Já disseram filosoficamente que o homem não pode ser considerado plenamente livre, ou ser 100% livre...
A liberdade é fruto do livre direito de escolha do ser humano?
Mas, se a liberdade é o clímax de quem constrói o seu próprio destino, conquanto quem possa sentir-se livre se este alguém jamais experimentou do seu direito de livre arbítrio com total conhecimento de Causa?
Ora, a Bíblia diz que Lúcifer era livre antes que a iniqüidade fosse achada em seu coração.... o qual rebelou-se livremente contra o seu Criador. A sua liberdade era fruto da sua consciência LIVRE e espontaneamente submissa no relacionamento com Deus [Criador e criatura]. Um relacionamento pacifico na Graça do amor. Era uma forma de obediência por causa de ser, um ser formado como uma criatura perfeita no ceio de Seu Perfeito Criador.
A única razão de tal obediência desprendida a Deus, seria única e simplesmente, por Deus ser Deus e por nada mais...Não havia as cobiças do CONHECIMENTO e os desejos de ONIPOTENCIAS por parte da criatura. A cobiça pelo conhecimento certamente cegaria o discernimento que lhe habitava o ser de/da pura luz e graça. Mas sabemos que a história trágica foi outra.E hoje no adversário que Lúcifer se tornou, se existencializa, pelo menos para ele (e + uma terça parte das estrelas do céu), a prova mais verdadeira que se possa saber entre o amor e o ódio. Posto que lúcifer jamais possa ser restaurado de tal estado, caído e odiamente doente em relação à graça de Deus que requer livre submissão ao Criador...Como bem colocou o Apostolo Judas: "Eles abandonaram o seu principado de origem".
Mais tarde no Éden, Adão e Eva vão descobrir que ser livre, é ser obediente LIVRE-MENTE a Deus em amor. E esta verdade só aparece depois da Queda, é daí que eles percebem de que eram livres mesmo submissos ao Pai, e que agora, separados da Graça de Deus pela louca des-obediencia animalesca. Refletem as ambiguidades decorrentes da natureza caída, porém, antes REDIMIDA, pelo Cordeiro de Deus que foi imolado antes da fundação do MUNDO!
Sim, antes de Deus dizer: "Haja luz!", ninguém jamais ouviu, mas foi dito: "Haja Cruz!".
A Redenção vem antes das criaçãos dos mundos...E das coisas criadas nas existencias!
Diferente da falácia moderna que relativiza o ser do dever-de-ser para que desta forma se consiga ser alguém que não se conhece e se deseja psicologicamente. Portanto, parece impossível ser livre se o Efeito-deus não estiver relacionado com a Causa-homem (antropológico).
Na mesma síndrome caminham os teólogos liberais, eles visualizam as tiranias do cristianismo histórico-pagão como o resplendor e a gloria do divino. Equivocados espiritual-mente e mental-mente sem discernimento espiritual, eles se voltam contra Deus, e lhe atribui o fracasso de caminharem na estrada da livre des-obediencia que traça um falso estado de L-I-B-E-R-D-A-D-E de ser [libertinagem tirânica de uma des-consciência, cujas ambigüidades favorecem a perplexidade nas camadas mais profundas de nossa natureza humana].
Para eles, a loucura e o escândalo da Cruz, se resumem num culto a um Deus amorfo e sistemático, dada às inúmeras caricaturas das religiões cristãs, as quais o tornaram um híbrido de Zeus + Narciso qualquer da mito-logia pagã!
Do outro lado especulativo existe uma multidão de pessoas no mundo que se consideram: livres, embora, não possuam algemas visiveis, mas vivem presas aos seus própios abismos conceituais e ambientes de vacuidades. Pessoas que são vazias de si mesmas..., ocas de gratidão..., desprovidas de emoção..., sem os conteúdos existenciais da vida espiritual, e mais, seca dos arroubos do amor emanada pela Graça de ser livre das tiranias da pós-Queda.
No evangelho a ‘pílula’ que motiva á liberdade existencial, parte de uma real-humanidade vivida em Cristo, pois, jamais existiu algum líder na terra, mais humano do que Jesus, o Cristo de Deus. E isso só pode ser possível quando a sua Palavra-revelada está engendrada em nós... [..]...
Entretanto, no mundo moderno, a palavra OBEDIÊNCIA perdera sensivelmente o seu valor existencial e o seu verdadeiro significado em uma relação entre o Mestre e seu discípulo... E mais, o cristianismo que faça jus ao Evangelho, é o relacionamento do pecador com Cristo, e sem mais ninguém, ou ninguém a mais...
Todavia a fé em Deus nos ilumina a alma e nos faz compreender que maior é aquele que faz algo porque ele é mandado do que aquele que faz algo sem ser mandado – diferente, da verborragia moderna que diria: Somos tão acostumados a darmos prioridade ao livre arbítrio, às preferências pessoais, enfim, a todos os propósitos egoístas de hoje, que fica difícil compreender a nobreza de atos feitos em pura submissão [coração quebrantado em Deus]. No entanto, cumprindo tudo que é certo, tudo que é justo, mesmo quando não é seu dever-de-ser, coloca-lhe num plano, que Deus pode usar sua vida poderosa-mente.
Jesus vivia assim. Não há duvidas quanto a isso [leia os evangelhos] – “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo”.
Será que podemos viver assim também?
Sendo assim, mui amados pelo Pai dos espíritos.
Se você ainda não vê em seu ser-que-é, ou não consegue imaginar ser o que na Cruz já foi feito por ti, ore a Deus para que Ele lhe mostre como Ele pode lhe usar [sendo você mesmo em você] isto é, quando você subordinar a sua vontade a vontade dEle. Ore para ver isso mesmo em situações em que você não tenha a obrigação.
Faça isso, não por constrangimento, mas, simplesmente porque você confia em seu Pai?
Veja o que vai acontecer.
O negar a si mesmo, consiste em dizer a Deus que a partir de agora, todas as minhas justiças; o meu egoísmo (que é o pecado por excelência) e todas as minhas demandas de autojustificação. Passam a pertencer unicamente a um só Juiz e pessoa, Jesus.
A imposição de regras, por mais que sejam boas, não poderá gerar em nós gratidão, mas uma submissão Lei-galista e doentia [religião]. Somente pela Graça que recebemos o seu amor, e que podemos nos sentir livres de qualquer sujeição que proíba-nos do livre direito de escolher o caminho da Vida... E acredito que o caminho seja este, do amor e da graça do Caminho. Posto que, sendo assim, a minha alma cultua a Deus em sua bela santidade e bondade.
Eu não sei o que se passa em você, mas em mim: percebo constantemente que a minha consciência checa os meus pensamentos, vontades, desejos e inclinações.
E que guardado no de-leite e na meditação da Palavra-espada-espírito com o meu livre arbítrio na metanóia do Caminho do evangelho [no espírito de Cristo subjetivado em meu cerne], o qual me põe diante da vida em plena liberdade existencial [de perceber, sentir e ser quem sou consciente-mente], cuja vivência me faz aproximar da certeza e da satisfação em ser filho de Deus [a quem de fato pertenço], mesmo que as minhas potencialidades animais sejam de morte na horizontalidade do existir.
Todavia, sinto uma enorme gratidão por minhas vontades gostarem da liberdade que o Evangelho me coloca como/com o ser que sou, e que serei transformado, até chegar dia perfeito.
Sim, da liberdade que posso desfrutar estando Nele, que é o Libertador de todos que existem e haverão de existir.
A propósito que, em J-e-s-u-s, tudo já esteja Resolvido.
Mano Serafim
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