feitos sacerdotes no antigo pacto morreram e impossibilitados se tornaram de permanecerem como intercessores do povo.
“Mas, este Jesus Cristo, que permanece eternamente, tem o seu sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus. Vivendo sempre para interceder por eles” (He.7.24-25).
Portanto, aí está todo o grande mistério de Deus na manifestação corpórea da graça, i.e., “convinha-nos Tal Sumo-Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse de sacrifícios, primeiramente por seus própios pecados, e depois pelos do povo. Isto o fez, uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu” (He.8.26-27).
O sangue de bodes e bezerros não exercia o poder de purificar a mente do pecador em relação ao pecado e ás obras mortas, para servirem a Deus e assim viverem em pacificação de consciência, entre si mesmo e Deus.
Todavia, o sangue de Cristo Jesus, ora na figura do Cordeiro Remidor, ou no Ministério de Sumo Sacerdote Eterno, nos assegura a expiação, a redenção, e a justificação eficaz. Proveniente de uma manifestação divina em forma da enigmática GRAÇA!
Espero que o tenha ajudado no que deveras entender sobre a Graça.
Um beijo,
Mano Serafim Artigo inicialmente escrito em: 16/12/2004. .

quarta-feira, 7 de julho de 2010

“... e agora não pode descer da (sua) cruz.”

Tem muita gente que sofre feito gente...,

Tem muita gente que chora sem nunca ter vivido uma dor...,

Tem muita dor que gente sente sem saber chorar...,

Tem muita coisa que gente que nunca se sentiu gente sofre no meio da gente...,

Tem gente que canta sem saber o que canta ou porque canta...,

Tem gente que dança sem música e canta sem melodia...,

Tem muita gente que dança sem celebrar a dança e “dança” em meio ao show...,

Tem música que se canta e se descobre a dança de quem canta...,

Têm músicas, danças, e cânticos que celebram a vida, a Graça e o amor...,

Tem muita pouca dança sem som e tem muito mais arranjos do que tom...,

Pra celebrar o encontro o coração se desabrocha em flor...,

Pra engrandecer o espírito a meditação ensina o cuidado com a dor...,

Pra enriquecer a alma, o espírito se eleva ao  Criador...,

Irrepreensivelmente o espírito, a alma e o corpo se mantém separados para a adoração ao Santo dos santos[se é que se pode ser santo, como assim ensinou Paulo aos tessalonicenses]...,

Adora-se com músicas em danças..., sem dores e com dores...,

Se sentindo gente ou se sentindo menos gente...,

A adoração, a música é louvada...,

O choro é armazenado nos odres do Divino...,

A dança é pura -  faz parte da cura...,

A gente transcende, mas continuamos a ser gente boa-de-Deus...,

As dores são aliviadas...,

As lágrimas enxugadas...,

A mente reeditada...,

A Graça impetrada...,

A alegria restaurada...,

E...

As lutas cessadas!...,



O gozo é sentido no mais profundo espírito enlutado.

Saiba que...

A música, a dança e o pranto...

São os três pontos indissociáveis na vida de quem renunciou descer da cruz, da sua cruz - “pegue a sua cruz e siga-me.” (Jesus Cristo).

Doravante, é o que nos remonta a cena do calvário, cujas geografias se remetem ao nosso coração, e daí surge um discernimento: Ele poderia até descer da cruz, porém, os nossos pecados foram postos Nele e não no madeiro como a tradição imagina: “salvou a tantos e agora não podes descer da cruz..., salva a ti mesmo e assim creremos que tu és o Cristo!”(assim falou a loucura).

Ora, sem a cruz não haveria a História: O antes e o depois de Cristo....,

Sem o brado da cruz o sangue remidor não teria vertido como resgate de muitos, aliás, de todos...,

Sem a libação de Sua nobre alma não haveria perdão ao sacrifício vicário...,

Sem o perdão não existe salvação...,

Sem o amor não existe a bondade de se entregar por outros tantos não vistos..., E não há o que celebar em cânticos e em danças para com a vida!

NA CRUZ OS DOIS CAMINHOS SE CRUZAM: O CAMINHO DO HOMEM E O CAMINHO DE DEUS..., E foi encravado na cruz que o Senhor disse as mesmas palavras proferidas pela boca de seu servo Davi: "na grande congregação te louvarei e diante de meus irmãos pagarei os meus votos" (Sl.22)

Claro que haverá gente que ainda pensa que as nossas iniquidades estão na nossa cruz e não em Cristo...,

Sim, tem muita gente enganada a este respeito.

Na consciência em que hoje vivo no Evangelho. Descobri que assim como tremo e temo diante do Senhor, também posso dançar e cantar de alegria em Sua presença sagrada!

E você já pensou sobre isso?

Talvez, a frase convidativa ainda seja esta: "Pai não lhe imputes este pecado, pois, eles não sabem o que fazem!" - eles não sabem como: cantam e dançam (grifo meu)!

E O IRÔNICO DE TUDO É QUE TEM MUITA GENTE PENSANDO QUE SABE ALGUMA COISA DE COISA ALGUMA!

Pense nisso!

Mano Serafim                                 Escrito 23/07/09

domingo, 4 de julho de 2010

O Valor da alegria...(18/12/2008)

O VALOR DA ALEGRIA (Pr. Elinaldo Renovato de Lima)


Há muitas pessoas que estão trabalhando na Casa do Senhor. Uns, com muitos cargos, outros, com poucos cargos, e muitos sem cargo nenhum.

O importante não é ter cargo. O importante é servir ao Senhor com alegria. O que conta para Deus não é a quantidade daquilo que se faz, mas a maneira pela qual o fazemos. Para Deus, vale muito mais o que está no coração, do que o que aparece diante da visão humana.

O salmo 100, a meu ver, é o salmo do obreiro cristão, da pessoa que trabalha na Obra, daquele ou daquela que serve a Deus. O versículo 2 deve ser o lema dos que querem servir na igreja.

A alegria é a mola propulsora do entusiasmo, da disposição de servir. Se alguém serve sem alegria, o trabalho não rende. Não dá fruto. Fica emperrado. Se, porém, houver alegria, tudo fica mais fácil, os obstáculos são vencidos, as barreiras são quebradas.

Servir ao Senhor com alegria dá paz ao coração, dá ânimo a quem faz, e contagia a quem está em volta.

Certo homem, era vizinho de uma igreja evangélica. Todos os dias de culto, passava em frente do templo, olhava, mas não fazia questão de entrar. E assim passaram-se anos. Um dia, porém, aquele homem adentrou ao templo, ouviu a mensagem e, na hora do apelo, foi à frente, aceitando a Cristo como salvador.

O pastor, muito feliz, fez questão de cumprimentar o novo convertido, dizendo-lhe: Estou muito feliz porque você ouviu a mensagem que preguei nesta noite, e aceitou a Cristo! Ao que o homem respondeu: Não, não foi por causa da mensagem. O que me fez entrar na igreja foi o sorriso daquele porteiro que fica lá, na frente do templo. Ele me contagiou. Sempre que passo, ele me cumprimenta com um sorriso. E isso me fez pensar que ele é feliz, e resolvi entrar e ser crente.

Aquele porteiro soube fazer diferença. É que ele estava ali, não por sentir-se obrigado, mas por servir ao Senhor com alegria.

Em Cl 3.23, lemos que tudo o que fizemos, devemos fazer como ao Senhor e não aos homens. Quem serve ao Senhor com alegria faz bem feito, faz com cuidado, com zelo, com dedicação. Não precisa ser fiscalizado. Porque faz com amor, com interesse, por fazer para Deus.

Que o Senhor nos ajude a todos, aos líderes da Juventude, aos líderes de departamentos, aos dirigentes e obreiros de congregações, às irmãos de oração, aos grupos de louvor, aos que trabalham na área administrativa, enfim, a todos, a servirmos ao Senhor com alegria.

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Por Alfredo Serafim:



A felicidade existe???


O que significa felicidade?


Jó nos ajuda a entender melhor o sentido da existência humana ele nos e-leva a pensar do quanto a vida representa um desa-fio permanente e meditar sobre o sentido do sofrimento....

O que significa ser feliz?


Há quem afirme de que a felicidade seja uma utopia, uma invenção, e que na vida, o que existe são apenas momentos felizes...
Mas, para você em que consiste a verdadeira felicidade?


Todos os dias fazemos alguma coisa [uma viagem mental] que nos proporcione felicidade ou algo que nos empurra para a in-felicidade, a cada instante podemos sermos mais felizes ou mais in-felizes, tudo depende daquilo em que acreditamos, na realidade são poucos que sabem o que é a felicidade e o que não é ser feliz, frequentemente pessoas buscam ser felizes onde a felicidade não está, há quem diga de que a felicidade não existe!


Jó é um exemplo de que a verdadeira felicidade existe sim, ela é fruto da luta interior e pela busca do sentido da vida encontrada somente em Deus.


Jó era um homem bom, rico, feliz e viveu uma experiência muita amarga em sua vida; perdeu tudo que possuía: filhos, riquezas e saúde...


Jó nos direciona para a verdadeira felicidade e portanto pode nos ensinar de que a experiência humana está sempre aliada ao amor de Deus...


Eu quis dizer: A Sua Maravilhosa Graça.


Um beijo,

Mano
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Olá,



" No mundo tereis aflições" isto é inegável.

Mas quem está em Cristo consegue sobrepor as adversidade.

Aliás este tema é complexo (e ao mesmo tempo para os cristãos não) mas requer um aprofundamentoooooooooooooooooooo!



Ultimamente não estou no ápice da felicidade (humanamente falando), mas estou certa de que em Cristo a minha felicidade é perene, apesar de.... Ele é Tudo para mim, mesmo passando por alguns vales (pertinentes para o amadurecimento)



Saúdo vos nAquele cuja Paz excede ao nosso entendimento!!!



Maeli



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Resposta:
Shalom Ma(eli)na,


E quem é "O" bastante maduro para afirmar de que o sofrimento interior é a ação-divina e dolorosa para um crescimento espiritual?


E quem é espiritual "O" bastante para dizer de que já é maduro para compreender o agir de Deus sobre o homem, pois, nem mesmo Aquele (Jesus) que obteve o MAIOR conhecimento e discernimento de Deus, entendeu o porque de tanto sofrimento...Percorra os seus olhos no horto do gêtsemani e tente encontrar respostas...Há quem fale: "Não nos é permitido questionar a Deus , e em hipótese alguma"!


E isso nunca foi verdade!


Na Bíblia o que mais vemos são homens "peitando" a Deus, a exemplo de Moisés, Davi, Jó, e Pedro ....Eles 'peitavam' a Deus, e ao mesmo tempo que diziam:" DEUS eu não te entendo!..., diziam: Deus, mesmo eu não te entendendo, eu te amo"!!!!!!!!!


Simplesmente observamos a distância (pouca percepção) tudo aquilo que acontece conosco, digo: o que vai por dentro do velho e enganoso coração humano. E na maioria das vezes não encontramos respostas acalentadoras para tais indagações pertinentes ( isso é ou não é uma verdade existencial?).


E quem diz que conhece o sofrimento como lapidação da alma como assento-do-espirito, acredito que já desvendou o poder avassalador do pecado; e faz juízo de que o pecado prejudique bem mais a Deus do que ao própio ser humano[...]...


E a resposta que tenho sobre as dores que carrego no meu própio existir são: Uma incapacidade de discernir o mal como MAU e o bem como o BEM para aqueles que amam a Deus no amor de Deus (entende?)...


-- Ora, o que espiritualmente carrego no meu corpo são as marcas de Cristo, e do Própio Cristo verteu suor-de-sangue [sua própia vida humana], justamente por não entender o PORQUE de tanta dor sem merecer e de tantas perguntas sem respostas...


Haja vista de que o Pai que sempre O ouvia, aliás isso sempre esteve claro diante de todos que o seguia, embora e na sua 'precisão' (angústia profunda de alma), o Pai permaneceu em Seu silêncio ante ao seu sofrimento do Filho?!...Cria-se portanto um paradoxo entre o AMOR e a própia REDENÇÃO consumada somente em Deus...,


E muitos dos que O viram dependurado naquela cruz arrazoaram-se entre si: "Ele curou a tanta gente e não pôde se livrar das mãos dos tiranos romanos".


Visto que o própio Cristo disse dantes no jardim da agonia: "Se for possível meu Pai passe de mim este cálice".


Outrora Jesus dizia: "Pai eu sempre sei que me ouves"...E logo mais, no Golgota exclamou: "A angústia está próxima e não há quem me livre!". (Sm.22).


Chegou até a pedir uma oração intercessora aos seus discípulos pe(s)cadores, porém sem sucesso algum.


De uma coisa eu sei, ninguém sabe qual o remédio para evitar as dores de quem entra num trabalho de parto para dá a luz a uma vida espiritual que outrora fora gerada em suas entranhas.


Foi assim a oração de Paulo pelos efésios: "Oro para que Cristo seja gerado dentro de vós!".


Uma vez que Cristo é gerado dentro de nós. Passamos a ser co-participantes em suas aflições, e glória.


Posto que Ele havia pedido ao Pai: "Quero que a minha vida se glorifique neles, ou seja, neles SOU glorificado"!


E você está disposto(a) a ser glorificado (a) sobre a glória Daquele que enfrentou a dura cruz?


Não precisa se desesperar ! (Rsrsrs).


Porque hoje vivemos debaixo de sua graça e a graça foi nos outorgada justamente para isso.


Para estarmos debaixo dela e não da Lei..., para podermos ser livres dos pecados e da maldição da lei..., para fazermos tudo que o Evangelho nos oferece como dádiva..., para usufruirmos das bênçãos espirituais, materiais, emocionais e vitais do Evangelho de Jesus Cristo. Hoje e agora!


A graça nos concede o poder de fazermos tudo aquilo de que jamais se poderia fazer: "Tudo eu posso fazer, mas nem tudo me convém; tudo posso viver, mas nem tudo me edifica".... A graça não nos dá o aval para pecarmos , mas nos mostra o Caminho da vida em Amor existencial - Não há homem algum que obrigue a alguém que vive debaixo da graça cumprir os votos da Lei.


E que fique discernido como verdade: Que nenhum homem será juiz de outro homem e ninguém é dono de ninguém, isto é a graça e quem entende mergulha nela e compreende de que todos se tornaram livres para amar, adorar e servir a Deus da forma e da maneira que Deus é, e Deus é AMOR!.


Senão somente através da Sua multiforme graça em nossas vidas. E não através da UNIFORME des-graça que a religião impõe aos homens...,


Ainda que o sofrer nos leve para perto do Senhor ainda assim é mais lucrativo do que viver neste mundo cão sem perspectiva alguma. E com uma "boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar" (Raul Seixas).


A dor faz parte da vida do ser humano. O homem nasce pela dor, vive em dores e se vai deste mundo deixando dores...Entretanto a maior dor é de não saber de onde veio e nem para onde vai!!!!!!!!!!!


Seria possível ser feliz sem ao menos sentir o cheiro triste da dor?


Seria humano viver uma vida em dores sem ao menos experimentar o gosto do amor?


Seria um ato de amor se a dor não ultrapassasse a matéria e se detivesse no portão celestial?


Seria malévolo encerrar o discurso sobre o amor de Deus e o ódio do ser humano nos tribunais celestiais?


Deus não quis apenas ouvir acerca da dor do homem, Ele mesmo quis ser homem para experimentar de seu sofrimento e enfim poder ajudá-lo a vencer as aflições deste mundo caído.


Um dia entenderemos de fato o porque de tudo isso. E ali saberemos de que Deus sempre torceu por nós. E é aí onde se calam todos os argumentos filosóficos, teológicos, éticos, moaralistas, religiosos, humanistas, antropológicos, e espirituais...


Ninguém sabe de coisa alguma...,


E quem afirma algo é jactoso por natureza!


A "verdade" é que tudo nos foi ocultado e eu não sei o porque!


Todavia o cristão foi chamado para viver da FÉ. E fora disso a alma do Senhor não se comprazerá com o mesmo.


É a Bíblia quem afirma isso e não eu , examine-a!
Pense nisso!






Mano Serafim ............18/12/2008