quinta-feira, 29 de abril de 2010

Jesus é: o Logos, a Palavra e o Verbo de Deus antes das Existências...



Se atentarmos para a teoria de que antes de qualquer Palavra anunciada na eternidade por Deus, o que se disse, mas não se ouviu por nenhuma criatura fosse: "Haja Cruz!", passaremos a enteder melhor o Evangelho da Graça de Deus revelado em sua Palavra...Ou seja; tudo provém de um SUPREMO FAVOR IMERECIDO.
O Logos (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada—o Verbo. Mas a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Ordem e da Beleza.
No que tange a Razão enquanto substância ou causa do mundo, os antigos gregos criam no caos cósmico e na ausência de massa no universo...
Daí se instala um abismo filosófico de o homem não saber de quando de fato veio a ser homem, isto é, a possuir uma consciência existencial como pessoinha que é.
Logo, se eterniza a grande dúvida quanto à espécie animal homem: Ser ou não Ser, eis a questão! E além de possuir tal Self ou instinto de sobrevivência probatória.
Assim refere-se pela primeira vez Heráclito:
“Os homens são obtusos com relação ao ser do Logos, tanto antes quanto depois que ouviram falar dele; e não parecem conhecê-lo, ainda que tudo aconteça segundo o Logos”.
No Começo dos começos, Deus ERA-FOI e É o Logos..., E no fim de tudo É-SERÁ o Logos.
É o Logos que sustenta o que Existe, pois, nEle tudo subsiste!
E nada do que foi feito se fez sem a Sua volição emanante!
E o Logos se fez carne, ou a Palavra de Deus tabenaculou entre nós, como gente, e em nós, como revelação através da fé em Deus!
Na teologia cristã o conceito filosófico do Logos [Palavra, Verbo] viria a ser adaptado no Evangelho de João, o evangelista se refere a Jesus Cristo como o Logos, isto é, a Palavra: "No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus" (João 1:1).
Deus é o Verbo antes de tudo ser feito, e nada do que é se fez sem o Logos, que é a Palavra de Deus em AÇÃO no universo criado!
O Logos vem antes de antes se saber do que se possa saber das existências e dos mundos atemporais...
Não há como explicar o Mistério que compreende a Palavra-Logos-Verbo, não obstante, é o Cordeiro que foi imolado antes da fundação das fundações, seja qual for à dimensão de existência, mas que no plano horizontal, o qual também é chamado de Jesus, o Emanuel, Deus conosco, o Cristo, o Evangelho, a Revelação que de Deus se possa ter e conhecer...,
O Logos se manifesta como a Graça de Deus no meio dos homens – este mistério não foi revelado nem mesmo aos santos anjos no céu!
O Logos é existencialmente a Palavra-VIVA e falada por Deus em constante revelação no tempo e no espaço na História das histórias!
A Palavra é o Logos de Deus no RHEMMA da Encarnação, ou a VONTADE de Deus em ação na criação como um todo. Portanto, na Bíblia poderá conter o Logos (a palavra escrita ou o conhecimento daquilo que Deus disse e foi registrado) e o Rhema (é usado para representar o sentido pessoal que o Logos assume para um indivíduo ou grupo em particular por meio de um interlocutor.
Conta-se que durante os III primeiros séculos do Cristianismo os filósofos e líderes das comunidades primitivas insistiram nos 2 pontos seguintes:
- A perfeita igualdade do Logos-Filho com Deus-Pai.
- A participação da natureza humana no Logos.
Desta forma, Deus possuía o Verbo em Si mesmo, e o Verbo era imperceptível para o mundo criado; mas fazendo ouvir Sua voz, Deus tornou-Se perceptível. Gerando-O como Luz da Luz, enviou como Senhor da criação Aquele que é Sua própria inteligência. E este Verbo, que no principio era visível apenas para Deus e invisível para o mundo, tornou-Se visível para que o mundo, vendo-O manifestar-Se, pudesse ser salvo.
O Verbo é verdadeiramente a inteligência de Deus que, ao entrar no mundo, Se manifestou como o Servo de Deus. Tudo foi feito por Ele, mas Ele procede unicamente do Pai (…).
O Verbo, portanto, Se tornou visível, como diz São João (…) o Verbo por quem tinham sido criadas todas as coisas”.
Sim todas as coisas vieram a existir e a respirar conforme o Logos determinou!
Ora, e a Sua ordem em amor é : “permaneçam na minha Palavra!”

Mano Serafim

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ta dominada (igreja)... Ta todo mundo dominado!

Parece música mundana (bonde do tigrão), Oxalá que o fosse, mas é a orgia apostólica que mais uma vez usurpa a legião de almas cujas mentes estão na passividade do coletivo inconsciente psicodélico e dos rituais neo-neo-apostólicos...,Eles nas sua reuniões de cúpula dizem que somos os seus bonequinhos manipulados...

“Ta dominado..., ta todo mundo dominado”- esta é a frase determinista do Bonde do Renê ...
Hum! Inté criaturas pré-históricas (Leviatãs) ressuscitadas nas reuniões fantasmagóricas de seus adeptos subservientes...é aposto-los para todos os lados...., Aqui em Feira dos “JESUÍTAS"
O bonde do Renê ta “bombando” mesmo meu!!!
O cara-de-Leviatã já ta utilizando novamente de suas sutis estra-tragédias arcaicas e já conhecidas, para mudar o ESTATUTO da Memorial (In Memorian) aos seus moldes, aliás ao modelo petrificado de seu post-ídolo ..., cuja INSTITUIÇÃO o paipóstolo já pastoreou, e ele mesmo HOJE faz a questão de afirmar que a sepultou juntamente com os seus fieis..., mesmo passando por cima feito rolo-pressor da HISTÓRIA da ‘saudosa’ Memorial...
O Hilário é que a Memorial segundo a doutrina disseminada pelos NEO-psicodé-gelicos do engano do espírito de Leviatã já não existe mais, mesmo em seu atual ESTATUTO QUE LHE EXPLICITA APOSTÓLICA(doutrina derivada dos ensinamentos dos apóstolos de Cristo), pois, foi substituída pelo logotipo MITD, aos moldes do atual apostolo precoce, claro ungido pelo ‘São-jorge do dragão Leviatã’, figura mitológica e fantasmagórica(na Antiga Europa), um fóssil (Ciência), um animal colossal descrito pelos salmos e citado no livros de Jó.
E o interessante, que tal criatura marinha e pré-histórica é pouco citada nas páginas da Bíblia, aliás, quem dá muita verborragia para a estoria de Leviatã são os gregos antigos (PAGANISMO)....E na boca de Jesus e de seus apóstolos jamais citada como POTESTADE ou coisa do outro mundo!
Que doutrina NEW- JURASSICA é essa minha gente?
To querendo saber para gargalhar da cara destes desvairados da irmandade gospel!!!!!!!
Daqui a pouco vai ter gente imitando o Bob, a Charlene, a Fran, o Dino..., O baby..., o baby não! Porque o baby chama pela mamãe Fran... E se remetendo a tal “unção” dos cronossauros das regiões abissais dos mares, os babys tenderão a chamar pelo nome do papai: Aposto+que-seja=paipóstolo (Renê Leviatã).
Tem gente com as “patas” de dinossauros sobre você meu irmão..., E isso traz um azar para o ‘cabra’ de mil anos de maldição...(rsrsrsrsr).
Ora, eu acredito e oro para que você cresça e amadureça na Graça do Evangelho de Cristo e não que você retorne a um passado melancólico e remoto..., i.e., tem cheiro de substância G-12 no ar.., ah, logo vi, é porque estão INVOCANDO o fantasma chamado de Leviatã, aquele monstro marinho que segundo os “amigos” de Jó..., e os pescadores antigos diziam ser o deus irado dos Oceanos...
Acho que você agora está entendendo a tal REGRESSÃO des-espiritualizada destes lideres almofadinhas do engano.
O Bonde do RenÊEEEEEEEE(ta dominado..., ta todo mundo dominado)....Começa com a “unção” de que todo mundo que se submeta a ELE sejam PASTORES.., depois as barganhas de ESTATUTOS ECLESIATICOS: 'Bispos'..., E por fim para fechar o caixão e ficar cara-a-cara com o bichão, semelhante na maçonaria que o cara presta juramento encarando um bode numa sala escura(secreto): aí o Apostolo-de-lado passa ser visto como o SENHOR ESTRANHO DAS REGIÕES ABISMAIS/abissais (Rsrsss!).
Daí as orgias espirituais, os bacanais, as iguarias, os ditames, as fragrâncias, os encontros, os acertos, as riquezas, as festas, as posses, os carros, os aviões, as eleições, as igrejas aliadas e cúmplices de toda esta ufania e dolo...,
Eu digo pra você: nada disso me abala, pois, está escrito que tais escândalos viriam!
E “ESTES CARAS” sairiam do nosso MEIO.
Eu apenas tento salvar alguns deste “Titanic”....
Posto que tudo isto que estamos presenciando agora já havia sido vaticinado por vários homens de Deus do passado!
E é apenas a ponta de um “ICEBERG em forma de DINOSSAURO”...
Conquanto tal navio há de ser afundado..., não pela ira de Deus...,
Mas, pelo próprio Satanás, que nunca deixou de ser: Enganador e DIABO (adversário) e que de roupagem de Leviatã se traveste no afã de seduzir os marujos do esoterismo gospel...
Olha, e para falar sério mesmo (rsrsr), o Leviatã - ESTADO descrito no livro de Thomas Hobbes (Coleção Martin Claret) seja bem mais interessante lê-lo e entendermos de fato qual seja o interesse dos que estão por trás desta Teologia Fóssil.

A você gente boa de Deus advirto em nome de Jesus: é hora de abandonar o navio!

Nele, que disse: "Eu vim para que tenham vida..., e vida em abundância!”

Ver na Bíblia: Jó.3.8; 41.1;Sl.74.14; Sl.104.26; Is.27.1.
Mano 15/07/2009

O DEUS dentre os deuses de todas as coisas...

Então Moisés diz o que disse Deus acerca de Si mesmo: “Existe alguma coisa impossível para o Senhor?”

Porquanto,
Deus é...
Antes de todas as coisas...,
Deus criou todas as coisas...,
Deus sustenta todas as coisas...,
Deus está acima de todas as coisas...,
Deus conhece todas as coisas...,
Deus pode fazer todas as coisas...,
Deus realiza todas as coisas...,
O que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses entre os homens, não são milagres, nem poderes, nem demonstrações, nem sinais, nem prodígios, nem coisas extraordinárias, posto que todas essas coisas sempre tenham se manifestado entre todos os povos da terra.
Línguas estranhas, profecias, sonhos e visões, curas, sinais prodigiosos, etc... — estão presentes em todos os registros de quase todos os povos primitivos.
Portanto, o que diferencia as coisas de Deus das coisas dos deuses não são fenômenos, mas um único fenômeno: o amor...
Não é o nome de um deus ou de “Deus” é o que faz a diferença, mas exclusivamente o amor...
Onde o diferencial é amor, não importa a cultura, o ambiente religioso, a ignorância, a liturgia...
Se há amor, aí há Deus...
Se não há amor, pode haver o nome de Deus, as doutrinas de “Deus”, culto a Deus, tudo a Deus — mas não haverá Deus aí...
Milagres sem Deus são comuns...
O incomum é o milagre de Deus...
O sobrenatural não é a marca de Deus...
A marca de Deus é o amor...
O mundo está cheio de milagres e de sobrenatural..., mas vazio de Deus!
Jesus fez muitos milagres, mais milagres do que qualquer outro ser humano...
No entanto, a leitura do Evangelho nos mostra que Jesus faz milagres como um gesto de amor pela fraqueza e pela dor humana, mas não como um recurso da revelação de Deus...
Ao contrário, Jesus denuncia a relação adoecida das multidões com os Seus próprios milagres; e diz: “Não foi por mim e nem pela Palavra que vocês voltaram, mas porque vocês comeram pão de graça”...
Jesus fez e aconteceu... até que “os judeus” começaram a “pedir sinais”...
Então Ele foi diminuindo...
A esta geração não será dado outro sinal senão o do profeta Jonas! — disse Jesus nessa hora.
Milagres do amor curam e não adoecem a alma...
Mas os milagres dos fenômenos, esses matam o espírito...; pois criam fé no milagre e não em Deus, e dão ao que busca o milagre a sensação errada de que o milagre valida a experiência da pessoa com Deus; e não é o caso...
Por isto é que no Evangelho o único milagre a ser sempre celebrado é o da conversão, é o do arrependimento, é o da novidade de vida, é o novo nascimento!...
Ora, esse milagre que o Evangelho busca e celebra, só acontece mediante o amor; pois, sem amor, todo milagre é apenas manifestação de um fenômeno...
“Ainda que tudo...” — sem amor nada aproveitará.
O problema é que os crentes, à semelhança dos judeus dos dias de Jesus, buscam sinais, mas não querem a Palavra!
Assim, buscando sinais não crêem no amor e na fé como sinais que superam todos os demais...
Ao final, o que acontece é que um milagreiro lê este meu texto e ri de mim, desse coitado, desse romântico, desse otário, desse bobo que fica aí falando de amor [você pode lembrar dessa pessoa Iure?]...
Eu, todavia, creio tanto nisto quanto em tudo o mais..., mas quero apenas ser discípulo dos milagres do amor de Deus, e não tenho desejo por nenhum poder que não nasça exclusivamente do amor.
Posto que Deus esteja milagrosamente em tudo de que do Seu amor derive..., e em todos que Nele esteja.
Sim em todos que amam no Seu amor acima de todas as coisas!
Nele, que é Deus em todas as coisas,

Mano 28/09/2009.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Negar a si mesmo... e a si mesmo desprender-se.

Já disseram filosoficamente que o homem não pode ser considerado plenamente livre, ou ser 100% livre...
A liberdade é fruto do livre direito de escolha do ser humano?
Mas, se a liberdade é o clímax de quem constrói o seu próprio destino, conquanto quem possa sentir-se livre se este alguém jamais experimentou do seu direito de livre arbítrio com total conhecimento de Causa?
Ora, a Bíblia diz que Lúcifer era livre antes que a iniqüidade fosse achada em seu coração.... o qual rebelou-se livremente contra o seu Criador. A sua liberdade era fruto da sua consciência LIVRE e espontaneamente submissa no relacionamento com Deus [Criador e criatura]. Um relacionamento pacifico na Graça do amor. Era uma forma de  obediência por causa de ser, um ser formado como uma criatura perfeita no ceio de Seu Perfeito Criador.
A única razão de tal obediência desprendida a Deus, seria única e simplesmente, por Deus ser Deus e por nada mais...Não havia as cobiças do CONHECIMENTO e  os desejos de ONIPOTENCIAS por parte da criatura. A cobiça pelo conhecimento certamente cegaria o discernimento que lhe habitava o ser de/da pura luz e graça. Mas sabemos que a história trágica foi outra.E hoje no adversário que Lúcifer se tornou, se existencializa, pelo menos para ele (e + uma terça parte das estrelas do céu), a prova mais verdadeira que se possa saber entre o amor e o ódio. Posto que lúcifer jamais possa ser restaurado de tal estado, caído e odiamente doente em relação à graça de Deus que requer livre submissão ao Criador...Como bem colocou o Apostolo Judas: "Eles abandonaram o seu principado de origem".
Mais tarde no Éden, Adão e Eva vão descobrir que ser livre, é ser obediente LIVRE-MENTE a Deus em amor. E esta verdade só aparece depois da Queda, é daí que eles percebem de que eram livres mesmo submissos ao Pai, e que agora, separados da Graça de Deus pela louca des-obediencia animalesca. Refletem as ambiguidades decorrentes da natureza caída, porém, antes REDIMIDA, pelo Cordeiro de Deus que foi imolado antes da fundação do MUNDO!
Sim, antes de Deus dizer: "Haja luz!", ninguém jamais ouviu, mas foi dito: "Haja Cruz!".
A Redenção vem antes das criaçãos dos mundos...E das coisas criadas nas existencias!
Diferente da falácia moderna que relativiza o ser do dever-de-ser para que desta forma se consiga ser alguém que não se conhece e se deseja psicologicamente. Portanto, parece impossível ser livre se o Efeito-deus não estiver relacionado com a Causa-homem (antropológico).
Na mesma síndrome caminham os teólogos liberais, eles visualizam as tiranias do cristianismo histórico-pagão como o resplendor e a gloria do divino. Equivocados espiritual-mente e mental-mente sem discernimento espiritual, eles se voltam contra Deus, e lhe atribui o fracasso de caminharem na estrada da livre des-obediencia que traça um falso estado de L-I-B-E-R-D-A-D-E de ser [libertinagem tirânica de uma des-consciência, cujas ambigüidades favorecem a perplexidade nas camadas mais profundas de nossa natureza humana].
Para eles, a loucura e o escândalo da Cruz, se resumem num culto a um Deus amorfo e sistemático, dada às inúmeras caricaturas das religiões cristãs, as quais o tornaram um híbrido de Zeus + Narciso qualquer da mito-logia pagã!
Do outro lado especulativo existe uma multidão de pessoas no mundo que se consideram: livres, embora, não possuam algemas visiveis, mas vivem presas aos seus própios abismos conceituais e ambientes de vacuidades. Pessoas que são vazias de si mesmas..., ocas de gratidão..., desprovidas de emoção..., sem os conteúdos existenciais da vida espiritual, e mais, seca dos arroubos do amor emanada pela Graça de ser livre das tiranias da pós-Queda.
No evangelho a ‘pílula’ que motiva á liberdade existencial, parte de uma real-humanidade vivida em Cristo, pois, jamais existiu algum líder na terra, mais humano do que Jesus, o Cristo de Deus. E isso só pode ser possível quando a sua Palavra-revelada está engendrada em nós... [..]...
Entretanto, no mundo moderno, a palavra OBEDIÊNCIA perdera sensivelmente o seu valor existencial e o seu verdadeiro significado em uma relação entre o Mestre e seu discípulo... E mais, o cristianismo que faça jus ao Evangelho, é o relacionamento do pecador com Cristo, e sem mais ninguém, ou ninguém a mais...
Todavia a fé em Deus nos ilumina a alma e nos faz compreender que maior é aquele que faz algo porque ele é mandado do que aquele que faz algo sem ser mandado – diferente, da verborragia moderna que diria: Somos tão acostumados a darmos prioridade ao livre arbítrio, às preferências pessoais, enfim, a todos os propósitos egoístas de hoje, que fica difícil compreender a nobreza de atos feitos em pura submissão [coração quebrantado em Deus]. No entanto, cumprindo tudo que é certo, tudo que é justo, mesmo quando não é seu dever-de-ser, coloca-lhe num plano, que Deus pode usar sua vida poderosa-mente.
Jesus vivia assim. Não há duvidas quanto a isso [leia os evangelhos] – “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo”.
Será que podemos viver assim também?
Sendo assim, mui amados pelo Pai dos espíritos.
Se você ainda não vê em seu ser-que-é, ou não consegue imaginar ser o que na Cruz já foi feito por ti, ore a Deus para que Ele lhe mostre como Ele pode lhe usar [sendo você mesmo em você] isto é, quando você subordinar a sua vontade a vontade dEle. Ore para ver isso mesmo em situações em que você não tenha a obrigação.
Faça isso, não por constrangimento, mas, simplesmente porque você confia em seu Pai?
Veja o que vai acontecer.
O negar a si mesmo, consiste em dizer a Deus que a partir de agora, todas as minhas justiças; o meu egoísmo (que é o pecado por excelência) e todas as minhas demandas de autojustificação. Passam a pertencer unicamente a um só Juiz e pessoa, Jesus.
A imposição de regras, por mais que sejam boas, não poderá gerar em nós gratidão, mas uma submissão Lei-galista e doentia [religião]. Somente pela Graça que recebemos o seu amor, e que podemos nos sentir livres de qualquer sujeição que proíba-nos do livre direito de escolher o caminho da Vida... E acredito que o caminho seja este, do amor e da graça do Caminho. Posto que, sendo assim, a minha alma cultua a Deus em sua bela santidade e bondade.
Eu não sei o que se passa em você, mas em mim: percebo constantemente que a minha consciência checa os meus pensamentos, vontades, desejos e inclinações.
E que guardado no de-leite e na meditação da Palavra-espada-espírito com o meu livre arbítrio na metanóia do Caminho do evangelho [no espírito de Cristo subjetivado em meu cerne], o qual me põe diante da vida em plena liberdade existencial [de perceber, sentir e ser quem sou consciente-mente], cuja vivência me faz aproximar da certeza e da satisfação em ser filho de Deus [a quem de fato pertenço], mesmo que as minhas potencialidades animais sejam de morte na horizontalidade do existir.
Todavia, sinto uma enorme gratidão por minhas vontades gostarem da liberdade que o Evangelho me coloca como/com o ser que sou, e que serei transformado, até chegar dia perfeito.
Sim, da liberdade que posso desfrutar estando Nele, que é o Libertador de todos que existem e haverão de existir.
A propósito que, em J-e-s-u-s, tudo já esteja Resolvido.
Mano Serafim

sábado, 17 de abril de 2010

Quem diz estar Nele, não VIVE na prática do pecado, antes o guarda....



Ora..., eu peco porque sou um pecador..., “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.” (1Jo1.8).
Ora..., sou santo por somente estar Nele – “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como Ele é, o veremos. E qualquer que Nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro na sua revelação.” (1Jo.3.2-3).
E quem jactosamente pensa e vive no erro de dizer que não é pecador, incorre fatidicamente no ciclo vicioso denominado de: Síndrome do cinismo espiritualizado...,
É..., a gente tem dessas coisas, e na maioria das vezes que somos tentados pelas tentações das “iguarias” dos banquetes deste Mundo insano. O que dantes se via e se discernia como tentações do Diabo, agora “enxergamos” como “oportunidades”, e o Diabo deixa de ser o Tentador, e o dia-bo-los que são subdivisões de nossa alma doente ante a Queda, exerce o controle sobre nossos desejos, desejos estes, mais escusos e hediondos possíveis...,
Paulo disse para Timóteo que tudo começa num olhar, depois o cheiro e enfim, o toque..., i.e., nasce o desejo no coração e tal vontade impelida pela concupiscência dos olhos..., da carne..., e da soberba da vida, por sua vez consumado o ato,- COMETIDO O PECADO - daí poderá haver separação entre Deus e o homem...,
E tudo isso não deixa de ser subjetivo em cada pessoa, pois, existem pecados que são para a morte [do ‘eu’ deificado] e pecados que por simples oração em arrependimento do pecador os são perdoados por Deus – “Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” (1Jo.5.17) .
Atente para o que disse João: “Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore” (1Jo.5.16).
Opa, João aqui se refere aos “pecadinhos e pecadões”?
Não!
Ele apenas afirma o que eu já citei acima: A SUBJETIVIDADE DE CADA CRENTE, cuja consciência no Espírito Santo, que se adquire, e se inicia tal processo no coletivo e se culminará no individual de cada ser-pessoa[ID, Self. Auto]..
Sim, o cinismo-síndrome-espiritual de muitos, digo: do provar, do sentir, do se deixar seduzir fora da virtua-lidade da concupiscência venal, mas barganhado com o super-ego. Permite se materializar exatamente quando a pulsão vence o livre-arbítrio.
Um claro exemplo do que digo foi o prato de lentilhas que Jacó ‘vendeu’ ao seu irmão Isaú, cuja paga seria o seu direito de primogenitura, porém diz lá em Hebreus que Isaú era do maligno, e buscou arrependimento em lágrimas e não alcançou a Graça de Deus(subjetividade)!
E daí?
Num pólo de discernimento Paulo havia dito de que ‘toda carne’ estava sujeita a potestades e principados...,
Em outro pólo de discernimento, João diz que quem estar em ou pertence a Cristo, o maligno não lho toca...,
Agora vá dormir com um barulho desses, se é que se pode...
Outrora João nos assegura como crentes que se alimenta de leite nas tetas da Palavra de que quem é de Jesus o Diabo não toca, e discrepantemente Paulo afirma de que TODA a carne está sujeita a possessão demoníaca!
Pode no corpo em que habita o Espírito Santo ser possuído por um demônio?????????
ESPACIAL? NA FISICA, DOIS CORPOS NÃO PODEM OCUPAR O MESMO LUGAR EM UM ESPAÇO!
MAS, NA DIMENSÃO ESPIRITUAL SIM!!!
Do que dizer de Saul, possesso de um espirito imundo e num surto contra Davi o Espirito de Deus o possui o faz profetizar abençoando o seu arquinimigo, Davi?????
Do que dizer de mais de dois mil demônios no coro do gadareno liberto por Jesus????
Estes fenomenos nem Benny Hinn, Jung e Tampouco Freud explicariam!(Rsrsrsrs).
“O Diabo necessita de uma legalidade para possuir um corpo humano”- diriam os ‘especialistas em libertação demoníaca'.
Ora, na minha opinião, o bastante de que o Diabo precisaria para possuir alguém seja apenas a 'casa estar completamente limpa e vazia'...,
Tem muita gente cheia de si mesmas..., plenas de religiosidade pagã..., repletas de engano..., possuidas de uma espiritualidade petrificada...,
Algo que não vai além de uma máscara onde os demônios se escondem – “Os demônios habitam as máscaras” (Kierkegaard).
Já vi crentes e cristãos ficarem possessos, aliás, não só os vi como já expulsei demônios deles! (subjetividade).
Todavia creio que aquele que está de fato em Cristo não vive na prática do pecado, ou seja, o pecado já não mais tem domínio sobre o mesmo. Antes do pecado que o aprisionava fora liberto por Jesus Cristo. Entretanto para aqueles crentes que se escondem por detrás das máscaras e que fogem de seus dramas sem enfrentá-los de frente, a estes o Diabo quando os ver, baba de prazer, pois, a estes que oram para que a noite não se vá, afim de terminar o baile da máscaras de suas existências. Ora, eles sabem e se contorcem de medo.
Posto que nãosão os espiritos malignos, mas os “demônios” de suas própias almas, os oprimem para que jamais os mesmos abandonem suas máscaras e nunca deixem de representar alguém de que jamais se pôde ser no anfiteatro da vida real.
Porventura uma tentação que você possa estar passando agora não seja um produto da maldade do Diabo de te seduzir a deixar a fé no amor de Deus..., Mas, possa ser as elucubrações dos diabolos interiorizado do seu ser que procura de alguma forma possuir o sagrado, num labirinto sombrio de uma alma que necessita da Luz do Evangelho.
E o amor de Deus impregnado no coração do homem pecador pode transformar o caráter de quem é pecador em pecador que não pratica o pecado, mas antes o guarda, para na pecar contra si, contra a Terra e contra o Céu.
EVANGELHO é = a SUBJETIVIDADE..., nesta forma se discerne o pensamento do Apostolo João: “Sabendo que, se o nosso coração nos condena maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas” (1Jo.3.20).
E mais: “Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus”(1Jo.3.21).
E pra finalizar e nos trazer pacificação para mente e alma...,
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”(1Jo.5.12).
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é GERADO [espírito/imagem vivificado em Deus- grifo meu] conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1Jo.5.18).”
“E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo.” (1Jo.2.20).
“E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.” (1Jo.2.25).
Ora, meus maninhos...,
Tudo isso vos escrevi porque já sei que vencestes o maligno!
Mano Serafim
11/07/09
22:42

Jó, meu pai e eu...(parte II)

Assim como escrevi no Artigo parte I, relatei um pouco do “sofrimento” de Jó. Pois, também disse que é bastante diferente ter tamanha percepção da dor de alguém através da história ao contrário de ser o próprio AGENTE da história....,
Mas, hoje eu posso dizer que o meu pai sofreu tanto quanto Jó...,
Ora, eu o havia acompanhado nas suas inúmeras idas e vindas de cada internamento, salvo na UTI...,
Se eu fosse escrever um livro narrando todo o seu sofrimento, ainda seria conjecturas de alguém que viu/imaginou, mas não experimentou na pele a sua dor..., E quando o ajudei a levar a sua cruz/sofrimento/absurdo, na época de seu internamento no hospital em Salvador-Ba, eu li um livro que tinha como tema: Compreendendo Kierkegaard...,
E ali, juntos: Jó (personagem bíblico lido por mim), meu pai (eu estava flagrando o seu sofrimento) e eu (que me via com a mesma angustia de Kierkegaard). Agora entendo um pouquinho qual deveria ser o drama de Jó e de meu "velho".
Jó era um homem que jamais imaginou ser tentado por Satanás...,
O meu pai nunca deu ousadia para o Diabo...;
Jó nunca atribuiu a Deus culpa alguma...,
Eu não ouvi o meu pai blasfemar contra Deus no período que esteve consciente no hospital...
Jó só queria uma resposta para o seu sofrimento e dor...,
O meu pai desejou saber o porquê de tanto sofrimento que não lhe deixava sem dor...,
Jó não possuía nenhum manual prático contendo todo um ritual religioso...,
O meu pai nunca professou uma religião...,
Jó aprendeu através do sofrimento a dá glorias a Deus em tudo...,
O meu pai chorava invocando a Deus para que aliviasse o seu sofrimento...,
Jó "peitou" a Deus sem provas de que Deus estava por trás de seu sofrimento...,
O meu pai sabia ignorantemente que existia um Deus no céu que "permitia" acontecer o que lhe estava acontecendo...,
Jó “penetrou no tribunal divino” como um réu sem culpa impetrada...,
O meu pai sendo réu de seus pecados alcançou a salvação[eu acredito] para a sua alma mesmo seu corpo sendo entregue para ser 'queimado'...,
Qual é o contexto que vejo entre o meu velho e Jó?
Todos os dois sendo réus por nascença foram absolvidos no meio da dor e da perplexidade pelo favor imerecido de Deus (graça)....
Sim, os dois caíram nas garras da graça..Jó CRIA em um Deus que não conhecia e o meu pai confiou em um Deus que nunca O viu nos homens!
A minha, a sua e as deles... SUBJETIVIDADE ESPIRITUAL.
O que revela que seja Deus tomando o lugar do culpado e morrendo no lugar do culpado..., Deus se tornou réu-do-réu e voluntariamente como um advogado defende a causa do culpado...,
Embora a “sorte” entre o dois foi diferente, tendo Deus restaurado Jó e lhe acrescentando mais anos de vida e família...,
Com o meu pai foi diferente, Deus cessou a sua dor e sofrimento recolhendo-o para Si.
Ambos sofreram de uma simultaneidade de agravos orgânicos, como na vida de Jó, os seus “amigos” o julgavam morto e derrotado, com o meu pai, os médicos decretaram a sua morte muitas vezes... Mas, em ambos os casos, os seus dias já estavam contados e registrados no livro da existência...
Hoje me lembrei de meu pai, e o coração queria se entristecer, mas não o permitir, pois creio que ele esteja juntamente com Jó no Paraíso de Deus.
E ali o papo no mínimo seria eterno... Embora a TEOLOGIA ainda não me respondesse se algum dia eu verei o meu “velho” face a face e o reconhecerei como o meu pai...,
Todavia, tenho por certo que algum contato com ele eu terei!
Num ponto minúsculo de discernimento do atemporal imagino: Jó..., meu pai e eu. Sim todos juntos ali desfrutaremos da vida indissolúvel na habitação da Luz inacessível por longos dias...
No amor d'Ele, Cujo DEUS habita nos homens que nem ao menos sabem discernir o Seu nome: Se é Deus ou “força minha”,
Alfredo
Exatamente hoje faz trinta dias que o meu pai partiu...,
Texto escrito dia: 24/07/2009.

Jó..., meu pai e eu...(parte I).


Está Escrito: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.” (Jó. 1.1).
Podemos até indagar acerca da existência de tal homem supracitado. Seria ele uma figura metafórica para tentar ilustrar um sofrimento sem causa..., a dor como sinônimo de amadurecimento espiritual..., a perplexidade como efeito do pecado inerente ao homem...; a pobreza como vínculo da miséria...; a doença como sintoma moral de uma Teologia frustrada que se sustenta na Teoria Moral de Causa e Efeito? Ou este personagem pré-histórico seria a própia HISTÓRIA vivenciada, onde a intensidade e os fatos mais que reais e existenciais em sua vida, era a apoteose na priori dos acontecimentos vividos ponto aponto, cuja produção do que temos como posteriori, todo o sofrimento narrado, os seus pontos cruciais, a sua agonia agonizantemente brutal á simultaneidade das catástrofes que lhe sobrevieram,
Deixam claro pelo menos para mim, de que, tudo que lemos no Livro de Jó, tudo que está escrito em todos os relatos, todas as diretrizes, todas as deixas...,
Não se igualam ao que de fato o próprio Jó experimentou na pele!
Digo isto por uma simples razão: ninguém é capaz de saber até quando o ser humano pode suportar a dor, a depressão e a perplexidade!
Ora, enquanto neste momento me remeto ao relato de Jó, principalmente a sua fala no Livro.
Esbarro-me com tamanha perplexidade absurda no que tange ao plano natural e da percepção sensorial das coisas deste Mundo.
Fico atônito ao assistir de perto o sofrimento de alguém que na maior parte de sua vida serviu aos outros em benevolência e amor.
Quem nesta geração pode ser comparado com o saudita Jó?
Homem segundo a Bíblia, que dava conselhos aos que a ele vinham sem esperanças...,
Homem que tratava bem os seus empregados...;
Homem que temia a Deus mesmo sem conhecê-lo na Sua Graça e Essência!
Homem que apenas desejou RESPOSTAS para o seu sofrimento, desejou cura para sua dor, balsamo para as suas feridas; justiça para a sua alma; a compreensão da sua mulher; consolo de seus amigos; e por fim a VERDADE sobre a questão da Teologia de Causa e Efeito disseminadas por seus maus-amigos contemporâneos.
A resposta dele diante do discurso teológico de seus “amigos” foi a sua conduta diante de Deus.
Quando a sua esposa lhe sugeriu para amaldiçoar [se é que pode] a Deus, ele simplesmente vira para ela e diz: “Nós recebemos todas as bênçãos do Senhor em vida como sinal de Sua graça bondosa para conosco, e agora não receberemos o Seu “mal” como benção de Deus”?– “Minha filha eu não vou blasfemar agora porque eu sei que dói!” (grifo meu).
Ora, Jó jamais imaginou de que no plano espiritual se travava uma batalha na disputa pelo melhor homem da Terra..., Ele também não discernia que a disputa por este melhor homem seria uma manifestação da GRAÇA de Deus, para TORNAR este melhor homem da Terra num melhor HOMEM DE DEUS!
As vezes eu fico imaginando aqui sentado de frente do PC e com os meus dedinhos pressionando o teclado: A maior benção é sabermos que temos um corpo e mesmo tendo a consciência que possuímos um corpo, não carregamos o peso de sabermos que temos um corpo. Imagine se todo segundo parássemos para pensar que temos um corpo, e que precisamos toda hora dizer para os outros que temos um corpo...,
O máximo que posso dizer é: Esta a minha imagem!
E só verdadeiramente lembramos que temos um corpo quando de fato precisamos fazer algo que o envolva sinergicamente, i.e., quando subimos as escadas, quando tomamos uma topada no dedão do pé, quando batemos com a cabeça na grade da janela..., Aí de imediato descobrimos que temos um corpo!
Todavia se falando de Jó, não havia ponto em sua alma que não houvesse agonia, não existia parte de seu corpo que na fosse dor; não via senão perplexidade absurda no plano natural; não via senão antagonismo e ambiguidade no plano vertical do invisível..
Jó só desejou saber a causa de seu sofrimento e dor!
Ele quando quebrou o silêncio perante Elifaz, Eliude, Bildade e Zofar. Desejava saber o porque deste CAOS EXISTENCIAL que lhe sobreveio em meio a total bonança de sua existência...,
Parece-me que o medo e o temor de encarar a vida como ela é, ou se apresenta para cada um de nós, não nos dá o direito de nos escondermos atrás das máscaras....,
Não, a vida não é nenhum baile de máscaras e as suas fantasias só servem para aqueles que não desejam saber da verdade do existir, crer e transcender. Sim, a alma é capaz de se revestir da verdade e da sinceridade em amor...,
O poder precede a queda na vida da maioria dos homens, mas na experiência de Jó o fez mais generoso dentre os homens – “Tens visto o meu servo Jó [Deus]?” – “É a toa que tu tens o protegido por todos os lados [satanás]?”.
Deus conhecia a Jó mesmo Jó não tendo idéia de Deus.
Portanto, a fé em amor obediente a Deus permite ao homem a felicidade em meio a dor, a alegria em meio a pobreza; a paz em meio a guerra, o Amor em meio ao desprezo: a saúde em meio ao vale da sombra da morte; a Gloria em meio as demandas contrárias a razão de vitória; a força em meio a opressão do Diabo; a transcendência em meio a morte do corpo; a sabedoria em meio a ignorância do que se passa no interior do ser; a salvação de todos os nichos, de todos os fluxos, de todas as probabilidades, de todas ameaças que se ajuntaram em grilhões na alma e que atendem a um fluxo de destruição do ser.
Qual de nós seria capaz de discernir com semelhante lucidez no Espírito, o que o Apóstolo Tiago exortou a igreja vitoriosa de sua geração: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.”(tg.5.11).
O que vejo é tanta gente boa de Deus por ai comendo o “pão que o demo amassou”.
E vejo também é que existem milhares de pessoas horrivelmente más, e que se dão “bem” nesta vida e só irão responder no que diz respeito aos seus atos-atitudes de amor e bondade, somente na eternidade...;
Diante disso ponho a prova a tal TEOLOGIA MORAL DE CAUSA E EFEITO, tal teologia disseminada pelos cientistas protestante fabricantes de FRANKENSTEINgélicos das aberrações teológicas..., E é exatamente assim que ELES enxergam a Deus.
Meu irmão, Jó não engolia tal teologia de seus maus-amigos!
Prova disso foi a sua indignação contra eles: “Todos vocês me acusam de coisa que jamais cometi, e fazem tal vaticínio terrível contra mim e contra a minha família”.
Afinal de contas quem cometeu pecados foram os “caras” ex-pert-es em divindade
De fato, Jó não sabia qual o motivo de seu sofrimento, mas compreendia que tal prova estava no controle de Deus, e que mais niguém poderia discernir o porquê de tudo isso!
Conquanto todo sofrimento neste corpo mortal e cheio de mortandade [bactérias patológicas] sempre estará sujeito ao tempo e o espaço debaixo do sol, ditados pelo rei Salomão.
E a minha dor...,
A sua dor...,
E a dor de meu “velho” não está fora deste contexto enigmático!
Posto que segundo Tiago, nenhum de nós está salvo de ser um dos Jó desta existência probatória!
Nele-Jesus, Aquele que sabe o que é padecer,
A. Serafim
Texto escrito dia -15/06/2009

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Moral..., média..., maioria..., e os EVA-angélicos

Eu fico imaginando se a gente tivesse que a todo instante ter que demonstrar/revelar o nosso ‘corpo’ e se fazer conhecido para quem desejasse nos ver [olhar físico e corporal], e nesta ocasião termos que nos esforçar para mostrar para ás pessoas que/quem somos nós.
E mesmo sendo alguém, assim como somos, gente, teria também que a todo o momento dizermos: Hei, este sou eu, esta é a minha pessoa, olha na minha cara, e veja os meus detalhes, ou seja, eu possuo um corpo biológico!
Todavia, o mais fascinante de tudo isso, é que não precisamos dizer nada além de que mentalmente estamos conscientes de ser, sem precisarmos necessariamente carregar na consciência, ou mesmo provar para a matéria estática que é gente apalpável. (rsrsrs).
E é bem simples assim!
Você concorda?
Sim, porque nós só nos lembramos que temos um corpitcho quando alguma força é exercida diretamente sobre ele... O máximo o que falamos é: esta é a minha imagem como pessoa, e não, este é o meu corpo, constituído de cabeça, tronco e membros...
Da mesma forma você não precisa mostrar o seu caráter a todo instante... Deve apenas mantê-lo consigo para sempre.
Talvez o nosso big problema em relação a Moral e ao caráter se origine da psicose inerente a Queda. Vislumbramos desde os primórdios das civilizações com uma Moral fabricada pelos própios discípulos da marginalidade!
Moral é um acordo que pode ser tácito ou formalmente estabelecido por uma determinada sociedade humana. Moral é fronteira que os humanos elegem para se ‘elevarem’ uns dos outros; e, sobretudo para ‘diferenciarem-se’ dos comportamentos que são marginais aos sabores, práticas ou entendimentos pessoais da maioria. Além disso, ela é quase sempre nascida no berço das hipocrisias das elites; sejam elas religiosas, políticas, econômicas, culturais ou filosóficas.
Ah, e mais do que nunca, Moral, também, é um fenômeno de natureza inconsciente coletivo, e que se derramam como chuva torrencial sobre cada geração – “as gerações passam, mas a minha Palavra permanece” (Jesus Cristo).
Sua durabilidade não é longa. Varia de tempos em tempos, mas no tempo em que está VIGENTE, torna-se um valor absoluto da maioria contra as minorias...
E esta é a ironia: minorias a impõem sobre uma a maioria[o maioral], e, depois, esse código se volta sobre os milhares de minorias, que, inconscientemente, “assinaram” o acordo” [faça uma rápida leitura de sua conversão pra cá e veja se isso não acontece nos ambientes religiosos o qual você, talvez, hoje se encontra?].
Além disso, Mo-ral é a hegemonia dos “conceitos de normalidade” que se transformam em instrumentos de juízo contra todos os diferentes: esses, em geral, são seres inexplicáveis e incompreendidos pela média e suas mediocridades. Por isto, a Moral é o berço de todas as medio-cridades, pois, na média e na maioria não há criatividade e nem liberdade de ser!
Ora, e no ambiente moral da re-ligiosidade não é diferente do ambiente moral universal. Posto que a liberdade de ser e todas as conquista dela decorrente, sempre vieram dos marginais da Moralidade vigente. E isto é mais fácil mostrar na Bíblia até mesmo do que no resto da História Universal. E somente por uma razão: Nas Teologias da Terra, onde se fundamentam as morais universais, não existe o conceito de Graça. Portanto, as normas legais de regulamentação das relações entre homens, acabam sendo as mesmas que usa para tentar regulamentar as relações dos homens com Deus.
Prova disso ocorreu quando nestes dias, o Davi Silva (Min. Casa de Davi) confessou diante da sua comunidade, e trouxe ao público no seu site: http://casadedavi.wordpress.com/ o fato de que desde 1999, percorrendo as nações e por todo o Brasil, levando um TRISTE-MUNHO..., isso não é fuxico, acesse o site  dele e confira pela boca do próprio Davi Silva.
O citei apenas para dá um exemplo do que habita nos porões da cristandade EVA-angélica [deve ser a hereditariedade MORAL das mitocôndrias de mamãe Eva que deu comtinuidade a raça humana caída]!
Diferentemente do verdadeiro ambiente existencial da Graça e que ensina  que na base do amor divino, o perdão como dádiva divina..., A graça de Deus é AMOR-Al e não barganha com a MORAL da maioria, da média, e que se considera literalmente O MAIORAL diante dos que estão á margem...
Quem crê que o ladrão que recebeu a revelação de Deus em Cristo, na Cruz, e foi convidado a ‘viajar’ de sua própia cruz para o Paraíso, o foi por uma única razão; isto é: porque o julgamento do homem contra aquele que quebra a lei-MORAL, não tem relação de Causa e Efeito na presença da Cruz de Cristo – Sim! Quem assim crê, entende o des-significado da Moral diante de Deus!
Sim, quem crê dessa forma não pode acreditar em nenhuma Teologia Moral. Isto porque aquele que era julgado pelos homens estava sendo, enquanto isto, justificado pela fé e sendo convidado a aceitar a quebra do carma humano, abraçando a Jesus, naquele mesmo dia, no Paraíso.
Ao Davi Silva sugiro: Converta-se a Verdade absoluta do Amor da Graça de Deus,  que é o genuíno Evangelho no ambientes do coração e do espirito, e perceberá que isso é o sufuciente para que haja saúde para ti, e quantos ao Evangelho da Graça se entregarem...
Portanto, meu irmão, busque a Paz-paz + Santifica-Ação = PACIFICAÇÃO , CONSIGO MESMO e com os demais que vivem no mesmo chão das relatividades ambíguas que é do  própio existir existindo..., sim, cultivar a santidade da Paz, sem a qual ninguém verá a Deus!
E nem mesmo aqueles que dizem: “Eu o vejo e o ouço falar!”.
Mano Serafim

quarta-feira, 14 de abril de 2010

“A criação humana direta e a Ciência".

Uma abordagem feita sobre a “A criação humana direta e a Ciência".
Seria mais conveniente um estudo antropológico cristão detalhado acerca da origem real do homem do que se assentar sobre os pensares das pressuposições cientificas que abarcam teorias evolucionistas.
Entretanto nada nos impede de olharmos a criação humana pelos olhos da moderna física quântica. O pensamento quântico corresponde a linha cientifica que estuda a física das partículas subatômicas do universo criado e que vai além das leis da física da matéria tida como fixa e estática.
A física quântica perpassa as leis da gravidade e nos direciona ao universo interior das construções dos pensamentos. A física quântica postula a compreensão das possibilidades reais através da intuição e dos pensamentos de nossa consciência. Ela segue a premissa de que o homem é originado da evolução da espontaneidade e oriundo da eternidade que sempre existiu metafisicamente, o “OBSERVADOR SUPREMO”. Embora ela não saiba explicar quem seja de fato este observador supremo.
Ela afirma categoricamente que através dos olhos do observador supremo podemos interagir com o mundo a nossa volta... e nos percebermos como parte integrante no contexto do universo visto e o não visto.
A pergunta pertinente é: “Quem somos nós?”
A física quântica nos informa que possuímos quatro bilhões de bits de informações no cérebro, mas que só conseguimos processar dois mil bits, ou seja, estamos recebendo informações continuamente, isso implica que o processo de descoberta destas informações acerca de nós e do universo seja progressivo e de maneira linear.
Para o professor de física quântica este “Observador” seria um espírito dentro de um terno corporal biológico (invólucro) de quatro camadas, e então, é como um fantasma na máquina. É a consciência e o que pensamos.
Fazendo uma analogia à passagem bíblica onde Pedro andou sobre as águas, a física quântica afirma que qualquer pessoa pode realizar tal façanha. Basta acreditar que todas as suas células, partículas vivas venham interagir com o seu pensamento positivo, não apenas parcialmente, mas com total imanência.
Para a ciência, a física quântica des-carta a idéia de um Deus que esteja pronto para julgar as pessoas (partículas de carbono ambulantes) pelos seus atos de bondade e maldade, ou seja, este Deus tirano não existe. Este Deus seria apenas uma criação do pensamento religioso e arrogante do homem.
Ela credita todo o poder de facultar, de julgar e da realidade perceptiva da vida ao próprio ser humano.
Daí o principio errôneo de que Deus seja a própria imagem HUMANISTA do ser humano. E que a visão panteísta sobre Deus requer atingir o clímax do 'eu' quântico divinizado. E todos os seres humanos poderão um dia atingir a este grau de percepção existencial espiritualizada!
Todavia, persiste outra pergunta antropológica: “Onde se encaixa Adão no registro fóssil?”. Isto nos remete para o fato de que temos bem poucos detalhes acerca das características físicas de Adão. Um antropólogo cristão costumava responder a esta pergunta em tom meio jocoso: “Se você me disser qual era a aparência exata de Adão, eu respondo”.
Conquanto qual fosse de fato à criação direta de Adão?
Seria de fato o 'homem de Neardenthal'?
Qual seria a era da pré-História que mais se adequaria com a idade da criação do homem?
E se fora Deus que criou o homem, por que Ele não ordenou a Moisés detalhar os fatos?
Posto que se for sabido qual a data de sua origem, certamente se descobriria também qual seria a força emuladora de sua existência com 'homo-sapiens'. Porém não se encontram registros históricos precisos e irrefutáveis.
Prova disso é a incapacidade de exatidão do carbono quatorze em elucidar o tempo de existência dos fósseis dos dinossauros, das civilizações, etc. Recentemente se descobriu um fóssil na China semelhante a um Tiranossauro Rex, porém com uma envergadura de apenas 10% , e com o peso de 1% em relação ao fóssil anteriormente descoberto(tiranossauro). Mais uma vez necessário se faz retornar ao 'objeto' da análise, do que se pensava até aqui como matriz de tal espécie..., uma reviravolta nas teorias da Evolução signifique talvez um caos para a Ciência de modo geral.
O que podemos ver são as perguntas que movem o universo das possibilidades acerca da realidade do que mesmo as repostas a estas perguntas pertinentes.
É notável que a ciência colabore para este fim, mas também é inaceitável uma definição ta-ca-nha de que o homem tenha sido derivado de um primata inferior na cadeia da evolução espontânea. Posto que quando a morte vem para o homem, o que se vê é uma desintegração gradativa de seu ser como matéria humana e não uma decomposição de uma matéria primata ‘evoluída’ e posteriormente a putrefação de um macaco (primata inferior).
A morte na experiência humana revela a limitação do ser ser- humano e silencia as vozes ante ao mistério: Deus...!
Ora, se a física fundamental não pode voltar ao passado, à física quântica se encarrega de fazer tal caminho retrógrado, ela pode retornar ao passado através do pensamento intuitivo dado ao “Observador Supremo”, o que para a física quântica signifique atemporal, eterno e intangível. Isto é: O “eu” quântico.
A física quântica consegue mensurar o i-mensurável através de experiências rápidas e de energias concentradas em intervalos mínimos de tempo (quark).
E se a ciência enxerga uma cortina espessa por trás da realidade da existência, a Teo-logia também permanece na mesma condição/dimensional de pressupor antropologicamente a divinação do ser humano.
A única divergência encontrada aqui nestes dois campos das ciências humanas, é que o ponto de referência a ser estudado e analisado como objeto, é a ancestralidade do homem e não a existência de um Deus. Mesmo porque seja uma obra de Deus colocada no homem, a descoberta do verdadeiro sentido do que somos..., de quem somos e para onde vamos!
Embora a fé nos responda subjetivamente sem perquirições quânticas, a absoluta aceitação da Encarnação.
Portanto, tentar definir o i-mensurável fazendo uso da Bíblia [nunca nos deu estas informações] e incansavelmente querer convencer ao cético cientista que Deus transcende a imanência do universo. Sem dúvidas é querer transformar um Livro  ESPIRITUALMENTE interpretável, a ser compreendidoo num laboratório de analises atômicas.
Mano Serafim

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Filho do homem

Ler o Cap. 1Co.15 (para entender o texto abaixo).

Eis aí um dentre os filhos dos homens que recebeu um título de Filho do Homem (maior entre os homens)... Jesus de Nazaré nascido de mulher (semente da mulher - Gn.3.15), o único ser que possuiu ao mesmo tempo duas naturezas em uma só pessoa: a natureza de Deus e a natureza hominal, porém sem pecados. Daí o fato de Jesus ser o Filho de Deus nesta existência.
Certamente que todas as prerrogativas messiânicas citadas nos antigos profetas e nos salmos apontavam para o ‘ente’ que haveria de nascer no ventre de uma virgem...,
O abismo que separava a eternidade do homem começa agora ter um fim...
João disse coisas profundas a respeito de Jesus Cristo: “O que era desde o princípio, o que ouvimos o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida, (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.” (1Jo. 1.1-3).
O que João está tentando nos dizer senão, que Ele é a vida eterna dos homens e esteve eternamente oculta no coração de Deus. Ele é o Filho Unigênito de Deus; o Filho do Homem (Filho de Deus), mas que agora e para sempre se manifestara para que como vida, vida eterna ENCARNADA pudesse vicariamente morrer no lugar do homem e sendo assim redimir a humanidade para sempre  devolvendo a vida eterna aos homens.
João Também afirma que Jesus tem uma forma humana palpável (imagem); tem rosto, braços, pernas, boca e olhos... E mais tarde ele vai vislumbrar na visão do Apocalipse de Jesus Cristo (místico), narrando o Cristo glorificado possuindo pés de bronze (latão reluzente), olhos como chamas de fogo, cabelos brancos, uma 'língua' pontiaguda e bigumíca, veste talhares, vozes de muitas águas, e Alguém que esteve vivo e presente no Mundo sempre.
Jesus percorria toda a Judéia e Palestina pregando o Evangelho do Reino. Ele era dantes re-conhecido como o filho do carpinteiro (José), embora, José não fosse seu pai biológico. E o que logo aos trinta anos incompletos aflorou foi a sua identidade cósmica - “Assim como Deus UNGIU a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder!”..., desde então surge o Galileu com aos pés empoeirados pregando as Boas Novas do Reino nas regiões periféricas da Galiléia. Como vaticinou o profeta messiânico, Isaías: “as regiões de Zebulom e Naftali que viviam em trevas viram uma grande luz”...
Apesar de Jesus ter nascido em Belém da Judeia e ter ido morar no Egito e depois iniciado o seu ministério na Galiléia dos Gentios..., ele frequentemente era visto nas sinagogas, nas praças, nas ruas, no templo, nas aldeias, nas casas dos publicanos, e principalmente, no meio dos pe(s)cadores...,
A sua persona-lidade atingia radicalmente a intrasigência dos comerciantes do templo e das autoridades religiosas judaicas da época. Um dia o Nazareno apregoava um sermão convidativo em relação aos pobres, aos humildes, aos desapropriados, aos destituídos, aos desumanizados, a ralé marginalizada... Outro dia ele desafiava radicalmente a apreciação da Lei de Moisés, cujo sistema político-partidário e religiosamente corrompido a transformou em imposições tiranas sobre o povo...
Jesus possuía uma consciência de sua imagem sobre a sociedade de sua época, ele sabia o impacto que havia causado por sua mensagem: “Arrependei-vos e crerdes no Evangelho”. Ora, e tal mensagem provocadora incluia também as autoridades religiosas da época.
 Os seus opositores sabiam da importância de Sua pessoa, como alguém que possuía autoridade e sabedoria jamais vista. A implicância dos religiosos e políticos contra a pessoa de Jesus se culminava na forma que Jesus ensinava acerca da Lei, como alguém que tinha AUTORIDADE ESPIRITUAL, ao contrário da forma e da maneira que os lideres religiosos (fariseus e saduceus) ensinavam ao povo.
Portanto vale aqui salientar ás prerrogativas que faz de Jesus um homém acima da média. O faz: o Filho do Homem respeitado pelos deuses humanizados...
Ele pôs fim a Lei, assassinado-a em Sua própria carne no Calvário.
Paulo disse que o final da Lei é Cristo. Sim, Aquele que é revelado como o MAIORAL dentre os homens, e está acima da Lei, por justamente a Lei não ter efeito sobre Ele, pois, mesmo nascendo debaixo da Lei, Jesus se tornou SUMO, posto que ninguém O pudesse convencer de pecados!
Talvez tentar imaginar Jesus com um ‘estereotipo’ não judeu seria uma blasfêmia não para Deus, mas para nós humanamente falando, pois, a salvação historicamente vem dos judeus, e nós fomos enxertados na oliveira...,
Repito: O que João está tentando nos dizer acima senão, que Ele é a vida eterna dos homens e esteve eternamente oculta no coração de Deus. Ele é o Filho Unigênito de Deus; o Filho do Homem (Filho de Deus), mas que agora e para sempre se manifestara para que como vida humanizada..., e vida eterna ENCARNADA pudesse vicariamente morrer no lugar do homem e sendo assim redimir a humanidade para sempre  devolvendo a vida HUMANA eterna.
A equação divina funciona mais ou menos assim: Deus-homem não réu, se colocando no lugar do Réu-homem = Deus-homem Réu-do-réu morrendo na cruz...,
É Deus contra Deus em favor do homem!
É Deus advogando contra Si mesmo par absolver o homem!
É o Amor Encarnado Humanamente Sacrificado!
É o Filho do Homem x Filho de Deus ma mesma Pessoa!
É o Cristo martirizado e dilacerado da Cruz & o Cristo Glorificado discernido pelo Apostolo João!
A este Jesus feito de uma substância HÍBRIDA fora desta criação, se conclui que a Sua pessoa, a sua imagem e o seu espírito o refaz Senhor dos senhores e Rei dos reis.
E é desta 'Forma', segundo o Evangelho que Ele reinará sobre a Terrra visivelmente.
Portanto, a sua morte e ressurreição são apenas lampejos determinantes de Sua existência, e este mesmo Jesus que foi visto subir acima dos céus, da mesma maneira irá retornar a terra.(Atos.1.11).
Conquanto a favor disso corrobora o escritor de Hebreus: "Ele vive para interceder eternamente pelos santos"(He.7.25).
Penso que para haver um INTERCESSOR(sumo sacerdote), medianeiro, mediador entre Deus e os homens, deveria pelo menos ser alguém que possuise a mesma substância (em parte) dos que esperam tal mediação de redenção. Sim, alguém que já experimentou as mazelas oriundas do nosso próprio existir humano!
Ora, e se não foi Paulo quem escreveu Hebreus foi o que escreveu as cartas aos corintios e no cap. de 1Co.15 está escrito, mas ainda não dito como Palavra final:"Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos"(1Co.15.27-28).
E mais: "Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção."
E para finalizar: "Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;"(1Co.15).
Ora, Paulo disse o que disse por que sabia o que estava dizendo na lucidez do Espírito Santo, mas o que foi que Paulo disse?
Disse que o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, Ele que jamais deixou de ser Deus, e que continua a ser HOMEM, cujo corpo espiritual revela a sua imagem terrena, porém glorificada...,e o homem-1ºAdão foi formado de matéria e espirto..., Já O Cristo-2ºAdão 'formado' primeiramente de espirito VIVIFICANTE e posteriormente de materia...,
Alguma dúvida?
Mano A. Serafim 04/09/09

Desabafo...(15/06/2009)

Permitam-me dizer algo que tem me incomodado nestes dias... Se não estiver a fim de ler o que sinto.

Por favor, delete este e-mail antes de lê-lo...
Nestas minhas idas e vindas do hospital onde o meu pai já se encontra internado desde o dia 26/05, em decorrência múltipla de agravos orgânicos (coração, rins, vesícula seminal, ulceras de compressa pelo corpo, demência causada pelo mal-de-Alzheimer entre outros agravos psicossomáticos).
Tem sido a minha via crucis no momento do meu dia-a-dia...,
Neste final de semana estive lado a lado com ele. E em uma destas conversas que tive com enfermeiras, médicos e profissionais da área, uma enfermeira se dirigindo a mim qual momento eu auxiliava junto com a técnica de enfermagem um procedimento de curativos nas escaras do corpo de meu pai. Ela (enfermeira) fez uma pergunta para mim:
“Você gosta muito de seu pai não é, pois, tenho visto muitos filhos em determinados hospitais, vendo a situação de seus entes queridos (pais) já em fase terminal da doença chegarem com o advogado e papéis para os seus respectivos pais colocarem o dedo de tinta...E realizarem seus intentos"...
Eu a disse: Como é que não ama um pai e que só podemos ter um nesta existência, e principalmente ele, que o “muito” que teve e conseguiu na vida foi para repartir com a família!
Ora, todo gesto, expressão, respostas que externamos de qualquer forma pode ser VISTA pelas pessoas.
Até mesmo a fé pode ser vista!
Jesus várias vezes enxergava a fé das pessoas que aproximavam dele.
E dizia: “Atua fé te salvou (curou)!”.
Então a enfermeira me fez outra pergunta: “O que você gostaria de pedir pra Deus neste instante em relação ao seu pai?”.
Respondi: Eu sei que Deus pode reverter qualquer situação, inclusive a de meu “velho”. Todavia eu não sou nenhuma criança mal-criada e cheia de vontades.
A minha oração é para que Deus o conceda pacificação da mente, e descanso para a sua alma, amaria se Deus amenizasse o seu sofrimento e o levasse para Si. Penso que desta maneira a sua dor fosse amenizada e o seu sofrimento findado.
Mas, nada sei acerca da dor e da alegria...,
Nada compreendo o porquê de tanta gente boa nesta vida sofrer tanto, tanto e tanto!
Eu nada discirno o porquê de pessoas más conseguirem se desviar dos laços da dor e da miséria neste Mundo e chegarem ao fim de suas vidas e terem uma morte tranqüila?
Sinceramente, eu não questiono a Deus, não porque não poderia...,
Mas, porque o Seu silêncio acerca de “muita coisa” e dentre estas muitas coisas, a situação de meu pai, eu apenas vejo como algo que lá na frente e com o passar do tempo, o próprio tempo através da mudança do vento trará o discernimento do que é existencial para mim agora!
E ainda se não vierem tais respostas..., Ainda assim eu acredito que a terei quando num piscar de olhos o que era já não é mais, e que eu não compreendia posso ver nitidamente agora!!!!!!!!!
Ta doendo meu Pai!!!!!! –“Meu Pai porque me abandonaste?”(Sm22)
E assim se segue à vida, vivendo-a segundo o compasso da melodia!
Entretanto o tempo debaixo do sol para mim e para os de minha casa, não é um dos melhores!
A minha esperança está firmada que num destes amanheceres de lindas flores, o sol da justiça brilhe intensamente fazendo com que mude as tonalidades das flores de nosso jardim secreto!
O meu choro tem sido o suficiente para regar a minha fé!
Mas, entendo que Deus é quem faz tanto chover como faz crescer a flor de Seu pomar secreto.
Somente a Tua Graça me basta meu Pai.....
Alfredo (mano) 15/06/2009

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O grassar da Graça nas entrelinhas das Escrituras...


A Bíblia é um livro MORAL?
Diante da narrativa bíblica: Deus significa ser, um Ser moral ou amoral?
Olá, nossa vã filosofia moral.
Abra(ã)o, o pai da fé, quando tomou sua escrava (Agar) para si, e possuindo-a, gerou nela um filho (Ismael) mediante sua falta de fé, pela via da sua i-moralidade diante da geral (padrão sócio-moral, o geral), ou, o que de fato ocorreu foi produto da sua insensatez espiritual?
Mais tarde, Abraão, o pai da fé e pelo meio o qual, Deus abençoaria todas as familias da terra foi também considerado: Amigo de Deus...(oxente!)
Logo depois de pai Abraão vem Isaque (filho) e Jacó (neto).
O segundo carrega em seu próprio nome todo ‘trauma’ de seus antepassados pagãos. Talvez fosse considerada a ovelha negra da família, segundo seu irmão, Isaú, que disse indignado – “não é a toa que se chama Jacó”.
Jacó "lutou" com Deus no vale de Jaboque e quase prevaleceu na peleja (está escrito!).
E parece-me que remetido ao quesito MORAL, Jacó deveria ser aniquilado como santo (risos). Então, me respondam se puderem, do que extrair, refletir da frase do Senhor: “Amei a Jacó e aborreci a Isaú”.
Ora, Jacó foi um homem extremamente ‘I-MORAL’, e sem nenhuma porção de caráter de acordo com a MORAL do geral (a média), imaginem se ele fosse evangélico?.
E nesta perspectiva horizontal, a Bíblia está repleta de pessoas que viam a questão moral como uma coisa tão des-carta-da e totalmente longe dos relacionamentos espirituais...,
Ahã?!
Moisés, o príncipe hebreu do Egito foi um homicida e Deus o levantou como mediador-medianeiro da antiga aliança.
Basta perscrutar a vida de Davi, um rei lascivo, homicida e adúltero, mesmo assim foi considerado um homem segundo o coração de Deus[coração quebrantado e temente ao Eterno Sl.51] - “achei a Davi filho de Jessé um homem segundo o meu coração”.
Isso sem comentar horrendamente o volume de sangue que Davi derramou sobre a Terra.
O rei Salomão um sábio articulador, poeta, salmista, cientista, filosofo, como também: mulherengo, interesseiro, e apóstata, porém, erigiu um Templo para Deus em seu reinado de Paz. Coisa que Davi seu pai desejou e não foi permitido pelo Senhor.
Sansão, o gadita [homem de guerra], que se vendeu por um rabo-de-saia, um cara que possuía muita testosterona cumulativa (risos), mas que julgou Israel “com força e vara de ferro” (contra os filisteus incircuncisos) por vinte anos.
E certamente hoje Sansão seria visto pela média-geral-moral, como um sociopata inveterado [serial killer].
O notável é que todos estes nomes estão relacionados na "GALERIA DA FÉ" (He.11), e mais, como HOMENS (gente amada de Deus) de que o mundo não era digno....
Agora, num salto para o Novo testamento encontramos...
Percorra a genealogia de Jesus e coloque o seu dedo indicador sobre um nome: Raabe, a prostituta de Jericó que deu abrigo aos espias israelitas: Josué e Calebe.
Foi reciprocamente salva quando os israelitas invadiram Jericó. Lá está o seu nome incluído na LINHAGEM [árvore genealógica] do Messias.
Na mesma toada penetre na História messiânica e leia comigo tal assertiva nos evangelhos: “Maria será envolvida pelo poder do Altíssimo, e o ente que nascerá de ti será chamado de Emanuel (Deus conosco)”.
O Santo de Israel se misturando com os reles mortais, pecadores que cultivavam uma MORAL amorfa e preconceituosamente social.
Ops! Maria já não era des-posada(separada para o litigioso e a tradição) com José, o carpinteiro de Nazaré?
- Gente, onde se encaixa a MORAL divina neste episódio?
Deus teria "adulterado" com Maria, traindo assim o bom senso de José seu marido que nem sequer a havia desposado?
E para a SOCIEDADE JUDAÍCA da época, como ficaria a reputação de José, aliás, a reputação da virgem Maria?
E que Deus é este que a Bíblia supostamente revela?
O revela como um Ser altamente I-moral [esta é uma inversa leitura óbvia dos que se intitulam como detentores/fabricadores da Moral sagrada], não há outra lógica possível?
Posto que, José, o marido de Maria só foi avisado do ‘plano divino’ em sonhos, e quando sua esposa já estava enxertada pelo Espírito Santo, não há nada para pensar de forma diferente, moralmente falando.
Portanto, o que se discerne pela fé, é que a MORAL tem que ser vista como uma questão variável, étnica, cultural, e antropológica.
Se expliquem apolo-gistas da inerrável teo-logia MORAL?
A Bíblia é de fato um livro MORAL?
Não me parece.
Jesus disse que Deus é Espírito. E de fato, Deus O é. Sim, O Espirito Santo ou o Santo Espirito!
E não o espírito da MORAL. E nem a MORAL espiritualizada que se adequou a ética humana e religiosamente ARROGANTE....
Quando o casal "perfeito" andavam nus no Éden, para Deus eles sempre estiveram vestidos..., vestidos pela energia vitalícia da GRA[mor]ÇA[moral], cujo, fluxo oriundo do Pai de Amor, adornava a alma e refazia-se a consciência de todo aquele que para o seio do Criador retornava em submissão de amor espiritual.
Por outro lado, todos estão des-nudos perante os olhos de Deus. Principalmente os arrogantes religiosos que se acham no direito de possuírem mais merecimento do que deveria, empavonados com a ‘santa’ presunção humana aliada à culpa existencial do dever de ter-que-ser, para que de alguma forma sensibilize a Deus, e assim, haja uma maneira bastante humana e merecedora de se AUTO-justificar ante ao juízo divino, ou algo que some como obras de autojustificação do que já foi feito[contabilize como crédito de justiça própia, barganha...] por todos nós, no Calvário!
Assim viviam os "santos" fariseus na época de Jesus!
Tudo isso é posto e apresentado diante do Santo como um saco cheio até a boca de excrementos de vaca.
E nada a mais.. Ou mais nada!
A famigerada moral humana nada significa perante ao Pai, mas sim, o sangue de Jesus Cristo, a própia JUSTIÇA de Deus sobre qualquer homem arrependido.
A ordem do Céu é: "Arrependam-se e creiam no Evangelho!"
De um lado se explícita o nosso senso de justiça e san(t)idade própia, dada a falacia de nossa justificação presunçosa que usa como pano de fundo a MORAL do cristianismo histórico.
Do outro lado, nos deparamos com um Deus AMOR-AL que planifica o Absurdo de total verticalidade espiritual com a perplexidade horizontal do ser humano caído [ cria-se um paradoxo].
O irônico é que Jesus no seu discurso, jamais condenou sequer uma prostituta, um ladrão, um cobrador de impostos, um soldado romano, ou um pecador.
Muito pelo contrário, ele censurou os lideres religiosos e os apologistas da Teo-logia Moral, a saber: os fariseus e os doutores da Lei-moral...
Deus não ver como o homem ver, no exterior, na aparência, Deus ver o íntimo, a subjetividade, os desígnios de cada coração.
Estava Jesus acompanhado por diversas vezes com pecadores e cobradores de impostos, mas o seu discurso de reprova-Ação era dirigido aos detentores dos oráculos de Deus, é claro do deus Moral, ou da moral deles projeta em Deus.
Sendo Deus A-moral, a Encarnação é compreendida e aceita por uma questão de FÉ e de GRAÇA[favor imerecido].
Sem fé é impossível agradar a Deus, porém, para os homens religiosos, toda sorte de mentiras e mantras são bem-aventuradas quando a sua reputação permanece 'de pé'..
Ora, a fé determina um fundamento já existente antes dos mundos: A Pedra Angular (Jesus). E sem este firme fundamento existencial-espiritual, a Graça não seria a Graça, ela não seria o que é sempiterno: O FAVOR IMPARCIAL DE UM DEUS-AMORal sobre toda carne e em todo o tempo-espaço da História....,
E este Deus-amor-al que é o Deus que vem sendo eternamente, jamais contou com a questão MORAL de quem quer que se intitule o PARADIGMA da Re-ligi[ç]ão do SAGRADO...,
Foi por isso que Jesus foi totalmente rejeitado pelos ju-deus e pelas autoridades religiosas de sua época. Por não aceitar a mo-ral imposta deles!
Mas não se engane, ainda per-dura tal pensamento da geral médio-medíocre: Todos os que se benzeram antes de agir terão a "permissão" de Deus para fazer. Ou seja: Tudo aquilo que você conseguir formar consenso com o seu senso, você pode.
E é aí que reside o AUTO-ENGANO espiritual.
Mas acredito que misericordiosamente, Deus jamais permitirá que o homem novamente cometa a mesma loucura do Éden.
E isso seria uma questão de autoridade e poder?
Não, mas, uma atitude de Quem ama eterna-mente e que deseja que sua criatura o veja revelado na Bíblia como o espirto da letra, a Palavra (logos), a Encarnada Palavra, a VOZ que impeliu a Abraão, Isaque, Jacó, Sansão, Davi, Maria, José e Jesus...
Sim, sugiro que você leia a Bíblia com um olhar-coração quebrantado, sem se importar com os comentários no rodapé, se for possível, utilize uma Bíblia sem comentários temáticos e teológicos. É meu desejo que você cresça espiritualmente.
É também o meu desejo que você ouça a Voz no revelar das Escrituras, e não na letra morta da religião que mata.
Faça de cada livro, capitulo e versículo uma ponte com JESUS CRISTO, pois, utilizando Jesus como a sua única interpretação na leitura diária da Bíblia Sagrada, logo você descobrirá a simplicidade substancial que é o Evangelho, e como é fácil entender o que ali está DITOESCRITOREVELADO (assim mesmo, tudo junto mesmo) para cada ser que é, e que enxerga com a alma a revelação de Deus em Cristo Jesus, A Palavra Viva.
Ora, assim se entende o grassar da Graça nas pisaduras das Escrituras!
Ela, a Graça de Deus, alcança a todos, todos quantos ouvirem a Voz do Verbo Vivo de Deus, ou seja , a Palavra divina Viva encarnada em Jesus, ou o Verbo Encarnado de Deus. E esta Palavra está acessivel a todos que examinam a Bíblia com o coração cheio de fé.
Um Beijo,
M Serafim

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ser feliz é relativo....



No caminhar vaidoso debaixo do sol das relatividades, a vida surge como a nossa existência expressivamente sutil e latente, ela nos faz ter a consciência de ser alguém como que/quem inexplicavelmente se percebe ante o Universo em mutação e que busca conhecer a felicidade existencial...
Há de se afirmar que os famosos tentaram seduzir a felicidade. Ofereceram em troca dela os aplausos, os autógrafos, o assédio da mídia. Mas ela golpeou-os, dizendo: “Escondo-me no cerne das coisas simples!” [não existe paralelo melhor que o Evangelho]
Repudiando o seu recado, muitos não trabalharam bem a fama. Perderam a singeleza da vida, se angustiaram e viveram a pior solidão: sentir-se só no meio da multidão.
Por outro lado, intelectuais buscaram a felicidade nos livros de filosofia, mas não a encontraram. Por quê? Porque há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Por isso, os pensadores que amaram o mundo das idéias e desprezaram o mundo da emoção perderam o encanto pela vida, a exemplo de Nietsche...[embora ele tenha chorado amargamente],
No mesmo caminho vociferaram os jovens deste País varonil: “O prazer de viver nos pertence!”. Fizeram festas e promoveram baladas, shows, alguns se drogaram [cruzaram um caminho sem volta] e outros apreciaram viver perigosamente [na andrenalina compulsiva].
Mas a felicidade chocou-os com seu discurso: “Eu não me encontro no prazer imediato, nem me revelo aos que desprezam seu futuro e as conseqüências dos seus atos!”
Centenas de pessoas creram que poderiam cultivar a felicidade em laboratórios, monastérios e conventos. Isolaram-se do mundo, baniram as pessoas complicadas de sua história e as dificuldades de sua vida. Gritaram irritadas: “Estamos livres de problemas!”. Mas a felicidade sumiu e deixou-lhes um bilhete: “Eu aprecio o ‘cheiro’ de gente e cresço em meio aos transtornos da vida!”
E a felicidade dá uma dica: "Observem o rio que segue o seu curso contornando os seus obstáculos"
Todavia, a felicidade tem o Seu Mestre por excelência, e que disse: “Olhai os lírios do campo”...
Entretanto, muitos não conseguem ter prazer de viver. Eles estão desanimados e ansiosos. Por isso dizem perplexamente: “A felicidade não existe. Ela é um sonho de homens que não acordam”. Eles se sentem vencidos e sem forças para suportar as mazelas de seu próprio existir, desprovidos de forças para superar os pensamentos negativos e para vencer as batalhas do dia-a-dia.
Alguns apesar de não terem problemas exteriores, também perderam o sentido da vida ante ao ócio...,
Será que o sonhou acordou?
E agora quem é que vai me fazer esquecer o que fiz de mal?
Lírios que do vale chegou, Rocha onde o amor se firmou...
É quem pode mudar o destino/desatino e fazer do espinho-da-tristeza uma flor!
Mas no absoluto/absurdo habita o encontro das muitas águas: profetas, poetas e homens simples que se encontram com a ‘água do Rio da Vida’ – Mergulha tua alma e alivia a dor que há em ti...,
Portanto a felicidade não se busca encontrar para vivê-la, não existe um ponto em que ela se concentra, porém  se sente na vida, e só pode ser feliz quem de fato entende de que não pode alcança-la!
Ainda que se tenham vários defeitos, cometas alguns erros e, em alguns momentos, seja derrotado pela ansiedade, não há duas pessoas iguais a você no chão da vida. Se você não existisse, o universo não seria o mesmo.
Pense nisso e seja feliz sendo você mesmo e jamais sendo o mesmo!
Mano Serafim

domingo, 4 de abril de 2010

A Páscoa ecoa como uma intermitência da VIDA...

Jesus havia predito aos discípulos por diversas vezes que seria necessário a sua paixão...
Veja nos evangelhos: “Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens (Mt.17.22);”
“Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte (Mt.20.18);”
“Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado (Mt.26.1);”
“Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores (Mt.26.40);’
“Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia (Mc.9.31);”
“Dizendo: Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios (Mc.10.33);”
“Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens (Lc.9.44);”.
Reescrevo o que o escritor Dennis Downing disse asseguradamente em relação à expiação pascal do Cordeiro de Deus: “Ao longo de três anos Jesus havia dominado as forças da natureza, do mundo sobrenatural e até o poder da morte. Nas próximas horas ele teria que abrir mão do seu poder e se submeter a todas estas forças. Mas, ninguém se engane. Jesus se entregou de livre vontade e por submissão a Deus. Embora nenhum outro fez, ele vigiou, ele orou e ele se submeteu totalmente à vontade de Deus. E nós achamos grande coisa obedecer a Deus?”
Penso que a desobediência de Jesus naquele instante resultaria numa incontinência existencial [não poder reter pacificamente a sua missão redentora] de não saber quem de fato ele era, ou, o que as Escrituras acenavam a seu respeito!
A dependência do Pai não o impossibilitava de sua independência de ser quem já nasceu sendo para re-dimir a humanidade – “para isso nasci”.
A efervescência do Mestre pôs em descompressão os gases do moralismo farisaico e liquefez a ética filosófica judaica.
A inconsciência e a aparência dos que se intitulavam seguidores de Cristo, e pseudo-seguidores até na morte de cruz, nada se fez mais concreto e presente do que uma indolência INTER-espiritual por parte dos discípulos, principalmente quando o Senhor foi preso no secreto horto das intermitências de orações... No jardim do Getsêmani!
A advertência do Evangelho é para que todos foquem o olhar para o Cordeiro Pascal, ou seja, olhemos para o Re-den-tor ensangüentado, cujas,
Magnifi-cência...,
Transpa-rência...,
Assis-tência...,
Refe-rência...,
Cons-ciência...,
Convi-vência...,
Perma-nência...,
Devolva-nos a reminiscência do íntimo sagrado..., no curso da e para alma..., Entretanto, já esteja consumado: Jesus morreu por mim independentemente de que eu tenha aceitado morrer com Ele, em Sua intermitente morte. Está Tudo Feito para que, em mim, possa ser feito; e em tal tarefa sou colaborador de Deus, abrindo o ser para que a operação do Espírito não encontre a pior impertinência da Graça, que é a nossa própria indisposição de aceitarmos a cura como morte... Em Jesus.
Vinda agora a RESSURREIÇÃO que nos outorgaVIDA, que outrora pela intermitência da MORTE nos aprisionava no sepulcro da existência probatória caída e ambígua, distante da nossa identidade de filhos ressurretos de Deus.
Glorias a Deus!
Pois, o Seu Cristo com a bravura e a força do Leão de Judá, bradou despedaçando as ataduras da morte e nos colocou numa posição de povo re-mido, cuja aspersão no seu sangue comemore a Páscoa...
Todas as palavras em ítalico-negrito rimam com a expressão INTERMITÊNCIA. Embora, nem todas conspirem a nosso favor!
Portanto a Graça do Filho de Deus nos põe novamente de pé com os lombos cingidos com o Seu sangue, e os pés preparados para continuarmos a peregrinação pascal, assim, a verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia; e é algo que a gente faz no tempo chamado: HOJE...
Feliz Páscoa!
Mano Serafim
04/04/10

POR QUE VOCÊ NÃO RESSUSCITA MORTOS NESTA PASCOA?

A sexta-feira dos judeus começa na quinta-feira às seis da tarde e termina no sábado à mesma hora ao entardecer.
Portanto, na última sexta-feira de vida físico/terrena de Jesus Ele foi traído...
Traído, negado e deixado pelos Seus amigos!...
Assim, do ponto de vista psicológico/relacional da Páscoa de Jesus, tem-se a sexta-feira das traições, negações, abandonos e maus tratos; tem-se o sábado do silencio do Traído, o choro dos negantes e a morte por suicídio de um dos traidores emblemáticos, Judas; e no domingo tem-se o grito do Traído vencendo todas as traições com a força da Ressurreição, que perdoa a todos os cativos da morte; posto que a morte, ou o medo de morrer, sejam os fatores que, associados à inveja, frustração ou qualquer outro sentimento que decorra do medo da morte ou da necessidade de não perder a vida ou a oportunidade da existência — façam as pessoas, por caminhos diversos, traírem, negarem ou fugiram do amor antes confessado.
Assim, se a Páscoa nos fala da Libertação da morte e do medo de morrer, bem como nos anuncia a vitória da Ressurreição sobre as garras da morte, do mesmo modo nos fala de nós mesmos; sim, do nosso poder de negar e de trair; bem como do nosso poder de ressuscitar mortos pela via do perdão.
Quem nunca foi traído por algum amigo ou por vários deles?
Eu, no que me concerne, de um modo ou de outro, já fui traído muitas vezes, e pelos melhores amigos; amigos que ainda hoje me são os melhores amigos pelo poder da Ressurreição.
Sim, pois Perdão é Ressurreição!
No Evangelho Perdão é o poder que Ressuscita os que se suicidaram ante os nossos olhos, ou que nos traíram quando antes nos confessavam apenas amor.
Praticamente nunca tive amigos que leve ou pesadamente não me tenham traído!
Por vezes é algo involuntário, que não visa atingir a você, mas apenas salvar a própria pele...
Por vezes são traições deliberadas, mesmo que aquele que trai pense que somente faz aquilo porque você já não está mais no circulo da vida...
Os temas de tais traições são diversos, bem como sua gravidade ou intensidade destrutiva...
Sim, pois há as traições que negociam você, como fez Judas; e há as traições que negam você, como fez Pedro; e ainda há a traição dos que fogem de medo, racionalizando: “De que adianta a ele que eu agora lhe conforme amizade se ele mesmo já perdeu a chance da vida e da continuidade?”
Todos os meus amigos mais íntimos, de um modo ou de outro, até quando pensam não estar traindo, por vezes traem [...] até quando se calam...
Mas e daí?
O Perdão é a Ressurreição dos que se fizeram mortos para você, mas que pela Graça em seu coração lhe foram devolvidos á sua própria vida, e à vida deles mesmos por você — exclusivamente pelo poder de fazer as marcas da morte serem vencidas pelo Perdão que Ressuscita o traidores, oferecendo-lhes o mundo novo que, em amizade, você lhes oferece; como Jesus fez com Seus amigos.
Quem vive esperando não ser traído pelos seus amigos não entendeu que isso nunca foi ou será possível!
Há um só Amigo que jamais traiu em pensamento, palavras, ações, comissões e omissões!
Os demais, mesmo os melhores, traem; e quem não sabe disso nunca aprendeu o que seja ter amigos e mantê-los apesar de tudo!
Já fui traído por amigos muitas vezes, até quando alguns deles nem imaginavam que estavam me traindo...
Mas e daí?
Afinal, você sabe que já traiu também...
Sim, não apenas quando vendeu alguém ou negou que fosse amigo e íntimo, mas quando fez silêncio, ou aceitou um veredicto perverso contra o outro, ou mesmo quando criticou sem dizer, quando cobiçou ainda que sem possuir, quando fez parte de algo [...], por mais sutil que tenha sido, ou até involuntariamente, mas que atingiu a vida do outro.
Nesta Páscoa Ressuscite muitos amigos!
Sim, faça isto perdoando-os; assim como Jesus fez, devolvendo vida aos amigos que Dele haviam se ausentado pela fraqueza do caráter ou mesmo em razão do poder da vergonha [...] por terem feito o que fizeram.
Sim, nesta Páscoa exerça o Poder da Ressurreição praticando a Graça do Perdão; e, desse modo, devolvendo vida a muita gente que, em relação a você, se sente morta para sempre!
Tire esta Páscoa dos ambientes da Ressurreição apenas doutrinária ou tão somente da fé no Ressuscitado/Histórico!
Esta Páscoa pode levantar mortos ante os seus olhos; sim, não como algo distante de você, porém como aquilo que acontece ao seu lado, bem perto de você.
Ora, isto somente será real e verdadeiro se você reproduzir perdão com a fertilidade dos coelhinhos...
Quem me lê e me entende; e esse Ressuscita os mortos; posto que os traga de volta à vida pelo Perdão que ressuscita [...] os que ante nossos sentidos se zumbificaram pela traição, negação, omissão ou comissão que nos fez mal.
Feliz Páscoa para você!
Que todos sejam perdoados!
Nele, que Ressuscitou para me perdoar eternamente, e para me dar o poder de ressuscitar os que se mataram ante os meus sentidos,
Escrito pelo Rev. Caio Fábio ------ http://www.caiofabio.net/2009/