Uma abordagem feita sobre a “A criação humana direta e a Ciência".
Seria mais conveniente um estudo antropológico cristão detalhado acerca da origem real do homem do que se assentar sobre os pensares das pressuposições cientificas que abarcam teorias evolucionistas.
Entretanto nada nos impede de olharmos a criação humana pelos olhos da moderna física quântica. O pensamento quântico corresponde a linha cientifica que estuda a física das partículas subatômicas do universo criado e que vai além das leis da física da matéria tida como fixa e estática.
A física quântica perpassa as leis da gravidade e nos direciona ao universo interior das construções dos pensamentos. A física quântica postula a compreensão das possibilidades reais através da intuição e dos pensamentos de nossa consciência. Ela segue a premissa de que o homem é originado da evolução da espontaneidade e oriundo da eternidade que sempre existiu metafisicamente, o “OBSERVADOR SUPREMO”. Embora ela não saiba explicar quem seja de fato este observador supremo.
Ela afirma categoricamente que através dos olhos do observador supremo podemos interagir com o mundo a nossa volta... e nos percebermos como parte integrante no contexto do universo visto e o não visto.
A pergunta pertinente é: “Quem somos nós?”
A física quântica nos informa que possuímos quatro bilhões de bits de informações no cérebro, mas que só conseguimos processar dois mil bits, ou seja, estamos recebendo informações continuamente, isso implica que o processo de descoberta destas informações acerca de nós e do universo seja progressivo e de maneira linear.
Para o professor de física quântica este “Observador” seria um espírito dentro de um terno corporal biológico (invólucro) de quatro camadas, e então, é como um fantasma na máquina. É a consciência e o que pensamos.
Fazendo uma analogia à passagem bíblica onde Pedro andou sobre as águas, a física quântica afirma que qualquer pessoa pode realizar tal façanha. Basta acreditar que todas as suas células, partículas vivas venham interagir com o seu pensamento positivo, não apenas parcialmente, mas com total imanência.
Para a ciência, a física quântica des-carta a idéia de um Deus que esteja pronto para julgar as pessoas (partículas de carbono ambulantes) pelos seus atos de bondade e maldade, ou seja, este Deus tirano não existe. Este Deus seria apenas uma criação do pensamento religioso e arrogante do homem.
Ela credita todo o poder de facultar, de julgar e da realidade perceptiva da vida ao próprio ser humano.
Daí o principio errôneo de que Deus seja a própria imagem HUMANISTA do ser humano. E que a visão panteísta sobre Deus requer atingir o clímax do 'eu' quântico divinizado. E todos os seres humanos poderão um dia atingir a este grau de percepção existencial espiritualizada!
Todavia, persiste outra pergunta antropológica: “Onde se encaixa Adão no registro fóssil?”. Isto nos remete para o fato de que temos bem poucos detalhes acerca das características físicas de Adão. Um antropólogo cristão costumava responder a esta pergunta em tom meio jocoso: “Se você me disser qual era a aparência exata de Adão, eu respondo”.
Conquanto qual fosse de fato à criação direta de Adão?
Seria de fato o 'homem de Neardenthal'?
Qual seria a era da pré-História que mais se adequaria com a idade da criação do homem?
E se fora Deus que criou o homem, por que Ele não ordenou a Moisés detalhar os fatos?
Posto que se for sabido qual a data de sua origem, certamente se descobriria também qual seria a força emuladora de sua existência com 'homo-sapiens'. Porém não se encontram registros históricos precisos e irrefutáveis.
Prova disso é a incapacidade de exatidão do carbono quatorze em elucidar o tempo de existência dos fósseis dos dinossauros, das civilizações, etc. Recentemente se descobriu um fóssil na China semelhante a um Tiranossauro Rex, porém com uma envergadura de apenas 10% , e com o peso de 1% em relação ao fóssil anteriormente descoberto(tiranossauro). Mais uma vez necessário se faz retornar ao 'objeto' da análise, do que se pensava até aqui como matriz de tal espécie..., uma reviravolta nas teorias da Evolução signifique talvez um caos para a Ciência de modo geral.
O que podemos ver são as perguntas que movem o universo das possibilidades acerca da realidade do que mesmo as repostas a estas perguntas pertinentes.
É notável que a ciência colabore para este fim, mas também é inaceitável uma definição ta-ca-nha de que o homem tenha sido derivado de um primata inferior na cadeia da evolução espontânea. Posto que quando a morte vem para o homem, o que se vê é uma desintegração gradativa de seu ser como matéria humana e não uma decomposição de uma matéria primata ‘evoluída’ e posteriormente a putrefação de um macaco (primata inferior).
A morte na experiência humana revela a limitação do ser ser- humano e silencia as vozes ante ao mistério: Deus...!
Ora, se a física fundamental não pode voltar ao passado, à física quântica se encarrega de fazer tal caminho retrógrado, ela pode retornar ao passado através do pensamento intuitivo dado ao “Observador Supremo”, o que para a física quântica signifique atemporal, eterno e intangível. Isto é: O “eu” quântico.
A física quântica consegue mensurar o i-mensurável através de experiências rápidas e de energias concentradas em intervalos mínimos de tempo (quark).
E se a ciência enxerga uma cortina espessa por trás da realidade da existência, a Teo-logia também permanece na mesma condição/dimensional de pressupor antropologicamente a divinação do ser humano.
A única divergência encontrada aqui nestes dois campos das ciências humanas, é que o ponto de referência a ser estudado e analisado como objeto, é a ancestralidade do homem e não a existência de um Deus. Mesmo porque seja uma obra de Deus colocada no homem, a descoberta do verdadeiro sentido do que somos..., de quem somos e para onde vamos!
Embora a fé nos responda subjetivamente sem perquirições quânticas, a absoluta aceitação da Encarnação.
Portanto, tentar definir o i-mensurável fazendo uso da Bíblia [nunca nos deu estas informações] e incansavelmente querer convencer ao cético cientista que Deus transcende a imanência do universo. Sem dúvidas é querer transformar um Livro ESPIRITUALMENTE interpretável, a ser compreendidoo num laboratório de analises atômicas.
Mano Serafim
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