Por Mano Serafim
Ora, ser uma estrela-star não é coisa muito boa não...elas também
morrem ou um dia morrerão como é assim com tudo o que é criação.
Para se fazer uma constelação é preciso a “morte” de uma estrela. Uma
se apaga para que milhares nasçam e iluminem o mar cósmico em densa escuridão.
Sabe-se que do caos se é formado uma estrela ou qualquer massa cósmica
no universo astronômico.
No livro de Jó relata que os anjos vibravam e festejavam por cada
criação de Deus posta no universo. E o salmista lendo Jó vai cantar alegremente
aos ouvidos de Galileu:
“Conta o número de estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes”
(Sl.147.4).
A Ursa maior nada mais é que uma constelação vista da nossa posição terrena - “Quando
vejo os teus céus, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste”
(Sl.8.3).
Moisés “astronomicamente” nunca esqueceu: “E fez Deus os
dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor
para governar a noite; e fez as estrelas” (Gên.1.16).
Toda estrela que brilha um dia terá que deixar
de brilhar, seja uma celebridade, um cantor pop, um ator, uma miss, um
cientista, um empresário, um líder e assim vai infindamente...
Certamente que o seu tempo, estação e dia
chegarão!
Todavia, o Evangelho nos convida pra um caos
interior de um produto (massa contida em si mesmo) já formado que necessita de reformulação, e de dentro
pra fora...,
Nicodemos foi ter com Jesus à surdina da noite
e driblando os olhares alheios que porventura o denunciasse seguidor da seita
do Nazareno.
Aliás, Nicodemos entendeu que de si mesmo tal explosão
do gênesis espiritual jamais poderia suceder - “sabemos que tu veio de Deus”-
entretanto a resposta divina foi: “Não se escandalize de eu te dizer que deve
nascer de novo!”.
Um nascimento não da carne como filho do filho
de seu pai, porém, um Big Beng que procede de Deus sem as lógicas de causa e
efeito.
Jesus disse a Nicodemos que para se ver e
entrar no reino Espiritual de Deus é necessário que do caos existencial do nada
ser ou por estar na condição existencial informe aceitar a sua evolução no
processo invisível pela graça ao passar a ter forma interior do homem
espiritual e ser pela fé o que naturalmente jamais se poderia realizar no ser
do individuo que imagem de Deus é.
Daí o assemelhamento que nós homens passamos a ter em Cristo... possuímos o brilho das estrelas no céu.
Ser uma estrela em meio às trevas é brilhar num
mundo onde os homens se entregaram as dissoluções e falácias filosóficas.
Contrapor a Graça de Deus em regeneração constante
no cerne do ser humano é se levantar contra um universo de coisas que interagem
e conspiram como favor a linearidade criada...
Você pode brilhar como uma estrela em qualquer
constelação por ai afora e até mesmo gravitacionar por bastante tempo no cenário
Pop, entretanto jamais se estabelecerá como luzeiro "ambulante" diante do trono de Luz
na eternidade.
Posto isso, repreendo em nome de Jesus Cristo todos
aqueles relés mortais cuja altivez e prepotência tenha agido sem fé e gratidão
diante Daquele que tudo criou, redimiu e salvou – aliás, o ser-homem que age
assim deliberadamente, este não tem parte com Ele, nem nesta vida como na
vindoura, porém, ao maligno pertence.
Pense nisso com carinho!
Mano Serafim
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