“Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu”(Rm. 2.3).
Um mito sobre a Conversão
Por Brennan Manning
Um mito viceja na igreja de hoje e tem causado danos incalculáveis: uma vez santo plenamente santo. Em outras palavras: uma vez que eu aceite Jesus Cristo como Senhor e Salvador, acena para mim um futuro sem retrocessos e livre de pecados. O discipulado será uma história irrepreensível de sucessos; a vida será uma espiral ininterrupta de ascensão rumo à santidade. Diga isso ao pobre Pedro, que, depois de na praia por três vezes declarar seu amor por Jesus, e depois também de receber a plenitude do Espírito no Pentecostes, ainda tinha inveja do sucesso apostólico de Paulo.
Muitas vezes me perguntam: “Brennam, como é possível você ter se tornando um alcoólatra depois de salvo?”. É possível porque fui espancado e ferido pela solidão e pelo fracasso, porque fiquei desalentado, inseguro, assoberbado pela culpa, e deixei, e deixei de olhar para Jesus. Porque meu encontro com Cristo não me transfigurou num anjo. Porque a justificação pela graça por meio da fé significa que fui posto num relacionamento correto com Deus, não transformado no equivalente de um paciente sedado em cima de uma mesa de hospital. (Brennan Manning – “Meditações para Maltrapilhos”. Pág.175).
Favor explicar tal experiência hominal senhores apóstolos da famigerada Teologia da prosperidade e da confissão positiva/determinista evangélica...(Mano Serafim)
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