Por Mano serafim
No horizonte indefinido entre o céu-do-Céu e o mar-do-Mar o infinito se eterniza no Oceano...
Indecifravelmente ao timoneiro discernir o caminho aquático certo.
Sobre as muralhas do Forte Montserrat na deliciosa brisa que vem do litoral de clima tropical -, Salvador-Ba se destaca em sua beleza arquitetônica que vai dos tempos do Brasil colônia, do barroco aos arranha-céus pós modernidade.
Um misto engenhoso que mis-tu-ra muita gente de diversas culturas, tradições e raças...,
Nada mais misterioso e sedutor que um por do sol em Montserrat...Uma petição aos amantes do crepúsculo, sim ao cair da tarde de um dia intenso de trabalho e de muito calor ao tom-de-Tom Jobin ou a canção em forma de poesia do ícone da terra, Dorival Caymmi.
Esta noite não vai ter luar , pois, eu estou sem ela (O Mar de namoro com a lua)...,
Ela que mais do que o belo mar mais bonita é-era (uma analogia Serafim-niana - da Lua-ela-Flor; e do Mar-Oceano-Ele).
O mar que menos que belo do que ela aqui está!
Ai que saudades me dá por ela aqui não estar...,
Daqui vejo ouvindo o farfalhar dos peixes deslizando sobre a face das águas, e o singrar dos remos dos barquinhos dos pescadores atravessando de um lado a outro o Forte.
E na minha companhia uma câmera que registra cada vôo das aves marinhas que voam sem rumo encontrar...daí a minha alma desejar ir com as aves mesmo sem saber onde elas iam pousar...
Eu sobre o Forte Montserrat na brisa do vento queria ir com as aves e aprender a voar!
Ali o mar...
Da linha delgada do horizonte que não é Horizonte , eu imagino meu mundo que somente eu conheço e dês-conheço.
Mas nele permito que exista: o mar, a brisa e o céu - todos esses conteúdos abarcam a minha alma na presença do Mar existencial que em mim me balança e me agita em emoções que jamais irão apagar...
Emoções que sejam e que permaneçam num oceano vivo em mim habitar!
O Sinhô Mar é soberano em tudo e inté a mamãe Gaia emerge dele...
Do imponente e sem a delicadeza do chicotear das ondas do Mar que se quebra na praia - na voz de Mª Betânia - um eco suave :
Mar e LUA
"Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade distante do mar
Amaram o amor serenado das noturnas praias
Levantavam as saias e se enluaravam de felicidade
Naquela cidade que não tem luar
Amavam o amor proibido, pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta grávida de lua
E outra andava nua ávida de mar
E foram ficando marcadas, ouvindo risadas
Sentindo arrepios
Olhando pro rio, tão cheio de lua
E que continua correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito, engolindo água
Boiando com as algas, arrastando folhas
Carregando flores e a se desmanchar
E foram virando peixes, virando conchas
Virando seixos, virando areia, prateada areia
Com lua cheia "
E à beira mar...(Chico Buarque)
Opa!, ele acordou, posto que ainda se fazia dia e não noite, e a Lua já estava por lá, porém, ainda não vista devido a força imperadora da luz do Rei-Sol que fazia oculta o brilho de sua majestade lua diante do meio-dia...
Mano Serafim (não sou poeta)
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