No caminhar vaidoso debaixo do sol das relatividades, a vida surge como a nossa existência expressivamente sutil e latente, ela nos faz ter a consciência de ser alguém como que/quem inexplicavelmente se percebe ante o Universo em mutação e que busca conhecer a felicidade existencial...
Há de se afirmar que os famosos tentaram seduzir a felicidade. Ofereceram em troca dela os aplausos, os autógrafos, o assédio da mídia. Mas ela golpeou-os, dizendo: “Escondo-me no cerne das coisas simples!” [não existe paralelo melhor que o Evangelho]
Repudiando o seu recado, muitos não trabalharam bem a fama. Perderam a singeleza da vida, se angustiaram e viveram a pior solidão: sentir-se só no meio da multidão.
Por outro lado, intelectuais buscaram a felicidade nos livros de filosofia, mas não a encontraram. Por quê? Porque há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Por isso, os pensadores que amaram o mundo das idéias e desprezaram o mundo da emoção perderam o encanto pela vida, a exemplo de Nietsche...[embora ele tenha chorado amargamente],
No mesmo caminho vociferaram os jovens deste País varonil: “O prazer de viver nos pertence!”. Fizeram festas e promoveram baladas, shows, alguns se drogaram [cruzaram um caminho sem volta] e outros apreciaram viver perigosamente [na andrenalina compulsiva].
Mas a felicidade chocou-os com seu discurso: “Eu não me encontro no prazer imediato, nem me revelo aos que desprezam seu futuro e as conseqüências dos seus atos!”
Centenas de pessoas creram que poderiam cultivar a felicidade em laboratórios, monastérios e conventos. Isolaram-se do mundo, baniram as pessoas complicadas de sua história e as dificuldades de sua vida. Gritaram irritadas: “Estamos livres de problemas!”. Mas a felicidade sumiu e deixou-lhes um bilhete: “Eu aprecio o ‘cheiro’ de gente e cresço em meio aos transtornos da vida!”
E a felicidade dá uma dica: "Observem o rio que segue o seu curso contornando os seus obstáculos"
Todavia, a felicidade tem o Seu Mestre por excelência, e que disse: “Olhai os lírios do campo”...
Entretanto, muitos não conseguem ter prazer de viver. Eles estão desanimados e ansiosos. Por isso dizem perplexamente: “A felicidade não existe. Ela é um sonho de homens que não acordam”. Eles se sentem vencidos e sem forças para suportar as mazelas de seu próprio existir, desprovidos de forças para superar os pensamentos negativos e para vencer as batalhas do dia-a-dia.
Alguns apesar de não terem problemas exteriores, também perderam o sentido da vida ante ao ócio...,
Será que o sonhou acordou?
E agora quem é que vai me fazer esquecer o que fiz de mal?
Lírios que do vale chegou, Rocha onde o amor se firmou...
É quem pode mudar o destino/desatino e fazer do espinho-da-tristeza uma flor!
Mas no absoluto/absurdo habita o encontro das muitas águas: profetas, poetas e homens simples que se encontram com a ‘água do Rio da Vida’ – Mergulha tua alma e alivia a dor que há em ti...,
Portanto a felicidade não se busca encontrar para vivê-la, não existe um ponto em que ela se concentra, porém se sente na vida, e só pode ser feliz quem de fato entende de que não pode alcança-la!
Ainda que se tenham vários defeitos, cometas alguns erros e, em alguns momentos, seja derrotado pela ansiedade, não há duas pessoas iguais a você no chão da vida. Se você não existisse, o universo não seria o mesmo.
Pense nisso e seja feliz sendo você mesmo e jamais sendo o mesmo!
Mano Serafim
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